É quase tão antiga
quanto o próprio desporto. Suas origens remontam aos jogos de futebol escolar
durante a Idade Média,
que se caracterizavam por não terem regras e pelo uso desmedido da violência.
Em 1314 foi criada a primeira restrição desse
desporto para evitar a crescente onda de violência que ele criava. A primeira manifestação de violência
no futebol moderno, de 1863em diante, ocorreu em 1885, quando uma partida
entre as equipes inglesas de Preston North End e Aston Villa acabou em uma brutal luta entre
jogadores de ambas equipes.
Os grupos violentos
de uma torcida recebem
várias denominações, mas destacam-se alguns como barra bravas, hooligans ou ultras. Na América do
Sul um dos países que
mais têm sido afetados pela violência no desporto é a Argentina,
que ao longo de sua história teve mais de 220 casos de vítimas fatais de
incidentes em campos de futebol e seus arredores. Na Itália a violência relacionada com futebol
vai ainda mais longe. Os denominados ultras italianos caracterizam-se por seus
insultos racistas e inclusive pela fabricação de armamentos para as batalhas que efetuam antes, durante e depois das
partidas.
A violência no
futebol resultou em situações ainda piores, como a chamada Guerra do
Futebol. Esse conflito armado teve como estopim uma série de jogos
disputados pelas seleções de futebol de El Salvador e Honduras, válidos pelas eliminatórias da Copa do Mundo FIFA de 1970, que foi
disputada no México.
Para evitar estes
problemas, a FIFA promove uma campanha chamada Fair Play ou Jogo
Limpo, que convida os participantes deste desporto para mostrar valores que
fazer crescer o futebol. Anualmente
a FIFA entrega um ou mais prêmios a pessoas, clubes, associações ou entidades
de qualquer natureza que transmitem os valores do Fair Play.
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