sábado, 5 de janeiro de 2013

Hino da Campanha da Fraternidade 2013


Tema: Fraternidade e juventude
Lema: "Eis-me aqui, envia-me!" (Is. 6,8)
L.: Gerson Cesar Souza
M.: Gil Ferreira e Daniel Victor Santos

1. Sei que perguntas, juventude, de onde veio
Teu belo jeito sempre novo e verdadeiro.
Eu fiz brotar em ti desde o materno seio (Cf. Jr 1,5)
Essa vontade de mudar o mundo inteiro.

Refr.: Estou aqui, meu Senhor, sou jovem, sou teu povo!
Eu tenho fome de justiça e de amor, (Cf. Mt 5,6)
Quero ajudar a construir um mundo novo.
Estou aqui, meu Senhor, sou jovem, sou teu povo!
Para formar a rede da fraternidade,
E um novo céu, uma nova terra, a tua vontade. (Cf. Ap 21,1; 2Pd 3,13)
/:Eis-me aqui, envia-me, Senhor!:/ (Is 6,8)

2. Levem a todos meu chamado à liberdade (Cf. Gl 5,13)
Onde a ganância gera irmãos escravizados.
Quero a mensagem que humaniza a sociedade
Falada às claras, publicada nos telhados. (Cf. Mt 10,27)

3. Para salvar a quem perdeu a esperança
Serei a força, plena luz a te guiar.
Por tua voz eu falarei, tem confiança,
Não tenhas medo, novo Reino a chegar!
(Cf. Jr 1,4-10; Mt 3,2; 19,11-27)

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

O Cartaz da Campanha da Fraternidade 2013


A próxima Campanha da Fraternidade terá como tema "Fraternidade e Juventude" e como lema "Eis-me aqui, envia-me" e será lançada na quarta-feira de cinzas de 2013, quando é iniciado o período da Quaresma.
A Igreja, ao iniciar esta caminhada quaresmal, tem os olhos fitos na cruz, donde emana a comunicação do amor de Deus por nós, na entrega de Jesus Cristo, para que nele tenhamos a vida (cf. Jo 10,10).
Este gesto do Senhor é redentor, pois Ele vence todos os males e mortes que nos afligem nos salva e descortina para nós um horizonte de esperança expresso no rosto da jovem.
A cruz convida à fraternidade entre todos os povos, raças e nações, representações pelas diferentes cores e linhas que a percorrem. As tags, vistas no alto do cartaz, acenam para a comunicação rápida, a circulação de informação e as novas ambiências para encontros, as quais devem ser perpassadas pela mensagem libertadora da cruz e contribuir para o projeto de uma sociedade justa e solidária, segundo o Reino.
A Igreja com essa Campanha, cujo tema é "Fraternidade e Juventude", chama a atenção para os desafios dos jovens na edificação do projeto de Deus, dentro do contexto de mudança de época. É um período marcado pela instabilidade dos critérios de compreensão e dos valores (DGAE, n. 20), pelas novas possibilidades de interação e desigualdade de oportunidades, com forte reflexo na vida dos jovens, quer das cidades, quer do campo.
A jovem, de braços abertos em forma de cruz, representa os que são transformados pela jovialidade comunicada pela ressurreição de Jesus, a boa nova por excelência, que nos fortalece. É com esse vigor que a jovem responde ao chamado de Deus, repetindo as palavras do profeta Isaías: “Eis-me aqui. Envia-me!” (Is 6,8).

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

O que é a Campanha da fraternidade?


