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sábado, 14 de novembro de 2015

O que é o ensino híbrido e como colocá-lo em prática

O que é: também chamado de blended learning, o método alterna momentos em que o aluno estuda sozinho - em geral em ambiente virtual - e em grupo, quando interage com seus colegas e o professor. "O cerne é a personalização do ensino. Buscamos diferentes ferramentas - não somente as tecnológicas - para suprir as necessidades do aluno contemporâneo", explica Adolfo Tanzi Neto, consultor pedagógico e de pesquisas da Fundação Lemann.

Como fazer: há diversas maneiras de adotar o ensino híbrido. Um recurso que vem sendo bastante usado é a rotação. O professor divide a sala de aula em várias estações com atividades diferentes, mas que se complementam. Pelo menos uma delas propõe o uso de plataforma digital. O aluno deve passar por todas as estações ao longo da aprendizagem de determinado conteúdo. "Ele deve ser protagonista e buscar o conhecimento segundo seus próprios interesses", explica Ailton Luiz Camargo, professor de história do Colégio Objetivo Sorocaba e da rede municipal de Iperó (SP). Nesse sentido, o professor também deve assumir um novo papel. "Ele deixa de ser a primeira fonte de informação e conhecimento e passa a ser o mentor que guia a aprendizagem dos alunos", diz Mario Junior Mangabeira, coordenador da gerência de formação do projeto Educopédia.

Dificuldades: para quem co­meça a trabalhar com o ensino híbrido, há dois grandes desafios: a falta de ferramentas tecnológicas educacionais adaptativas em português - a maior parte está disponível apenas em inglês - e a limitação de escolas conectadas à internet. De acordo com o Censo Escolar, apenas 50% delas têm acesso à internet. Para Adolfo, no entanto, esse não deve ser um impedimento, já que o ensino híbrido vai muito além da tecnologia. "Podemos começar a mudar os espaços dentro da sala de aula, o papel do professor e incentivar a autonomia para uma aprendizagem mais personalizada do aluno, sem tecnologias digitais." Mario lembra também que o sucesso da aplicação do ensino híbrido envolve a mudança nos currículos e referenciais, na organização do tempo e do espaço escolar e nos equipamentos disponíveis na sala de aula.

Na prática: o Colégio Dante Alighieri, em São Paulo (SP), é uma das escolas participantes do projeto Ensino Híbrido, realizado pela Fundação Lemann. O Dante utiliza o aplicativo Mindjet, cuja proposta dos professores em utilizá-lo para incentivar os alunos a trabalhar, dentro e fora de sala de aula, com mapas mentais resultou na obtenção do título Apple Distinguished Education (ADE). O pensamento é organizado a partir de palavras-chave e recursos como imagens e vídeos. A base do projeto é o conceito de sala de aula invertida (que integra o conceito de ensino híbrido), em que o aluno é estimulado a ter um conhecimento prévio do assunto antes da explicação do professor. O resultado do projeto da Fundação Lemann deve ser divulgado em 2015 em uma plataforma gratuita onde será possível acessar dicas práticas e fundamentações teóricas.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

A Tecnologia em Favor da Educação

ONTEM, HOJE E AMANHÃ
 O ensino vem sofrendo modificações em todos os aspectos, a todo instante. Seu currículo deve adaptar-se à realidade vivida e, muitas vezes, um professor deve empenhar-se em tornar sua matéria um pouco mais independente, a fim de alcançar certos objetivos (na maioria dos casos, preparar o aluno para o vestibular ou algo parecido).
A interação do indivíduo com a tecnologia tem transformado profundamente o mundo e o próprio indivíduo (SANCHO,1998,30). De fato, ao analisarmos as formas educacionais de alguns anos atrás, vê-se que alguns tópicos são bem diferentes. A educação segue uma evolução que vem desde a época das palmatórias até os dias de hoje, onde encontramos um ensino vinculado a programas de computador e meios eletrônicos. Existe uma grande mudança de hábitos.
A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NA EDUCAÇÃO
 Tempos atrás, a educação era extremamente dependente dos livros.  Acredito que esta dependência continuará a existir, porém, sabe-se que os meios de pesquisa estão cada vez mais amplos, graças ao auxílio de equipamentos eletrônicos e informatizados.
Os meios de comunicação libertaram as pessoas de um mundo que se limitava, até então, a apenas ver ou ouvir. Atualmente, permitem que tenhamos acesso a fontes de pesquisa internacionais dentro de nossas próprias casas, auxiliando aqueles que tinham dificuldades para adquirir vários livros, por exemplo. 
Logicamente, a internet não substitui a maneira tradicional de pesquisa. Através dos livros, a busca por determinado conteúdo requer certos conhecimentos sobre técnicas de pesquisa, leitura, resumo, etc. Além disso, o método é mais apurado. Hoje em dia, é possível encontrar na internet trabalhos prontos que, de fato, não forçam o aluno sequer à leitura do mesmo, quem dirá à análise detalhada.
A inovação digital possibilitou a ascensão não apenas das fontes de pesquisa, mas também das ferramentas que auxiliam no ensino-aprendizado. Através de softwares, por exemplo, muitas vezes torna-se possível fazer com que o aluno entenda melhor determinado assunto, de maneira menos complicada. Porém, é importante que os professores não se disfarçam do tradicional quadro-negro, pois certos ensinamentos necessitam dele.  Os softwares servem para auxiliar a fixação dos conteúdos, a editoração de gráficos e desenhos geométricos. É bom ressaltar que, ao falarmos sobre tecnologia, não somente estamos tratando de informática, mas também sobre equipamentos audiovisuais, como projetores, vídeos etc.

