Sabe-se que
o trabalho do Coordenador Pedagógico é fundamental para a organização e
andamento da unidade escolar. Diante disso, seu trabalho se inicia antes mesmo
da Jornada Pedagógica, pois é ele quem irá organizar e decidir juntamente com a
gestão o que será trabalhado neste momento. A cada ano a Jornada Pedagógica vem
adquirindo mais força e os profissionais da educação estão compreendendo seu
verdadeiro sentido, sendo que, este é o período de proporcionar um momento de
integração com os professores, mostrando informações sobre suas turmas,
fazendo-os conhecer o modo que a escola trabalha, além de informá-los sobre as
demandas que a mesma possui. Nestes dias se é discutido sobre o planejamento,
mas ao contrário dos planejamentos feitos diariamente, este tem o objetivo de
traçar como se dará o trabalho de todo o ano letivo. O planejamento anual que
deve ser orientado pelo Coordenador Pedagógico diz respeito como o professor
irá trabalhar, de que forma acontecerá a Atividade Complementar (AC), quais
meios serão utilizados para integrar a escola à comunidade e fazer com que a
família se torne ainda mais presente, além de analisar projetos, sequências
didáticas, datas comemorativas, dentre outros quesitos a serem trabalhados no
atual ano letivo. Há questões que possibilitam ao professor um grande auxílio
em seu planejamento no decorrer do ano que é a construção ou análise do plano
de curso, a revisão do Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola e as
formações continuadas. É de fundamental importância a presença do Coordenador
nesta ocasião, pois é ele quem propiciará momentos com a equipe pedagógica
oportunizando discussões com questões que poderão nortear o trabalho do
professor durante todo o ano letivo.
terça-feira, 22 de março de 2016
quarta-feira, 16 de março de 2016
Base Nacional Comum Curricular
Em
atendimento ao exposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a
Educação Básica e no Plano Nacional de Educação, a Secretaria de Educação
Básica do Ministério da Educação apresenta à consulta pública o documento
preliminar à Base Nacional Comum Curricular – BNC. Este documento reúne
direitos e objetivos de aprendizagem relacionados às quatro áreas do
conhecimento – Ciências da Natureza, Ciências Humanas, Linguagens e Matemática
– e seus respectivos componentes curriculares para todas as etapas da educação
básica.
O ponto de partida para a
definição dos objetivos de aprendizagem propostos pelo documento preliminar da
BNC são os Direitos de Aprendizagem apresentados no texto Base Nacional Comum
Curricular (BNC) – Princípios orientadores da definição de objetivos de
aprendizagem das áreas de conhecimento. Os doze Direitos de Aprendizagem
enunciados no referido texto constituem um conjunto de proposições que orientam
as escolhas feitas pelos componentes curriculares na definição de seus
objetivos de aprendizagem, consideradas as dimensões ética, estética e política
de efetivação daqueles direitos de aprendizagem e desenvolvimento.
A BNC é constituída pelos
conhecimentos fundamentais aos quais todo/toda estudante brasileiro/a deve ter
acesso para que seus Direitos à Aprendizagem e ao Desenvolvimento sejam
assegurados. Esses conhecimentos devem constituir a base comum do currículo de
todas as escolas brasileiras embora não sejam, eles próprios, a totalidade do
currículo, mas parte dele. Deve-se acrescer à parte comum, a diversificada, a
ser construída em diálogo com a primeira e com a realidade de cada escola, em
atenção não apenas à cultura local, mas às escolhas de cada sistema educacional
sobre as experiências e conhecimentos que devem ser oferecidos aos estudantes e
às estudantes ao longo de seu processo de escolarização.
O documento preliminar à
Base Nacional Comum está organizado em quatro áreas de conhecimento:
Linguagens, Matemática, Ciências Humanas e Ciências da Natureza. Tal
organização visa superar a fragmentação na abordagem do conhecimento escolar
pela integração e contextualização desses conhecimentos, respeitando-se as
especificidades dos componentes curriculares que integram as diferentes áreas.
