sexta-feira, 31 de agosto de 2012

31 DE AGOSTO - DIA DO NUTRICIONISTA


O Nutricionista exerce um papel fundamental na vida em sociedade. Ele utiliza a ciência da nutrição e interpreta fatores culturais, biológicos, sociais e políticos, com vistas a melhorar a alimentação, bem como a saúde e a qualidade de vida das pessoas, em todas as fases da vida.
          É responsável por planejar programas de alimentação para as pessoas e preparar dietas, geralmente aqueles que possuem seu próprio consultório, supervisionar a produção de alimentos em cozinhas de indústrias e restaurantes, e também acompanhar o regime de atletas.
          No setor de marketing, o profissional pode desenvolver receitas e novos produtos alimentícios, promover degustações e organizar cozinhas experimentais. Na área de saúde pública, atua no planejamento de programas de merenda escolar e alimentação, em creches e postos de saúde.

Origem do Dia da Nutricionista
O Dia do Nutricionista é celebrado em 31 de agosto, pois é o dia da criação da Associação Brasileira de Nutricionistas – ABN, desde o ano de 1949.

 

Dia da Nutricionista nos próximos anos

Dia da Nutricionista 2012
Sexta, 31 de Agosto de 2012


Dia da Nutricionista 2013
Sábado, 31 de Agosto de 2013


Dia da Nutricionista 2014
Domingo, 31 de Agosto de 2014


Dia da Nutricionista 2015
Segunda, 31 de Agosto de 2015

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Projeto ALAGOAS


Encantos e desencantos

Séries: 1º e 9º Ano do Ensino Fundamental

“Como bom alagoano
Sinto o verde do oceano,
Bem dentro da minha loa.
A Paulo Afonso ilumina,
Pois é Deus quem determina
A graça da terra boa.
Nem mesmo o Gogó da Ema
Supera com a Salgema
O sururu da lagoa”
                                                        João Leite Neto 

Desenvolvendo a Problematização:

O que sabemos?
* Sabemos que o estado alagoano se destaca no cenário mundial pelas suas belezas naturais, fazendo com que o estado receba turistas do Brasil e de outros países, que atualmente vem enfrentado grandes problemas ambientais e uma delas e a poluição de nossas praias e lagoas que afasta a maioria desses turistas.
* Poderemos utilizar este projeto, para que os alunos através de atividades, oficinas, pesquisas, palestras e debates percebam a necessidade de mudanças de hábitos, costumes e valores quanto ao modo de consumo e de descarte do lixo para que o Meio Ambiente seja preservado e ainda que evoluam em sua oralidade, leitura e escrita e produção de textos.
* Televisão e aparelho de DVD, para assistir a vídeos sobre o assunto em pauta.
* Datashow para exibir slides e também vídeos sobre o assunto em pauta. E para demonstrar na Culminância do Projeto o que aprenderam no decorrer do Projeto.
* Câmera Fotográfica e Filmadora, para fotografar e filmar as várias etapas do desenvolvimento do Projeto, inclusive a Culminância.
* Câmera Fotográfica para fotografar e fazer slides, para alunos e professores observarem as etapas do trabalho e depois montar estratégias para melhorá-las.


Justificativa:
Partindo da leitura da poesia de João Leite Neto, falando das belezas naturais de Alagoas, este projeto foi elaborado com a finalidade conhecer e conscientizar nossos alunos dos impactos ambientais que nossas belezas naturais vêm enfrentando no seu dia a dia. E com essa realidade, mostra-los como eles deve contribuir fazendo o seu papel de cidadão consciente, atuando  pelo bem esta da nossa sociedade alagoana.

Objetivo Geral:

Proporcionar aos nossos alunos e comunidades através de atividades, oficinas, pesquisas, palestras e debates, conhecimentos que permitam a elas se perceberem como agentes construtores da história pessoal e da sua comunidade, compreendendo a importância da preservação e equilíbrio do Meio Ambiente e ainda que o contato e o uso dos recursos tecnológicos os auxiliem no processo de seu aprendizado.