A evolução que estamos presenciando faz com que as pessoas criem uma cultura tecnológica. Podemos notar que a tecnologia gera novos avanços ou instrumentos não para dar respostas às necessidades das pessoas, mas o processo costuma ser inverso (SANCHO,1998,238), ou seja, temos que dominar esses conhecimentos, justamente para sermos capazes de responder aos sistemas tecnológicos.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Tecnologia – linha do tempo do que foi utilizado nas salas de aula

Como mostra a revista Nova Escola com o tema Guia de Tecnologia na Educação, com a apuração de Júlia Medeiros e colaboração de Elisângela Fernandes, podemos ver as seguintes transformações ocorridas com os equipamentos usados em salas de aula por professores.

Século XVIII – Quadro-negro e giz – possibilitam o aumento do número de alunos e o surgimento do professor que conhecemos hoje. Desde 1980, dividiram espaço com o quadro branco e o pincel atômico.

1887 – Mimeógrafo – Permite a impressão de pequenas tiragens com papel-carbono e álcool. Colabora principalmente na preparação de provas, em exercícios e lições de casa.

1900 – Episcópio – Projeta, em tela, objetos ou superfícies opacos, como fotografias e páginas de livros. Para funcionar corretamente, a sala deve estar completamente escura.

1950 – Retroprojetor – Com ele, o professor não precisa mais ficar de costas para a turma. Além disso, preparar as transferências é bem mais rápido do que escrever com o giz no quadro.

1971 – Computador – O primeiro uso em aulas no Brasil foi na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mas, rapidamente, passou a contribuir também para o ensino das crianças.

1984 – Data-show – Exibe a imagem do computador em uma tela ou na parede. Tem gerado o abandono dos demais recursos de projeção que existiam antes dele.

1990 – Internet – Apesar de ter sido utilizada na Guerra Fria, ela chega às escolas na década de 1990. A partir daí, revoluciona o acesso de professores e alunos à informação.

1991 – Lousa Digital – Reproduz a imagem do computador em uma tela sensível ao toque, na qual também é possível escrever. Com isso, deixa o antigo quadro com cara de passado.

2010 – Tablet – Nos Estados Unidos, existem mais de 20 mil aplicativos educativos. No Brasil, há intensa distribuição para docentes e alunos do Ensino Médio, com usos variados.

Tecnologia na sala de aula

Todo e qualquer trabalho em sala de aula deve ter um objetivo. A tecnologia na escola deve ter a finalidade de ensinar. Estamos confrontando uma geração que está a todo o vapor, o mercado lançando aparelhos cada vez mais modernos, e a escola, por sua vez, deve acompanhar a nova era, a nova geração. Assim, o professor deve usar os meios tecnológicos como estratégia e recursos de ensino. Isso implica dizer que a tecnologia deve estar presente nos planos de aula e projetos estabelecidos tanto pelo professor quanto pela escola.

Em uma entrevista à Revista Escola, a pesquisadora Maria Elizabeth de Almeida falou: “Em um mundo cada vez mais globalizado, utilizar as novas tecnologias de forma integrada ao projeto pedagógico é uma maneira de se aproximar da geração que está nos bancos escolares”.

Defensora do uso das Tecnologias da Informação e Comunicação, ela faz uma ressalva: a tecnologia não é um enfeite, e o professor precisa compreender em quais atividades ela efetivamente ajuda no aprendizado dos alunos. “Sempre pergunto aos que usam a tecnologia em alguma atividade: qual foi a contribuição? O que poderia ser feito sem a tecnologia? Se ele não consegue identificar claramente, significa que não houve um ganho efetivo”, explica a educadora e pesquisadora.

Ainda de acordo com Maria Elizabeth, a tecnologia em sala de aula facilita o aprendizado do aluno por se tratar de novas linguagens digitais que estão no cotidiano dos alunos e das escolas: “Esses alunos já chegam com o pensamento estruturado pela forma de representação propiciada pelas novas tecnologias”.