A Campanha da Fraternidade surgiu durante o desenvolvimento do Concílio Vaticano II (1962-1965). A cada ano, desde 1964, a Igreja no Brasil propõe a todos os cristãos, a Campanha da Fraternidade (CF).  Essa campanha desenvolveu-se mais intensamente durante a Quaresma, mas aos poucos, seu tema foi sendo refletido e engajado dentro da vida da Igreja durante todo o ano. É sempre um tema bem concreto através do qual, somos convidados a reconsiderar e, sobretudo, nossas atitudes para com o próximo, dando dimensão concreta à nossa conversão pessoal e à de nossas comunidades de Igreja.
A Quaresma é o período de 40 dias entre a Quarta-feira de cinzas – logo após o Carnaval - e a Semana Santa (que se inicia com o Domingo de Ramos). Durante a Quaresma, a Igreja e todos os cristãos preparam-se para a Páscoa. A Páscoa possui três interpretações: é a antiga festa de pastores para comemorar a primavera; é a festa dos Hebreus, para relembrar sua saída do Egito, no tempo de Moisés; é a festa anual dos Cristãos para celebrar a Ressurreição de Cristo.
É nesse contexto que inicia a CF, a qual é um projeto que procura animar todas as comunidades num compromisso pastoral concreto que marque a unidade da Evangelização pelo empenho comum em prol da solidariedade e fraternidade que nascem do amor de Cristo. Durante esse período, a liturgia trabalha paralelamente com a Campanha. Os cantos litúrgicos da missa, as preces e outras orações são voltados também para o tema que está sendo trabalhado. A CF atinge, cada ano, um problema determinado e urgente que precisa do esforço de ação pastoral conjunta no país, desafios sociais, econômicos, políticos, culturais e religiosos da realidade brasileira.
A CF é especialmente manifestada na evangelização libertadora, clama a renovar a vida da Igreja, a transformar a sociedade e a partir de temas específicos, tratados à luz do Projeto de Deus.

Todos os temas e os lemas da campanha da fraternidade

CF 1964 – Igreja em Renovação - Lembre-se: você também é Igreja
CF 1965 – Paróquia em Renovação - Faça de sua paróquia uma Comunidade de fé, culto e amor
CF 1966 – Fraternidade - Somos responsáveis uns pelos outros
CF 1967 – Co-responsabilidade - Somos todos iguais, somos todos irmãos
CF 1968 – Doação - Crer com as mãos
CF 1969 – Descoberta - Para o outro, o próximo é você
CF 1970 – Participação - Participar
CF 1971 – Reconciliação - Reconciliar
CF 1972 – Serviço e Vocação - Descubra a felicidade de servir
CF 1973 – Fraternidade e Libertação - O egoísmo escraviza, o amor liberta
CF 1974 – Reconstruir a vida - Onde está teu irmão?
CF 1975 – Fraternidade é Repartir - Repartir o Pão
CF 1976 – Fraternidade e Comunidade - Caminhar juntos
CF 1977 – Fraternidade na Família - Comece em sua casa
CF 1978 – Fraternidade no Mundo do Trabalho - Trabalho e justiça para todos
CF 1979 – Por um mundo mais humano - Preserve o que é de todos
CF 1980 – Fraternidade No mundo das migrações - Para onde vais?
CF 1981 – Saúde e Fraternidade - Saúde para todos
CF 1982 – Educação e Fraternidade - A verdade vos libertará
CF 1983 – Fraternidade e Violência - Fraternidade sim, violência não
CF 1984 – Fraternidade e Vida - Para que todos tenham Vida
CF 1985 – Fraternidade e Fome - Pão para quem tem fome
CF 1986 – Fraternidade e Terra - Terra de Deus, terra de irmãos
CF 1987 – A Fraternidade e o menor - Quem acolhe o menor, a Mim acolhe
CF 1988 – A Fraternidade e o negro - Ouvi o clamor deste povo!
CF 1989 – A Fraternidade e a Comunicação - Comunicação para a verdade e a paz
CF 1990 – A Fraternidade e a Mulher - Mulher e homem: imagem de Deus
CF 1991 – A Fraternidade e o mundo do Trabalho - Solidários na dignidade do trabalho
CF 1992 – Fraternidade e Juventude - Juventude - caminho aberto
CF 1993 – Fraternidade e Moradia - Onde moras?
CF 1994 – Fraternidade e Família – A Família, como vai?
CF 1995 – A Fraternidade e os excluídos - Eras tu, Senhor?
CF 1996 – A Fraternidade e a Política - Justiça e paz se abraçarão!
CF 1997 – A Fraternidade e os encarcerados - Cristo liberta de todas as prisões!
CF 1998 – Fraternidade e Educação - A serviço da vida e da esperança!
CF 1999 – Fraternidade e os Desempregados - Sem trabalho... Por quê?
CF 2000 – Dignidade Humana e Paz - Novo milênio sem exclusões (Ecumênica)
CF 2001 – Vida Sim, Drogas Não!
CF 2002 – Fraternidade e povos Indígenas - Por uma terra sem males
CF 2003 – Fraternidade e pessoas Idosas
CF 2004 – Fraternidade e Água - Dignidade, Vida e Esperança
CF 2005 – Solidariedade e Paz - Felizes os que promovem a Paz
CF 2006 – Fraternidade e pessoas com deficiência - Levanta-te, vem para o meio!
CF 2007 – Fraternidade e Amazônia - Vida e missão neste chão
CF 2008 – Fraternidade e defesa da vida - Escolhe, pois a vida
CF 2009 – Fraternidade e Segurança Pública - A paz é fruto da justiça
CF 2010 – Fraternidade e Economia e Vida – Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro
CF 2011 – Fraternidade e A vida no Planeta – A Criação geme em dores de Parto
CF 2012 – Fraternidade e Saúde Pública – Que a Saúde se Difunda Sobre a Terra
CF 2013 – Fraternidade e juventude – Eis-me aqui, envia-me (Is 6,8)

