quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

QUALIDADES DO PROFESSOR

Se há uma criatura que tenha necessidade de formar e manter constantemente firme uma personalidade segura e complexa, essa é o professor.
Destinado a pôr-se em contato com a infância e a adolescência, nas suas mais várias e incoerentes modalidades, tendo de compreender as inquietações da criança e do jovem, para bem os orientar e satisfazer sua vida, deve ser também um contínuo aperfeiçoamento, uma concentração permanente de energias que sirvam de base e assegurem a sua possibilidade, variando sobre si mesmo, chegar a apreender cada fenômeno circunstante, conciliando todos os desacordos aparentes, todas as variações humanas nessa visão total indispensável aos educadores.
É, certamente, uma grande obra chegar a consolidar-se numa personalidade assim. Ser, ao mesmo tempo, um resultado — como todos somos — da época, do meio, da família, com características próprias, enérgicas, pessoais, e poder ser o que é cada aluno, descer à sua alma, feita de mil complexidades, também, para, poder se por em contato com ela e estimular- lhe o poder vital e a capacidade de evolução.
E ter coração para se emocionar diante de cada temperamento.
E ter imaginação para sugerir.
E ter conhecimentos para enriquecer os caminhos transitados.
E saber ir e vir em redor desse mistério que existe em cada criatura, fornecendo-lhe cores luminosas para se definir, vibratilidade ardente para se manifestar força profunda para ser erguer até o máximo, sem vacilações nem perigos. Saber ser poeta para inspirar. Quando a mocidade procura um rumo para sua vida, leva consigo, no mais íntimo do peito, um exemplo guardado que lhe serve de ideal. Quantas vezes, entre esse ideal e o professor, abrem-se enormes precipícios de onde se originam os mais tristes desenganos e as dúvidas mais dolorosas!
Como seria admirável se o professor pudesse ser tão perfeito que constituísse, ele mesmo, o exemplo amado de seus alunos!
E, depois de ter vivido diante dos seus olhos, dirigindo uma classe, pudesse morar para sempre na sua vida, orientando-a e fortalecendo-a com a inesgotável fecundidade da sua recordação.
Cecília Meireles

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

MEC avalia nível de alfabetização

O MEC (Ministério da Educação) aplicou, em novembro de 2013, uma prova para avaliar o nível de alfabetização dos alunos do 3º ano do ensino fundamental (antiga 2ª série) em toda a rede pública do país. 
A avaliação é parte do Pnaic (Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa). O plano, articulado pelo governo federal, pretende que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade. O prazo para cumprimento da meta é 2022.
O Inep estima que serão avaliados cerca de 3,4 milhões de estudantes. Costa afirmou ainda que haverá algum tipo de "retrato da escola", como acontece atualmente com a Prova Brasil, em que há indicação do nível socioeconômico dos alunos. Não será um questionário com muitas questões porque os alunos são muito novos, explicou Costa. 
Os custos, segundo Costa, ainda estão sendo estimados -- o Inep deve aproveitar a estrutura de aplicação da Prova Brasil. "Os custos devem ser basicamente de impressão", disse o presidente do Inep.
Segundo Costa, a matriz (conjunto de conteúdos a serem avaliados) já foi construída pelo Inep e pela equipe da SEB (Secretaria de Educação Básica) do MEC. A prova está sendo elaborada.
Resultados
Os resultados serão divulgados em abril de 2014 às escolas, afirma Costa. Ele disse que ainda não sabe como será a divulgação para a "sociedade". "Precisamos fazer três diálogos: com as escolas, entregando o mapa de itens para que eles possam fazer as intervenções pedagógicas, com os pais e com a sociedade [para que eles se engajem no pacto] e com a imprensa", respondeu o presidente do Inep ao ser questionado se os dados viriam a público. 
Segundo ele, é preciso ter muito cuidado para a prova não gerar "ranqueamento das escolas". "A nossa busca é de não ficar nenhuma criança para trás", disse. 

