quinta-feira, 29 de maio de 2014

29 DE MAIO – DIA DO GEÓGRAFO



Comemora-se, no dia 29 de maio, o dia do geógrafo. O profissional formado em Geografia é responsável por estudar, analisar e compreender a lógica de produção e transformação do espaço humanizado, bem como a relação desse com o meio natural. Assim, a pertinência do geógrafo é a abordagem da interação entre natureza e sociedade.

Aqueles que pretendem seguir carreira nessa área poderão optar pela licenciatura e pelo bacharelado. Os licenciados tornar-se-ão aptos a ministrar aulas na disciplina de Geografia no ensino fundamental e médio, necessitando de especialização, mestrado e/ou doutorado para lecionar em nível superior. Já os bacharéis, após formados, deverão filiar-se ao CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), trabalhando através de pareceres técnicos em diversos campos, como planejamento urbano, estudo de impactos socioambientais, contenção de problemas erosivos, entre outros importantes méritos.

Apesar dos salários de geógrafos técnicos serem, em média, superiores, no campo da licenciatura existe uma quantidade maior de vagas disponíveis, também havendo bons salários em algumas escolas.

A importância do trabalho do Geógrafo na sociedade encontra-se em seu nível de abrangência. A ciência geográfica intersecciona-se com inúmeros outros campos do conhecimento, como o urbanismo, a economia, a sociologia, a biologia, entre inúmeras outras áreas. Isso ocorre porque se trata de uma ciência horizontal, isto é, seu diferencial não está em compreender um tema específico, mas abordar os mais diversos conhecimentos a partir de um categorial próprio, do qual se destaca o espaço geográfico.

É preciso, porém, desfazer alguns mitos com relação à Geografia. O primeiro deles é de que essa ciência estuda as capitais, bandeiras e nomes de moedas dos países, sendo obrigação do professor da área saber todas de cor. Isso não é verdade, tanto é que tal concepção nem está prevista na grade curricular do curso.

O mais importante para o geógrafo é compreender as manifestações socioespaciais, no sentido de empreender um estudo sobre como as técnicas, as ações humanas e o comportamento do espaço, dos territórios, das regiões, das paisagens e dos lugares transformam-se com o passar do tempo.

Dentre as principais áreas da Geografia, podemos citar:

Geografia Urbana: estuda as relações sociais e naturais no espaço das cidades, analisando os processos de produção e transformação dos lugares, paisagens e regiões urbanas.

Geografia Agrária: realiza estudos sobre a produção no meio rural, envolvendo os espaços humanizados e as condições naturais favoráveis ao empreendimento das técnicas agrícolas e pecuárias no meio agrário.

Geopolítica: envolve o estudo do comportamento e ação do Estado frente ao domínio e poder dos territórios.

Demografia: realiza estudos sobre as dinâmicas populacionais, envolvendo os saldos de crescimento e os índices e vetores de migração em nível local e global.

Geografia econômica: compreende as transformações no espaço exercidas pelas atividades econômicas, como a agricultura, industrialização e o comércio.

Geografia Cultural: abrange as formas diversas de cultura, compreendendo suas distribuições espaciais e a forma com que modificam e são modificadas pelo meio.

Geografia da Religião: discute as transformações do mundo religioso sobre o meio geográfico, suas transformações técnicas, as relações entre o espaço sagrado e o espaço profano, além da distribuição dos templos e práticas relacionadas com as diversas religiões.

Turismo (ou Geoturismo): compreende os vetores populacionais dos destinos turísticos e suas relações econômicas, naturais e sociais.

Geomorfologia: estuda as formas de relevo e a dinâmica superficial da Terra, estando em constante sintonia com a Geologia.

Climatologia: envolve os estudos sobre a atmosfera e suas transformações ao longo do tempo.

Hidrografia / hidrologia: estuda a dinâmica e disponibilidade dos cursos d'água e das bacias de drenagem.

Biogeografia: estuda a dinâmica das transformações causadas pelos seres vivos, com destaque para o estudo sobre os domínios morfoclimáticos.

Cartografia: trabalha na elaboração de mapas temáticos e no seu tratamento técnico, envolvendo também o Geoprocessamento e os Sistemas de Informações Geográficas.

terça-feira, 27 de maio de 2014

A BOLA E A TAÇA DA COPA DO MUNDO 2014 NO BRASIL



A BOLA DA COPA DO MUNDO 2014

Para definir o nome da bola oficial da Copa do Mundo FIFA de 2014, foi realizada uma votação pela internet com organização da Adidas, marca que fabrica as bolas das competições, e pelo site GloboEsporte.com. Esta é a primeira vez que o nome oficial da bola do torneio foi decido por votação. A enquete trazia três opções: "Bossa Nova", "Carnavalesca" e "Brazuca". O resultado foi anunciado em 2 de setembro num evento organizado e transmitido em rede nacional.

Brazuca foi o nome escolhido com um percentual de 77,8%, enquanto os outros nomes postulantes Bossa Nova e Carnavalesca, obtiveram 14,6% e 7,6%, respectivamente. Ao todo, foram computados 1.119.539 votos.