Objetivos Específicos:

* Compreender a poluição dos ambientes como desequilíbrio ambiental provocado pelo homem que transforma o ambiente natural.
* Participar de grupos de discussão para defender o homem e a natureza, com argumentos e pontos de vista.
* Investigar as condições do lugar em que vive, como nossas lagoas, praias e o tratamento do lixo.
* Identificar a existência de diferentes formas de preservação ambiental, aplicando-as diariamente.


Conteúdos Conceituais

1.    Língua Portuguesa:
Escrita e leitura:

·         Produção de textos variados:
Poemas, acrósticos, paródias, panfletos, cruzadinha com a palavra ALAGOAS;

2.    Matemática:
·         Trabalhar problemas com tabelas de preços de peixes e mariscos das lagoas Mundaú e Manguaba;
·         Elaborar gráficos com os peixes mais consumidos em alagoas.
3.    Geografia:
·         Trabalhar a localização de Paulo Afonso, relacionando as principais características geográficas;
·         Desenhar o mapa de Alagoas, identificando os principais pontos turísticos.
4.    História:
·         Pesquisar sobre a empresa Salgema, sua origem e a sua atuação em Alagoas;
·         Pesquisar sobre as ações ambientais da nova empresa Braskem atuando agora em Alagoas.
5.    Ciências:
·         Pesquisar sobre a poluição de nossas praias e lagoas e o tão famoso prato típico o sururu;
·         Fazer uma pesquisa sobre a usina hidrelétrica de Paulo afonso.
6.    Artes:
·         Produção de cartazes, murais, desenhos e pintura sobre o meio ambiente alagoano.
Metodologia:
Projeto interdisciplinar constando das seguintes etapas:

* Sensibilização
* Coleta de material
* Levantamento do conhecimento prévio dos alunos
* Fazer a divisão das tarefas de forma organizada para trabalhos em grupo
* Ouvir músicas relativas ao assunto.
* Trabalhar textos relativos ao assunto.
* Produzir textos relativos ao assunto.
* Trabalhar situações problema em tabelas ou gráficos de barras ou colunas.
* Proporcionar o contato e o uso dos recursos tecnológicos como aliados ao processo de aprendizado
* Relatórios de conclusão
* Portifólio das atividades e ações
* Culminância do Projeto.


AVALIAÇÃO: Será de forma processual e continuada no decorrer e ao final de cada etapa e na finalização do projeto, onde será registrado cada desempenho do aluno.

Culminância:
* Serão feitos pequenos stands, no pátio da escola, um para cada equipe, para serem expostos os trabalhos de desenhos, pinturas , sucatas e maquetes produzidos pelos alunos nas oficinas e os Portifólios das atividades que forem trabalhadas pelas turmas.
* Serão expostos nas paredes, para socialização de todas as turmas, os cartazes e murais criados pelos alunos.
* Demonstrar na Culminância para os visitantes de outras salas e pessoas da comunidade, o que aprenderam no decorrer do projeto.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

