segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

COMO TRABALHAR O TEMA: AR

Questão desencadeadora: Quais são os climas da Terra?
Segmento Educacional: Fundamental I E II
Disciplinas relacionadas: Geografia e Língua Portuguesa
Proposta
A proposta deste plano de trabalho é possibilitar o estudo sobre os climas da Terra. Para tanto, os alunos farão uma troca de cartas entre si, comunicando aos colegas de classe informações relevantes sobre os variados tipos de clima que podemos encontrar.

Primeiros passos
Inicie a seqüência propondo a seguinte questão para seus alunos: Imagine que você mora em um lugar cujo clima seja bem diferente do habitual. Como você o descreveria numa carta para uma pessoa que não conhece esse lugar? O professor deve investigar quais tipos de clima que os alunos conhecem, tentando relacioná-los a lugares em que podemos encontrá-los, no Brasil e no mundo.

As etapas desta seqüência prevêem a participação dos alunos em atividades de pesquisa e discussão, bem como em tarefas de escrita do gênero “carta”.

Objetivos de aprendizagem
• Conhecer os tipos de clima existentes.
• Refletir sobre as formas pelas quais os homens se adaptaram às diferentes
condições climáticas.
• Trabalhar com uma terminologia específica da disciplina de Geografia.
• Registrar os conhecimentos através de textos escritos.
• Aprender as convenções que caracterizam o gênero carta.
• Participar de trocas de informações entre colegas.
• Valorizar a preservação do meio ambiente.

Passos metodológicos
1) Climas do mundo
Após a discussão inicial, na qual o professor efetua um primeiro mapeamento das noções que o grupo possui sobre o tema, é o momento de pesquisar sobre os principais tipos de clima.

Por isso, a preocupação deve se centrar em dois pontos:
a) Caracterizar os tipos de clima, utilizando critérios como temperatura, índice pluviométrico, umidade etc.
b) Localizar os tipos de clima no mundo, utilizando um atlas. É importante relacionar as novas informações adquiridas às que foram previamente coletadas, pois algumas noções que os alunos já possuíam talvez possam servir como suporte para novos saberes.

O registro de cada etapa da atividade é importante para que os alunos possam comparar aquilo que pensavam com novos saberes. Não descarte as idéias dos alunos, nem suas hipóteses iniciais. Peça para que todos tenham anotações em seus cadernos.

2) Escrevendo uma carta
Localizados os tipos de clima, organize a turma em pequenos grupos. A idéia é escolher regiões do mundo caracterizadas pelos diferentes climas a fim de estudar como se vive em cada uma.

Uma nova pesquisa pode ser feita para que se levantem informações relevantes sobre as regiões climáticas. Os alunos podem destacar costumes, vestuário, idiomas, comidas típicas etc.

A seguir, eles escrevem uma carta, dirigida a alguém da turma, fazendo de conta que estão nesses lugares em razão de uma viagem. Lembre-se de enfatizar algumas características desse gênero,tais como o uso de linguagem pessoal e informal, a necessidade de dirigir a carta a alguém, algumas marcas como data e saudações (por exemplo: “Querido Paulinho”, “Caro amigo” etc).
A leitura prévia de cartas também é uma atividade complementar adequada à proposta.

3) Troca de cartas
Concluída a escrita das cartas, marque um dia em que as mesmas serão entregues. A leitura pode ser feita em voz alta ou mesmo no interior dos grupos. Discuta com os alunos se eles consideram que o que está escrito realmente caracteriza as regiões climáticas.

A idéia desta socialização é apenas uma maneira de apresentar os conhecimentos construídos a partir da pesquisa realizada pelos alunos.

ATIVIDADE COM MAPA


I – OBSERVE O MAPA E RESPONDA:
1)    QUANTOS E QUAIS SÃO OS CONTINENTES?


2)    EM QUE CONTINENTE ESTÁ LOCALIZADO O BRASIL?


3)    COMO O CONTINENTE AMERICANO ESTÁ DIVIDIDO?


4)    ENTÃO BRASIL ESTÁ NA AMÉRICA DO:


5)    E OS OCEANOS, QUNTOS E QUAIS SÃO?


6)    QUAL O OCEANO QUE BANHA O BRASIL?


7)    QUAL O MAIOR CONTINENTE?


8)    QUAL O MENOR CONTINENTE?


9)    QUAL O MAIOR OCEANO?