Implica dizer que hoje é muito fácil para as crianças e os jovens lidarem com a nova linguagem, através de celulares, lan house, a ponto de já saberem antes mesmo de ser mostrado. Daí a importância e a necessidade de atraí-los, pois essa nova geração gosta do novo, de desafios; e a escola junto com o corpo docente deve ir ao encontro deles, levando uma metodologia inovadora, a fim de despertá-los para uma aprendizagem que não seja monótona e cansativa, mas que os levem à descoberta, à integração e à comunicação.

Tecnologia e Educação

As Tecnologias da Informação e Comunicação têm causado uma mudança imensa na Educação, dando origem a novos meios de difusão do conhecimento e da aprendizagem e, particularmente, interferindo nas relações entre professores e alunos. As enciclopédias foram substituídas pelas enciclopédias digitais, pela consulta de portais acadêmicos e outros sites diversificados. Passamos a usar sistemas eletrônicos e apresentações coloridas para converter as aulas tradicionais em aulas mais atrativas e, frequentemente, deixamos de lado o consagrado quadro-negro e o giz e passamos diretamente para as superfícies e projeções interativas.

A revolução que surgiu através da internet possibilita que a informação produzida em qualquer lugar esteja rapidamente disponível em todo o mundo, originando uma reforma nas práticas de comunicação e educação em vários aspectos, como na leitura, na escrita, na pesquisa. A tecnologia é usada como instrumento complementar na sala de aula ou como estratégia de propagar a informação, permitindo tanto o ensino como o trabalho individual ou em grupos entre alunos. Ela está presente também nas reformas educacionais.

A TV Escola é um programa voltado para a educação a distância, em que milhões de alunos e professores são beneficiados. As escolas ganham televisão, antena parabólica e, conectadas a um canal exclusivo via satélite, recebem uma programação de alta qualidade.

O renascimento tecnológico tem sido visto como um conjunto de pesquisas, descobertas e inovações nas últimas décadas. A força fundamental que incentiva esse renascimento é a inteligência traduzida pelo uso de instrumentos científicos e tecnológicos.

Para os PCNs, o computador é ao mesmo tempo ferramenta e instrumento de mediação. Ferramenta porque permite ao usuário realizar atividades que seriam muito difíceis ou mesmo impossíveis, de construir objetos virtuais, fazer simulações, realizar cálculos com rapidez e editar textos. E um instrumento de mediação porque possibilita o estabelecimento de novas relações para a construção do conhecimento e novas formas de atividade mental.

O uso do computador possibilita a interação e a produção de conhecimento no espaço e no tempo. O meio informático possibilita diferentes formas de comunicação, produzindo ou recebendo informações.

Atentando para as considerações anteriores, é impossível pensarmos em cidadania sem uma alfabetização tecnológica. Poder usufruir da Tecnologia da Comunicação e da Informação deve ser uma competência básica a ser favorável no conjunto do currículo escolar e de suas disciplinas.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Novas tecnologias invadem as salas de aula

Smartphones, tablets, notebooks e outras tecnologias são, há algum tempo, aparelhos que os jovens usam para a própria diversão. Sabendo disso, muitos educadores já perceberam que os eletrônicos podem deixar de ser inimigos do processo educacional e passarem a ser grandes aliados do ensino.
O uso da tecnologia no mundo da educação vai, aos poucos, deixando de ser promessa para se tornar uma realidade nas instituições de ensino do país. Muitos professores já percebem que os eletrônicos são um eficiente meio de gerar interesse dos alunos com conteúdos interativos, imagens e vídeos.
O tablet, um dos dispositivos móveis de comunicação a que a população passou a ter mais acesso nos últimos anos, pode ser um instrumento importante para o professor no processo educacional, como destaca Luiz Manoel Figueiredo, da Universidade Federal Fluminense (UFF). Para ele, as tecnologias deixaram de ser agentes complicadores da educação para serem boas opções de ensino.
“Especificamente sobre os tablets, eles podem fazer com que os professores produzam suas próprias videoaulas, com um equipamento barato, que eles podem usar no dia a dia, sem nenhum grande recurso  tecnológico. É simplesmente saber utilizar a tecnologia. O educador pode se tornar produtor do seu próprio material didático, fazendo suas próprias videoaulas, e ser o distribuidor desse conteúdo para os seus alunos”, aponta o professor, que foi um dos palestrantes do 45º Seminário Brasileiro de Tecnologia Educacional, no qual abordou o tema “Uso de dispositivos móveis para produção de objetos de aprendizagem.”
O fato das tecnologias estarem inseridas no cotidiano de professores e estudantes faz com que a mudança na forma de dar aula seja cada vez mais natural. Isso não quer dizer que os profissionais de educação não precisem de especialização. Cursos de capacitação e palestras são boas maneiras de aprendizado desse novo momento da educação.
“As crianças de hoje já vivem essa realidade em sala de aula. Os professores podem aprender com essas ferramentas que eles já estão usando, como celulares smartphones, tablets, para que eles possam  aprimorar o seu planejamento. Para isso, os professores terão que sentar, estudar e compreender esses equipamentos para poder inserir essas mídias no planejamento de aula deles”.
As vantagens na utilização desses objetos em sala são inúmeras. Com eles, o professor pode substituir o conteúdo escrito no quadro negro por arquivos digitais, economizando um tempo precioso de aula, além de ser um atrativo para os estudantes. Jogos e exercícios também começam a serem utilizados, o que faz com que alunos se sintam mais motivados. Além disso, a economia de papel é um importante benefício trazido pela tecnologia.

