segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Hino da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016

Letra: José Antonio de Oliveira
Música: Adenor Leonardo Terra


01 – Eis, ó meu povo o tempo favorável
Da conversão que te faz mais feliz;
Da construção de um mundo sustentável,
“Casa Comum” é teu Senhor quem diz:

Refrão:
Quero ver, como fonte o direito a brotar,
A gestar tempo novo: e a justiça,
Qual rio em seu leito, dar mais vida
pra vida do povo.

02 – Eu te carrego sobre as minhas asas
Te fiz a terra com mãos de ternura;
Vem, povo meu, cuidar da nossa casa!
Eu sonho verde, o ar, a água pura.

03 – Te dei um mundo de beleza e cores,
Tu me devolves esgoto e fumaça.
Criei sementes de remédio e flores;
Semeias lixo pelas tuas praças.

04 – Justiça e paz, saúde e amor têm pressa;
Mas, não te esqueças, há uma condição:
O saneamento de um lugar começa
Por sanear o próprio coração.


05 – Eu sonho ver o pobre, o excluído
Sentar-se à mesa da fraternidade;
Governo e povo trabalhando unidos
Na construção da nova sociedade.

Explicação do Cartaz da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016

A arte do Cartaz
Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24).
Este foi o versículo que inspirou o processo de criação do cartaz dessa Campanha da Fraternidade Ecumênica.

Assumir a responsabilidade com a Casa Comum exige uma profunda mudança no estilo de vida e nos valores que orientam nossa ação. Nosso modelo de sociedade está baseado no consumo e na aparência. Para suprir essas necessidades, sacrificamos a Casa Comum, que é o espaço em que habitamos.
Nem sempre estamos atentos para atitudes simples, por exemplo, o descarte correto do lixo, ligar nossas casas às redes de esgoto, cuidar da água, entre outras. A falta desses cuidados fere a Criação, de forma que, no lugar de flores, jardins e frutos diversos vemos esgoto a céu aberto, rios poluídos e monoculturas. A diversidade da criação de Deus desaparece.
A terra alegre fica triste. No entanto, a fé em Jesus Cristo nos anima a assumirmos o cuidado com a Casa Comum como resposta ao amor incondicional que Deus oferece a cada um e cada uma de nós. Assumir esse compromisso reacende a esperança de um novo céu e uma nova terra onde habitam a justiça e o direito.

É isso que expressa o rosto da mulher em destaque no cartaz. Queremos que as mudanças dos paradigmas e valores que nos orientam nessa sociedade de consumo transformem o rio poluído em água cristalina e habitado por muitos peixes, a terra seca em uma terra renovada e abundante. Com essa transformação, poderemos dançar e celebrar a esperança de que o projeto da Casa Comum não terá fim, mas continuará por gerações e gerações.

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2016

TEMA: “Casa comum, nossa responsabilidade”
LEMA: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”.
Em 2016, o tema será “Casa comum, nossa responsabilidade” e o lema bíblico apoia-se em Amós 5,24 que diz: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”.
O objetivo principal da iniciativa será chamar atenção para a questão do saneamento básico no Brasil e sua importância para garantir desenvolvimento, saúde integral e qualidade de vida para todos.
Uma das grandes novidades desta quarta edição da campanha ecumênica, é a participação da Misereor, entidade episcopal da Igreja Católica da Alemanha que trabalha na cooperação para o desenvolvimento na Ásia, África e América Latina. A colaboração acontece em vista do desejo dos organizadores em transpor as fronteiras
SÍNTESE DO TEXTO BASE CAMPANHA DA FRATERNIDADE ECUMÊNICA 2016
 INTRODUÇÃO
Pela quarta vez a Campanha da Fraternidade é realizada de forma ecumênica. As outras três tiveram os seguintes temas:
Ano 2000 – Dignidade Humana e paz – Novo Milênio sem exclusões
Ano 2005 – Solidariedade e Paz – Felizes os que promovem a Paz
Ano 2010 – Economia e Vida – Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro
A Campanha da Fraternidade deste ano tem como objetivo geral “assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pessoas e empenharmo-nos, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro de nossa Casa Comum”.
As reflexões sobre o saneamento básico contidas neste texto base demonstram que esse é um direito humano fundamental e, como todos os outros direitos, requer a união de esforços entre sociedade civil e poder público no planejamento e na prestação de serviços e de cuidados. Por isso é uma Campanha Ecumênica, pois a questão do Saneamento afeta não apenas católicos, mas todas as pessoas, independente da fé que professem.

