A introdução das mídias
e das tecnologias no ambiente escolar pode contribuir para a melhoria das
condições de acesso à informação, minimiza limitações relacionadas ao tempo e
ao espaço e permite agilizar a comunicação entre professores, alunos e instituições.
Além disso, os recursos tecnológicos da informática na educação escolar vieram
contribuir na inovação da prática do professor em seu trabalho diário em sala
de aula. Por outro lado, é pura ilusão pensar que tais vantagens são apenas
graciosidades do mundo globalizado para amenizar conflitos ou corrigir
injustiças impostas pelas diversas analogias de poder.
No plano didático, o uso
dos recursos tecnológicos traz também competições de diferentes ordens,
envolvendo a necessidade de rever princípios, conteúdos, metodologias e
práticas harmonizáveis com as potencialidades dos instrumentos digitais.
O docente necessita
dominar o conhecimento na prática diária de sua docência, para que isso ocorra,
ele necessita está buscando novos conhecimentos através de uma formação
continuada no decorrer de toda sua carreira profissional.
O domínio desse
conhecimento aplicado ao trabalho docente forja a pedagogia como um campo, do
ponto de vista cientifica, em que se radica uma racionalidade que lhe é
própria.
O professor, como
sujeito do saber, é mediado pelo dialogo da relação entre ele o educando e o
saber de formação ali posto em intenção, como escreveu Paulo Freire (2002, p.
25), "ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para
a sua produção ou sua construção".
É importante,
entretanto, a discussão entre os conhecimentos da formação e os conhecimentos
constituídos na prática escolar, que se constitui espaço onde afloram problemas
e dificuldades onde se experimentam, constroem e reconstroem metodologias e
onde se produzem alternativas para contornar os víeis surgidos na vivencia
diária da sala de aula.
É necessário para uma
boa prática não só os saberes constituídos no decorrer de sua carreira, mas,
também, investir no saber disciplinar, sem o qual não se efetiva a atividade de
transmissão do conhecimento, mesmo considerando-se que o que ensinar teria
prioridade sobre o como ensinar. Segundo Sacristán (1999, p. 89) "o
conhecimento realmente operativo, na prática pedagógica, é o que justifica os esquemas
práticos que se exercem". (SACRISTÁN, 1999, p. 89)
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