10)     QUAL O MENOR OCEANO?

PARA REFLETIR

POEMA DA PAZ

A raiz de todos os males? O egoísmo.
A descrição mais bela? O trabalho.
A pior derrota? O desalento.
Os melhores professores? As crianças.
A primeira necessidade? Comunicar-se.
O que mais faz feliz? Ser útil aos demais.
O mistério maior? A morte.
O pior defeito? O mau humor.
A coisa mais perigosa? A mentira.
O sentimento pior? O rancor.
O presente mais belo? O perdão.
O mais imprescindível? O lar.
A estrada mais rápida? O caminho correto.
A sensação mais grata? A paz interior.
O resguardo mais eficaz? O sorriso.
O melhor remédio? O otimismo.
A maior satisfação? O dever cumprido.
A força mais patente do mundo? A fé.
As pessoas mais necessárias? Os pais.
A coisa mais bela de todas? O amor.

                                                                  Madre Teresa de Calcutá

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

PROJETO: ÁFRICA E BRASIL

CONHENCENDO ONTEM, TRABALHANDO HOJE E CONSTRUINDO O AMANHÃ...
“Uma boa árvore é aquela que
se lembra da semente que a gerou”
Provérbio Africano


 
Língua Portuguesa
Pesquisar algumas palavras de origem africana que fazem parte do nosso vocabulário, para atividade de leitura e escrita;
Trabalhar com lendas e histórias africanas que tratem de diversidade como:
Menina Bonita do Laço de Fita, de Ana Maria Machado, O Pássaro-da-Chuva, de Kersti Chaplet, o gibi Zumbi dos Palmares (produzido em 2001 pela Editora Lake , é distribuído gratuitamente.), Gosto de África de Joel Rufino dos Santos , Lendas Africanas de Júlio Emílio Braz , além de familiares dos alunos afro-descendentes que podem ser convidados para contar histórias de sua vida,de modo que estas informações poderão ser transformadas em texto.

História
Buscar nos livros didáticos e paradidáticos informações que esclareçam ao aluno que o continente africano já existia muito tempo antes do continente europeu. Por exemplo No império de Gana, os monarcas se reuniam todos os dias com os súditos para papear, ouvir reclamações e tomar decisões. Essas informações são comparadas com o modo de vida do negro no nosso país, na época da escravidão, nos quilombos e nos dias de hoje.
A tradição oral é forte nas culturas africanas, mas os povos também sabiam ler, escrever e viviam em cidades desenvolvidas, assim os alunos podem construir maquetes da cidade antigas do continente africano.
Miséria, epidemias e guerras civis existem hoje nos diversos países da África como as guerras civis em Angola e em Ruanda , mas também estão presentes em outros lugares. A partir desta informação os alunos podem pesquisar problemas comuns do Brasil e dos povos africanos como a fome e a epidemia de Aids. E desta pesquisa os alunos poderão até produzir um programa de rádio e ou um jornal informativo.


Geografia
A África não é um país, e sim um continente. Essa afirmação pode parecer absurda, mas não Há uma tendência em falar da África como se todos que ali vivem tivessem os mesmos hábitos e tradições. Através da construção de mapas, os alunos conseguirão localizar os diversos países existentes do continente e quais foram os seus colonizadores e as riquezas de cada região
Ao falar sobre os diversos povos, é possível destacar as contribuições de cada um para a economia do Brasil Colônia. É importante que os alunos saibam que os negros trouxeram para cá a melhor tecnologia dos trópicos como a enxada, o arado e técnicas de irrigação. Tanto que os donos das terras encomendavam aos mercadores mão-de-obra especializada para a atividade de seus domínios.


Ciências naturais
Somos todos africanos...
Há sete milhões de anos houve a separação entre as linhagens do macaco e do que viria a ser o homem mais tarde. Os fósseis mais antigos de nossos ancestrais foram encontrados no Vale da Grande Fenda, formação que atravessa a Etiópia, o Quênia e a Tanzânia. Milhões de anos depois, o Homo erectus teria partido dessa região para povoar a Ásia e a Europa, onde se transformou em homem de Neanderthal. Os que continuaram na África evoluíram para a espécie sapiens, que mais uma vez migrou, dizimando ou substituindo os neandertais e os hominídeos asiáticos. E assim o planeta foi povoado.
O professor ao trabalhar este tema deverá ressaltar a importância ao abordar a evolução das espécies, esclarecendo que biologicamente todos os seres humanos são parecidos e que as pequenas diferenças físicas não interferem na capacidade intelectual. E isso vai ajudar o aluno a desmontar o falso embasamento científico que subdividiu a humanidade em raças, no século 19, idéias que perduram até hoje.


