quarta-feira, 18 de novembro de 2015

O que é a Base Nacional Comum de ensino?

A Base Nacional Comum Curricular vai funcionar como uma cartilha para determinar o que todos os estudantes brasileiros têm direito e devem aprender durante o ensino público.

Como era antes?
Segundo o Secretário de Educação Básica, Manuel Palácios, o Brasil não tinha uma norma curricular comum a todos os estados e muitos currículos só foram elaborados recentemente.


As mudanças vão valer para quem?
Após a entrega da proposta final, a base curricular vai determinar um currículo mínimo para todos os alunos das 190 mil escolas de educação básica do País, públicas e particulares.
Em que áreas do aprendizado ela será aplicada?
A Base Nacional Comum vai esclarecer quais são os elementos fundamentais que precisam ser ensinados nas áreas da Matemática, das Linguagens e das Ciências da Natureza e Humanas.
Mas como ficam as diferenças regionais no ensino?
Apesar da proposta definir cerca de 60% do conteúdo escolar, os mais de 2 milhões de professores continuarão podendo escolher os melhores caminhos de como ensinar e, também, quais outros elementos precisam ser somados nesse processo de aprendizagem e desenvolvimento de seus alunos. Tudo isso respeitando a diversidade, as particularidades e os contextos de onde estão.

Na prática, uma parte do currículo será comum a todas as escolas; outra, regionalizada, deve ser construída em diálogo com a primeira e de acordo não apenas com a cultura local, mas também com a realidade de cada escola.

Quem está participando da elaboração da proposta?
Na atual fase, a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação conta com um Comitê de Assessores que trabalha na produção de uma proposta preliminar. Temos o apoio de uma comissão de 116 especialistas, de 35 universidades e professores da Educação Básica organizados em comissões por área/componente curricular/etapa da educação básica.

Quem pode contribuir?
Todos os brasileiros podem contribuir com o debate sobre a Base Nacional Comum. Isso pode ser feito por meio da plataforma digital criado pelo MEC.Confira aqui

sábado, 14 de novembro de 2015

O que é o ensino híbrido e como colocá-lo em prática

O que é: também chamado de blended learning, o método alterna momentos em que o aluno estuda sozinho - em geral em ambiente virtual - e em grupo, quando interage com seus colegas e o professor. "O cerne é a personalização do ensino. Buscamos diferentes ferramentas - não somente as tecnológicas - para suprir as necessidades do aluno contemporâneo", explica Adolfo Tanzi Neto, consultor pedagógico e de pesquisas da Fundação Lemann.

Como fazer: há diversas maneiras de adotar o ensino híbrido. Um recurso que vem sendo bastante usado é a rotação. O professor divide a sala de aula em várias estações com atividades diferentes, mas que se complementam. Pelo menos uma delas propõe o uso de plataforma digital. O aluno deve passar por todas as estações ao longo da aprendizagem de determinado conteúdo. "Ele deve ser protagonista e buscar o conhecimento segundo seus próprios interesses", explica Ailton Luiz Camargo, professor de história do Colégio Objetivo Sorocaba e da rede municipal de Iperó (SP). Nesse sentido, o professor também deve assumir um novo papel. "Ele deixa de ser a primeira fonte de informação e conhecimento e passa a ser o mentor que guia a aprendizagem dos alunos", diz Mario Junior Mangabeira, coordenador da gerência de formação do projeto Educopédia.

Dificuldades: para quem co­meça a trabalhar com o ensino híbrido, há dois grandes desafios: a falta de ferramentas tecnológicas educacionais adaptativas em português - a maior parte está disponível apenas em inglês - e a limitação de escolas conectadas à internet. De acordo com o Censo Escolar, apenas 50% delas têm acesso à internet. Para Adolfo, no entanto, esse não deve ser um impedimento, já que o ensino híbrido vai muito além da tecnologia. "Podemos começar a mudar os espaços dentro da sala de aula, o papel do professor e incentivar a autonomia para uma aprendizagem mais personalizada do aluno, sem tecnologias digitais." Mario lembra também que o sucesso da aplicação do ensino híbrido envolve a mudança nos currículos e referenciais, na organização do tempo e do espaço escolar e nos equipamentos disponíveis na sala de aula.

