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quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Pontos Positivos e Negativos das Olimpíadas RIO 2016


As Olimpíadas no Rio de Janeiro começaram! Um grande show de Abertura das Olimpíadas 2016 foi apresentado no Maracanã com a participação de voluntários, dançarinos e atletas encantando a todos os presentes. O show de abertura começou mostrando o Rio de Janeiro através de lindas imagens do alto da cidade em takes que representavam que o esporte é praticado em todos os cantos da cidade. Depois dos formalismos de abertura começou o show com dançarinos em um lindo piso de led que iluminava todo o centro através da projeção de vários retroprojetores.
O show contou a história do povo brasileiro, desde a concepção da vida, então a formação das florestas, os índios, a vinda dos portugueses, a chegada dos escravos africanos e assim por diante mostrando que o Brasil é um país multicultural. Vários artistas da música se apresentaram com shows que mostravam também a variedade musical brasileira. Eu particularmente, esperava mais da questão musical. Não gostei da escolha dos artistas, mas como eu disse, é um gosto pessoal.

Pontos Positivos: 

·                     Meios de transporte melhores e rápidos.
·                     Recursos financeiros com a chegada dos turistas.
·                     Criação de milhares de empregos nas obras do Parque Olímpico.
·                     Nível de segurança será superior na prevenção de assaltos, arrastões contra turistas.
·                     Investimentos e divulgação de esportes poucos conhecidos no Brasil.
·                     Valorização dos atletas.
·                     Investimento na educação relacionado ao aperfeiçoamento de novos idiomas.

Pontos Negativos:

·                     Gasto de verbas públicas.
·                     Aumento de impostos após os jogos. 
·                     Risco de assaltos devido aos grandes índices de violência na cidade.
·                     Grande número de cambista com preços abusivo do ingresso.
·                     Poluição da lagoa Rodrigo de Freitas, expondo a saúde dos atletas.


Vamos pensar positivo esperar um belíssimo evento com muitas medalhas, obras cumpridas, segurança eficaz, valorização maior aos atletas fazendo com que todos possam prestigiar um verdadeiro espetáculo, levando o Brasil a um novo patamar minimizando a crise política que o País vive.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

RIO LARGO - 100 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA


I - DESCRIÇÃO HISTÓRICA
A primeira sede do Município de Rio Largo foi Santa Luzia do norte. Diz-se que Jerônimo de Albuquerque, irmão de D. Brites, foi quem primeiro pisou o solo do Município, quando da guerra de extermínio aos índios Caetés. Segundo Gabriel soares, referido por Melo Moraes, um cego estabelecera-se ali, nos princípios do século XVII, e recobrara a visão. Em razão desse milagre, atribuído à Santa, em sua honra foi dado ao local o nome de Santa Luzia de Siracusa, que posteriormente tomou o nome de Santa Luzia do Norte.

Contam, também, que teria tido aquela localidade o nome de "OUTEIRO DE SÃO BENTO", por haver existido um convento religioso da Ordem Beneditina. Santa Luzia do Norte, um dos mais antigos aglomerados urbanos de Alagoas, chegou a ser, nos tempos coloniais e, até mesmo, anos depois, o mais importante povoado das margens da lagoa do norte e do rio Mundaú. No ano de 1633, durante a guerra holandesa, os "batavos" incendiaram a Alagoana, hoje Marechal Deodoro, e marcharam contra Santa Luzia do Norte, encontrando tenaz resistência por parte dos comandados de Antônio Lopes Figueiras, que defenderam valentemente a povoação.

A Cidade foi libertada e pouco sofreu, mas, Antônio Lopes faleceu em pleno combate.
A estrada de ferro construída no Estado não passava em Santa Luzia do Norte, o que contribuiu para sua decadência, ao passo que se desenvolvia Rio Largo, à margem da estrada e a pequena distância da Capital. Daí resultou a transferência da sede do Município.

O nome Rio Largo se originou de um engenho de açúcar, existente no local onde o rio Mundaú apresenta mais largura. No começo, o engenho pertencia a descendentes dos Calheiros de Melo, sendo fracionado por herança e reconstituído, posteriormente, através de diversas transações realizadas por Felipe de Brito. Foi depois vendido a D. Rosa lima Lins, também descendentes dos Calheiros de Melo. Nos fins do século XIX, duas Companhias (fundidas posteriormente na Companhia Alagoana de Fiação e Tecidos) adquiriram terras do Engenho Rio Largo e do Engenho Cachoeira do Regente, limítrofe, e montaram duas fábricas para industrialização de fibras têxteis. Para tanto, aproveitaram-se das facilidades de energia hidráulica, decorrentes do aproveitamento de pequenas cachoeiras formadas pelo rio Mundaú. Por outro lado, a linha férrea passando na localidade, muito contribuiu para o desenvolvimento do centro industrial.