Aos poucos, livros, que antes só eram disponibilizados na versão impressa, estão passando por um processo de digitalização. O uso dos chamados e-books (livros virtuais) faz com que o peso do material escolar diminua consideravelmente, facilitando a vida dos alunos e professores. O Ministério da Educação (MEC), inclusive, anunciou recentemente o edital para livros didáticos das escolas públicas em 2015 no qual consta a inserção de obras multimídias.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Integração Das Mídias Na Escola

O uso integrado de vários artefatos tecnológicos para o acesso à informação e pesquisa deve estar presente neste processo de maneira que o conhecimento não seja apresentado de forma linear e sincrônica, mas pressuponha simulação de eventos físicos e imaginário, assim, capacitando o aluno a ser um aprendiz.  A escola atualmente está assistida de várias mídias, a mais antiga, a televisão, uma das NITC's mais utilizadas oferece uma grande quantidade e diversidade de informações, desempenhando importante papel na pratica do professor, sendo função deste, provocar situações que permitam transformar as programações convencionais da TV em fonte de informação para problematizar os conteúdos das áreas curriculares, estimulando a capacidade crítica e reflexiva. Outros recursos como o rádio e o gravador possibilitam o desenvolvimento de capacidades e habilidades de expressão oral e escrita.
No entanto nenhuma dessas mídias estimula a curiosidade e o interesse do aluno quanto o computador, um dos mais recentes recursos tecnológicos inseridos na escola, pois, possui mais atrativos que as tecnologias anteriores, é multitarefa, executa programas para trabalho, estudo e lazer, transformando-se em diferentes ferramentas. Possui inúmeras formas de apresentação da informação, unindo sons, imagens, animações e textos, estabelecendo outros processos de comunicação, utilizados separadas ou simultaneamente, característica chamada de multimídia. Além disso, "é uma máquina que possibilita a interatividade em tempo real. O conceito básico de diferenciação dessa máquina em relação as demais, também se dá por conta do seu próprio sistema de funcionamento: entrada, processamento e saída de informação – sistema do qual nenhuma outra máquina dispõe".
Tendo em vista suas potencialidades, o computador fará a integração das várias mídias possibilitando a sua disseminação no ambiente escolar. Sabemos bem que a mídia educacional não irá resolver os problemas da educação, que são de natureza social, política, ideológica, econômica e cultural, essa constatação não os pode deixar sem ação frente à introdução das inovações tecnológicas no contexto educacional.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Gestão escolar e novas tecnologias

Uma questão importante e, no entanto, pouco abordada comparativamente à sua importância, diz respeito à relação entre os gestores das unidades educacionais e o uso das novas tecnologias de informação e comunicação (TICs) no ambiente escolar.

Embora seja um fato bem estabelecido que as escolas só tenham a ganhar com o uso das TICs, tanto do ponto de vista pedagógico como do ponto de vista gerencial, ainda há uma lacuna bem pronunciada entre a compreensão da necessidade desse uso e a implementação efetiva dessas novas tecnologias na escola.

O uso das novas tecnologias que, em um primeiro momento, se parece com um complicador a mais na árdua tarefa de gestão do ambiente escolar, acaba se mostrando uma solução simplificadora na medida em que pequenas ações vão se somando e produzindo uma escola mais dinâmica, com um ensino de melhor qualidade e uma gestão menos complexa.

Muitos gestores têm tanta dificuldade em lidar com essas novas tecnologias quanto o corpo docente da escola e isso lhes dá, assim como dá ao corpo docente, a falsa impressão de que a tecnologia é um complicador a mais e, por isso, quanto menos tecnologia mais simples será o processo de gestão da escola. Mas esse é um erro conceitual que a prática vem mostrando ser danoso.

Investir no uso das novas tecnologias não demanda a elaboração de projetos mirabolantes e nem a necessidade de recursos exorbitantes. Esse investimento pode ser gradual, com pouco ou nenhum recurso, e não precisa estar atrelado a um projeto específico da Secretaria de Educação, da Diretoria de Ensino ou de alguma instituição paralela.

