Num
canto, uma criança embala sua boneca nos braços com uma canção de ninar. Em
outro canto, um garotinho digita rapidamente, no teclado de um computador
desligado, como se estivesse trabalhando.
Ainda
nesse cenário, não pode faltar a garotinha falando ao telefone, imitando frases
muito conhecidas do seu cotidiano familiar. “Oi! Como vai? Tudo bem? Espera aí
que vou chamar. Um beijo, tchau”.
O mundo
da criança é fantástico e sua imaginação é incrível. Incentivar o lúdico é
papel de todo pai e educador. E é isso que uma escola da zona sul de São Paulo
faz.
Essa
escola estimula o mundo encantado, o faz de conta, o ser “criança”. Quem pensa
que essas brincadeiras infantis servem apenas para passar o tempo da criançada
está enganado.
Enquanto
as crianças brincam, constroem o conhecimento de maneira sólida e bem
elaborada. Só o ato de pegar as roupas da mãe e fazer de conta que é ela ou de
imitar o pai trabalhando já demonstra o quanto de percepção essa criança tem.
“Nessas
brincadeiras, as crianças assimilam dúvidas, elaboram suas angústias e
constroem seu conhecimento”, afirma Fernanda Nedopetalski, coordenadora
pedagógica.
As
brincadeiras podem ser introduzidas facilmente às aulas. Por exemplo, minhocas
e tatus-bola introduzem as aulas de ciências; pula-corda, corre-cotia,
barra-manteiga e outras brincadeiras introduzem a criançada no universo da
matemática.
O ato da
criança ou do educador contar histórias introduz os pequenos no mundo
literário, estimulando o bom desenvolvimento da língua e promovendo uma
integração com todas as áreas do conhecimento.
Proporcionar esses momentos é estimular criatividade, imaginação,
fantasia e, assim, garantir que essas crianças se tornem adultos
suficientemente preparados para enfrentar os futuros desafios. Porque o bom
aprendizado é aquele que fica para a vida toda.
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