Matemática
Simetria, geometria e cálculo
Ao conhecer a cultura egípcia, os alunos podem estudar as pirâmides e os triângulos, olhando gravuras que retratam a construção dos monumentos, eles tentam estimar a quantidade de pessoas que trabalharam na obra e de tijolos usados.


Língua estrangeira
Reggae e biografias

O professor poderá levar algumas letras de músicas do afro-descendente jamaicano Bob Marley e de outros cantores negros e textos em inglês sobre a vida de lideranças como os americanos Malcom X e Martin Luther King.



Artes
Na dança, nas máscaras e nos desenhos
Os elementos da cultura dos povos africanos poderão ser desenvolvidos em todas as séries,trabalhando conceitos de arte abstrata e geometria , mitos , adereços e máscaras relacionando essas produções às manifestações artísticas do continente europeu. O grande desafio é não resvalar no preconceito nem cair no encantamento do exótico, pois a cultura dos povos africanos é pouco conhecida para nós, fica fácil se deslumbrar com o diferente e esquecer de dar valor às culturas africanas em sua essência.


Educação física

Vamos jogar iitop ou mbube-mbube?
Para a disciplina que se dedica à educação do corpo, brincadeiras que privilegiam as competições em equipe. Assim o professor poderá apresentar para os alunos o iitop, o mbube-mbube (ou o tigre e o impala) e jogos como o yote e a mancala. Ele iniciará contando a história do jogo e os valores da cultura africana presentes em cada um. Veja como construir o kalah, versão do mancala e conheça as regras dos outros jogos.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

PLANEJAMENTO BIMESTRAL DE HISTÓRIA

ESCOLA M. E. F. Prof.ª ROSINEIDE TEREZA MARTINS
PROFESSOR(a): Manoel Francisco                              TURMA: 6.º Ano
DISCIPLINA: História                                                       BIMESTRE: 1.º
PERÍODO: 14 de fevereiro a  08 de abril de 2011

1 – CONTEÚDOS:
·         Por que estudar história?
·         A história e o tempo
·         Carnaval – Festa mais popular do Brasil
·         A pré-história
·         Os egípcios
·         A mesopotâmia  

2-OBJETIVOS:
o   Conhecer a importância do estudo de historia
o   Identificar e caracterizar a historia e o tempo
o   Conhecer a história desta festa popular o carnaval
o   Identificar e relacionar a pré-história
o   Conhecer e caracterizar o período egípcio
o   Conhecer e identificar o período da mesopotâmia

3-ESTRATÉGIAS:
§  Apresentação de mapas, tabelas e gráficos
§  Fundamentação e trabalho com texto complementar
§  Aula expositiva
§  Pesquisa em livros didáticos

4-AVALIAÇÃO:
¤  Questionamento escrito e oral
¤  Observação da participação
¤  Trabalhos em grupo e individual
¤  Trabalho avaliativo bimestral

PLANEJAMENTO BIMESTRAL DE GEOGRAFIA

ESCOLA M. E. F. Prof.ª ROSINEIDE TEREZA MARTINS
PROFESSOR(a): Manoel Francisco dos Santos        TURMA:  6.º Ano
DISCIPLINA: Geografia                                                   BIMESTRE: 1.º
PERÍODO: 14 de fevereiro a 06 de abril de 2011

1 – CONTEÚDOS:
·         O estudo de geografia hoje
·         A geografia e as áreas de conhecimento
·         Carnaval – Festa mais popular do Brasil
·         A geografia e a paisagem
·         Astros
·         Sistema solar
·         Lua e eclipse
·         A Terra
·         Movimento da Terra
·         Zonas térmicas

2-OBJETIVOS:
o   Conhecer a importância da geografia no mundo hoje
o   Identificar e caracterizar as áreas de conhecimento da geografia
o   Conhecer e localizar as cidades onde o carnaval e mais popular
o   Identificar a geografia e a sua paisagem
o   Conhecer e relacionar os astros, o sistema solar, a lua e o eclipse
o   Conhecer e identificar a terra e seus movimentos
o   Relacionar e caracterizar as zonas climáticas