29 DE AGOSTO DIA DE CONSCIÊNTIZAÇÃO


Dia Nacional de Combate ao Fumo
O dia 29 de agosto foi escolhido como o dia nacional de combate ao fumo, quando são desenvolvidas campanhas alertando as pessoas dos males que o cigarro causa.
Desde 1840 o cigarro passou a ser industrializado, proporcionando um grande aumento de pessoas que fumam por todo o mundo. Antes, os cigarros eram feitos manualmente, como os cigarros de palha.
Fumar faz mal porque o fumo quando queimado produz mais de quatro mil substâncias químicas, sendo que sessenta delas são cancerígenas.
A dependência é causada pela nicotina, um dos elementos presentes no tabaco ou fumo. Após a ingestão da fumaça, o cérebro é estimulado ao prazer, porque a nicotina cai na corrente sanguínea. Com isso, o fumante tem sensação de bem-estar, atenua a ansiedade, diminui a fome, perde peso, sente-se relaxado, etc.
O fumo é uma planta variável em mais de sessenta espécies, que podem ser preparadas para mascar, cheirar ou fumar. Porém, apenas algumas delas são cultivadas para o processo de industrialização.
O fumante, com o passar do tempo, adquire uma doença denominada tabagismo, que se caracteriza pelo excesso de nicotina no organismo.
O tabagismo não é facilmente curado, pois os efeitos do cigarro são processados pelo cérebro e causam prazer. Com isso, o tratamento volta-se para psicoterapias, acupuntura, uso de adesivos e chicletes de nicotina (que juntam pequenas quantidades da mesma no organismo até que a pessoa chegue à baixa taxa), inaladores ou sprays nasais.
Os maiores produtores de fumo do Brasil são os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Bahia.
As espécies mais cultivadas são de fumo para cigarro, charuto, cachimbo e o fumo de corda (aquele de rolo).
O maior dos malefícios do consumo de fumo é o câncer de pulmão, que responde por 90% dos casos da doença. Além desse, o cigarro também pode causar câncer de boca, mau hálito, dentes amarelados, impotência sexual, gangrena em partes do corpo (diminuição da circulação do sangue), dentre outras.
O tratamento do câncer de pulmão é de muito sofrimento e dor, tanto para o paciente quanto para sua família, pois é um tipo de câncer que pode levar facilmente ao óbito, em razão da sua capacidade de se disseminar para outras áreas do corpo.
Além das medicações que são fortes e causam efeitos colaterais no organismo, o paciente deve passar por sessões de quimioterapia, radioterapia, além de passar por procedimentos cirúrgicos.
Durante o tratamento, o paciente sente fortes dores no corpo, fica fragilizado e sem resistência, perde os cabelos, sofre com aftas e feridas na boca, náuseas e vômitos constantes, emagrece muito, fica anêmico e pode ou não apresentar febre (em razão da infecção).
         Pessoas que não fumam devem ficar alertas, pois a inalação da fumaça do cigarro, mesmo que de outra pessoa, causa os mesmos males, sendo consideradas fumantes passivas. Outras nada podem fazer, como no caso de crianças que convivem com pais que fumam ou mesmo recebem a nicotina ainda na barriga da mãe.
Dessa forma, para se evitar a aquisição de um câncer ou outras doenças causadas pela fumaça do cigarro, o melhor a fazer é não fumar e ajudar a combater o consumo do fumo, do tabaco, devido aos sérios problemas que causam ao organismo.

Ajude, oriente, participe, essa campanha precisa de você!

terça-feira, 28 de agosto de 2012

ATIVIDADE SOBRE A ÁGUA


CAPTAÇÃO DA ÁGUA
OBJETIVO
Demonstrar a importância dos recursos hídricos, vivenciando a dificuldade e a problemática de captação da água. Reforçar o compromisso e a necessidade da ação coletiva na conservação dos recursos ambientais.

PÚBLICO-ALVO
com faixa etária a partir dos 09 anos, grupos de até 30 pessoas

MATERIAIS
10 Cartolinas e 10 caixas de papelão cortados em vários formatos e tamanhos, papel alumínio, 02 tesouras, 02 fitas crepe, 02 grampeadores, 30 vendas para os olhos e 30 pedaços de barbante (para amarrar as mãos).

METODOLOGIA
-Formar duplas, onde um representará o papel de um cego (com a venda nos olhos) e o outro ficará com as mãos atadas (amarrar as mãos para trás);

-Cada dupla deverá confeccionar um recipiente para armazenar água da chuva, imaginando que aconteceu uma catástrofe ambiental e todos os mananciais ficarão contaminados e poluídos sendo impossível o consumo dessas águas. A única chance é armazenar água da chuva e o prenúncio de um temporal se aproxima;

-Para a construção do recipiente os participantes terão inicialmente 10 minutos;

-Após o tempo estipulado, invertem-se os papéis da dupla e reinicia-se a confecção do mesmo recipiente até o seu término (10 minutos);