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O papel das atividades lúdicas no processo de desenvolvimento e aprendizagem

O jogo enquanto ferramenta de aprendizagem vai se desenvolver de forma positiva, se o educador souber trabalhar adequadamente com ele. É sabido que muitos veem este tipo de atividade como atividade de disputa, onde há perdedores e ganhadores e uma grande parte dos docentes dissemina este conceito errôneo que se tem desta atividade. Quando se trabalha o corpo, a ludicidade e o jogo, desenvolvemos diversas potencialidades como a criatividade, o prazer, a interação entre as pessoas, a cooperação, entre outras.

Devido o caráter sócio-histórico de Vygotsky, o qual aponta a brincadeira como uma atividade dominante na infância, em que através dela a criança expressa sua imaginação, conhece seu corpo e até mesmo cria suas próprias regras, verificamos que a brincadeira tem caráter essencial na formação e no desenvolvimento do indivíduo na sociedade. Todavia, constantemente nos deparamos com situações onde os jogos são relegados a um segundo plano.

O desenvolvimento da criança e seu consequente aprendizado ocorrem quando esta participa ativamente: seja discutindo as regras do jogo, seja propondo soluções para resolvê-los. É de extrema importância que o professor também participe e que proponha desafios em busca de uma solução e de uma participação coletiva. O papel do educador neste caso será de mediador e este não delimitará mais a função de cada e nem como se deve jogar.

Outro teórico que percebe o jogo como atividade importante no desenvolvimento da criança, resultando em benefícios morais, intelectuais e físicos, é FROEBEL. Para este teórico, a falta de liberdade e a repressão repercutem negativamente, no que diz respeito ao estímulo da atividade espontânea, característica fundamental para o desenvolvimento. Ele percebe o jogo como instrumento de ensino, no qual é possível trabalhar as diferentes disciplinas, tais como: Matemática, Ciências e outras. De acordo com Froebel: ”Brincar é a fase mais importante da infância- do desenvolvimento humano neste período- por ser a auto-ativa representação do interno- a representação de necessidades e impulsos internos.” (FROEBEL, 1912, pp.54-55) 


Assim, semelhante ao pensamento de Vygotsky, que vê a interação como ação que provoca intervenções no desenvolvimento da criança, Froebel, também concorda que os jogos interferem positivamente, pois no brincar a criança expõe sua capacidade representativa, o prazer e a interação com outras crianças.

Desta forma, entendo que as atividades lúdicas cooperativas contribuem e oportunizam as crianças momentos de expressão, criação e de troca de informação, além de trabalhar a cooperação. Torna-se necessário também que o educador reavalie seus conceitos a respeito dessas atividades, principalmente com relação aos jogos, e que neste processo a criança tenha espaço para expressar sua fala, seu ponto de vista e suas sugestões. O professor ao propor algum tipo de atividade, deve deixá-lo à vontade, pois através da troca de experiências com outros colegas, da criatividade e busca de soluções, ele conseguirá construir seu próprio conhecimento. 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

MOSTRANDO A MATEMÁTICA NO DIA A DIA


O ensino de matemática anda assustando alguns dos nossos estudantes e contribui com a exclusão social, em virtude de sua antiga rígida forma de trabalhos nos bancos escolares.

A problemática da matemática ganhará  um novo sentido se cada professor, relacionasse o conteúdo com o cotidiano do aluno.

Considerando que na matemática, atualmente, é inconveniente começar a ensinar o aluno através dos símbolos abstratos, sem sentido para ele.  O aluno mesmo sendo inteligente pode ter resistência a esse processo de aprendizagem sem significativos para ele.

As mudanças significativas, no que diz respeito ao ensino da matemática, estão  evoluindo; ressalto que a prática pedagógica do educando está sendo repensada e o ensino- aprendizagem dessa disciplina está tendo avanços significativos na aquisição de conhecimento, tornando o aluno receptivo e interativo nessa área de ensino.

Percebe-se então, a necessidade do professor relacionar a matemática com o contexto atual do aluno, pois onde quer que se esteja, a matemática é um instrumento básico de  suma relevância  no ensino aprendizado significativo.

Diante de tanta importância da matemática em nossas vidas; sabe-se que  o papel do bom professor de matemática é levar  o aluno a perceber que os conteúdos trabalhados em sala  de aula  está relacionadas também com as mais sofisticadas  técnicas de computação, enfim; com os  grandes avanços tecnológicos  existentes.