Assim floresceu Rio Largo.
A história de Rio Largo é, portanto, a de Santa Luzia do Norte.
A vila foi criada por decreto de 10 de dezembro de 1830, do Governo Geral. Em 1900, a Lei n.º 282, de 18 de junho, criou o Município Judiciário de Santa Luzia do Norte.

A Lei n.º 696, de 13 de julho de 1915, transferiu a sede para Rio Largo, que recebeu a categoria de Cidade. Atendendo ao dispunha o artigo 3º do Decreto-Lei Federal n.º 311, de 02 de março de 1938, e de acordo com o artigo 3º parágrafo primeiro, do Decreto-Lei n.º 2.909, de 30 de dezembro de 1943, o município tomou a denominação de sua sede, isto é, mudou sua nomenclatura de Santa Luzia do Norte para Rio Largo. Do seu território nenhum Município foi desmembrado até 1960, quando se verificou a emancipação de Satuba. Naquele ano Santa Luzia do Norte e Coqueiro Seco eram distritos de Rio Largo, tendo deixado de sê-lo em 23 de agosto de 1962, passando a constituir distritos adidos a Satuba.

Ao ser criada a Comarca de Pilar, em 1862, Rio Largo passou a pertencer-lhe como termo, posteriormente elevado a Comarca.
Em 1931 teve em sua jurisdição o termo de Murici, perdendo-o em 1934, quando foi restaurada a Comarca do mesmo nome.
A primeira paróquia de Rio Largo foi criada em 13 de junho de 1941. No município, existem, além da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, as paróquias de Utinga e do Santíssimo Coração, esta sob a orientação e responsabilidade comunitária da ordem religiosa do Santíssimo Coração de Jesus, de origem holandesa.
As atividades dessas paróquias estão relacionadas à Arquidiocese de Maceió, tendo a Cidade de Rio Largo como padroeira Nossa Senhora da Conceição.

A Câmara Municipal é composta de dez Vereadores e o Poder Executivo é exercido por um Prefeito e um Vice-Prefeito. A atual Prefeita de Rio Largo é a Dr.ª Fátima.
A população atual do Município de Rio Largo é de 68.518. (IBGE 2010)
  
II - ASPECTO GEOGRÁFICO
1 - ASPECTO FÍSICO
1.1 LOCALIZAÇÃO
O Município de Rio Largo acha-se situado na parte Leste do Estado de Alagoas, na Zona fisiográfica do Litoral, integrando a Micro-Região Homogênea n.º 120(Maceió), conforme se pode apreciar no mapa abaixo. Suas Coordenadas geográfica são 9º29' 4'' S e 35º 49' 54'' O, limitando-se com os seguintes municípios:
- ao Norte - Messias e Murici
- ao Sul - Satuba e Pilar
- ao Leste - Maceió
- ao Oeste - Atalaia

O Município de Rio Largo abrange uma área de 213 Km2, em que se situam um único distrito e o povoado de Tabuleiro do Pinto
A sede Municipal dista, em linha reta apenas 22 Km, da Capital do Estado, estando numa altitude de 45m.
1.2 Geomorfologia
A geomorfologia de Rio Largo está em concordância com as características gerais de origem terciária, que se distinguem nos tabuleiros do Planalto Brasileiro, em Alagoas, destacando-se as ondulações do terreno, predominantes na sede do Município. Os índices de declividade atingem cerca de 30%, em alguns locais.

Oriundos do quaternário, notamos terrenos de aluvião e arenitos, datando no entanto do terciário a formação predominante, com a apresentação das "Formações Barreiras", que se constatam pela presença de arenitos argilosos e argilitos.

Faz-se sentir a presença do cretáceo através da "Formação Satuba", que tem caráter local, em parte.
Ressalve-se a existência, em sua constituição geológica, do "Pré-Cambriano Superior", realçado pela presença de granitos, ganisses e mignatitos.

O contorno de sua modelação topográfica acha-se suavizado pelo equilíbrio do perfil, onde o terreno tende a um aplainamento pela ação de forças erosivas, pluviais e eólicas.

