segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES

Aperfeiçoar a formação profissional dos professores é uma medida de suma importância em qualquer esforço visando melhorar a qualidade da educação. A valorização e qualificação dos professores é considerada fundamental para a melhoria da qualidade da educação, assumida pelos Estados Membros da UNESCO, incluindo o Brasil, em dois dos seis objetivos (objetivos 2 e 6) do Marco de Ação de Dacar  (2000 - Declaração sobre Educação para Todos, Dacar).

É de importância vital estabelecer vínculos entre os resultados das avaliações de aprendizagem e a formação dos professores, tanto a inicial como a educação continuada, a fim de que o processo de aprendizagem em sala de aula possa ser efetivamente renovado. Igualmente importante é a criação de planos de carreira para os professores e os demais profissionais da área educacional.
Resultados de estudos mostram que ainda há
  • Índices insatisfatórios nos desempenhos dos alunos dos primeiros anos de educação básica nas disciplinas de matemática e língua portuguesa;
  • Resultados insatisfatórios ou ainda mais graves que são encontrados nas últimas séries do ensino fundamental e médio.  
Para melhorar a qualidade da educação, conforme registra o relatório da UNESCO da Comissão Internacional sobre a Educação para o século XXI, "Educação: um tesouro a descobrir": "é preciso, antes de mais nada, melhorar o recrutamento, a formação, o estatuto social e as condições de trabalho dos professores pois estes só poderão responder ao que deles se espera se possuírem os conhecimentos e as competências , as qualidades pessoais, as possibilidades profissionais e a motivação requeridas".

domingo, 26 de janeiro de 2014

A INFORMÁTICA EDUCATIVA



Nos dias de hoje, tornou-se trivial o comentário de que a tecnologia está presente em todos os lugares, o que certamente seria um exagero. Entretanto, não se pode negar que a informática, de forma mais ou menos agressiva, tem intensificado a sua presença em nossas vidas. Gradualmente, o computador vai tornando-se um aparelho corriqueiro em nosso meio social. Paulatinamente, todas as áreas vão fazendo uso deste instrumento e fatalmente todos terão de aprender a conviver com essas máquinas na vida pessoal assim como também na vida profissional.
Na educação não seria diferente. A manipulação dos computadores, tratamento, armazenamento e processamento dos dados estão relacionados com a ideia de informática. O termo informática vem da aglutinação dos vocábulos informação + automática. Buscando um sentido léxico, pode-se dizer que Informática é: “conjunto de conhecimentos e técnicas ligadas ao tratamento racional e automático de informação (armazenamento, análise, organização e transmissão), o qual se encontra associado à utilização de computadores e respectivos programas”.
Estudioso do assunto, refere-se ao computador como “uma máquina que possibilita testar ideias ou hipóteses, que levam à criação de um mundo abstrato e simbólico, ao mesmo tempo em que permite introduzir diferentes formas de atuação e interação entre as pessoas.” Sendo, por conseguinte, um equipamento que assume cada vez mais diversas funções. Como ferramenta de trabalho, contribui de forma significativa para uma elevação da produtividade, diminuição de custos e uma otimização da qualidade dos produtos e serviços. Já como ferramenta de entretenimento as suas possibilidades são quase infinitas.
Através da Internet, é possível ignorar o espaço físico, conhecer e conversar com pessoas sem sair de casa, digitar textos com imagens em movimento (gifs), inserir sons, ver fotos, desenhos, ao mesmo tempo em que podemos ouvir música, assistir vídeos, fazer compras, estreitar relacionamentos em comunidades virtuais, participar de bate-papos (chats), consultar o extrato bancário, pagar contas, ler as últimas notícias em tempo real, enfim, trabalho e lazer.
Embora seja um instrumento fabuloso devido a sua grande capacidade de armazenamento de dados e a facilidade na sua manipulação não se pode esquecer que este equipamento não foi desenvolvido com fins pedagógicos, e por isso é importante que se lance sobre o mesmo um olhar crítico e se busque, face às teorias e práticas pedagógicas, o bom uso desse recurso. O mesmo só será uma excelente ferramenta, se houver a consciência de que possibilitará mais rapidamente o acesso ao conhecimento e não, somente, utilizado como uma máquina de escrever, de entretenimento, de armazenagem de dados. Urge usá-lo como tecnologia a favor de uma educação mais dinâmica, como auxiliadora de professores e alunos, para uma aprendizagem mais consistente, não perdendo de vista que o computador deve ter um uso adequado e significativo, pois Informática Educativa nada tem a ver com aulas de computação.
A Informática Educativa privilegia a utilização do computador como a ferramenta pedagógica que auxilia no processo de construção do conhecimento. Neste momento, o computador é um meio e não um fim, devendo ser usado considerando o desenvolvimento dos componentes curriculares. Nesse sentido, o computador transforma-se em um poderoso recurso de suporte à aprendizagem, com inúmeras possibilidades pedagógicas, desde que haja uma reformulação no currículo, que se crie novos modelos metodológicos e didáticos, e principalmente que se repense qual o verdadeiro significado da aprendizagem, para que o computador não se torne mais um adereço travestido de modernidade

sábado, 25 de janeiro de 2014

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2015


A presidência da CNBB e os bispos que presidem as comissões pastorais que compõem o Conselho Episcopal Pastoral (Consep) deram início na manhã desta terça-feira ao debate sobre o tema da campanha da Fraternidade de 2015.

O processo de escolha dos temas das campanhas que a Igreja realiza durante o período da quaresma desde o início dos anos 60 segue roteiro que contempla fases de consulta às comunidades, estudos de especialistas e a definição dos bispos, que é uma das atribuições estatutárias do Consep.