Na prática: o Colégio Dante Alighieri, em São Paulo (SP), é uma das escolas participantes do projeto Ensino Híbrido, realizado pela Fundação Lemann. O Dante utiliza o aplicativo Mindjet, cuja proposta dos professores em utilizá-lo para incentivar os alunos a trabalhar, dentro e fora de sala de aula, com mapas mentais resultou na obtenção do título Apple Distinguished Education (ADE). O pensamento é organizado a partir de palavras-chave e recursos como imagens e vídeos. A base do projeto é o conceito de sala de aula invertida (que integra o conceito de ensino híbrido), em que o aluno é estimulado a ter um conhecimento prévio do assunto antes da explicação do professor. O resultado do projeto da Fundação Lemann deve ser divulgado em 2015 em uma plataforma gratuita onde será possível acessar dicas práticas e fundamentações teóricas.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

ODS - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Foram concluídas em agosto de 2015 as negociações que culminaram na adoção, em setembro, dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), por ocasião da Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável. Processo iniciado em 2013, seguindo mandato emanado da Conferência Rio+20, os ODS deverão orientar as políticas nacionais e as atividades de cooperação internacional nos próximos quinze anos, sucedendo e atualizando os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
O Brasil participou de todas as sessões da negociação intergovernamental. Chegou-se a um acordo que contempla 17 Objetivos e 169 metas, envolvendo temáticas diversificadas, como erradicação da pobreza, segurança alimentar e agricultura, saúde, educação, igualdade de gênero, redução das desigualdades, energia, água e saneamento, padrões sustentáveis de produção e de consumo, mudança do clima, cidades sustentáveis, proteção e uso sustentável dos oceanos e dos ecossistemas terrestres, crescimento econômico inclusivo, infraestrutura e industrialização, governança, e meios de implementação. Confira a íntegra dos ODS acordados.
O Brasil desempenhou papel fundamental na implementação dos ODM e tem mostrado grande empenho no processo em torno dos ODS, com representação nos diversos comitês criados para apoiar o processo pós-2015. Tendo sediado a primeira Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92), bem como a Conferência Rio +20, em 2012, o Brasil tem um papel importante a desempenhar na promoção da Agenda Pós-2015. As inovações brasileiras em termos de políticas públicas também são vistas como contribuições para a integração das dimensões econômica, social e ambiental do desenvolvimento sustentável.

A coordenação nacional em torno da Agenda Pós-2015 e dos ODS resultou no documento de "Elementos Orientadores da Posição Brasileira", elaborado a partir dos trabalhos de seminários com representantes da sociedade civil; de oficinas com representantes das entidades municipais organizadas pela Secretaria de Relações Institucionais/PR e pelo Ministério das Cidades; e das deliberações do Grupo de Trabalho Interministerial sobre a Agenda Pós-2015, que reuniu 27 Ministérios e órgãos da administração pública federal. Confira o documento que contém os elementos orientadores da posição brasileira.

Os 5 “P”s do desenvolvimento sustentável

É possível que você não conheça, mas daqui pra frente vai ser cada vez mais comum ouvirmos falar nos 5 Ps do desenvolvimento sustentável. Isso porque em setembro foi assinado oficialmente o compromisso dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A Agenda dos ODS é uma proposta para as pessoas, o planeta e a prosperidade, que busca fortalecer a paz universal e erradicar a pobreza em todas as suas formas e dimensões. A partir dela, surgem os 5 “P”s para o desenvolvimento sustentável, os cinco elementos cruciais para a sustentabilidade do planeta. Conheça:

1 – Pessoas: 
Pensar em um planeta melhor inclui garantir um planeta mais igual às pessoas, de maneira que cada uma delas possa viver e se desenvolver com dignidade. Por isso, uma das prioridades é acabar com a pobreza e a fome no mundo, de forma a assegurar que todos os seres humanas tenham condições de vida justas e saudáveis.

