O Aedes aegypti, mosquito que transmite a dengue, é de origem africana. Ele chegou ao Brasil no período colonial, durante o extenso comércio de escravos. Reproduz-se com facilidade em água limpa e parada e em locais com sombra. Os ovos são muito resistentes. Mesmo que o local onde estiverem depositados fique seco, eles não morrem. Basta um novo contato com a água, no período de um ano, para que o ovo se torne ativo e volte a gerar larvas. Por isso é tão importante prevenir. O mosquito carrega consigo o flavivírus agente causador da doença, que é injetado na corrente sangüínea no momento da picada. Quem contamina o ser humano é a fêmea, que precisa da albumina (uma substância do sangue) para completar o processo de amadurecimento de seus ovos. Escura e rajada de branco, ela é menor que um pernilongo comum e costuma picar durante o dia. Em sua primeira manifestação, a dengue costuma apresentar sintomas parecidos com os de outras viroses de verão, como febre alta, dores nas articulações e de cabeça, falta de apetite, náusea, vômito e, em alguns casos, pequenas manchas vermelhas pelo corpo. Se houver uma segunda manifestação, pode ocorrer também sangramento na gengiva, nas axilas e até nas unhas. Quem contrair dengue deve procurar um médico, pois não há tratamento específico e tomar remédios por conta própria é sempre perigoso.
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