A Base Nacional Comum Curricular vai funcionar como uma cartilha
para determinar o que todos os estudantes brasileiros têm direito e devem
aprender durante o ensino público.
Como era antes?
Segundo o Secretário de Educação Básica, Manuel Palácios,
o Brasil não tinha uma norma curricular comum a todos os estados e muitos
currículos só foram elaborados recentemente.
As mudanças vão valer para quem?
Após a entrega da proposta final, a base curricular vai determinar um currículo mínimo para todos os alunos das 190 mil escolas de educação básica do País, públicas e particulares.
Após a entrega da proposta final, a base curricular vai determinar um currículo mínimo para todos os alunos das 190 mil escolas de educação básica do País, públicas e particulares.
Em que áreas do aprendizado ela será aplicada?
A Base Nacional Comum vai esclarecer
quais são os elementos fundamentais que precisam ser ensinados nas áreas da
Matemática, das Linguagens e das Ciências da Natureza e Humanas.
Mas como ficam as diferenças regionais no ensino?
Apesar da proposta definir cerca de 60% do conteúdo
escolar, os mais de 2 milhões de professores continuarão podendo escolher
os melhores caminhos de como ensinar e, também, quais outros elementos precisam
ser somados nesse processo de aprendizagem e desenvolvimento de seus alunos.
Tudo isso respeitando a diversidade, as particularidades e os contextos de onde
estão.
Na prática, uma parte do currículo será comum a todas as
escolas; outra, regionalizada, deve ser construída em diálogo com a primeira e
de acordo não apenas com a cultura local, mas também com a realidade de cada
escola.
Quem está participando da elaboração da proposta?
Na atual fase, a Secretaria de
Educação Básica do Ministério da Educação conta com um Comitê de Assessores que
trabalha na produção de uma proposta preliminar. Temos o apoio de uma comissão
de 116 especialistas, de 35 universidades e professores da Educação Básica
organizados em comissões por área/componente curricular/etapa da educação
básica.
Quem pode contribuir?
Todos os brasileiros podem contribuir com o debate sobre a
Base Nacional Comum. Isso pode ser feito por meio da plataforma digital criado
pelo MEC.Confira aqui