Abadá: Camiseta larga, originada de batas e mortalhas usada por escravos, customizada ou não, é sucesso nos blocos de rua, especialmente em Salvador.
Afoxé: A manifestação cultural tem vínculos com o candomblé, consciência de grupo, de valores e hábitos distintos de outros blocos de Carnaval.
Agremiação: Escolas de samba formadas pelas comunidades da cidade.
Ala das Baianas: Mulheres com mais de 60 anos entram na folia do Carnaval para sambar na avenida.
Apito: Instrumento pequeno de sopro que ajuda a completar a farra musical da festa.
Axé Music: Ritmo musical de origem baiana que embala a trilha sonora do feriado carnavalesco.
Arlequim: Fantasia cheia de losangos coloridos, inspirada no traje do personagem de comédia italiana.
Buzina: Tipo de instrumento usado para animar a folia do Carnaval.
Carro Alegórico: Coberto por enfeites confeccionados artesanalmente, o veículo desfila na passarela com integrantes da agremiação. Com significado simbólico ou temático, o carro pode trazer o título para a escola.
Chocalho: Instrumento de percussão usado para animar os foliões, como também pode ser usado de adereço nas fantasias que imitam o brinquedo de criança.
Colombina: Fantasia espelhada no personagem da histórica comédia italiana, amante de Arlequim, que com seus trajes ousados e coloridos, seduz até hoje nos carnavais.
Comissão de frente: Grupo de 10 a 15 pessoas que apresentam coreografias na passarela do samba. Considerada o cartão de visita das escolas de samba, é quesito obrigatório nos desfiles.
Confete: Rodelinhas de papel colorido que enfeitam os desfiles de Carnaval e divertem a multidão.
Cordão: Espaço restrito aos foliões que pagam para seguir o trio elétrico. Os componentes recebem abadá e tem segurança privilegiada.
Cuíca: Instrumento manual semelhante ao tambor, feito por um barril, uma pele que cobre a superfície e uma tira de couro ou vara de madeira que, quando tocada, emite som de ronco.
Desfile: Comunidades se apresentam com suas fantasias e alegorias, concorrendo ao título de campeã do ano.
Filhó: Bolinho doce tradicional do Nordeste, servido no feriado festivo.
Folia: Outro termo utilizado para transmitir a agitação, o fervor e a alegria das festas carnavalescas.
Foliões: Pessoas de todas as partes do Brasil e do mundo que vêm ao país prestigiar o Carnaval. Para eles, a diversão não tem prazo de validade.
Forró: Dança e ritmo musical popular do Nordeste do Brasil, que contagia os carnavais regados a muito arrasta-pé e rala coxa.
Madrinha de bateria: Beldade do Carnaval brasileiro que “batiza” a bateria da agremiação e acompanha o desenvolvimento do samba. Fica à frente dos instrumentistas ajudando a coordenar a ala.
Marchinha: Tradição do Carnaval brasileiro desde o início do século XX, as marchinhas vieram com algumas características das músicas populares de Portugal. Hoje, foram substituídas pelo samba enredo nas principais capitais do país, mas sem perder a essência nos blocos de rua.
Máscara: Adereço usado em fantasias principalmente de Carnaval. Além de dar charme e mistério na vestimenta, mantém uma das tradições vindas da Grécia Antiga.
Mestre Sala e Porta Bandeira: A origem do casal veio da época da colonização. Os escravos admiravam as vestimentas das baronesas nas festas e as imitavam no ritmo do samba, com direito a bandeira de “anfitriões”. Mais tarde, a tradição foi parar nos desfiles de Carnaval.
Micareta: Festa carnavalesca de origem francesa, realizada fora da época em diversos países como Portugal e Espanha. No caso do Brasil, a folia conta com muito Axé Music.
Musa: Mulher eleita para representar a escola de samba nos desfiles, esbanjando beleza à frente das alegorias. Atualmente, a maioria das escolhidas são celebridades que têm grande repercussão na mídia.
Passarela: Local onde as agremiações desfilam suas histórias cantadas no ritmo do samba. Em São Paulo, a passarela é o Sambódromo do Anhembi e no Rio de Janeiro, a Marquês de Sapucaí.
Pandeiro: Instrumento manual raso, coberto por uma superfície plástica, que ao ser tocado permite produzir um som de batuque com agudos dos guizos laterais. É visto como a essência dos instrumentos do samba.
Passista: Principal dançarina das escolas de samba, com técnica e marcação de passos precisos.
Pierrô: Personagem de comédia italiana, marcado por seu sentimentalismo e ingenuidade. Com blusas e calças bufantes, o rosto pintado de branco e uma lágrima embaixo do olho, é mais uma opção de fantasia para o carnaval.
Pipoca: Público que vai aos shows de trio elétrico e fica do lado de fora da corda que limita os pagantes do abadá. Mesmo sem regalias, a diversão acontece.
Puxador: Além de cantor, o puxador deve contagiar a escola e o público com sua voz, e dar vida à letra cantada. Para começar a apresentação com ânimo e emoção, ele deve puxar também, o grito de guerra da escola.
Rainha de Bateria: Com roupas mínimas, cheias de brilho e adereços, as rainhas surgiram entre os anos 70 e 80. Elas devem ajudar o Mestre de Bateria a comandar a percussão durante o desfile, provocar animação e agito entre os instrumentistas e acima de tudo, não deixar a harmonia e o ritmo do samba caírem.
Reco-Reco: Instrumento de percussão que emite sons por meio da raspagem de uma baqueta ou raspador pela superfície ondulada, feita de bambu.
Rei Momo: Personagem histórico da mitologia grega sarcástico, de espírito zombeteiro e folião e sempre acima do peso. No Brasil, teve sua primeira coroação em 1910 e, atualmente, é a figura que comanda o Carnaval brasileiro.
Repique: Componente da bateria das escolas de samba, é utilizado para dar efeito às famosas “paradinhas” e viradas do samba, como se fosse um sinal para o grupo voltar ao ritmo anterior.
Ritmistas: Instrumentista de percussão, responsável por marcar o ritmo das batidas nas baterias de escola de samba ou em blocos de Carnaval.
Samba: Um dos principais gêneros musicais da cultura brasileira tem até uma data especial – 2 de dezembro. Derivado da dança africana sofreu algumas adaptações ao longo dos anos e se mistura com ritmos locais para, no fim, formar a trilha sonora dos carnavais de São Paulo e Rio de Janeiro, principalmente.
Serpentina: Fita de papel colorida que se atira nas festas de Carnaval e enfeitam a folia.
Trio elétrico: Palco móvel, montado em cima de veículos de carga, com amplificadores de som para apresentação de bandas de axé e forró. No Carnaval, a multidão vai ao delírio atrás do trio.
Tamborim: Tambor de pequeno porte, tocado com ajuda de uma baqueta que compõe a bateria das escolas de samba.
Velha guarda: De roupa de gala e chapéu em estilo Panamá, os mais antigos sambistas ou fundadores das escolas contrastam o desfile em uma ala de honra criada especialmente para eles.