A gestão escolar pode implementar um projeto de uso das novas tecnologias a partir do levantamento dos usos atuais dessas tecnologias e de um plano de ação, ou plano de metas, que tenha como objetivos, pelo menos:
1.    A inclusão digital de alunos e professores da escola
2.    A informatização dos dados dos alunos e dos professores e a correspondente geração de relatórios administrativos e pedagógicos
3.    O uso da Internet e de seus recursos Web 2.0 e a implementação de meios de comunicação eficazes com alunos, professores e com a comunidade
Ações que permitem implementar esse plano de ação incluem:
1.    Abertura da Sala de Informática da escola ao uso dos alunos e professores
2.    Estabelecimento de parcerias estratégicas com a comunidade
3.    Disponibilização de recursos tecnológicos aos professores e aos alunos
4.    Inserção das TICs nos projetos pedagógicos da escola

O gestor não precisa ter um grande domínio da tecnologia para implementar essas ações e gerir esse plano, mas precisa ter sensibilidade para procurar na própria escola e na comunidade as pessoas que têm uma proximidade maior com essas tecnologias e delegar a elas as tarefas que requerem implementações práticas. Cabe ao gestor o papel de criar e manter condições para que essa equipe possa trabalhar com autonomia e disponibilidade de recursos, sendo o ingrediente fundamental para o sucesso desse projeto apenas a predisposição dos gestores ao uso das TICs.

O que é Letramento Digital?

O computador e a internet vieram causar uma explosão na maneira de comunicar-se e de adquirir informação. Esse fenômeno é global, em instantes, através destes meios, podem-se acessar informações de qualquer lugar do planeta. No mesmo momento que ocorre um incidente pode-se ter conhecimento independentemente de onde o indivíduo esteja. Através do computador as pessoas praticam a leitura e a escrita, se comunicam e interagem, tornam-se sujeitos da informação. Por Letramento Digital compreende-se a capacidade que tem o indivíduo de responder adequadamente às demandas sociais que envolvem a utilização dos recursos tecnológicos e da escrita no meio digital. O letramento digital é mais que o conhecimento técnico. Ele inclui ainda, segundo Carmo (2003), “habilidades para construir sentido a partir de textos multimodais, isto é, textos que mesclam palavras, elementos pictóricos e sonoros numa mesma superfície. Inclui também a capacidade para localizar, filtrar e avaliar criticamente informações disponibilizadas eletronicamente”. É a capacidade de manusear naturalmente com agilidade as regras da comunicação em ambiente digital.
Para Soares (2002), não existe “o letramento”, mas, “letramentos”, a tela do computador se constitui, neste sentido, como um novo suporte para a leitura e escrita digital. Segundo ela, a tela é considerada como um novo espaço de escrita e traz mudanças significativas nas formas de interação entre escritor e leitor, entre escritor e texto, entre leitor e texto e até mesmo entre o ser humano e o conhecimento. Essas transformações têm desdobramentos sociais, cognitivos e discursivos, “configurando assim, um letramento digital”. Uma pessoa letrada digitalmente necessita de habilidade para construir sentidos a partir de textos que compõem palavras que se conectam a outros textos, por meio de hipertextos e links; elementos pictóricos e sonoros. Ele precisa também ter capacidade para localizar, filtrar e avaliar criticamente informação disponibilizada eletronicamente, e ter familiaridade com as normas que regem a comunicação com outras pessoas através dos sistemas computacionais.

Segundo Barton (1998 apud Xavier, 2007) como existem vários tipos de letramento, o letramento digital seria um tipo e não um novo letramento imposto à sociedade hodierna pelas novas tecnologias. Para ele os tipos de letramento mudam porque são situados na história e acompanham a mudança de cada contexto tecnológico, social, político, econômico ou cultural numa sociedade.

