Na
escola de alguns anos atrás, saber a tabuada "na ponta da língua" era
ponto de honra para alunos e professores. Poucos educadores ousavam pôr em
dúvida a necessidade dessa mecanização.
Na
década de 1960, porém, veio a Matemática Moderna e, com ela, algumas tentativas
de mudanças aconteceram. Dentre seus aspectos positivos, destacava-se a
necessidade da aprendizagem com compreensão. Com isso, vieram as críticas ao
ensino tradicional, entre elas a mecanização da tabuada. Assim, diversas
escolas aboliram a memorização. O professor que obrigasse seus alunos a decorar
a tabuada era considerado retrógrado.
O
argumento usado era basicamente que não se deve obrigar o aluno a decorar a
tabuada, mas sim criar condições para que ele a compreenda. Os defensores dessa
nova tendência argumentavam que, se o aluno entendesse o significado de
multiplicações como 2 x 2, 3 x 8, 5 x 7 etc., quando precisasse, saberia chegar
ao resultado.
Alguns
professores rebatiam essa afirmação alegando que, sem saber a tabuada de cor, o
aluno não poderia realizar multiplicações e divisões. Hoje, essa discussão está
presente entre nós. Porém, apesar das divergências, uma opinião é unânime:
deve-se condenar a mecanização pura e simples da tabuada.
Compreender
é fundamental. É inconcebível exigir que os alunos recitem: "duas vezes
um, dois; duas vezes dois, quatro;...", sem que tenham entendido o
significado do que estão dizendo. Na multiplicação, bem como em todas as outras
operações, a noção de número e o sistema de numeração decimal precisam ser
construídos e compreendidos.
Olá querida!
ResponderExcluirAs atividades estão ótimas e seu Blog é maravilhoso.
Sabemos que ser educador é um sacerdócio,e isto é para poucos.
PARABÉNS E Obrigada!!!
OBRIGADO JOSANDRA, EU GOSTO MUITO DO TRABALHO QUE EU FAÇO E PARA MIM É UM INCENTIVO MUITO GRANDE QUANDO VEM DE PESSOAS ASSIM COMO VOCÊ ELOGIANDO AS ATIVIDADES QUE POSTO NESTE BLOG, SEJA SEMPRE BEM VINDA A ELE. UM ABRAÇO MANOEL.
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