O abastecimento de água potável, o esgoto sanitário, a limpeza urbana, o manejo de resíduos sólidos, o controle de meios transmissores de doenças e a drenagem de águas pluviais são medidas necessárias para que todas as pessoas possam ter saúde e vida dignas. Por isso, há que se ter em mente que “justiça ambiental” é parte integrante da “justiça social”.

RECUPERAÇÃO ESCOLAR

Hoje as crianças e adolescentes se envolvem com diversas opções de atrativos e acabam se esquecendo das obrigações escolares. Quando as obrigações escolares não são cumpridas, o aluno compromete sua aprendizagem não conseguindo atingir uma média legal para passar de ano. Para muitos, a recuperação é castigo de professor e uma forma de prendê-los na escola, mas, na verdade a recuperação é uma chance de esclarecer dúvidas com o professor, aprender o que foi deixado passar e de ter uma nova avaliação a fim de poder passar de ano. É um momento de estudo específico para estudar somente as matérias que foram de difícil entendimento.
Existem dois métodos de recuperação:
Recuperação Contínua: É realizada no decorrer das aulas por orientações de ensino e atividades diversas adaptadas à dificuldade de cada aluno. É feita também através de aulas extras para alunos que apresentam uma dificuldade mais acentuada e que requer mais contato com a matéria.
Recuperação Paralela: É realizada no final de cada semestre onde o aluno recebe junto com o boletim um plano de estudo para ser realizado em julho e depois em dezembro com um plano de estudo anual. Após o término dessas aulas, o aluno fará uma prova a respeito do conteúdo dado no plano de estudo específico e será aprovado se conseguir atingir a nota necessária.
Apesar de parecer ruim, a recuperação é uma excelente chance para aqueles que tiveram dificuldade durante o ano letivo para compreender determinados tópicos em diferentes matérias. É uma forma de esforçar e aproveitar o tempo perdido no decorrer do ano. Para os que ficaram para recuperação, o melhor a se fazer é estudar e garantir o próximo ano em outra série com outras matérias, outros professores, outros alunos, talvez outra escola... Algumas dicas para memorizar e aprender mais:
- Esteja relaxado para começar os estudos, pois se estiver ansioso não conseguirá aprender;

- Marque no texto as palavras que julga importante; 
- A cada seis minutos levante-se e fale com alguém ou tome um copo com água para relaxar e não sobrecarregar o cérebro; 
- Não se preocupe em memorizar, apenas leia e circule palavras importantes; 
- Pare a cada meia-hora e relaxe; 
- Volte aos estudos lendo as palavras circuladas; 
- Faça uma espécie de mapa e cole na mesa ou na parede; 
- Sempre passe pelo mapa e dê uma olhada; 
- Estude somente duas horas, pois o cérebro sobrecarregado não funciona tão bem; 
- Se necessário for estudar mais de duas horas, pare por 15 minutos e tome um suco, converse e relaxe.


8 dicas para sobreviver a recuperação na escola

1. A IMPORTÂNCIA DAS AULAS
Para manter a motivação e não perder o foco pense em quão importantes essas aulas são. Você precisa delas para passar de ano e conseguir atingir as notas e exigências das matérias da próxima série ou da faculdade.

2. DURMA BEM
Não fique acordado até mais tarde nos dias anteriores às aulas. Durma bem e o suficiente para que sua concentração possa estar em boa forma no dia seguinte.

 3. CAFÉ DA MANHÃ COMPLETO
Se você estiver com fome e sem energia durante as aulas e provas será difícil de concentrar e a sensação de que o tempo não passa será maior. Coma frutas, cereais e iogurtes. Evite refeições a base de açúcar, por exemplo, pão branco com geleia ou outro creme doce, eles não oferecem energia suficiente e podem engordar.

 4. SEJA EDUCADO
Se você está de recuperação no fim do ano não coloque toda a sua frustração em cima de funcionários e professores da escola. Eles estão lá para ajudá-lo e devem ser respeitados.

 5. FAÇA TODAS AS LIÇÕES DE CASA
Se você deixar de fazer as lições de casa será mais difícil de aprender as matérias que teve dificuldade e seu professor vai reclamar. Mostre que está se esforçando e com certeza as suas notas irão aumentar.

