Na era da informação, a transição de modelos e padrões de ensino
impõe desafios a serem enfrentados por quem ensina e quem aprende. Ensinar é
diferenciado de aprender neste capítulo pela definição de que ensinar é um
processo social, no qual cada um desenvolve um estilo próprio, dentro do que é
traçado para todo o grupo. Educar já é considerado como a colaboração que se
tem para que professores e alunos transformem suas vidas em processos
permanentes de aprendizagem.
O ensino de qualidade envolve
uma escola que tenha espaços e materiais adequados ao desenvolvimento das
atividades didáticas, professores bem preparados e alunos motivados.
De modo geral, ele trata
a questão da informação sendo transformada em conhecimento neste ambiente e
estilo de aprendizagem. A aprendizagem na era da informação pode ser facilitada
pelo uso da tecnologia como recurso didático, o que exigirá do professor
mudança de papel, passando a ser um facilitador do aluno na interpretação e
correlação dos dados, que são encontrados nesse universo diversificado de
informações. Para que isso se torne viável, Moran propõe a integração da TV,
vídeo, Internet e seus recursos ao processo de aprendizagem. As sugestões são
para que se utilize o vídeo em diferentes momentos, como para sensibilizar para
um conteúdo novo, ilustrar realidades distantes do aluno, simular situações que
demandam tempo ou podem ser perigosas, até mesmo para avaliar o processo de
aprendizagem e a interação professor-aluno. Já para o uso da Internet propõe-se
uma sequência de trabalho que envolve a criação de uma página pessoal do
professor, que será referência para todas as etapas, lista dos endereços
eletrônicos de todos alunos, aulas-pesquisa, que abrirão espaços para a
exploração de conteúdos novos e soluções de problemas, nas quais o professor
estimula a troca de informações e a comunicação dos resultados das pesquisas de
todos, além de estimular a busca de informações diferentes em pesquisas
dirigidas.
Analisando tanto o papel do professor quanto o
emprego da tecnologia como recurso, voltando a colocar o professor como
orientador das atividades do aluno, visto como um consultor, assim como foi
feito por Moran. Para atingir este patamar, o professor precisa desenvolver
algumas características, como colocar o aluno no centro do processo de
aprendizagem, percebendo suas necessidades, estabelecer parcerias com os alunos
para o planejamento, realização e avaliação das atividades, estudar sempre para
aprofundar-se nas informações de sua área de conhecimento, ser criativo, estar
aberto ao diálogo e cuidar de sua comunicação e expressão, para se fazer
entender através da máquina e atingir os diferente níveis de compreensão dos
alunos.
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