terça-feira, 28 de abril de 2015

O uso do Computador na Educação

Nos dias de hoje, tornou-se trivial o comentário de que a tecnologia está presente em todos os lugares, o que certamente seria um exagero. Entretanto, não se pode negar que a informática, de forma mais ou menos agressiva, tem intensificado a sua presença em nossas vidas. Gradualmente, o computador vai tornando-se um aparelho corriqueiro em nosso meio social. Paulatinamente, todas as áreas vão fazendo uso deste instrumento e fatalmente todos terão de aprender a conviver com essas máquinas na vida pessoal assim como também na vida profissional.
Na educação não seria diferente. A manipulação dos computadores, tratamento, armazenamento e processamento dos dados estão relacionados com a ideia de informática. O termo informática vem da aglutinação dos vocábulos informação + automática. Buscando um sentido léxico, pode-se dizer que Informática é: “conjunto de conhecimentos e técnicas ligadas ao tratamento racional e automático de informação (armazenamento, análise, organização e transmissão), o qual se encontra associado à utilização de computadores e respectivos programas. ” (LUFT, 2006:365).
Almeida (2000: 79), estudioso do assunto, refere-se ao computador como “uma máquina que possibilita testar ideias ou hipóteses, que levam à criação de um mundo abstrato e simbólico, ao mesmo tempo em que permite introduzir diferentes formas de atuação e interação entre as pessoas. ” Sendo, por conseguinte, um equipamento que assume cada vez mais diversas funções. Como ferramenta de trabalho, contribui de forma significativa para uma elevação da produtividade, diminuição de custos e uma otimização da qualidade dos produtos e serviços. Já como ferramenta de entretenimento as suas possibilidades são quase infinitas.
Através da Internet, é possível ignorar o espaço físico, conhecer e conversar com pessoas sem sair de casa, digitar textos com imagens em movimento (gifs), inserir sons, ver fotos, desenhos, ao mesmo tempo em que podemos ouvir música, assistir vídeos, fazer compras, estreitar relacionamentos em comunidades virtuais, participar de bate-papos (chats), consultar o extrato bancário, pagar contas, ler as últimas notícias em tempo real, enfim, trabalho e lazer se confundem no cyberespaço.

Embora seja um instrumento fabuloso devido a sua grande capacidade de armazenamento de dados e a facilidade na sua manipulação não se pode esquecer que este equipamento não foi desenvolvido com fins pedagógicos, e por isso é importante que se lance sobre o mesmo um olhar crítico e se busque, face às teorias e práticas pedagógicas, o bom uso desse recurso.

Escola e Tecnologia educacional

Nos dias de hoje faz-se necessário iniciar uma nova perspectiva na escola, no sentido de romper com a lineiralidade de aprendizagem, utilizando ferramentas que se tornaram imprescindíveis à Educação tais como o uso da televisão, do vídeo, do DVD, do telefone, do rádio, do computador e Internet, entre outros. 

Um dos objetivos da Informática na Educação é o de conhecer as possibilidades de uso da informática. "Mas o caminho do computador para a sala de aula passa pela familiarização do professor com ele (com os alunos, que nessa questão, o mais das vezes, tomam conta de si mesmos). 

Para o professor se familiarizar com o computador, ele precisa usá-lo nas mais variadas atividades, mesmo que elas não sejam de especial significado pedagógico nem voltadas para a sala de aula. Quando os professores tiverem com o computador a intimidade que hoje têm com o livro, descobrirão ou inventarão maneiras de inseri-lo em suas rotinas de sala de aula, encontrarão formas de criar, em torno do computador, ambientes ricos em possibilidades de aprendizagem que propiciarão aos alunos uma educação que os motivará tanto quanto hoje o fazem os jogos computadorizados, os desenhos animados, os filmes de ação e a música do rock." (CHAVES).

Nenhuma sociedade está indiferente à entrada das tecnologias da informação e comunicação (TIC) no cotidiano de seus cidadãos. Percebe-se que o volume progressivo de informações gerado por essas tecnologias traz transformações substanciais ao processo de aquisição do conhecimento pelo indivíduo. Mesmo frente a dificuldades políticas e econômicas, às projeções governamentais encontram-se otimistas no que diz respeito à implantação de laboratórios de informática nas escolas públicas, através de seus programas oficiais. Diante de tal perspectiva, há urgência em preparar a escola para a integração da Informática ao processo educacional. 

De acordo com Morán (2003), a teoria na educação é muito avançada, mas a prática está muito distante. No entanto, quando sensibilizado a trabalhar com a informática, o educador percebe-se um agente transformador da ação pedagógica e esta descoberta reflete-se rapidamente na elaboração de seu material didático e no planejamento de suas aulas. Este é o primeiro passo na direção do professor "abraçar" a informática na escola. Os autores Bruner, Dewey, Freire, Piaget, Skinner, Vigotsky, entre outros, oferecem as bases em que a interação da informática com a educação pode ser trabalhada, sendo modificada de acordo com a turma, com a metodologia adequada ao tema que será desenvolvido e com o Projeto Político Pedagógico da escola. 


As aulas de informática podem propiciar aos alunos a oportunidade de aprender dentro do seu próprio ritmo, permitindo ao aluno trabalhar individualmente, em dupla ou em grupo. O professor deve fornecer as informações e/ou orientações preliminares acerca da atividade que será desenvolvida. Deve utilizar a interdisciplinaridade.

sexta-feira, 27 de março de 2015

O QUE É WEBCURRÍCULO?


