segunda-feira, 13 de outubro de 2014

APRENDIZAGEM NA ERA DA INFORMAÇÃO

Na era da informação, a transição de modelos e padrões de ensino impõe desafios a serem enfrentados por quem ensina e quem aprende. Ensinar é diferenciado de aprender neste capítulo pela definição de que ensinar é um processo social, no qual cada um desenvolve um estilo próprio, dentro do que é traçado para todo o grupo. Educar já é considerado como a colaboração que se tem para que professores e alunos transformem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem.

O ensino de qualidade envolve uma escola que tenha espaços e materiais adequados ao desenvolvimento das atividades didáticas, professores bem preparados e alunos motivados.

De modo geral, ele trata a questão da informação sendo transformada em conhecimento neste ambiente e estilo de aprendizagem. A aprendizagem na era da informação pode ser facilitada pelo uso da tecnologia como recurso didático, o que exigirá do professor mudança de papel, passando a ser um facilitador do aluno na interpretação e correlação dos dados, que são encontrados nesse universo diversificado de informações. Para que isso se torne viável, Moran propõe a integração da TV, vídeo, Internet e seus recursos ao processo de aprendizagem. As sugestões são para que se utilize o vídeo em diferentes momentos, como para sensibilizar para um conteúdo novo, ilustrar realidades distantes do aluno, simular situações que demandam tempo ou podem ser perigosas, até mesmo para avaliar o processo de aprendizagem e a interação professor-aluno. Já para o uso da Internet propõe-se uma sequência de trabalho que envolve a criação de uma página pessoal do professor, que será referência para todas as etapas, lista dos endereços eletrônicos de todos alunos, aulas-pesquisa, que abrirão espaços para a exploração de conteúdos novos e soluções de problemas, nas quais o professor estimula a troca de informações e a comunicação dos resultados das pesquisas de todos, além de estimular a busca de informações diferentes em pesquisas dirigidas.


Analisando tanto o papel do professor quanto o emprego da tecnologia como recurso, voltando a colocar o professor como orientador das atividades do aluno, visto como um consultor, assim como foi feito por Moran. Para atingir este patamar, o professor precisa desenvolver algumas características, como colocar o aluno no centro do processo de aprendizagem, percebendo suas necessidades, estabelecer parcerias com os alunos para o planejamento, realização e avaliação das atividades, estudar sempre para aprofundar-se nas informações de sua área de conhecimento, ser criativo, estar aberto ao diálogo e cuidar de sua comunicação e expressão, para se fazer entender através da máquina e atingir os diferente níveis de compreensão dos alunos.

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