Voto é a principal arma do cidadão. Igualam-se, na urna
indevassável, todos os cidadãos. Ali, na sua consciência, na sua opção
eleitoral, o cidadão exerce o direito básico da democracia, que é escolher seu
representante nos Poderes Executivo e Legislativo e contribuir para outro
princípio essencial do regime republicano, que é a transitoriedade dos
mandatos. Cabe ao cidadão julgar a conduta dos homens públicos, seu trabalho, o
cumprimento das promessas que fez ao pedir ao voto, seu comportamento ético, seu
verdadeiro compromisso com o interesse público. São valores fundamentais, que
todos e cada um devem levar em conta ao votar, o que se torna altamente
necessário no Brasil atual, que ainda luta por construir uma autêntica
democracia representativa.
É o ato básico da democracia. É a manifestação
republicana mais legítima. É preciso que a faxina na classe política, hoje uma
necessidade nacional, comece pelo voto consciente. Não dá mais para aceitar os
ficha-sujas, os profissionais da política, os que fazem da vida pública meio de
enriquecimento pessoal. É pelo voto que os cidadãos trocam seus representantes.
E é essencial que não se deixem contaminar pelos demagogos, pela propaganda
ilusória, pela falácia dos falsos, pelos desonestos que se disfarçam de
salvadores e renovadores. Ou pelos que não têm ideias, mas que compram os votos
dos mais humildes com favores, presentes, promessas de emprego. Estas
advertências são essenciais, em meio à campanha política que se realiza. E é
bom lembrar que a renovação começa nas cidades, na Prefeitura e na Câmara de
Vereadores. Como também o governador, senador, presidente e os deputados
estaduais e federais.
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