A arte do Cartaz
“Quero ver o direito brotar como fonte
e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24).
Este foi o versículo que inspirou o
processo de criação do cartaz dessa Campanha da Fraternidade Ecumênica.
Assumir a responsabilidade com a Casa Comum exige uma profunda mudança no estilo de vida e nos valores que orientam nossa ação. Nosso modelo de sociedade está baseado no consumo e na aparência. Para suprir essas necessidades, sacrificamos a Casa Comum, que é o espaço em que habitamos.
Nem sempre estamos atentos para
atitudes simples, por exemplo, o descarte correto do lixo, ligar nossas casas
às redes de esgoto, cuidar da água, entre outras. A falta desses cuidados fere
a Criação, de forma que, no lugar de flores, jardins e frutos diversos vemos
esgoto a céu aberto, rios poluídos e monoculturas. A diversidade da criação de
Deus desaparece.
A terra alegre fica triste. No entanto,
a fé em Jesus Cristo nos anima a assumirmos o cuidado com a Casa Comum como
resposta ao amor incondicional que Deus oferece a cada um e cada uma de nós.
Assumir esse compromisso reacende a esperança de um novo céu e uma nova terra
onde habitam a justiça e o direito.
É isso que expressa o rosto da mulher
em destaque no cartaz. Queremos que as mudanças dos paradigmas e valores que
nos orientam nessa sociedade de consumo transformem o rio poluído em água
cristalina e habitado por muitos peixes, a terra seca em uma terra renovada e
abundante. Com essa transformação, poderemos dançar e celebrar a esperança de
que o projeto da Casa Comum não terá fim, mas continuará por gerações e
gerações.
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