-Em local apropriado, os participantes em círculo segurando os recipientes construídos devem conservar o maior volume de água captada para manutenção da vida durante um período. O monitor com uma jarra coloca um pouco de água nos recipientes construídos para visualização da sua eficácia e estratégia do grupo para coletivamente reservar o maior volume de água;

-O monitor discute com o grupo a experiência vivenciada, reforçando a necessidade da ação coletiva na preservação dos recursos hídricos, principalmente os mananciais de abastecimento.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

FRASES FAMOSAS


A VOZ DO DONO
Tornou-se célebre a figura de um cão ouvindo um fonógrafo, acompanhada desta expressão que foi utilizada por um fabricante de discos e de um aparelho destinado a reproduzir os sons gravados. A frase teria sido pronunciada pela primeira vez por Thomas More (1478-1535), depois transformando em santo, quando atuava como juiz de uma causa entre sua esposa e um mendigo. Lady More trouxera para cada casa um cachorrinho extraviado e um dia o mendigo apresentou-se como dono do animal. Querendo ser justo, o famoso humanista inglês pôs sua esposa num dos cantos de sala e o mendigo no outro, ordenando que cada qual chamasse ao mesmo tempo o cachorrinho, que estava no meio dos dois. Sem vacilar, o animal correu para o mendigo, reconhecendo a voz do dono. Para não deixar muito triste sua esposa, o marido pagou uma moeda de ouro pelo cãozinho.

domingo, 26 de agosto de 2012

UM BOM TEMA PARA PROJETO


A FOME NO MUNDO ATUAL

A fome pode ser expressa de duas formas: aberta ou epidêmica; e oculta ou endêmica.
 A fome aberta ocorre em períodos em que acontecem guerra em um determinado lugar, desastres ecológicos ou pragas que compromete drasticamente o fornecimento de alimentos, isso acarreta a morte de milhares de pessoas.

Atualmente esse tipo de fome não tem ocorrido. Hoje existem vários organismos humanitários que fornecem alimentos às áreas afetadas por conflitos etc.

A fome oculta possui outra característica, é aquela no qual o indivíduo não ingere a quantidade mínima de calorias diárias, o resultado disso é a desnutrição ou subnutrição que assola 800 milhões de pessoas em todo mundo.

A subnutrição fragiliza a saúde tornando a pessoa acessível a doenças. Houve uma diminuição relativa no mapa da fome, mas a realidade ainda é alarmante.

Observando esse panorama nota-se que a fome ou subnutrição não é decorrente da produção insuficiente de alimentos, pelo contrário, ano após ano a produção tem aumentado o volume, e é fato que a produção de alimentos é mais do que suficiente para suprir as necessidades da população mundial.

sábado, 25 de agosto de 2012

A DISCIPLINA DE HISTÓRIA


O saber e o saber ensinar no Componente Curricular

No que concerne aos programas de História, é preciso conciliar o saber e o “saber ensinar”, utilizar a prática investigativa, a conscientização dos problemas da sociedade em que se inserem, bem como a concretização dos conteúdos programáticos. 

Faz-se necessário o domínio de métodos e técnicas que permitam abordagens de temas mais diversificados; e que conduzam o aluno à exploração de competências. As inovações tecnológicas exigem o domínio de habilidades cognitivas mais complexas e o desenvolvimento de novos instrumentos de avaliação das competências básicas usadas no ensino de História. 


A História ensinada/aprendida deve ser organizada segundo a estrutura do próprio saber científico: a História ciência, com a sua estrutura complexa e própria, os seus métodos investigativos, a interdinâmica dos seus conceitos. 

Afastar-se desta linha pedagógica pode ser visto como falta de rigor científico de aprendizagem. Assim, os Parâmetros Curriculares Nacionais têm sugerido, em linhas gerais, a orientação do rigor científico, embora alguns professores sejam levados na prática a proceder às adequações indispensáveis que a realidade lhes impõe. 

