domingo, 19 de agosto de 2012

A TABUADA


Na escola de alguns anos atrás, saber a tabuada "na ponta da língua" era ponto de honra para alunos e professores. Poucos educadores ousavam pôr em dúvida a necessidade dessa mecanização.
Na década de 1960, porém, veio a Matemática Moderna e, com ela, algumas tentativas de mudanças aconteceram. Dentre seus aspectos positivos, destacava-se a necessidade da aprendizagem com compreensão. Com isso, vieram as críticas ao ensino tradicional, entre elas a mecanização da tabuada. Assim, diversas escolas aboliram a memorização. O professor que obrigasse seus alunos a decorar a tabuada era considerado retrógrado.
O argumento usado era basicamente que não se deve obrigar o aluno a decorar a tabuada, mas sim criar condições para que ele a compreenda. Os defensores dessa nova tendência argumentavam que, se o aluno entendesse o significado de multiplicações como 2 x 2, 3 x 8, 5 x 7 etc., quando precisasse, saberia chegar ao resultado.
Alguns professores rebatiam essa afirmação alegando que, sem saber a tabuada de cor, o aluno não poderia realizar multiplicações e divisões. Hoje, essa discussão está presente entre nós. Porém, apesar das divergências, uma opinião é unânime: deve-se condenar a mecanização pura e simples da tabuada.
Compreender é fundamental. É inconcebível exigir que os alunos recitem: "duas vezes um, dois; duas vezes dois, quatro;...", sem que tenham entendido o significado do que estão dizendo. Na multiplicação, bem como em todas as outras operações, a noção de número e o sistema de numeração decimal precisam ser construídos e compreendidos.

2 comentários:

  1. Olá querida!
    As atividades estão ótimas e seu Blog é maravilhoso.
    Sabemos que ser educador é um sacerdócio,e isto é para poucos.
    PARABÉNS E Obrigada!!!

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    1. OBRIGADO JOSANDRA, EU GOSTO MUITO DO TRABALHO QUE EU FAÇO E PARA MIM É UM INCENTIVO MUITO GRANDE QUANDO VEM DE PESSOAS ASSIM COMO VOCÊ ELOGIANDO AS ATIVIDADES QUE POSTO NESTE BLOG, SEJA SEMPRE BEM VINDA A ELE. UM ABRAÇO MANOEL.

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