Portanto, a matemática deve ser de maneira simples e coerente, tornando a  útil e realmente indispensável para a vida do aluno e para que isso ocorra, é necessário relacionar sempre a prática pedagógica com os tempos modernos, usando técnicas avançadas e coerentes no processo ensino – aprendizagem qualitativo.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

O papel da escola no incentivo à leitura


Leitura diária 
Em muitas escolas, é comum a leitura diária de história, desde o primeiro ano de vida da criança. “Lendo, discutindo trechos da história e chamando a atenção para as ilustrações, favorecemos aspectos fundamentais da leitura, como compreensão de texto, sequencia narrativa, personagens e espaço”. Mesmo as crianças já alfabetizadas devem ser expostas a leituras, que, neste caso podem ser compartilhadas em classe e acompanhadas de discussão do texto, dos elementos que o compõem e de análise do enredo. 

Oportunidade de manuseio de livros 
Para que as crianças adquiram intimidade com os livros, é importante terem oportunidades de tocá-los, sem a intervenção de adultos. Fica tudo no ritmo da criança. 

Acervos diversificados 
Os livros devem ser diferentes, adequados à idade dos alunos, constantemente atualizados e bem conservados. As visitas à biblioteca devem fazer parte da rotina das crianças e, no local, é importante haver um profissional capaz de orientar os alunos e estimular a leitura de obras adequadas. 

Os livros deles 
Para as crianças, a possibilidade de levarem para a escola seus livros preferidos é um grande estímulo. Muitas escolas incentivam a prática, lendo em sala os livros dos alunos. Isso fará com que eles com compartilhem com os amigos e, quem sabem, emprestem um para o outro. 

Pais como parceiros 
As escolas devem chamar os pais como aliados no estímulo à leitura. Podem ser indicações em conversas, via internet ou em reuniões. Ou colocar livros à disposição na escola e convidar os pais a conhecer o acervo. 

Visita de autores 
Encontros com autores são positivos para as crianças adquirirem maior intimidade com seus livros, histórias e personagens e perceberem que criar histórias é inclusive uma profissão. Mas a escolha precisa ser bem cuidada: de preferência, a escolha deve partir – ou pelo menos ser muito bem aprovada – pelas crianças. Nada de fazer as crianças conhecerem o autor indicado somente porque ele vai lá. O bacana é oferecer, ver o que agrada e contatar as editoras. 

Professores leitores e atualizados 
Para atuar na formação de novos leitores, ninguém melhor do que professores leitores. Nem a contratação de um professor deve ser efetivada caso ele não se revele um leitor ativo. “O trabalho feito por professores não leitores pode prejudicar o vínculo da criança com o livro, pois quem não garimpa livros antes da indicação e da adoção, nem sempre vai escolher títulos realmente capazes de sensibilizar os alunos”, a escola deve promover grupos de leitura entre professores, como parte de um projeto de formação continuada. 

Leituras obrigatórias 
As leituras obrigatórias parecem ser um recurso inevitável, já que as crianças precisam vivenciar determinadas experiências literárias ao longo da vida escolar. A escola deve procurar, no entanto, fazer dessas leituras algo prazeroso para a criança. A leitura obrigatória pode ser um bom instrumento pedagógico, permitindo que as crianças apresentem seus pontos de vista, diferentes interpretações e opiniões. 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

MENSAGEM DE OTIMISMO

Imagine uma viagem em um carro chamado Vida, uma estrada chamada Sonho, com amores chamados Família e um amigo chamado Deus. Então vire a esquina chamada Esperança e quando chegar num lugar chamado Sucesso, agradeça ao motorista chamado Jesus! Quando chegar na casa chamada Prosperidade, não se acanhe com os hóspedes cujos nomes são:
Andei, Lutei e Venci!

domingo, 9 de fevereiro de 2014

JOGOS OLÍMPICOS DE INVERNO

São um evento multiesportivo realizado a cada quatro anos, reunindo modalidades de desportos de inverno disputadas no gelo e na neve, sendo um dos eventos máximos do Movimento Olímpico, ao lado dos Jogos Olímpicos de Verão.