 6. PARE DE RECLAMAR
Dizer o tempo todo que "isso é uma droga, para que tenho que aprender?" não vai fazer você passar de ano, mas sim deixá-lo mais desmotivado e deprimido. Pare de reclamar e se preocupar com as coisas erradas e concentre-se naquilo que pode (e deve) ser feito.

 7. MÚSICA
Muitas pessoas conseguem se concentrar melhor quando escutam música. Se esse é seu caso e, principalmente, se seu professor permitir, traga seu mp3 ou outro aparelho portátil e escute músicas enquanto estiver estudando sozinho ou o professor não estiver explicando a matéria.

 8. NÃO SE DISTRAIA
A falta de concentração é uma das piores inimigas da recuperação. Se você se distrair durante as explicações e não manter o foco durante os exercícios todo o tempo investido para a recuperação será perdido e você não conseguirá alcançar as metas exigidas.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Reter ou aprovar?

No Brasil, a educação básica está sempre sendo discutida, passando por análises e ajustes. Ora alguns componentes curriculares e disciplinas são inclusos, ora sistemas de ensino são recomendados. Metas, estratégias, formas de financiamento. A lista de itens em debate é grande. Nesse contexto, professores, alunos e escolas passam por um constante acompanhamento, a fim de garantir a qualidade da educação. Com os métodos de avaliação não é diferente. De um lado, nos últimos anos, a progressão continuada – que rompe o formato de desenvolvimento em séries – foi adotada em todo o País e, desde então, tem sido vista como vilã pelos educadores. De outro, os altos índices de reprovação revelam a deficiência não apenas dos alunos, mas também das escolas.
As grandes reclamações dos docentes em relação ao sistema de ciclos – que leva em consideração o desenvolvimento biológico e a formação continuada – são a aprovação forçada para o ano seguinte e a falta de autonomia dos professores para avaliar. “Muitas vezes, o estudante não tem condições de passar, mas não tenho como impedir isso, porque o sistema não permite. É por isso que tantas crianças chegam ao 3º ano do [ensino] fundamental sem saber ler e escrever direito e todo o aprendizado fica deficiente”. Geralmente, esse sistema divide os nove anos do ensino fundamental em dois ou três ciclos, e os estudantes só podem ser reprovados no fim de cada ciclo e não no meio dele
A repetência escolar, de fato, tem sido motivo de dor de cabeça para gestores escolares. Isso porque o índice é muito alto se comparado à média mundial. O 9º Relatório de Monitoramento de Educação para Todos (2010), divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), mostrou que, no Brasil, 18,7% dos alunos são reprovados no ensino fundamental, enquanto a média dos 128 países pesquisados é de apenas 2,9%. Como uma das consequências, a evasão nessa fase também é alta: 13,8% dos brasileiros abandonam os estudos já no primeiro ano do ensino fundamental, enquanto o índice médio no mundo é de 2,2%.
Os ciclos representam uma forma moderna e eficiente de encarar o desenvolvimento dos estudantes. O problema está em como eles estão sendo aplicados. “Houve um rompimento repentino do sistema seriado para o sistema de ciclos. Mudou o sistema, mas o pensamento, a forma de avaliar, as condições de trabalho e a infraestrutura das escolas não acompanharam o formato proposto”.
É necessário que os professores acompanhem o rendimento do estudante e o ajudem a superar as deficiências ao longo do ano, evitando, dessa forma, a repetência. “A reprovação não é benéfica. Ela é ruim para qualquer pessoa, em qualquer situação. Por outro lado, não admitimos a aprovação automática, porque isso traz prejuízo para o próprio aluno. Uma hora ele vai precisar dessa aprendizagem. Aprovar com base na possibilidade de recuperação no ano seguinte não tem garantia. O ideal é que não reprove, mas que desde o primeiro dia do ano letivo haja um cuidado com o desenvolvimento dos alunos”.
A proposta é garantir o desenvolvimento do estudante e o alcance dos requisitos básicos em cada ano. “É preciso vencer etapas. Por exemplo, o professor sabe que há algumas questões que precisam ser desenvolvidas no primeiro ano do [ensino] fundamental. Não dá para pular isso”, explica. Nesse contexto, as avaliações tornam-se fonte para orientar a ação dos educadores e das famílias. “[A avaliação] serve para dar referência sobre o trabalho do professor, do que pode ser melhorado, do que a escola precisa oferecer ao aluno. Ao mesmo tempo, ajuda os pais a tomar providências, como colocar a criança em um reforço”.