TROFÉU DA COPA DO MUNDO FIFA

É um troféu de ouro dado aos ganhadores de cada edição da competição. Desde o advento da Copa do Mundo FIFA de 1930 houve dois troféus dados aos campeões.

A "Taça Jules Rimet" era o prêmio original da Copa do Mundo FIFA. Originalmente nomeada de "Vitória", mas conhecida simplesmente como Taça do Mundo ou Coupe du Monde (em francês), foi oficialmente renomeada em 1946 em honra ao presidente da FIFA, Jules Rimet. Criado por Abel Lafleur, feito de ouro e liga de prata numa base azul de lápis-lazúli, medindo 35 cm e pesando 3.8 kg. Tinha a forma de uma taça octogonal, apoiado por uma figura alada representando Nique, deusa grega da vitória (em grego, Νίκη, Níkē).

O troféu que substituiu a Taça Jules Rimet foi a Taça FIFA, apresentada na Copa do Mundo FIFA de 1974. Criada por Silvio Gazzaniga e produzida por Milano Bertoni, mede 36,5 cm e é feita de 5 kg de ouro 18-quilates (75%) sólido com uma base (13 cm de diâmetro) contendo duas camadas de malaquita. A taça, que pesa 6,17 kg, tem duas figuras humanas segurando o planeta Terra.

A taça tem "Copa do Mundo FIFA" (em inglês - original - FIFA World Cup) cravada em sua base. Além disso, o nome de cada país ganhador deste troféu, o que exclui os ganhadores da Jules Rimet dado aos vencedores da Copas de 1930 a 1970, tem o nome escrito na parte de baixo da taça. Até o momento seis campeões foram gravados: Alemanha (1974, 1990), Argentina (1978, 1986), Brasil (1994, 2002), Itália (1982, 2006), Espanha (2010) e França (1998). Não se sabe ainda se a FIFA vai aposentar a taça após todos os espaços serem preenchidos na base; isso só ocorrerá em 2038.

Ao contrário da "Taça Jules Rimet", a chamada "Taça FIFA" e/ou "Mister-Ball"("Senhor Bola", segundo o escultor, em homenagem aos inventores do "Foot-ball"), e confirmado também conforme mídia futebolística do primeiro jogo de disputa da mesma), não ficará em definitivo com nenhuma seleção mesmo que ganhe três campeonatos consecutivos ou cinco alternados. A taça poderá ser trocada quando forem ocupadas todas as placas com os nomes dos países campeões, assim sendo ela ficará em poder da FIFA.

Antes que isso aconteça, o campeão do torneio fica com o troféu por quatro anos e após isso recebe uma réplica da original.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

COPA DO MUNDO 2014 NO BRASIL - MASCOTE

O mascote "Fuleco" ou tatu-bola é o mascote da Copa do Mundo FIFA de 2014, a ser realizada no Brasil. Ele é da família dos tatus-bolas, conhecida como tatu-bola-da-caatinga, que encontra-se em estado de espécie ameaçada de extinção.
A origem etimológica do nome "Fuleco" é a união das palavras "futebol" e "ecologia". Foi escolhido em cima das opções Amijubi (amizade e júbilo) e Zuzeco (azul e ecologia), em uma votação de quase 1,7 milhão de fãs do esporte. A sua data de nascimento foi escolhida para coincidir com o Ano-Novo.

O diretor de marketing da Federação Internacional de Futebol (FIFA), Thierry Weil, comentou sobre Fuleco: "Não apenas ele é conhecido e reconhecido pela grande maioria dos brasileiros, mas também parece ter construído um relacionamento com os fãs de futebol e tornou-se uma figura popular, ganhando assim um apelido carinhoso de 'tatu-bola'. Ele está rapidamente se tornando o mais bem sucedido mascote da Copa do Mundo FIFA de todos os tempos".

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Jules Rimet e a primeira Copa do Mundo

Foi o presidente da Fifa que organizou a primeira Copa do Mundo de futebol da história e tinha por objetivo unir os povos dos dois hemisférios em torno do esporte bretão. Tal objetivo decorria do caráter do francês. Rimet, nascido em 1873, atuava em sua juventude contra as desigualdades sociais, sendo politicamente ligado à democracia cristã.

No âmbito esportivo, criou, em 1897, o Red Star Club, um conjunto poliesportivo destinado à participação de operários, buscando estimular neste clube aberto um convívio igualitário. Mas para levar este ideal de confraternização à Fifa ainda demoraria um tempo.
A Fifa foi criada em 21 de maio de 1904, com o objetivo de coordenar as diversas associações nacionais e uniformizar as regras do jogo. Os países-membros iniciais foram a França, Bélgica, Dinamarca, Holanda, Espanha, Suécia e Suíça, sendo que a Inglaterra, berço do futebol, entraria na instituição apenas um ano depois.