A primeira competição de caráter mundial a reunir desportos de inverno foi a Semana Internacional de Desportos de Inverno, realizada em 1924 na cidade francesa de Chamonix. Apenas dois anos depois o Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu dar o estatuto de Jogos Olímpicos àquela competição, que passaria a acontecer regularmente.

No princípio, os Jogos de Verão e de Inverno eram atribuídos a um mesmo país para serem realizados no mesmo ano. Foi assim até a quarta edição, na Alemanha, em 1936 (ano em que Berlim sediou os Jogos de Verão e Garmisch-Partenkirchen sediou os Jogos de Inverno). Depois de duas edições canceladas por causa da Segunda Guerra Mundial (Sapporo 1940 e Cortina d'Ampezzo 1944), os Jogos passaram a ser realizados por países diferentes, mas continuaram a acontecer no mesmo ano. Em 1986 o COI decidiu intercalar os Jogos de Verão e de Inverno, realizados sempre nos anos pares. Assim, os Jogos de Albertville 1992 foram sucedidos pelos Jogos de Lillehammer 1994.

Os Jogos de Inverno sofreram mudanças significativas desde a sua criação. A ascensão da televisão como um meio global de comunicação melhorou o perfil dos Jogos. Foi também criado um fluxo de renda, através da venda de direitos de transmissão e publicidade, que tornou-se lucrativa para o COI. Isto permitiu que interesses externos, tais como empresas de televisão e patrocinadores influenciassem os Jogos. O COI teve de responder a críticas diversas e escândalos internos, bem como a utilização de substâncias dopantes por atletas. Houve um boicote político das Olimpíadas de Inverno. Nações também têm usado os Jogos de Inverno para mostrar a pretensa superioridade de seus sistemas políticos.


Os Estados Unidos sediaram os Jogos quatro vezes, mais do que qualquer outro país. Em seguida vem a França, com três edições. No total, dez países já receberam os Jogos de Inverno. A última edição ocorreu em Vancouver (Canadá), em fevereiro de 2010. A próxima edição, em fevereiro de 2014 será no balneário de Sóchi, na Rússia, que também será a primeira cidade subtropical a receber os Jogos Olímpicos de Inverno. A edição de 2018 está marcada para o condado de Pyeongchang, na Coreia do Sul.
Jogos Olímpicos de Inverno de 2014, oficialmente Jogos da XXII Olimpíada de Inverno, acontecem entre 6 a 23 de fevereiro e terão como sede principal Sóchi e como subsede ao resort da Clareira Vermelha, localizados no krai de Krasnodar, na Rússia. Os Jogos Paralímpicos estão sendo geridos pelo mesmo comitê organizador (SOGOC).

Esta será a segunda vez que a Rússia sediará as Olimpíadas e a primeira vez que sediará os Jogos Olímpicos de Inverno. Anteriormente, o país sediou dos Jogos Olímpicos de 1980, em Moscou, enquanto ainda fazia parte da União Soviética. Sóchi será a primeira cidade subtropical a sediar os Jogos de Inverno, sendo conhecida como destino de verão por causa do seu clima moderado.

Os Jogos serão realizados em dois clusters, o cluster costeiro em Sóchi sediando os esportes de gelo e o cluster das montanhas sediando os eventos de neve na Clareira Vermelha.

A preparação para os Jogos não envolveu apenas os locais de competição, mas também grandes obras nos sistemas de telecomunicações, potência elétrica, e transportes na área de Sóchi. Essas melhorias incluem a construção de várias arenas na costa do Mar Negro, no Vale Imeretinsky, além das infraestruturas na Clareira Vermelha, que também são novas.

Além disso, a preparação para os Jogos esteve envolvida em várias polêmicas, como o alto nível de corrupção por parte das autoridades russas, os altos níveis de poluição e os conflitos entre a comunidade LGBT e autoridades russas.

Esses serão também os primeiros Jogos Olímpicos sob a presidência do alemão Thomas Bach a frente do Comitê Olímpico Internacional (COI).