Cinco afirmativas castradoras da criatividade
Valéria Poletti
1. Não pode!
Antídoto: tudo pode, até que se prove o contrário.
Claro que em qualquer atividade há limitações, exceções concretas. Mas até que estejamos absolutamente convencidos de que o impedimento é procedente, devemos manter uma forte disposição psicológica de enfrentar e superar os obstáculos, dentro dos limites do bom senso.
2. Não é possível! Antídoto: tudo é possível, até que se prove o contrário.
É preciso ser perseverante nas tentativas de tornar viável uma idéia criativa. Muitas vezes somos tentados a desistir de um bom projeto só porque as primeiras experiências não apresentam os resultados esperados.
3. Não vai dar certo! Antídoto: tudo vai dar certo, até que se prove o contrário.
O que mais chateia nos trabalhos em grupo é a presença dos arautos do fracasso. Essas pessoas procuram dispersar o grupo, dividi-lo ou contaminá-lo com tal negativismo que só com muita paciência – ou indiferença – pode-se fazer com que o trabalho continue sem sofrer as influências de “baixo astral” desses pessimistas.
4. Não faz sentido! Antídoto: tudo faz sentido, até que se prove o contrário.
Comete um erro elementar e primário aquele que busca obsessivamente um sentido na solução criativa. A criatividade caminha por estradas sinuosas e cheias de imprevistos. Os resultados positivos da idéia criativa transcendem o seu sentido.
5. Isto é bobagem! Antídoto: nada é bobagem, até que se prove o contrário.
Essa é uma reação típica dos indivíduos que se levam demasiadamente a sério. Eles acreditam que qualquer coisa só é importante ou competente se for séria. Se coisas risonhas não fossem “sérias”, não existiriam lucrativas indústrias de brinquedos, passatempos, jogos...
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