sexta-feira, 24 de agosto de 2012

A TABUADA II


Memorizar ou entender? 
Que tal utilizar as duas ações?
Trabalhando com materiais concretos – como papel quadriculado, tampinha de garrafa e palitos –, explorando jogos e situações diversas – como quantos alunos serão necessários para formar dois times de futebol –, os alunos poderão, aos poucos, construir e registrar os fatos fundamentais que compõem a tabuada. Proponha aos estudantes que descubram quanto dá, por exemplo, 8 x 3. Desenvolva com eles quais são as formas que podem levá-los a encontrar a solução para essa situação. Eles podem obter esse resultado através de adições sucessivas. Mas podem também obter 8 x 3 de outro modo. Como 8 = 5 + 3, podem perceber que: 8 x 3 = 5 x 3 + 3 x 3.

Faça-os entender que a multiplicação agiliza o processo de adição e que, se eles souberem a tabuada "de cor", poderão ser mais ágeis ao resolver as operações. Uma vez compreendidos os fatos fundamentais, eles devem ser, aos poucos, memorizados. Para isso, devem-se utilizar jogos variados, como bingo de tabuada, cálculos mentais e todo tipo de jogos que contribuam para a memorização da tabuada. Devemos dizer então que o aluno não deve memorizar mecanicamente a tabuada. Esta memorização deve ser precedida pela compreensão. A ênfase do trabalho deve ser posta na construção dos conceitos.

E para ajudar os alunos a compreender melhor os processos de multiplicação, divisão e a matemática como um todo, sem "decorebas", é que foi criado pelo matemático americano Larry Martinek, o método A+, já utilizado em vários países e que acaba de chegar ao Brasil. O trabalho do A+ está baseado em um método revolucionário, que desenvolve o raciocínio A+ e as habilidades matemáticas de cada aluno individualmente. Busca-se o entendimento através do lúdico, da inspiração e da diversão. É um trabalho inteiramente humanizado. Como resultado, os alunos permanecem engajados no processo educacional e sentem prazer em aprender matemática através do raciocínio e da criatividade.

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