No final da Campanha, cada comunidade é chamada a um gesto generoso, cuja destinação não contemplará apenas necessidades dela. Pela sua doação, a comunidade vai ajudar a Igreja desenvolver obras de promoção humana e a sustentar a ação pastoral. Certamente não há Diocese do Brasil que não tenha já recebido ajuda de irmãos e instituições eclesiais de outros países. Numerosas paróquias e comunidades receberam ajuda financeira de entidades católicas do estrangeiro para as mais diversas finalidades: construção de igrejas, de centros comunitários, programas de formação, seminários... Dessa forma, a CF se expressa concretamente pela oferta de doações em dinheiro na Coleta da solidariedade. É um gesto concreto de fraternidade feito em âmbito nacional, em todas as comunidades cristãs, paróquias e dioceses.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2013


Fraternidade e Juventude

A  Campanha  da  Fraternidade  de  2013  foi  o  tema  da palestra  realizada  pelo presidente  da  Comissão  para Juventude  da  CNBB,  Dom Eduardo  Pinheiro,  na  tarde  do segundo dia do Encontro Nacional  de  Assessores  da  Pastoral Juvenil.

Após 21 anos da Campanha da Fraternidade de 1992, que abordou como tema central a juventude, a CF de 2013, na sua 50ª edição, terá a mesma temática. A acolhida do tema “Fraternidade e Juventude” têm como objetivo ter mais um elemento além da Jornada Mundial da Juventude para fortalecer o desejo de evangelização dos jovens.

Dom Eduardo Pinheiro apresentou os aspectos principais do texto base da Campanha. Uma das metas principais da CF 2013 é olhar a realidade juvenil, compreender a riqueza de suas diversidades, potencialidades e propostas, como também os desafios que provocam atitudes e auxílios aos jovens e aos adultos.

O objetivo geral da Campanha é acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna, fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz. “Dentro do sentido da palavra “acolher” está o valorizar, o respeitar o jovem que vive nesta situação de mudança de época e isso não pode ser esquecido”, destacou o presidente da Comissão para Juventude da CNBB.

Dom Eduardo Pinheiro comentou o impacto da mudança de época no contexto atual. "A mudança de época altera paradigmas, critérios, maneiras de interpretar a vida, é algo que mexe à fundo com as pessoas. A maneira de se relacionar, de viver, de enxergar, de interpretar, de julgar é diferente. Há aspectos negativos da mudança de época como a substituição do papel dos pais e da escola pelos Meios de Comunicação de Massa e a imposição de uma cultura homogênea pela mídia. Há também aspectos positivos como a valorização da pessoa, o reconhecimento da diversidade cultural e o avanço tecnológico e a expansão das relações", informou.

O palestrante afirmou que os jovens são os novos agentes de comunicação, pois nasceram na era digital e detém o conhecimento técnico. "Tem-se que reconhecer que o mundo digital está nas mãos da juventude. O novo jeito de o jovem ser e interagir tem suas raízes nessa comunicação em rede. Ele respira e vive na chamada ambiência midiática, uma teia de novas tecnologias em que se pode ser ouvido, visto, considerado. Comunicar não é, portanto, apenas uma questão instrumental, mecânica, unidirecional, é inter-relacional, é vida", concluiu.

