Objetivos
1) Analisar criticamente a realidade social do Brasil nos níveis local, regional e nacional como forma de posicionamento em relação ao seu meio;
2) Compreender que o atual território - com suas fronteiras -, o atual povoamento e a estrutura político-espacial são realidades interligadas e derivadas de um processo histórico que remonta à colonização;
3) Reconhecer que a organização atual do espaço geográfico decorre especialmente da divisão territorial do trabalho gerada pela industrialização;
4) Analisar a urbanização brasileira como um produto de uma forma específica do desenvolvimento capitalista;
5) Compreender que a unidade do Brasil consiste na integração entre diversidades locais, regionais e nacionais.
Estratégias
1) Leitura do texto Concentração de renda no Brasil.
2) Exposição oral do professor, como uso de mapas do Brasil, localizando diferentes regiões e apontando alguns exemplos de disparidades sociais e econômicas entre as regiões.
3) O professor deve conduzir a leitura do texto propondo que os alunos realizem-a em casa e façam um levantamento daquilo que não foi compreendido. Em sala de aula, as dúvidas deverão ser expostas e esclarecidas por meio de exposições e discussões.
5) Promover uma discussão entre os alunos apontando como as transformações no espaço geográfico têm lados positivo e negativo e como isso pode afetar as relações entre as pessoas.
6) O aluno deverá pesquisar temas surgidos a partir das discussões em sala de aula.
Sugestão de atividade
Elaborar um mural construído a partir de fotos, artigos de jornais, reportagens, mapas etc., que ilustrem as desigualdades do país. O mural poderá ficar exposto em sala de aula ou na escola e os alunos que o criaram poderão responder às questões feitas pelos visitantes.
texto
Concentração de renda no Brasil
Ao longo da história, o Brasil vem perdendo a oportunidade de construir um desenvolvimento integral que proporcione um salto na qualidade de vida de seu povo. Essa situação cria contrastes e produz disparidades internas e externas. O Brasil econômico se distancia do Brasil social e isso faz do nosso país um líder em desigualdades sociais.
De um lado há o Brasil que deu certo. Aquele em que as pessoas possuem tudo o que o dinheiro pode comprar. Têm acesso ao que há de melhor em termos de educação, alimentação, lazer, moradia etc. De outro lado há o país dos miseráveis, dos que passam fome. Dos que não têm acesso ao mercado de trabalho, à educação, à saúde, à habitação, à terra. É o país que não deu certo.
Parecem dois mundos distintos, dois países diferentes, e o primeiro faz de conta que o outro não existe.
De um lado há o Brasil que deu certo. Aquele em que as pessoas possuem tudo o que o dinheiro pode comprar. Têm acesso ao que há de melhor em termos de educação, alimentação, lazer, moradia etc. De outro lado há o país dos miseráveis, dos que passam fome. Dos que não têm acesso ao mercado de trabalho, à educação, à saúde, à habitação, à terra. É o país que não deu certo.
Parecem dois mundos distintos, dois países diferentes, e o primeiro faz de conta que o outro não existe.
Pobres mais pobres
Indicadores nacionais e internacionais atestam as disparidades. O Brasil subiu uma posição no ranking das maiores economias do mundo em 2006, de acordo com levantamento divulgado em 17 de junho de 2007 pelo Banco Mundial (Bird), e chegou à 14ª posição. A lista foi elaborada com base no Produto Interno Bruto (PIB) - soma de todas as riquezas produzidas em um ano - de cada país, convertido em dólares. No entanto, esse mesmo Brasil é também um dos países onde mais ocorre a concentração de renda. O resultado disso é que os pobres estão cada vez mais pobres e os ricos cada vez mais ricos.
Com essa realidade, o país acaba em condição semelhante à dos países mais pobres do mundo, onde a disparidade entre ricos e pobres é marcada exatamente pela injustiça social e pelo abuso dos governantes. A concentração de riqueza no Brasil é tão cruel que agrada os ricos e ao mesmo tempo esmaga os pobres, tanto em períodos de expansão como de retração econômica.
Com essa realidade, o país acaba em condição semelhante à dos países mais pobres do mundo, onde a disparidade entre ricos e pobres é marcada exatamente pela injustiça social e pelo abuso dos governantes. A concentração de riqueza no Brasil é tão cruel que agrada os ricos e ao mesmo tempo esmaga os pobres, tanto em períodos de expansão como de retração econômica.
Desemprego e desigualdade
Tenta-se justificar essa política de concentração comparando-a com a receita de um bolo, segundo a qual é preciso primeiro fazer o bolo crescer para depois distribuí-lo. No entanto, o que ocorre é que a distância entre pobres e ricos aumenta cada vez mais.Como exemplo dessa situação de disparidades, basta ver como muitos trabalhadores passaram da economia formal para o mercado informal e como aumenta o desamparo social, o trabalho precário e o desemprego. Exemplos não faltam.
Olá adorei seu blog. Acabei de fazer o meu ainda não há seguidores. Espero contar com vc. Ainda estou aprendendo a usar isso aqui rsrsrs. Estou lendo depois faço comentario sobre a sua postagem, mas já estou adorando. Abraço
ResponderExcluirOlá
ResponderExcluirQue post espetacular!
A imagem fala por si só!
Amei seu Blog.
Já te sigo.
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Abraços]Ivete