sábado, 25 de agosto de 2012

A DISCIPLINA DE HISTÓRIA


O saber e o saber ensinar no Componente Curricular

No que concerne aos programas de História, é preciso conciliar o saber e o “saber ensinar”, utilizar a prática investigativa, a conscientização dos problemas da sociedade em que se inserem, bem como a concretização dos conteúdos programáticos. 

Faz-se necessário o domínio de métodos e técnicas que permitam abordagens de temas mais diversificados; e que conduzam o aluno à exploração de competências. As inovações tecnológicas exigem o domínio de habilidades cognitivas mais complexas e o desenvolvimento de novos instrumentos de avaliação das competências básicas usadas no ensino de História. 


A História ensinada/aprendida deve ser organizada segundo a estrutura do próprio saber científico: a História ciência, com a sua estrutura complexa e própria, os seus métodos investigativos, a interdinâmica dos seus conceitos. 

Afastar-se desta linha pedagógica pode ser visto como falta de rigor científico de aprendizagem. Assim, os Parâmetros Curriculares Nacionais têm sugerido, em linhas gerais, a orientação do rigor científico, embora alguns professores sejam levados na prática a proceder às adequações indispensáveis que a realidade lhes impõe. 

O aluno de História deve ser solicitado a assumir a atitude inerente à pesquisa histórica: são lhe apresentados documentos de diversas naturezas, que ele deverá interpretar, a fim de chegar a conclusões que se pretende fundamentar. 
Muitas vezes os alunos não sabem como se preparar nesta disciplina, nem como articular as diversas atividades que realizaram ao longo das aulas, o que pode ser, para eles, um fator de perturbação, insegurança e desinteresse. 

O desenvolvimento de uma atitude científica e a aprendizagem das competências necessárias à investigação não são as únicas finalidades desta disciplina, nem se revelam incompatíveis com outros processos de trabalho na aula. Por exemplo, a exposição do professor quando necessária, ou a criação de situações simuladas e/ou dramatizadas, antecedidas do estudo de documentos e informações que assegurem o seu tratamento rigoroso. 

Há várias décadas a escola vem transformando as desigualdades sociais e culturais em desigualdades de resultados escolares, devido à sua indiferença pelas diferenças. Atualmente novas ferramentas estão sendo utilizadas para demonstrar que o fracasso em determinada disciplina escolar não é uma fatalidade, mas uma falta de suporte pedagógico e de uma pedagogia diferenciada, ou seja, a individualização dos percursos de formação, diante de um ensino planejado e de “saberes” articulados com as competências.

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