A cultura midiática reforça a questão da interatividade, fazendo com que as novas gerações diante da Igreja queiram participar. "Os jovens querem ter voz e vez, querem dar opinião. E a contribuição dos jovens é muito importante para a missão da Igreja", comentou.

O presidente da Comissão para Juventude da CNBB destacou a necessidade de acompanhamento dos jovens por adultos e mostrou-se preocupado com a situação atual. "Faltam líderes adultos que acompanhem a juventude. Precisamos buscar mais esse elemento", informou.

A CF tem um foco amplo e não pode ser reduzida somente aos jovens. É para todos e busca atingir desde aquele adulto que não acredita no protagonismo juvenil, até o próprio jovem. "Há um crescimento de adultos que apostam na juventude. A Campanha da Fraternidade não é para a juventude. Não caiamos na tentação de transformar a CF em encontro de jovens", advertiu.

“Eis-me aqui, envia-me Senhor”

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

HOJE É O PRIMEIRO DIA DE JANEIRO 2013


1º de janeiro: Dia da Confraternização Universal e da Paz
O primeiro dia do ano pelo calendário da Era Comum foi escolhido pela Organização das Nações Unidas para promover a fraternidade universal. Para todos os povos, é tempo de recomeçar.
A chegada de um ano sempre desperta a expectativa pela abertura de um novo ciclo, cheio de transformações.
Essa época, verbos como recomeçar, reconstruir, repensar e tantos outros “re” parecem fazer mais sentido do que no restante do tempo. Simpatias e tradições reforçam ainda mais esses significados em torno da festa: comer lentilha, pular ondas, vestir branco.
Ao brindar o recomeço, além de sorte, também são bem-vindos os desejos de paz e fraternidade. Em 1968, o papa Paulo VI escreveu uma mensagem lançando a ideia da comemoração do Dia Mundial da Paz.
         No texto, sugeria que esta não fosse uma comemoração exclusivamente católica, mas que ganhasse adesão ao redor do mundo com “caráter sincero e forte de uma humanidade consciente e liberta dos seus tristes e fatais conflitos bélicos, que quer dar à história do mundo um devir mais feliz, ordenado e civil”. Ainda que desde 1981 o Dia Internacional da Paz seja comemorado em 21 de setembro, a data de 1º de janeiro é reconhecida pela ONU como o Dia da Confraternização Universal, ou seja, do diálogo e da  paz entre os povos. 


Novo ciclo
             A palavra francesa Reveillon significa “acordar” e era usada no século 17 para designar jantares longos e chiques realizados durante o ano. Com o tempo, acabou popularizando-se como sinônimo da festa de passagem de ano.

A comemoração do Ano-Novo tem sua origem intimamente ligada à natureza.
Dois mil anos antes da era cristã, os antigos babilônios festejavam a entrada de um novo ciclo anual no início da primavera no hemisfério norte, que equivaleria ao dia 23 de março do calendário cristão.
Nessa época, era feita a plantação de novas safras, daí a noção de reinício, preservada até hoje. Já os gregos celebravam o início de um novo ciclo entre 21 e 22 de dezembro, mas o ritual também  representava o espírito da fertilidade.
A festa era pelo renascimento anual do deus Dionísius, a quem homenageava-se desfilando com um bebê em um cesto.
Os egípcios comemoravam o Ano-Novo quando a estrela Sírius surgia no horizonte de Mênfis, a cidade dos primeiros faraós.
A data (16 de julho no calendário cristão) marcava o começo da enchente anual do rio Nilo.


Datas diferentes, sentidos iguais

Na China, a passagem do ano cai no fim de janeiro ou início de fevereiro, porque segue-se o calendário lunar.
Os judeus têm sua celebração de Ano-Novo no primeiro dia do mês de Tishrei, primeiro mês do calendário judaico (meados de setembro ou começo de outubro): é o Rosh Hashaná, a “festa das trombetas".
Para os islâmicos, o ano novo cai em maio, pois a contagem islâmica corresponde ao aniversário da Hégira (que em árabe significa emigração), cujo ano zero corresponde ao 622 da era cristã, ocasião em que o profeta Maomé deixou a Cidade de Meca e se estabeleceu em Medina.
Independentemente de crença ou data, o começo de um novo ciclo é um convite para que se repense e se qualifique a  relação com o próximo e com o mundo. Feliz 2013!