Os princípios que orientam a integração entre os componentes de uma mesma área,
os objetivos que propõe para a educação básica e a especificidade que assume em
cada etapa de escolarização encontram-se descritos nos textos de apresentação
de área e naqueles que a apresentam no ensino fundamental e no ensino médio. No
caso da educação infantil em todas as áreas pode-se encontrar um texto que
apresenta sua especificidade na BNC. A especificidade dos componentes
curriculares que integram as áreas de conhecimento encontra-se descrita nos
textos de apresentação dos componentes curriculares, que podem ser acessados a
partir das etapas de escolarização nas quais esses componentes aparecem.
Em todas as
áreas, os objetivos de aprendizagem para as diferentes etapas da educação
básica são propostos tendo como referência as características dos estudantes em
cada etapa da educação básica, suas experiências e contextos de atuação na vida
social.
quinta-feira, 10 de março de 2016
O QUE É A ANA?
ANA é a sigla de Avaliação Nacional
de Alfabetização, avaliação externa realizada pelo Ministério da Educação com
alunos de 3º ano do Ensino Fundamental de todo o País. A prova é o instrumento
do MEC para acompanhar a eficácia do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade
Certa (Pnaic), lançado em 2012, que tem como meta a alfabetização plena de
todas as crianças até os oito anos de idade, em leitura, escrita e matemática.
A ANA foi aplicada pela primeira vez em 2013 e os resultados devem ser
divulgados em breve. A prova será realizada anualmente.
Com os resultados da ANA, espera-se
que as redes de ensino e o governo estabeleçam estratégias de melhoria nos
processos educacionais, visando o ciclo de alfabetização, que compreende do 1º
ao 3º ano do Ensino Fundamental.
Entenda como funciona a avaliação.
O que é ?
A Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) é uma prova aplicada a alunos do 3º
ano do Ensino Fundamental que avalia os conhecimentos do estudante em leitura,
escrita e matemática.
Como é ?
A ANA é composta por 40 itens. No caso de língua portuguesa, o teste tem 17
itens objetivos de múltipla escolha e três itens abertos, de produção escrita.
Em matemática, são aplicados aos estudantes 20 itens objetivos de múltipla
escolha. Além dos cadernos dos questionários para os alunos, a aplicação da ANA
inclui questionários para professores e gestores que devem ser respondidos
online. O foco desses questionários é coletar informações sobre as condições de
infraestrutura, formação de professores, gestão escolar, organização do
trabalho pedagógico, entre outras temáticas.
Quem participa ?
A avaliação é censitária, ou seja, todos os alunos matriculados no 3º ano do
Ensino Fundamental devem participar.
Quem cria e aplica ?
A formulação do material e a aplicação da avaliação são de responsabilidade do
Inep. É recomendado que um professor acompanhe a aplicação, mas não é
obrigatório. Os itens (questões) das avaliações do Inep são construídos por
acadêmicos que atendem às chamadas públicas abertas pelo órgão.
Quando é aplicada ?
Uma vez por ano, em novembro.
Quem divulga e para que servem os
resultados ?
Os resultados da ANA são compilados pelo Inep e serão divulgados por
instituição de ensino, município e unidade federativa. Para facilitar a
interpretação dos resultados, os dados serão divulgados por nível de
aprendizado (quatro níveis estabelecidos pelo Inep), nível socioeconômico e
capacitação docente.
Os resultados da ANA compõem o Índice
de Desenvolvimento Educação Básica (Ideb)?
Não. A avaliação é um diagnóstico da aprendizagem apenas das crianças no ciclo
de alfabetização.
Qual a diferença entre Provinha
Brasil, ANA e Prova ABC?
A Provinha Brasil não é uma avaliação externa e sim um instrumento que oferece
aos professores e gestores escolares um diagnóstico imediato do processo de
aprendizagem e desenvolvimento da alfabetização dos alunos do 2º ano do Ensino
Fundamental. A partir deste ano, os resultados serão compilados pelos próprios
professores com o auxílio do Sistema Provinha Brasil. A prova não gera índices
que reflitam a situação de todo o sistema de ensino, portanto, não serve para
instrumentalizar políticas públicas. Os resultados são de uso interno de cada
unidade escolar.
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