Por seu turno, é nítido o vale escavado pelo rio Mundaú, sobre o capeamento da "Formação Barreiras".
1.3 Hidrografia
O curso hidrográfico de destaque máximo é o rio Mundaú, que banha o Município no sentido Norte-Sul, numa extensão de, aproximadamente, 20 km2, desde os limites com o município de Murici até Satuba.

O referido rio sofre um alargamento no seu leito, dando lugar à formação de uma ilhota, que se liga, por uma ponte de pequena extensão, à sede municipal.

O leito do rio é, em vários trechos, palco de pequenos encachoeiramentos, graças à formação rochosa do seu curso. Dentre outras de menor importância, destaca-se a queda d'água denominada, localmente, de "Cachoeira", no subúrbio de Gustavo Paiva, que foi aproveitada em parte pela Companhia Alagoana de Fiação e Tecidos.

O rio Mundaú é perene e apresenta, em Rio Largo, alguns trechos com largura superior a 25m, tendo suas máximas e mínimas dependentes das cotas pluviométricas locais.

Em regra, na região do Município, seu volume d'água não ultrapassa o leito normal, não se tendo conhecimento de enchentes que tenham provocado danos de natureza econômico-social.

Os seus afluentes são constituídos, em sua maioria, por riachos, como Timbó, Pau-Amarelo, Cumbe, Utinguinha, Macacos e Carrapatinha, pela margem esquerda. Na margem direita distinguem-se: o Satuba com características de rio, o Barbosa e o Gongó.

Do ponto de vista hidrográfico, salienta-se, ainda, a lagoa de Mundaú ou do Norte, que se situa no Município de Coqueiro-Seco/AL, sendo formada, em parte, pelas águas do Mundaú e do Remédio.

Há pouco ou quase nada a registrar em relação ao aproveitamento da rede hidrográfica, uma vez que não se exercita a pesca em termos racionais e a utilização da queda d'água denominada "Cachoeira" perdeu sua razão de ser, valendo-se atualmente a Companhia Alagoana d Fiação e Tecidos da energia gerada e transmitida pela CHESF.

Outrossim, são encaminhados para o rio todos os detritos da Cidade, além de caldas de usinas de açúcar, mercê de cuja influência se encontra altamente poluído, dele se exalando, permanentemente, forte e desagradável odor.

As suas margens são exploradas, em escala mínima, para o plantio de lavoura de subsistência, a qual não oferece maior destaque.

Contudo, a rede hidrográfica do Município apresenta-se bem distribuída em área, contribuindo para a atividade da agroindústria açucareira plenamente afeita à região.

1.4 Outros Aspectos Físicos
Na formação do planalto, cumpre destacar o Tabuleiro do Pinto, com altitude aproximada de 110m.
É digna de registro a variação da topografia na sede do Município, observando-se distintos os planos altimétricos resultantes da escavação do vale do Mundaú.

2 - CLIMA
2.1 Temperatura e Suas Variações
Como característica geral, o clima apresenta-se tropicalizado, úmido, herdando as influências litorâneas, sendo "quente-úmido" no verão e "frio-úmido" no inverno.
A temperatura média anual é 26ºC, com máxima de 34ºC e mínima de 16ºC.
2.2 Pluviometria
O período invernoso corresponde às maiores precipitações, verificadas nos meses de abril a julho. No verão, abrangendo os meses restantes, não deixam, porém, de ocorrer precipitações pluviométricas, embora em menor escala
2.3 Umidade Relativa
A umidade relativa, média, é de 76,1%, caracterizando a zona úmida.