É o currículo que se desenvolve por meio das tecnologias digitais de informação e comunicação, especialmente mediado pela internet. Uma forma de trabalhá-lo é informatizar o ensino ao colocar o material didático na rede. Mas o webcurrículo vai além disso: ele implica a incorporação das principais características desse meio digital no desenvolvimento do currículo. Isto é, implica apropriar-se dessas tecnologias em prol da interação, do trabalho colaborativo e do protagonismo entre todas as pessoas para o desenvolvimento do currículo. É uma integração entre o que está no documento prescrito e previsto com uma intencionalidade de propiciar o aprendizado de conhecimentos científicos com base naquilo que o estudante já traz de sua experiência. O webcurrículo está a favor do projeto pedagógico. Não se trata mais do uso eventual da tecnologia, mas de uma forma integrada com as atividades em sala de aula.

quinta-feira, 26 de março de 2015

EDUCAÇÃO VIRTUAL

A educação virtual pode ser considerada uma modalidade de educação à distância. Sua utilização foi intensificada a partir da década de 1990 com a ampliação e popularização do uso da informática e da internet. Para muitos significa uma evolução nas práticas da educação à distância uma vez que tem uma enorme capacidade dinamizadora do processo de ensino e aprendizagem.

Além de permitir o acesso a diferentes meios de apoio fundamentais para a educação à distância, como material didático, por exemplo, ela possibilita uma nova estrutura de comunicação com a utilização de redes de intercâmbio que antes eram inviáveis.

ALGUMAS VANTAGENS DA EDUCAÇÃO VIRTUAL

· Democratização do acesso ao conteúdo a da sua distribuição.

·   A comunicação passou a ser mais dinâmica, pois permite que os próprios participantes do curso interajam entre si para troca de informações.


·   Ferramentas como os Fóruns e “chats” possibilitaram uma comunicação em tempo real entre várias pessoas, facilitando o intercâmbio e o aprendizado conjunto.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Por que ensinar com as TIC? Cinco Razões!


Os benefícios e as vantagens de ensinar com as TIC são muitos. Desde que os professores aceitem a utilizar os diversos recursos de aprendizagem digitais que sua escola dispõe, incluindo CDs, DVDs, Datashow, notebook e computador com ou sem serviços online, a tão conhecida INTERNET e até mesmo o celular. Aqui apresentaremos 5 razões para utilizar as TIC e os recursos multimídia na sala de aula.

1. Porque o futuro começa hoje

As TIC são as ferramentas de ensino e aprendizagem do séc. XXI. Não há volta a dar. Ao ensinar os alunos a utilizar as TIC, os professores não apenas estão a ajudá-los a aprender melhor, como também estão a prepará-los para o mundo que os espera, completamente dominado pelo computador. Esta é a tecnologia do hoje, e não do amanhã.

2. Porque os alunos adoram!

Integrar as TIC e os recursos multimídia nas aulas é uma excelente forma de chegar mais próximo dos seus alunos – utilizando tecnologias, aplicações que eles adoram com as quais já estão familiarizados, e com as quais irá conviver toda a sua vida.

3. Porque contribui para o desenvolvimento profissional dos professores

Ensinar com as TIC oferece aos professores a oportunidade de reavivar a sua paixão pela arte de ensinar/aprender, adaptar abordagens novas, materiais inovadores, de desenvolver em si novas competências e expandir o seu potencial profissional.

4. Porque poupa tempo e energia

De acordo com uma Pesquisa feita pela BECTA sobre as TIC nas Escolas, a maior parte das escolas oficiais relata que as TIC ajudaram-nos a reduzir o tempo de trabalho dos professores na preparação e planificação das aulas, podendo esse tempo ser aproveitado de outras formas.
5. Ah! E porque é divertido…


terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Nativos digitais e imigrantes digitais: novos conteúdos pedagógicos

Nativos digitais são as pessoas nascidas após o surgimento e utilização da internet de forma global, enquanto imigrantes digitais são as nascidas em período anterior, e que procuram uma adaptação ao mundo tecnológico. A distinção é apontada pelos pesquisadores Bruno Carolina, Jerónimo Francisco e Pedro Reis, autores do estudo “Fossos geracionais na aprendizagem escolar: nativos digitais e imigrantes digitais”.

O estudo analisa as alterações propostas pela tecnologia nos alunos, que obrigam a escola a se adaptar aos meios tecnológicos e informacionais. “Esta mudança faz com que os professores tenham de alterar o tradicional ensino”, ressaltam os pesquisadores.


Eles ressaltam ainda que os novos alunos estimulam os professores a modificar seus métodos de ensino, construindo objetos pedagógicos na área de tecnologia da informação. Esses conteúdo aparecem sob a forma de objetos de aprendizagem, não só como uma nova forma de ensino, mas também como complemento de ensino e uma maneira de incentivar a autoaprendizagem. “Embora não se saiba ainda se é este o modelo a seguir, pois não há ainda estudos retrospectivos, o modelo tradicional como o conhecemos tenderá para a extinção”.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

APRENDIZAGEM NA ERA DA INFORMAÇÃO

Na era da informação, a transição de modelos e padrões de ensino impõe desafios a serem enfrentados por quem ensina e quem aprende. Ensinar é diferenciado de aprender neste capítulo pela definição de que ensinar é um processo social, no qual cada um desenvolve um estilo próprio, dentro do que é traçado para todo o grupo. Educar já é considerado como a colaboração que se tem para que professores e alunos transformem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem.

