Memorizar
ou entender?
Que tal utilizar as duas ações?
Trabalhando
com materiais concretos – como papel quadriculado, tampinha de garrafa e
palitos –, explorando jogos e situações diversas – como quantos alunos serão
necessários para formar dois times de futebol –, os alunos poderão, aos poucos,
construir e registrar os fatos fundamentais que compõem a tabuada. Proponha aos
estudantes que descubram quanto dá, por exemplo, 8 x 3. Desenvolva com eles
quais são as formas que podem levá-los a encontrar a solução para essa
situação. Eles podem obter esse resultado através de adições sucessivas. Mas
podem também obter 8 x 3 de outro modo. Como 8 = 5 + 3, podem perceber que: 8 x
3 = 5 x 3 + 3 x 3.
Faça-os
entender que a multiplicação agiliza o processo de adição e que, se eles
souberem a tabuada "de cor", poderão ser mais ágeis ao resolver as
operações. Uma vez compreendidos os fatos fundamentais, eles devem ser, aos
poucos, memorizados. Para isso, devem-se utilizar jogos variados, como bingo de
tabuada, cálculos mentais e todo tipo de jogos que contribuam para a memorização
da tabuada. Devemos dizer então que o aluno não deve memorizar mecanicamente a
tabuada. Esta memorização deve ser precedida pela compreensão. A ênfase do
trabalho deve ser posta na construção dos conceitos.
E
para ajudar os alunos a compreender melhor os processos de multiplicação,
divisão e a matemática como um todo, sem "decorebas", é que foi
criado pelo matemático americano Larry Martinek, o método A+, já utilizado em
vários países e que acaba de chegar ao Brasil. O trabalho do A+ está baseado em
um método revolucionário, que desenvolve o raciocínio A+ e as habilidades
matemáticas de cada aluno individualmente. Busca-se o entendimento através do
lúdico, da inspiração e da diversão. É um trabalho inteiramente humanizado.
Como resultado, os alunos permanecem engajados no processo educacional e sentem
prazer em aprender matemática através do raciocínio e da criatividade.
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