O aluno de História deve ser solicitado a assumir a atitude inerente à pesquisa histórica: são lhe apresentados documentos de diversas naturezas, que ele deverá interpretar, a fim de chegar a conclusões que se pretende fundamentar. 
Muitas vezes os alunos não sabem como se preparar nesta disciplina, nem como articular as diversas atividades que realizaram ao longo das aulas, o que pode ser, para eles, um fator de perturbação, insegurança e desinteresse. 

O desenvolvimento de uma atitude científica e a aprendizagem das competências necessárias à investigação não são as únicas finalidades desta disciplina, nem se revelam incompatíveis com outros processos de trabalho na aula. Por exemplo, a exposição do professor quando necessária, ou a criação de situações simuladas e/ou dramatizadas, antecedidas do estudo de documentos e informações que assegurem o seu tratamento rigoroso. 

Há várias décadas a escola vem transformando as desigualdades sociais e culturais em desigualdades de resultados escolares, devido à sua indiferença pelas diferenças. Atualmente novas ferramentas estão sendo utilizadas para demonstrar que o fracasso em determinada disciplina escolar não é uma fatalidade, mas uma falta de suporte pedagógico e de uma pedagogia diferenciada, ou seja, a individualização dos percursos de formação, diante de um ensino planejado e de “saberes” articulados com as competências.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

24 DE AGOSTO - DIA DA INFÂNCIA


Tem dias que todo mundo quer ser criança. Brincar, pular, correr, se divertir sem ter hora para acabar, sem se preocupar com o amanhã, afinal o que importa é ser feliz. Mas ser criança também é ter direitos e deveres, é poder desfrutar de uma infância saudável, um lar, uma família, uma educação de qualidade e ainda poder sonhar com um futuro melhor.

Dia da INFÂNCIA - Instituído pela UNICEF em 24 de agosto, o Dia da Infância é bem diferente do tradicional e popular Dia das Crianças, comemorado no dia 12 de outubro. Nele, a ideia não é presentear os pequenos com brinquedos, mas sim, promover uma reflexão sobre as condições de vida de nossas crianças em todo o mundo.

Pensando nisso, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou, em 1989, a Convenção sobre os Direitos da Criança que serviu de base para a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em 1990, no Brasil. O ECA é a legitimação da maturidade social, que trouxe para a população a importância de se respeitar e garantir o pleno desenvolvimento infanto-juvenil.

A TABUADA II


Memorizar ou entender? 
Que tal utilizar as duas ações?
Trabalhando com materiais concretos – como papel quadriculado, tampinha de garrafa e palitos –, explorando jogos e situações diversas – como quantos alunos serão necessários para formar dois times de futebol –, os alunos poderão, aos poucos, construir e registrar os fatos fundamentais que compõem a tabuada. Proponha aos estudantes que descubram quanto dá, por exemplo, 8 x 3. Desenvolva com eles quais são as formas que podem levá-los a encontrar a solução para essa situação. Eles podem obter esse resultado através de adições sucessivas. Mas podem também obter 8 x 3 de outro modo. Como 8 = 5 + 3, podem perceber que: 8 x 3 = 5 x 3 + 3 x 3.

Faça-os entender que a multiplicação agiliza o processo de adição e que, se eles souberem a tabuada "de cor", poderão ser mais ágeis ao resolver as operações. Uma vez compreendidos os fatos fundamentais, eles devem ser, aos poucos, memorizados. Para isso, devem-se utilizar jogos variados, como bingo de tabuada, cálculos mentais e todo tipo de jogos que contribuam para a memorização da tabuada. Devemos dizer então que o aluno não deve memorizar mecanicamente a tabuada. Esta memorização deve ser precedida pela compreensão. A ênfase do trabalho deve ser posta na construção dos conceitos.