A repetência ainda pode representar prejuízos pessoais ao aluno, como o fato de ele ser privado do convívio com seus colegas e chegar rotulado como fracassado ou “burro” em sua nova turma.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Alunos bagunceiros

Aluno bagunceiro em sala de aula é o que perturba o andamento da aula, prejudicando a aprendizagem - não só a própria como a dos outros colegas. Não vou listar aqui as bagunças mais comuns ou até mesmo as especiais para não estimular o leitor a ser mais um bagunceiro e nem para alimentar a turma da bagunça.  
A bagunça é contagiante. A imitação é um forte componente do aprendizado infantil e juvenil, assim como é a necessidade de pertencer a um grupo. Existe um vínculo entre os enturmados que favorece com que um imite o outro. O grupo, ou turma, reforça o comportamento de um bagunceiro por dois motivos: sensações de prazer e de pertencimento. Em geral é a de pertencimento que gera a ideia: o que um faz, todos fazem.
Geralmente um aluno faz bagunça quando se sente respaldado pelo seu grupo. Raramente quem se sente isolado, fragilizado ou rejeitado faz bagunça a não ser para ser aceito pela “turma dos bagunceiros”.   
As bagunças podem ter várias origens:
1.    A aula é muito parada, enfadonha e sonífera. A bagunça pode ser até um movimento de vida dos alunos. Raramente os alunos aprendem com este clima. Eles gostam de participação, movimentos, novidades, desafios, não perder tempo etc.;
2.    O bagunceiro quer interromper algo que não está gostando. O aluno tem dificuldades em fazer algo que não gosta, que não entende, que não vê o significado do aprendizado;
3.    O bagunceiro não tem educação relacional, não sabe se comportar em grupo, só pensa em si mesmo, sem levar em consideração os interesses alheios;
4.     O bagunceiro não consegue ficar parado e atento às aulas por ser muito agitado, disperso, desinteressado;
5.    O bagunceiro não aceita regras, quer impor o seu modo de ser às pessoas;
6.    O bagunceiro sente-se suficientemente forte para enfrentar professores ou qualquer outra autoridade docente;
7.    O bagunceiro não tem interesse em que a aula progrida e passa a fazer tudo para atrapalhar o professor;
8.    O bagunceiro não quer estudar, vai forçado para a escola, não gosta de nenhum professor e faz questão de agredi-lo, mesmo durante as aulas;
9.    O aluno necessita ser notado e valorizado de qualquer maneira, mesmo que seja fazendo bagunças;
10. Todo aluno quer primeiro se enturmar e já na turma quer se sobressair seja no que for, inclusive nas bagunças etc.

Uma das melhores maneiras do professor lidar com as bagunças é tomar alguma atitude que seja mais interessante para todos os alunos da sala, inclusive o bagunceiro, desde que elas (bagunças) não causem danos materiais, transgressões às regras internas e externas à sala de aula, contravenções às leis, ferimentos físicos e sofrimentos psicológicos e/ou outros constrangimentos seja a quem for, paralisias, distorções e/ou prejuízos do bom funcionamento seja do que for.
Há bagunças que não são possíveis ser resolvidas no âmbito escolar. A estas, é preciso que a escola convoque os pais ou responsáveis pelo bagunceiro para se fazer um trabalho de parceria escola-pais do bagunceiro para que ele não manipule ninguém. O bagunceiro não fala a verdade sobre as suas ações aos seus pais que geralmente nem sabem o que seu filho anda aprontando. 

Enquanto o bagunceiro não arcar com as consequências provocadas pelas suas ações, ele não encontra motivos para mudar estes comportamentos.

Mês de Dezembro

É o décimo segundo e último mês do ano no calendário gregoriano, tendo a duração de 31 dias. Dezembro deve o seu nome à palavra latina decem (dez), dado que era o décimo mês do Calendário Romano, que começava em Março.

Em 21 de Dezembro ou data próxima, o Sol atinge o ponto mais ao sul em sua trajetória pelo céu. É o solstício de inverno, começo do inverno no hemisfério norte e do verão no hemisfério sul.