O secretário executivo da Campanha da Fraternidade, Pe. Luiz Carlos Dias, fez uma exposição dos últimos passos realizados em vista da escolha de um tema que responda ao anseio das comunidades. Após a apresentação foi realizado um debate sobre temas que enfatizem a realidade e as urgências do momento histórico vivido pelo Brasil.

Entre as contribuições oferecidas aos bispos foram enfatizados dois temas: povos tradicionais e recepção renovada do Concílio Vaticano II por ocasião da celebração do cinquentenário de sua conclusão. Assessores da Comissão Episcopal para a Caridade, a Justiça e a Paz insistiram na urgência de colocar a situação dos povos tradicionais em todo o Brasil.

O Cardeal Dom Raymundo Damasceno lembrou da atualidade do tema do Concílio, uma vez que se conclui o tempo da celebração jubilar, tema também defendido pelo vice-presidente da CNBB, Dom José Belisário.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

TRABALHANDO COM TEXTO – EDUCAÇÃO AMBIENTAL



Por dentro da Lei nº. 12.305/2010
Política Nacional de Resíduos Sólidos

Que envolve as pessoas físicas e jurídicas, de direito público ou privado e a população num dever cívico direto em relação aos resíduos sólidos que geram ou que estão obrigadas a gerir.
A Lei estimula a formação de cooperativas de catadores, de consórcios e de algo com extraordinária importância que é a chamada logística reversa. Seu objetivo é o desenvolvimento, a fabricação e o lançamento no mercado de produtos que, após o consumo, sejam reutilizáveis, recicláveis ou aptos a outra possível destinação ambientalmente adequada e cuja fabricação e uso gerem a menor quantidade de resíduos sólidos possível. Neste cenário, os chamados acordos setoriais e a gestão dos resíduos sólidos são fundamentais.
Há um similar conceito que vem sendo espontaneamente implementado por grandes empresas, por cidades e até mesmo por países inteiros – “berço ao berço”.
A ideia é que os produtos sejam desenvolvidos de modo a não gerar nenhum tipo de resíduo inútil ou prejudicial ao planeta, a partir de um planejamento apropriado que antecede a sua concepção, envolvendo a logística reversa e o uso de energia renovável na produção. Todo o processo é realizado com respeito ao ecossistema e à comunidade local, propondo a formação de uma economia circular, contrapondo- se ao atual modelo industrial linear, de extração, fabricação, consumo e descarte.

      I.            APÓS A LEITURA DO TEXTO RESPONDA:
a)    Quem estão diretamente envolvidos?
b)    O que ela realmente estimula?
c)     Qual o seu principal objetivo?
d)    Porque ela é considerada uma grande ideia?
e)    Como ocorre esse processo?
f)      E você, o que acha dessa lei, ela é positiva ou negativa? Justifique a sua resposta!

   II.            ENTREVISTA
a)    Vá até a Secretaria de Meio ambiente de seu município e faça uma entrevista com o (a) secretário (a) ou o representante legal e faça uma entrevista sobre essa lei que você acabou de conhecer!

domingo, 19 de janeiro de 2014

DICAS DE COMO ELABORAR UM PLANO DE AULA

1º Passo: Definir o tema.
O ponto de partida é o tema da aula. A escolha do tema de aula terá de ser de acordo com o conteúdo dos planos de unidade didática das turmas.

2º Passo: Definir o objetivo.
Definir as competências a serem desenvolvidas nos alunos como, por exemplo, a compreensão e expressão orais, a leitura, a expressão escrita, o conhecimento explícito, as competências gerais e transversais.

3º Passo: Pesquisar textos e material.
A ideia para uma aula, sobretudo de língua estrangeira, poderá surgir através de uma música ouvida no rádio, de uma frase ouvida numa propaganda, cena de um filme ou de uma palavra encontrada em uma revista folheada ao acaso. Recomenda-se que o professor estagiário, na medida do possível, construa o seu próprio material de pesquisa, com recortes de jornais e revistas, livros, vídeos e outros.

4º Passo: Criar uma estratégia que conduza ao objetivo definido.
A definição da estratégia está relacionada com a idade e com o desenvolvimento psicossocial dos alunos. Há que ter em conta a maneira como os alunos poderão interpretar o tema, o modo como o tema os poderá afetar e o tipo de atividade que lhes poderá interessar.

o   MOTIVAÇÃO
Todas as atividades precisam de uma motivação. Motivar é criar interesse pelo tema e vontade de saber mais sobre ele. É necessário que haja motivação desde o início até ao fim da aula. Quando nos apercebemos que o ritmo da aula já se alterou e que o interesse dos pelos alunos pela mesma está a desvanecer-se, urge encontrar nova motivação que os incentive a ter novo interesse pela aula e gosto pela matéria lecionada.
A motivação pode estar ligada à percepção da utilidade do assunto, à possibilidade de aplicação prática na vida, ao reconhecimento dos resultados e ao interesse real e envolvimento emocional do professor estagiário. O reforço positivo de comportamentos dos alunos é, também, altamente motivador.

o   DESENVOLVIMENTO
Através de uma dinâmica de grupo, entre outras hipóteses, estabelecer um diálogo e discutir sobre as questões relacionadas com o texto.

o   ATIVIDADES FINAIS
Propor, entre outras hipóteses, uma atividade recreativa, de preferência interativa, como a criação de frases, textos, exercícios de compreensão onde os alunos possam, de alguma forma, aplicar os seus conhecimentos, recapitular os conteúdos apreendidos e, finalmente, sintetizar o que foi concluído em relação à matéria.