3-ESTRATÉGIAS:
§  Apresentação de mapas, tabelas e gráficos
§  Fundamentação e trabalho com texto
§  Aula expositiva
§  Pesquisa em livros didáticos

4-AVALIAÇÃO:
¤  Questionamento escrito e oral
¤  Observação da participação
¤  Trabalhos em grupo e individual
¤  Trabalho avaliativo bimestral

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O PLANEJAMENTO

O planejamento faz parte da história da humanidade porque mulheres e homens sempre quiseram transformar suas idéias em realidade e isso sempre
exigiu planejamento. Todos os dias enfrentamos inúmeras situações que demandam algum tipo de planejamento. Até mesmo um simples passeio envolve planejar: Quanto dinheiro pretendo gastar, qual o tempo que disponho,
como chegarei ao lugar escolhido, levarei que tipo de lanche, quem convidarei
para ir junto e outras questões mais.

Como nossas ações diárias vão se transformando em fatos rotineiros, nem nos
damos conta dos diferentes planejamentos que estão embutidos nelas. Diferentemente, para realizar as atividades que fogem do dia-a-dia, precisamos pensar e estabelecer uma forma para chegar ao que desejamos.

É impossível considerar todos os tipos e níveis de planejamento que são necessários às ações que realizamos. Por tudo isso, o planejamento sempre
foi um instrumento importante, em qualquer setor da vida em sociedade: no governo, na empresa, no comércio, em casa, na igreja, na escola, em qualquer outro lugar.

Com o planejamento podemos definir o que queremos a curto, médio ou longo
prazo. Isto significa que tanto podemos traçar planos para a noite de hoje como para a compra de uma casa, no futuro. Além disso, o planejamento nos
leva a prever situações, organizar atividades, dividir tarefas para facilitar o trabalho e até avaliar o que já foi feito.

VAMOS CONHECER UM POUCO DA HISTÓRIA DO PLANEJAMENTO

Homens e mulheres fizeram planos desde que se descobriram com capacidade de pensar antes de agir. A arqueologia nos mostra desenhos indicando como seriam feitas construções que exigiam tarefas complicadas ou
a presença de muita gente na sua execução.

Com o crescimento do comércio, no início do capitalismo, a administração das
riquezas exigiram novas formas de conduta. O aumento da concorrência entre
os comerciantes tornou necessário o saber prever, antecipar situações, projetar novos negócios. Com a industrialização cresceu a produtividade. Tornaram necessárias as previsões das matérias primas, as funções dos operários, os salários, o comportamento dos mercados.

A organização racional das empresas chegou à análise das relações entre os
trabalhadores. Mais uma vez, o planejamento entrou em cena. Com a industrialização surgiu, também, o planejamento das vendas.

No começo do século XX, o planejamento atingiu todos os setores da sociedade causando grande impacto.

Como vimos, o planejamento é uma arte que se desenvolveu para melhorar a capacidade de intervenção das pessoas na sua realidade.
Na educação não é diferente. Nela o planejamento busca a intervenção mais
eficiente do(a) professor(a), organizando melhor os recursos disponíveis: o tempo do(a) professor(a) e dos alunos, o espaço físico, os materiais pedagógicos disponíveis, a experiência dos alunos etc.

Hoje em dia, a palavra PLANEJAMENTO faz parte do nosso vocabulário diário e ocupa um lugar de destaque nos meios de comunicação.

PLANEJAR X IMPROVISAR

Podemos dizer que uma ação planejada é uma ação que não foi improvisada.
Mesmo assim, sabemos que os improvisos não ficam totalmente afastados porque fazem parte da vida e são esperados em qualquer planejamento.

Entretanto, deixamos de improvisar, ou improvisamos menos, quando temos
um objetivo em vista e queremos que ele se realize.

Quando não sabemos bem aonde queremos chegar, acabamos nos limitando
ao momento presente e nos deixamos levar pela improvisação.

Mas existem situações onde as improvisações se tornam mais raras. São
situações onde:

_ há várias pessoas participando da ação, todas elas comprometidas com
os objetivos comuns e
_ os recursos para a realização dos objetivos são pequenos. Nessas
situações usamos os meios disponíveis da forma mais eficiente possível.
Isso exige saber o que é fundamental e que não pode ficar para depois.

PLANEJAMENTO - O QUE DIZ ESTA PALAVRA?