2 – Planeta:
Desenvolver-se sustentavelmente requer proteger o planeta da degradação e das mudanças climáticas e de firmar políticas sobre a conscientização do consumo e da gestão dos recursos naturais.

3 – Prosperidade:
Para garantir a sustentabilidade é necessário que ocorra uma relação próspera e equilibrada entre a natureza e o desenvolvimento dos seres humanos nas esferas econômica, social e tecnológica.

4 – Paz:
Não pode haver desenvolvimento sustentável sem paz, de modo que é preciso promover sociedades pacíficas, justas e inclusivas, livres do medo e da violência.


5 – Parceria:
Para o sucesso da implementação da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável é necessário que se estabeleça uma parceria global, com a participação de todos os países, sustentada no espírito de solidariedade e no atendimento das pessoas mais vulneráveis.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Sala de Aula Temática


Cada disciplina oferecida no ensino básico é diferente e necessita de materiais e recursos diferentes para que seu conteúdo possa ser assimilado com maior facilidade pelos alunos. Por isso, existem diversas propostas que visam a implantação de salas de aula temáticas nas escolas do país. 


Organizadas de acordo com a característica de cada disciplina, a sala de aula se torna um ambiente mais funcional ao desenvolvimento das aulas e mais atrativo ao aprendizado, além de otimizar o uso do tempo da aula, já que não seria necessário carregar nenhum material, nem montar nenhum instrumento.


Para que as salas de aula temáticas possam ser implantadas, é necessário que alguns pontos no funcionamento da escola sejam revistos, como o fato de existir uma sala exclusiva para cada disciplina, o que não é muito comum para as escolas brasileiras, mas que com organização pode ser modificado. 


Com salas de aula exclusivas para a disciplina, o professor terá liberdade de organizar e equipar sua sala de acordo com o conteúdo que será trabalhado. Recursos tecnológicos previamente instalados em cada sala também facilita o trabalho do professor, possibilitando que esse tenha acesso a internet, e a áudios, vídeos durante as aulas.


Um dos fatores que impedem muitas escolas a adotarem as salas temáticas, é o fato de que as mesmas não possuem o número de salas correspondente ao número de disciplinas e ao número de turmas. Outro fator é o receio que a direção e a coordenação das escolas têm da bagunça que os alunos durante a troca de períodos poderá fazer. Porém, com planejamento e organização é possível implantar o método e tornar o ensino muito mais interativo e atrativo aos alunos.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Significado do Dia da Consciência Negra