Rimet foi eleito presidente da Federação Francesa de Futebol em 1919, sendo que antes já havia tentado elaborar projetos para a organização de uma competição envolvendo diversos países praticantes do esporte. A dificuldade principal era o conflito bélico em torno da Primeira Guerra Mundial. Depois do fim do conflito, Rimet tentou utilizar o esporte como meio de diplomacia entre os países que estavam anteriormente em guerra. Tal situação foi dificultada pelo fato de os países rivais dificilmente se enfrentarem. Isso ocorria apenas com as equipes dos países aliados. Mas mesmo com as dificuldades, ele não se afastou de seu objetivo.

Em 1º de março de 1921, Rimet foi eleito presidente da Fifa, com o objetivo principal de realizar uma Copa do Mundo. Os Jogos Olímpicos de Paris, realizados em 1924, reforçariam a sua defesa do caráter diplomático do esporte, podendo se transformar em um meio de difusão dos princípios de paz e confraternização. Durante a competição, o futebol apresentado pela equipe do Uruguai encantou os espectadores e mostrou também que havia no país da América do Sul uma população apaixonada pelo esporte. Rimet percebeu que poderia ser neste país o local para a realização da primeira Copa do Mundo.

Em 1925, Rimet se encontrou com o embaixador uruguaio Enrique Buero, em Genebra, na Suíça. O uruguaio gostou da ideia apresentada pelo francês de que o país sul-americano poderia sediar a primeira Copa do Mundo. Mas precisaria antes convencer os demais membros da Fifa a realizarem o evento e escolherem o Uruguai como sede.

Para o convencimento dos dirigentes havia o desafio de realizar um projeto muito bem estruturado, principalmente no aspecto financeiro, que não causasse prejuízos à Fifa. Rimet organizou a formação de uma comissão, composta com o intuito de elaborar o projeto para a realização do evento. Apresentado em 26 de maio de 1928, ele estipulava que para a realização da Copa do Mundo seria dada uma garantia financeira pelo país organizador, que consistia no pagamento das despesas de viagem e estadia dos participantes da competição.

Entre os países que disputaram a eleição para serem o país sede estavam Hungria, Itália, Holanda, Espanha, Suécia e Uruguai, sendo este último o escolhido. Pesou a favor do Uruguai principalmente o fato de ter sido bicampeão olímpico em 1924 e 1928, e por estar comemorando, em 1930, o centenário de sua independência. Para a competição, o Estado uruguaio inclusive construiu um imenso estádio para receber as partidas mais importantes da competição. Com 108 mil lugares, o estádio Centenário seria o palco da grande final entre os rivais Argentina e Uruguai. Os presentes no estádio ficaram em festa com a comemoração da vitória uruguaia por 4 a 2. Colocando nas mãos do capitão da equipe uruguaia Nazzazi a Copa do Mundo, Jules Rimet mostrou ao mundo o troféu de ouro que anos mais tarde receberia seu nome.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Dia internacional das Famílias

O dia da família é uma data internacionalmente conhecida, comemorada em 15 de maio, desde 1994. Nesta data, a ONU (Organização das Nações Unidas) celebrou o ano internacional da família, através do tema “Família, Capacidades e Responsabilidades num Mundo em Transformação”.

A família é composta por pessoas ligadas através de laços sanguíneos, constituída por todos os parentescos, como pais, avós, tios, primos, netos, sobrinhos, dentre outros.

Antigamente as famílias eram patriarcais, se apresentavam com um núcleo composto por marido, mulher e filhos. Os pais eram muito distantes dos filhos, quase não conversavam com os mesmos e eram tidos como os chefes das famílias, tendo que ser respeitados por todos. Era um tempo muito severo.

Hoje em dia as famílias se transformaram muito, em razão das mudanças socioculturais, econômicas e religiosas. Os fatores que mais influenciaram na transformação das famílias foram as modernidades, as conquistas da mulher no mercado de trabalho. As mulheres não se encontram mais dependentes dos maridos, conseguem se manter financeiramente e por isso o número de divórcios aumentou muito nos últimos anos.

Nesta data é importante que as pessoas revejam seus conceitos sobre família, assim como os papéis de cada um dentro dessa, pois temos visto problemas familiares sérios, em razão das pessoas casarem e não assumirem suas responsabilidades dentro do lar. São homens que priorizam outras atividades e deixam mulheres e filhos sozinhos em casa, assim como mulheres que não querem assumir o papel de esposa, tomando as responsabilidades da casa, mesmo trabalhando fora.

É muito importante a vida em família, pois as pessoas necessitam umas das outras. Além disso, compartilhar momentos de afetividade com os parentes só faz bem para as pessoas, traz proximidade, calor humano, harmonia, amor, carinho, sentimentos que as pessoas precisam para serem felizes.

Segundo pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nos últimos anos aconteceu uma mudança brusca no perfil das famílias, hoje os casais têm apenas um ou dois filhos.

No Brasil, a data é comemorada no dia oito de dezembro, criada em 1963, pelo presidente João Goulart.