O ensino de qualidade envolve uma escola que tenha espaços e materiais adequados ao desenvolvimento das atividades didáticas, professores bem preparados e alunos motivados.

De modo geral, ele trata a questão da informação sendo transformada em conhecimento neste ambiente e estilo de aprendizagem. A aprendizagem na era da informação pode ser facilitada pelo uso da tecnologia como recurso didático, o que exigirá do professor mudança de papel, passando a ser um facilitador do aluno na interpretação e correlação dos dados, que são encontrados nesse universo diversificado de informações. Para que isso se torne viável, Moran propõe a integração da TV, vídeo, Internet e seus recursos ao processo de aprendizagem. As sugestões são para que se utilize o vídeo em diferentes momentos, como para sensibilizar para um conteúdo novo, ilustrar realidades distantes do aluno, simular situações que demandam tempo ou podem ser perigosas, até mesmo para avaliar o processo de aprendizagem e a interação professor-aluno. Já para o uso da Internet propõe-se uma sequência de trabalho que envolve a criação de uma página pessoal do professor, que será referência para todas as etapas, lista dos endereços eletrônicos de todos alunos, aulas-pesquisa, que abrirão espaços para a exploração de conteúdos novos e soluções de problemas, nas quais o professor estimula a troca de informações e a comunicação dos resultados das pesquisas de todos, além de estimular a busca de informações diferentes em pesquisas dirigidas.


Analisando tanto o papel do professor quanto o emprego da tecnologia como recurso, voltando a colocar o professor como orientador das atividades do aluno, visto como um consultor, assim como foi feito por Moran. Para atingir este patamar, o professor precisa desenvolver algumas características, como colocar o aluno no centro do processo de aprendizagem, percebendo suas necessidades, estabelecer parcerias com os alunos para o planejamento, realização e avaliação das atividades, estudar sempre para aprofundar-se nas informações de sua área de conhecimento, ser criativo, estar aberto ao diálogo e cuidar de sua comunicação e expressão, para se fazer entender através da máquina e atingir os diferente níveis de compreensão dos alunos.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

AS TECNOLOGIAS

O que entendesse por novas tecnologias digitais? Entendemos por novas tecnologias digitais a aplicação de um conhecimento científico ou técnico, de um “saber como fazer”, de métodos e materiais para a solução de uma dada dificuldade, este texto tratará das Tecnologias de Comunicação e das Tecnologias de Informação como intermediadores do processo de ensino e aprendizagem e como tecnologias mútuas.
A primeira é a Tecnologia de Comunicação designa toda forma de veicular informação. Têm-se como ambiente de veiculação, incluindo as mídias mais tradicionais, os livros, o fax, o telefone, os jornais, o correio, as revistas, o rádio, os vídeos, as redes de computadores e a Internet.
A segunda é a Tecnologia de Informação designa toda forma de determinar, gravar, armazenar, processar e reproduzir as informações. Como exemplos de suportes de armazenamento de informações são: o papel, os arquivos, os catálogo, as fitas magnéticas, os HD’s, os CD’s. Dispositivos que permitem o seu processamento, são os computadores e os robôs, e exemplos de aparelhos que possibilitam a sua  reprodução  são  a máquina de fotocopiar, o retroprojetor, o projetor de slides (data show).
As novas tecnologias de informação e de comunicação, usadas na comunicação social, estão cada vez mais interativas, pois permitem a troca de dados dos seus usuários com recursos que lhes permitem alternativas e aberturas das mais diferentes, os programas de multimídia, como o vídeo interativo, a Internet e o Telecongresso.
São essas novas tecnologia que permitem a preparação e manipulação contígua de teores específicos por parte do professor/aluno (emissor) e do aluno/professor (receptor), codificando-os, decodificando-os, recodificando-os conforme as suas realidades, as suas histórias de vida e a tradições em que vivem; permitindo um entendimento mais eficaz, alternando os papéis de emissor  e receptor, como co-protagonistas e contribuintes da ação cognitiva.

Nos dias de hoje, os diferentes usos dessas mídias (tecnologias) se confundem e passam a ser característicos das Tecnologias de Informação e de Comunicação, que mudam os padrões de trabalho, do lazer, da educação, do tempo, da saúde e da indústria e criam, assim, uma nova sociedade, novas atmosferas de trabalho, novos ambientes de aprendizagem. Criando-se um novo tipo de aluno que necessita de um novo tipo de professor. Um professor ligado e compromissado com o que esta acontecendo ao seu redor.