3 - SOLO
3.1 Identificação
O Solo predominante é dos tipos "sílico-argiloso" ou " arenoso". Como manchas de predominância, em termos de classificação, temos que os "Podozóicos" existem em pouca extensão no sentido Noroeste, enquanto o "Latosol" se oferece, com maior amplitude, em todas as direções do Município. Evidencia-se este domínio por força do intemperísmo local, comum a zonas de climas quentes e úmidos. Este tipo de solo, de origem laterítica, é rico em óxido-hidrato de ferro, comumente de cor marron-avermelhado, habitat ideal para a monocultura da cana-de-açúcar, nas margens do rio Mundaú ou, mais precisamente, em seu vale.
Em face da não existência, praticamente, de solos inaproveitáveis, constata-se um bom aproveitamento agrícola no setor da monocultura de cana-de-açúcar.
Além das riquezas orgânicas contidas no solo, em decorrência de sua própria natureza, registrem-se as melhorias nele introduzidas por força da aplicação dos estudos e pesquisas feitos pelas estações experimentais ali existentes, uma pertencente ao Ministério da Agricultura e outra mantida por entidade particular, que se dedica à monocultura açucareira.
4 - VEGETAÇÃO
4.1 Características
A vegetação nativa é a do "Capoeirão", ou seja o tipo vegetal que habita em área outrola ocupada pela "Mata". Este "Capoeirão" se identifica por formações vegetais altas e grossas, que apresentam clarões descobertos; na área apresenta as maiores, verificando-se, portanto, com mais autenticidade, aspectos de "Capoeira-Furada". O fato é decorrente da exploração vegetal pelo homem e do não reflorestamento, ficando o solo à disposição do plantio da cana-de-açúcar, salvo em locais em que o terreno se caracteriza muito irregular, impedindo o uso da terra para monocultura.

4.2 Classificação
Dos "Capoeirão" são extraídas madeiras para uso em construção, agora em escala reduzida, visto que, coincidentemente, os terrenos mais férteis em vegetação daquele tipo, ainda existentes, pertencem às duas únicas usinas de açúcar do Município, para as quais representam uma reserva vegetal, utilizada quase que para consumo exclusivo. As zonas de "Capoeira-Furada" possuem vegetais de menor porte, sem valor econômico como reserva vegetal.

Encontramos a cana-de-açúcar com amplo destaque na paisagem vegetal, merecendo esta atividade agrícola total assistência, visando à obtenção de melhor e maior rendimento, uma vez encontrado, de maneira natural, um habitat capaz de oferecer condições de vida vegetal ideal, consideradas as excelentes qualidades edáficas, que decorrem da geologia e do clima da região.

Esporadicamente, vamos constatar outros tipos vegetais existentes no Município, como por exemplo - côco da baia, mandioca, frutas (banana, manga, laranja etc.). No entanto, isto é válido, tão somente, para registro de possibilidades vegetais, mas sem traduzir sentido econômico, atendendo, só, ao consumo dos próprios agricultores.

5 - OS FATORES NATURAIS E A PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA
A propósito deste item, veja-se o referido na parte IV, 2.1 deste histórico.

6 - RECURSOS MINERAIS
Em termos de recursos minerais, o Município é considerado pobre, sendo constatados, apenas, afloramentos de granitos e ganisses, que possibilitam a exploração de algumas pedreiras, em vista da existência do material, em larga escala, regionalmente.

Afora esta atividade extrativa, há a de aproveitamento da argila, na fabricação de tijolos, telhas e produtos similares, também neste caso não se caracterizando uma indústria extrativa específica, em face da abundância da matéria-prima em todo Nordeste.

7 - PESCA
Esta atividade, praticamente, inexiste, somente se efetuando, para consumo próprio, por parte das populações ribeirinhas.


terça-feira, 23 de junho de 2015

O que é Copa América

É a principal competição entre seleções de futebol das nações da Confederação Sul-Americana de Futebol, ConmebolAs nações que normalmente participam são os dez filiados da Conmebol: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Uruguai,Paraguai, Colômbia, Peru, Equador e Venezuela. Desde 1993, para completar doze equipes divididas em três grupos, duas seleções de outras Federações são convidadas para participar em cada edição, geralmente das Américas do Norte e Central da Concacaf - o mais presente sendo o México, presente em todas as edições desde 1993 e chegando à final por duas vezes - com exceção do Japão, participante em 1999.

A Copa América de 2015 é a 44ª edição do principal torneio entre seleções organizado pela Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL). É disputada entre 11 de junho e 4 de julho. O Uruguai é o atual campeão. Doze equipes disputam a competição, os dez membros da CONMEBOL e dois convidados da CONCACAF, México e Jamaica. O vencedor do torneio se classifica para a Copa das Confederações FIFA de 2017.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