E para ajudar os alunos a compreender melhor os processos de multiplicação, divisão e a matemática como um todo, sem "decorebas", é que foi criado pelo matemático americano Larry Martinek, o método A+, já utilizado em vários países e que acaba de chegar ao Brasil. O trabalho do A+ está baseado em um método revolucionário, que desenvolve o raciocínio A+ e as habilidades matemáticas de cada aluno individualmente. Busca-se o entendimento através do lúdico, da inspiração e da diversão. É um trabalho inteiramente humanizado. Como resultado, os alunos permanecem engajados no processo educacional e sentem prazer em aprender matemática através do raciocínio e da criatividade.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

EDUCAÇÃO AMBIENTAL - BRINCADEIRAS


Essa atividade, além de ser uma brincadeira divertida que lembra um pouco a “dança das cadeiras”, tem por objetivo permitir aos participantes uma reflexão a respeito do equilíbrio natural dos ecossistemas e dos principais fatores que podem causar o seu desequilíbrio.

Os participantes devem ficar posicionados em 2 filas com o mesmo número de participantes, de frente uma para a outra, mas afastadas cerca de 10 metros cada uma. Uma das filas representa o ambiente (ecossistema floresta tropical, por exemplo), e a outra fila representa os animais que fazem parte desse bioma.

O monitor, então, apresenta os 3 gestos que cada participante fará durante a brincadeira:
a) abrigo: os participantes devem erguer os dois braços, formando uma representação de telhado sobre a cabeça;
b) alimento: as duas mãos devem ficar sobre o estômago, como se a pessoa estivesse com fome;
c) água: as duas mãos devem ficar em concha, sobre a boca, como se a pessoa estivesse tomando água.

Os participantes da fila do ambiente estarão proporcionando cada uma dessas coisas aos animais; e estes estarão procurando esses mesmos elementos no ambiente.

As filas se colocarão de costas para o centro e, ao sinal do monitor, cada participante, em ambas as filas, faz o gesto que escolher, se virando ao mesmo tempo para o centro.

Cada participante da “fila dos animais” deve correr imediatamente para o participante da “fila do ambiente” que estiver com o mesmo gesto que o seu (a fila do ambiente não se move), sendo que cada elemento do ambiente só pode suportar um animal de cada vez.

Os participantes não podem mudar os gestos escolhidos inicialmente e, portanto, quem não achar um participante com o gesto igual ao seu, sai da atividade.

O monitor pode repetir a atividade quantas vezes achar necessário, mas deverá, em algumas rodadas, introduzir desequilíbrios ao meio. Por exemplo: incêndio na floresta, desmatamento, etc. Esse desequilíbrio fará com que algum dos elementos seja eliminado do ambiente, mas a fila dos animais não pode saber. 

Quando estes forem buscar aquele elemento no ambiente, portanto, “morrem”.

Ao final, o monitor deve grupalizar a experiência, reforçando conteúdos sobre conservação da biodiversidade, diminuição ou extinção de uma população de animais ou plantas, oferta e demanda de recursos, etc.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

A ESCOLHA DAS ATIVIDADES


A escolha das atividades a serem propostas, em todas as áreas do ensino, define a dinâmica e a produtividade em sala de aula. É o conjunto das situações didáticas que vai garantir, no dia-a-dia, a motivação, o envolvimento e a aprendizagem do grupo.

Podemos pensar em alguns critérios para a escolha de atividades. Para contribuir na definição desses critérios, utilizaremos, aqui, aqueles propostos por A. Raths (1973), tidos no meio educacional como eficazes para avaliar as atividades de ensino. São eles:

1. Em iguais condições, uma atividade é preferível a outra se permite ao aluno tomar decisões razoáveis de como desenvolvê-la e ver as consequências de sua escolha.
2. Em iguais condições, uma atividade é preferível a outra se atribui ao aluno um papel ativo em sua realização.
3. Em iguais condições, uma atividade é preferível a outra se exige do aluno uma investigação de ideias, processos intelectuais, acontecimentos ou fenômenos de ordem pessoal ou social e o estimula a comprometer-se com ela.
4. Em iguais condições, uma atividade é preferível a outra se leva o aluno a interagir com sua realidade.
5. Em iguais condições, uma atividade é preferível a outra se pode ser realizada por alunos de diversos níveis de capacidade e com interesses diferentes.
6. Em iguais condições, uma atividade é preferível a outra se obriga o aluno a examinar, num contexto novo, uma ideia, conceito, lei etc. que já conhece.
7. Em iguais condições, uma atividade é preferível a outra se obriga o aluno a examinar idéias ou acontecimentos que normalmente são aceitos pela sociedade.
8. Em iguais condições, uma atividade é preferível a outra se coloca o aluno e quem ensina em uma posição de êxito, fracasso ou crítica.
9. Em iguais condições, uma atividade é preferível a outra se obriga o aluno a reconsiderar e revisar seus esforços iniciais.
10. Em iguais condições, uma atividade é preferível a outra se leva a aplicar e dominar regras significativas, normas ou disciplinas.
11. Em iguais condições, uma atividade é preferível a outra se oferece ao aluno a possibilidade de planejá-la, com outros, participar de seu desenvolvimento e comparar os resultados obtidos.
12. Em iguais condições, uma atividade é preferível a outra se é relevante para os propósitos e interesses explícitos dos alunos.

O que Raths propõe é que pensemos a escolha das atividades levando em conta uma ação ativa dos alunos, de modo que possam interagir com os desafios e problemas que essa situação ou atividade faça suscitar, articulando o novo com aquilo que sabem e indo além desse, atuando de forma crítica e ampla.

Escolhemos alguns exemplos de tipos interessantes de atividades, sabendo que a partir deles, muitos outros surgirão:

1. Para acionar conhecimentos, já adquiridos:
_ em algumas regiões do Brasil, o plantio do café é feito da seguinte forma: alterna-se uma muda de café com outra de uma raiz, normalmente mandioca. Na sua opinião, por que isso é feito?
_ a lista abaixo traz o itinerário de alguns ônibus de transporte coletivo, marque aqueles que você conhece.
_ como posso descobrir, de forma rápida, a quantidade de pães que deve ser comprada para o lanche do noturno (ou da nossa classe)?
_ você acha correto colocar fogo num determinado local para poder plantar nele depois? Que tipos de problemas podemos ter usando essa técnica?
_ escreva um bilhete para seus familiares avisando que pretende visitá-los nas férias.
_ por que existe o desemprego? Quais suas consequências para as pessoas e para o nosso país?

2. Atividades para aprender:
_ apresentar duas soluções para um mesmo problema, sendo uma correta
e outra não. Pedir para que os alunos marquem a solução correta e expliquem por que a outra não está.
_ ler um texto marcando as informações necessárias para saber sobre um determinado assunto, ou para responder a algumas questões.
_ produzir um texto, carta ou panfleto sobre assunto já conhecido.
_ revisar textos escritos.
_ experimentar uma nova estratégia de cálculo.
_ opinar (oralmente ou por escrito) a respeito de um filme, de uma notícia, um acontecimento no bairro, cidade ou país.
_ elaborar e discutir questões para fazer uma entrevista (com o diretor do posto de saúde, o prefeito, um escritor).
_ ler diferentes versões de uma mesma história e compará-las quanto a semelhanças e diferenças.
_ descobrir as diferenças entre os preços de dois supermercados.

3. Atividades para sistematizar conhecimentos:
_ pontuar um trecho de um texto conhecido.
_ revisar o texto produzido por um colega de classe.
_ escrever um texto de determinado tipo, respeitando suas características básicas (uma quadra, uma notícia, uma receita, um texto informativo).
_ escrever um texto defendendo uma ideia, combatendo outras.
_ calcular os gastos para um lanche coletivo na escola.
_ completar lacunas: num texto ou numa lista de palavras (olhando, neste caso, para as questões ortográficas).
_ confeccionar um panfleto, a primeira página de um jornal, um índice, etc. (desde que o jornal e o panfleto tenham sido bastante explorados pelos alunos).
_ interpretar e comentar os dados de um gráfico.

Estes são apenas alguns exemplos de atividades e todas fizeram parte de uma sequência de situações didáticas, nas quais os alunos puderam aprender um novo conteúdo.

A partir do trabalho em cada área e com seu grupo, o professor pode planejar as atividades mais adequadas para cada um dos momentos de aprendizagem.