Consultando o dicionário encontramos:

Planejamento - Ato ou efeito de planejar. Trabalho de preparação para qualquer empreendimento, segundo roteiro e métodos determinados. (Dicionário Aurélio)

Planejamento - Serviço de preparação de um trabalho, de uma tarefa, com o
estabelecimento de métodos convenientes; planificação. Determinação de um
conjunto de procedimentos, de ações, visando à realização de determinado
projeto. (Dicionário Houaiss)

Num sentido amplo, planejamento é um processo que visa dar respostas a um
problema, estabelecendo fins e meios que apontem para sua resolução, de modo a atingir objetivos antes previstos, pensando e prevendo necessariamente o futuro, mas considerando as condições do presente, as
experiências do passado e os diferentes aspectos da realidade. Desta forma,
planejar e avaliar andam de mãos dadas.


Na escola existem diferentes planejamentos que devem se articular em torno
dos mesmos princípios e da mesma visão de conhecimento.

PLANEJAMENTO CURRICULAR

É a proposta geral das aprendizagens que serão desenvolvidas. Funciona como a espinha dorsal da escola. O planejamento curricular envolve os fundamentos das área que serão estudadas, a proposta metodológica
escolhida e a forma como se dará a avaliação.

PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO OU PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

É o projeto integral da escola. Envolve os aspectos pedagógicos, comunitários e administrativos. Em função da sua grande importância, voltaremos a ele mais adiante.

Existem outros termos que se referem ao planejamento.

Vamos acrescentá-los:

Plano: um documento utilizado para o registro de decisões, como o que se
pensa fazer, como fazer, quando fazer, com quem fazer. Todo plano começa
pela discussão sobre os fins e objetivos do que se pretende realizar. Na educação, ele apresenta de forma organizada as decisões tomadas em torno
das práticas educativas que serão desenvolvidas. O plano é produto do planejamento e funciona como guia do(a) professor(a). Como acompanha uma
prática, está sempre sujeito a modificações.

Há diferentes planos na educação:

Plano Nacional de Educação: nele se reflete a política educacional de um
povo, num determinado momento da história do país. É o de maior abrangência porque interfere nos planejamentos feitos no nível nacional, estadual e municipal.

Plano de Curso: é a organização do conjunto de matérias que vão ser ensinadas e desenvolvidas durante o período de duração de um curso. O plano sistematiza a proposta geral de trabalho do professor.

Plano de Ensino: o plano de disciplinas, de unidades e experiências propostas pela escola, professores, alunos ou pela comunidade. Ele é mais específico e concreto em relação aos outros planos.

Plano de Aula: é o plano mais próximo da prática do professor e da sala de
aula. Refere-se totalmente ao aspecto didático.

Projeto: a palavra projeto significa ir para a frente. O projeto traz a idéia de
movimento.

No projeto são registradas as decisões das propostas futuras. Como tudo que envolve mudança, projetar significa sair de uma situação conhecida para buscar uma outra.

O PLANEJAMENTO DO PROFESSOR

Com registros em cadernos, fichas, ou qualquer outra folha de papel, boa parte dos professores planeja o que pretende desenvolver na sala de aula.

Mesmo assim, há professores que dizem que o planejamento é dispensável.
Muitas delas afirmam que não sentem, como necessário, fazer o planejamento
por escrito, uma vez que já tem tudo pronto na cabeça.

Você concorda com essa afirmação? Por quê?
Como você e seus colegas planejam o trabalho
de sala de aula?

Para outros professores, o planejamento é o cumprimento de uma exigência
apenas burocrática.

Provavelmente, um planejamento feito com esse espírito não tem função no
dia-a-dia porque não corresponde a nenhuma necessidade apontada pela avaliação da realidade onde o trabalho acontecerá.

Infelizmente, existem professores que trabalham na base do improviso: “Na
hora eu decido o que vou fazer com os alunos.”

Outros, transformam o livro didático em plano de trabalho. Dizem: “É mais
prático, não tenho tempo para ficar criando novidades.”

Ainda outros, repetem todos os anos o mesmo plano: “Afinal, para que
mudar?.”

Para o professor comprometido com seu trabalho, o planejamento faz parte do processo de tomada de decisão sobre a sua forma de agir, no dia-a-dia da sua prática pedagógica. Nele estão envolvidas ações e situações que se dão de forma continuada entre professor e alunos e alunos entre si.