OBA É CARNAVAL

O Carnaval é uma festa que é marcada pelo "adeus à carne" que a partir dela se fazia um grande período de abstinência e jejum, como o seu próprio nome em latim "carnis levale" o indica. Para a sua preparação havia uma grande concentração de festejos populares. Cada lugar e região brincavam a seu modo, geralmente de uma forma propositadamente extravagante, de acordo com seus costumes.
Pensa-se que terá tido a sua origem na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C, através da qual os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica em 590 d.C. antes da Quaresma.
É um período de festas regidas pelo ano lunar no cristianismo da Idade Média. O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Santa Cruz de Tenerife, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspiraram no Carnaval parisiense para implantar suas novas festas carnavalescas. Já o Rio de Janeiro criou e exportou o estilo de fazer carnaval com desfiles de escolas de samba para outras cidades do mundo, como São Paulo, Tóquio e Helsinque.
O Carnaval do Rio de Janeiro está atualmente no Guinness Book como o maior Carnaval do mundo, com um número estimado de 2 milhões de pessoas, por dia, nos blocos de rua da cidade. Em 1995, o Guinness Book declarou o Galo da Madrugada, da cidade do Recife, como o maior bloco de carnaval do mundo
A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-Feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "Carnaval" está, desse modo, relacionada com a ideia de deleite dos prazeres da carne marcado pela expressão "carnis valles", que, acabou por formar a palavra "Carnaval", sendo que "carnis" em latim significa carne e "valles" significa prazeres.

Em geral, o Carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a Quarta-Feira de Cinzas. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, estes dias são chamados "gordos", em especial a terça-feira (Terça-Feira Gorda, também conhecida pelo nome francês Mardi Gras). O termo mardi gras é sinônimo de Carnaval.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Os Temas Transversais na Escola Básica

Os temas transversais são constituídos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's) e compreendem seis áreas: Ética (Respeito Mútuo, Justiça, Diálogo, Solidariedade), Orientação Sexual (Corpo: Matriz da sexualidade, relações de gênero, prevenções das doenças sexualmente Transmissíveis), Meio Ambiente (Os ciclos da natureza, sociedade e meio ambiente, manejo e conservação ambiental) , Saúde (autocuidado, vida coletiva), Pluralidade Cultural (Pluralidade Cultural e a Vida das Crianças no Brasil, constituição da pluralidade cultural no Brasil, o Ser Humano como agente social e produtor de cultura, Pluralidade Cultural e Cidadania) e Trabalho e Consumo (Relações de Trabalho; Trabalho, Consumo, Meio Ambiente e Saúde; Consumo, Meios de Comunicação de Massas, Publicidade e Vendas; Direitos Humanos, Cidadania). Podemos também trabalhar temas locais como: Trabalho, Orientação para o Trânsito, etc.

Os temas transversais expressam conceitos e valores básicos à democracia e à cidadania e obedecem a questões importantes e urgentes para a sociedade contemporânea. A ética, o meio ambiente, a saúde, o trabalho e o consumo, a orientação sexual e a pluralidade cultural não são disciplinas autônomas, mas temas que permeiam todas as áreas do conhecimento, e estão sendo intensamente vividos pela sociedade, pelas comunidades, pelas famílias, pelos alunos e educadores em seu cotidiano. 

Os Temas Transversais caracterizam-se por um conjunto de assuntos que aparecem transversalizados em áreas determinadas do currículo, que se constituem na necessidade de um trabalho mais significativo e expressivo de temáticas sociais na escola. Alguns critérios utilizados para a sua constituição se relacionam à urgência social, a abrangência nacional, à possibilidade de ensino e aprendizagem na Educação Básica e no favorecimento à compreensão do ensino/aprendizagem, assim como da realidade e da participação social. São temas que envolvem um aprender sobre a realidade, na realidade e da realidade, preocupando-se também em interferir na realidade para transformá-la.

Os temas transversais atuam como eixo unificador, em torno do qual se organizam as disciplinas, devendo ser trabalhados de modo coordenado e não como um assunto descontextualizado nas aulas. O que importa é que os alunos possam construir significados e conferir sentido àquilo que aprendem. Quando enfocamos o tema transversal Trabalho e Consumo, poderemos enfatizar a informação das relações de trabalho em várias épocas e a sua dimensão histórica, assim como comparar diversas modalidades de trabalho, como o comunitário, a escravidão, a exploração, o trabalho livre, o assalariado. Poderemos também analisar a influência da publicidade na vida das pessoas, enfocando a Indústria Cultural. Refletir como a propaganda dissemina atitudes de vida, padrões de beleza e condutas que manifestam valores e expectativas. Analisar criticamente o anseio de consumo e a autêntica necessidade de adquirir produtos e serviços.


