segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

COPA MODIFICA CALENDÁRIO ESCOLAR EM 2014




A Copa do Mundo de 2014 deve obrigar escolas públicas e privadas de todo o Estado a fazerem alterações no calendário letivo do próximo ano. A recomendação está prevista na Lei Geral da Copa, que determina que as atividades escolares nas cidades-sedes devem ser suspensas.

Com isso, o início do período de aulas pode ser antecipado para o mês de janeiro e o término adiado para dezembro. Já o recesso do meio do ano, que, na região Nordeste, coincide com o período das festas juninas, será transferido para julho e ampliado de duas semanas para um mês, tempo em que dura o campeonato.

Embora em  alguns estados, como Rio Grande do Sul e Paraná,  além do Distrito Federal, já se tenha definido como serão feitas as modificações, na Bahia, a maioria das unidades de ensino  ainda não chegou a um acordo de como o calendário será alterado.

Nas redes estadual e municipal de ensino, também não há definição de como as escolas cumprirão a recomendação da Lei da Copa. Conforme informações da assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Educação, o debate sobre as alterações no calendário letivo das escolas municipais devem ser iniciados em setembro. Já a Secretaria Estadual ainda não tem previsão de quando irá decidir sobre as modificações.

INCERTEZA

A indefinição por parte das instituições de ensino tem gerado polêmica entre pais e mães de alunos, que, diante da incerteza do início e do final do período letivo, terão que reprogramar as atividades previstas para as férias.

"Caso as aulas comecem mais cedo, as férias de verão da família ficarão comprometidas. Todos os anos, planejamos com antecedência para que possamos viajar juntos".

"A vida das pessoas não pode ser modificada por conta de um evento de futebol. A educação é mais importante e precisa ser priorizada. Os pais precisam ser convocados e ouvidos antes que as escolas tomem a decisão de mudar o calendário letivo".

"É preciso que todas as instituições de ensino do Estado  cheguem a um consenso sobre o calendário letivo. Não é justo para nós, professores, começar a trabalhar em um lugar enquanto o outro permanece em recesso".

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