Também chamado de Dia nacional de Zumbi e da Consciência Negraou ainda Dia de Zumbi dos Palmares, a data comemorativa doDia da Consciência Negra foi instituída em 1995 para ser um dia de reflexão sobre as questões que envolvem a introdução dos negros na sociedade brasileira. O Dia da Consciência Negra é celebrado no dia 20 de novembro e toda a semana em que este dia está incluído é dedicada ao tema aqui no Brasil (a Semana da Consciência Negra).
Qual é o significado do Dia da Consciência Negra?
O Dia da Consciência Negra é comemorado em 20 de novembro, pois foi neste queZumbi dos Palmares morreu, em 1695, com 40 anos de idade. Zumbi foi assassinado por soldados da Coroa Portuguesa, teve a cabeça cortada e conservada para ser exposta em praça pública na cidade de Recife; o propósito era desacreditar as pessoas que diziam que Zumbi era imortal. Zumbi do Palmares foi o último líder do maior dos quilombos do Brasil (núcleos de resistência à escravidão, para onde iam os escravos que conseguiam fugir), o Quilombo dos Palmares. Na região, que à época pertencia à capitania de Pernambuco, hoje fica a cidade União dos Palmares, em Alagoas.
Feriado no Dia da Consciência Negra
Datas chamadas de Alta Significação para quaisquer etnias são, por lei, datas comemorativas, mas não necessariamente feriados. O dia 20 de novembro já foi instituído como o Dia da Consciência Negra e Dia Nacional de Zumbi em 2011, pela Lei Federal 12.519. Mas apenas em 2013 foi apresentado à Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 6787 (ainda em tramitação) que propõe tornar a data feriado nacional, acrescentando-a à lei 662 de 1949.
Por enquanto, dentre as capitais brasileiras, as que decretaram o feriado são:
Maceió (AL), Manaus (AM), Macapá (AP), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Belo Horizonte (MG), Cuiabá (MT), João Pessoa (PB), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC) e São Paulo (SP).
Dia da Consciência Negra – importância
Desde 2003 o 20 de novembro faz parte do calendário escolar brasileiro, pela lei 10.639, que também determina que a cultura e a história afro-brasileira seja ensinada em todas as escolas do país.
O Dia da Consciência Negra foi criado para que nunca seja esquecido o sofrimento dos negros com a escravidão; a etnia negra ainda sofre no Brasil, pois o preconceito racial ainda existe. Neste dia, eventos são organizados para conscientizar a população sobre a importância da participação da etnia e da cultura negras para a formação do Brasil.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA SALA DE AULA

No campo da educação é comum se deparar com colegas de profissão que se queixam da dificuldade que apresentam em dominar as modernas práticas pedagógicas. 


Para que o profissional encontre caminhos que facilite transferir o discurso pedagógico da teoria para a prática são necessárias diversas atitudes a serem observadas, bem como inseri-las na prática educacional. 

Considerando a real importância em aplicar com clareza o conhecimento que possui, bem como propiciar o sucesso profissional e o desempenho significativo dos alunos, orienta-se estar atento a determinadas questões como:


• Plano de Trabalho: Observação e compreensão 

É fundamental que o professor esteja atento, conhecer bem a turma para elaborar um plano de trabalho que deve ser voltado para o que fazer e como fazer;

• Avaliação: 
A avaliação é uma das principais formas de verificar o caminho que o aluno está seguindo, podendo descobrir suas reais dificuldades e necessidades, podendo interferir quando preciso e precocemente. 


 Contextualização: 

Além de relacionar certo assunto com o cotidiano dos alunos, fazer uma relação de conceitos e conteúdos com as disciplinas. 


• Interesse do aluno x Conhecimento Próprio; 

Instigar o aluno a adquirir o conhecimento prévio é uma atitude que compete ao professor. 


 Trabalho Interdisciplinar: 

A união das matérias propicia o conhecimento amplo do aluno, visto que um assunto passa a ser discutido e relacionado com diferentes disciplinas. 


• Sequência didática: 

Trata-se de uma série de aulas ministradas que não apresenta um produto final obrigatório e que leva os alunos ao desafio e aprendizado. 


• Temas Transversais: 

Não são disciplinas, mas sim temas que são abordados constantemente nas disciplinas. 


• Tempo Didático: 

Deixar claro os objetivos, estabelecendo o que quer ensinar; a forma como cada aluno aprende; a maneira que irá acompanhar o trabalho desenvolvido pelos alunos. 


• Inclusão: 

Preparar-se para receber o aluno com deficiência, bem como buscar os conhecimentos que esse apresenta e a possibilidade que ele tem de evoluir em relação aos demais conteúdos propostos. 


Ressalta-se que o professor que realmente tem amor pela profissão e consciência do importante papel representado na sociedade, percebe a necessidade de ser capacitado e busca se aperfeiçoar com a finalidade de poder oferecer uma educação de qualidade para seus alunos. 

domingo, 1 de novembro de 2015

Mês de Novembro

É o décimo primeiro mês do ano no calendário gregoriano, tendo a duração de 30 dias. Novembro deve o seu nome à palavra latina novem (nove), dado que era o nono mês do calendário romano, que começava em março.