O papel da escola ao trabalhar Temas transversais é facilitar, fomentar e integrar as ações de modo contextualizado, através da interdisciplinaridade e transversalidade, buscando não fragmentar em blocos rígidos os conhecimentos, para que a Educação realmente constitua o meio de transformação social. 

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

INÍCIO DE ANO LETIVO - 2015

Engana-se quem pensa que ao conquistar um aluno e efetuar a matrícula, o trabalho acabou. É agora que começa...

Ao iniciarmos mais um ano letivo é hora de dois grandes momentos na escola: realização do "encontro pedagógico" e inicio da fidelização dos alunos (novatos e veteranos). O início das aulas significa, ao mesmo tempo, excitação e medo. Por isso, é estratégico para a escola iniciar a conquista dos seus alunos nesse dia.

Uma recepção bem planejada, com atividades interativas que incluem professores, pais e funcionários, é o pontapé inicial para um ano letivo produtivo.

O primeiro encontro do grupo de professores para o planejamento do inicio do ano, comumente chamado de "encontro pedagógico" é fundamental para que esse pontapé inicial se transforme em gols no decorrer do ano letivo.

Em algumas escolas, esse primeiro encontro com os professores tem privilegiado um lado administrativo: a Direção apresenta um balanço das realizações do ano anterior, faz um levantamento dos pontos positivos e negativos e depois pede que os professores formem grupos para discutir os pontos levantados. Esse modelo, com reuniões intermináveis, com pouco ou nenhum proveito, está ultrapassado.

Em outras escolas, esse momento é utilizado como "capacitação" de conceitos pedagógicos, que não são frutos de uma análise criteriosa das demandas dos professores e têm assim com pouca utilidade prática. Nos grupos formados, o assunto em pauta é discutido por alguns minutos e o restante do tempo é o momento de colocar as "fofocas" em dia. Esse é um modelo que não tem se mostrado produtivo, e de pouco interesse para os participantes, sempre com os mesmos assuntos.

O que poderia ser uma ótima ferramenta para motivar os professores, ser um diferencial competitivo e criar um bom clima é desperdiçado. Discussões que não levam nenhum lugar. Reuniões que, no dia seguinte, na maioria das vezes, já caíram no esquecimento. Não é pedido que os professores apresentem algum resultado mensurável dos assuntos colocados em pauta.

Não queremos dizer que a apresentação do balanço do ano anterior e o levantamento dos pontos fortes e fracos ou a capacitação, sejam dispensáveis ou desnecessários. Estamos afirmando que este rico momento do inicio do ano pode e deve ser aproveitado para uma efetiva capacitação nas demandas no novo ano letivo. Sugerimos que este momento seja organizado em prol do verdadeiro propósito da escola e da organização da primeira quinzena de aula - já dizia um ditado popular: "a primeira impressão é a que fica". 

Para isto:

  • Inicie a reunião com um momento descontraído onde colegas que estão se reencontrando possam conversar, "jogar conversa fora", matar saudades. Isso evita que os momentos de discussão sejam usados para esse fim.
  • Releia a Missão, o PPP e o Planejamento Estratégico da Instituição. Defina objetivos claros, coerentes e precisos: O que a escola quer para o ano que se inicia? Onde desejamos estar em dezembro? O que queremos manter, modificar ou eliminar.
  • Realize o encontro com a participação dos funcionários administrativos e pedagógicos. Mas lembre-se que tendo públicos diferentes é preciso ser mais criativo. Busque temas que contemplam cada grupo e também os funcionários novatos.
  • Apresente os dados do ano anterior de forma motivadora: Ressalte o que for positivo. Elogie os bons trabalhos realizados, leia cartas de agradecimento de alunos, pais e ex-alunos. Mostre o envolvimento da escola com a comunidade, apresente os resultados obtidos. Proponha a confecção de um cartaz coletivo onde cada professor/funcionário escreva um fato positivo que lhe ocorreu no ano anterior. Dessa maneira, todo mundo começará os trabalhos com boas lembranças, o que aumenta a geração de ideias e a produtividade.
  • Estimule sua equipe pedagógica. Diminua o tempo das palestras e dê algo com que o professor possa trabalhar: exemplos, casos reais, projetos. Estabeleça metas com datas para apresentação de resultados. Estabeleça metas para a Instituição, mas encoraje seus funcionários a criarem metas pessoais.
  • Organize com muito zelo os primeiros dias de aula: O fundamental é que a escola se mostre feliz em receber os alunos e, já nas primeiras horas de contato, procure estabelecer com eles uma relação de confiança.