segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Hino da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016

Letra: José Antonio de Oliveira
Música: Adenor Leonardo Terra


01 – Eis, ó meu povo o tempo favorável
Da conversão que te faz mais feliz;
Da construção de um mundo sustentável,
“Casa Comum” é teu Senhor quem diz:

Refrão:
Quero ver, como fonte o direito a brotar,
A gestar tempo novo: e a justiça,
Qual rio em seu leito, dar mais vida
pra vida do povo.

02 – Eu te carrego sobre as minhas asas
Te fiz a terra com mãos de ternura;
Vem, povo meu, cuidar da nossa casa!
Eu sonho verde, o ar, a água pura.

03 – Te dei um mundo de beleza e cores,
Tu me devolves esgoto e fumaça.
Criei sementes de remédio e flores;
Semeias lixo pelas tuas praças.

04 – Justiça e paz, saúde e amor têm pressa;
Mas, não te esqueças, há uma condição:
O saneamento de um lugar começa
Por sanear o próprio coração.


05 – Eu sonho ver o pobre, o excluído
Sentar-se à mesa da fraternidade;
Governo e povo trabalhando unidos
Na construção da nova sociedade.

Explicação do Cartaz da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016

A arte do Cartaz
Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24).
Este foi o versículo que inspirou o processo de criação do cartaz dessa Campanha da Fraternidade Ecumênica.

Assumir a responsabilidade com a Casa Comum exige uma profunda mudança no estilo de vida e nos valores que orientam nossa ação. Nosso modelo de sociedade está baseado no consumo e na aparência. Para suprir essas necessidades, sacrificamos a Casa Comum, que é o espaço em que habitamos.
Nem sempre estamos atentos para atitudes simples, por exemplo, o descarte correto do lixo, ligar nossas casas às redes de esgoto, cuidar da água, entre outras. A falta desses cuidados fere a Criação, de forma que, no lugar de flores, jardins e frutos diversos vemos esgoto a céu aberto, rios poluídos e monoculturas. A diversidade da criação de Deus desaparece.
A terra alegre fica triste. No entanto, a fé em Jesus Cristo nos anima a assumirmos o cuidado com a Casa Comum como resposta ao amor incondicional que Deus oferece a cada um e cada uma de nós. Assumir esse compromisso reacende a esperança de um novo céu e uma nova terra onde habitam a justiça e o direito.

É isso que expressa o rosto da mulher em destaque no cartaz. Queremos que as mudanças dos paradigmas e valores que nos orientam nessa sociedade de consumo transformem o rio poluído em água cristalina e habitado por muitos peixes, a terra seca em uma terra renovada e abundante. Com essa transformação, poderemos dançar e celebrar a esperança de que o projeto da Casa Comum não terá fim, mas continuará por gerações e gerações.

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2016

TEMA: “Casa comum, nossa responsabilidade”
LEMA: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”.
Em 2016, o tema será “Casa comum, nossa responsabilidade” e o lema bíblico apoia-se em Amós 5,24 que diz: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”.
O objetivo principal da iniciativa será chamar atenção para a questão do saneamento básico no Brasil e sua importância para garantir desenvolvimento, saúde integral e qualidade de vida para todos.
Uma das grandes novidades desta quarta edição da campanha ecumênica, é a participação da Misereor, entidade episcopal da Igreja Católica da Alemanha que trabalha na cooperação para o desenvolvimento na Ásia, África e América Latina. A colaboração acontece em vista do desejo dos organizadores em transpor as fronteiras
SÍNTESE DO TEXTO BASE CAMPANHA DA FRATERNIDADE ECUMÊNICA 2016
 INTRODUÇÃO
Pela quarta vez a Campanha da Fraternidade é realizada de forma ecumênica. As outras três tiveram os seguintes temas:
Ano 2000 – Dignidade Humana e paz – Novo Milênio sem exclusões
Ano 2005 – Solidariedade e Paz – Felizes os que promovem a Paz
Ano 2010 – Economia e Vida – Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro
A Campanha da Fraternidade deste ano tem como objetivo geral “assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pessoas e empenharmo-nos, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro de nossa Casa Comum”.
As reflexões sobre o saneamento básico contidas neste texto base demonstram que esse é um direito humano fundamental e, como todos os outros direitos, requer a união de esforços entre sociedade civil e poder público no planejamento e na prestação de serviços e de cuidados. Por isso é uma Campanha Ecumênica, pois a questão do Saneamento afeta não apenas católicos, mas todas as pessoas, independente da fé que professem.

O abastecimento de água potável, o esgoto sanitário, a limpeza urbana, o manejo de resíduos sólidos, o controle de meios transmissores de doenças e a drenagem de águas pluviais são medidas necessárias para que todas as pessoas possam ter saúde e vida dignas. Por isso, há que se ter em mente que “justiça ambiental” é parte integrante da “justiça social”.

RECUPERAÇÃO ESCOLAR

Hoje as crianças e adolescentes se envolvem com diversas opções de atrativos e acabam se esquecendo das obrigações escolares. Quando as obrigações escolares não são cumpridas, o aluno compromete sua aprendizagem não conseguindo atingir uma média legal para passar de ano. Para muitos, a recuperação é castigo de professor e uma forma de prendê-los na escola, mas, na verdade a recuperação é uma chance de esclarecer dúvidas com o professor, aprender o que foi deixado passar e de ter uma nova avaliação a fim de poder passar de ano. É um momento de estudo específico para estudar somente as matérias que foram de difícil entendimento.
Existem dois métodos de recuperação:
Recuperação Contínua: É realizada no decorrer das aulas por orientações de ensino e atividades diversas adaptadas à dificuldade de cada aluno. É feita também através de aulas extras para alunos que apresentam uma dificuldade mais acentuada e que requer mais contato com a matéria.
Recuperação Paralela: É realizada no final de cada semestre onde o aluno recebe junto com o boletim um plano de estudo para ser realizado em julho e depois em dezembro com um plano de estudo anual. Após o término dessas aulas, o aluno fará uma prova a respeito do conteúdo dado no plano de estudo específico e será aprovado se conseguir atingir a nota necessária.
Apesar de parecer ruim, a recuperação é uma excelente chance para aqueles que tiveram dificuldade durante o ano letivo para compreender determinados tópicos em diferentes matérias. É uma forma de esforçar e aproveitar o tempo perdido no decorrer do ano. Para os que ficaram para recuperação, o melhor a se fazer é estudar e garantir o próximo ano em outra série com outras matérias, outros professores, outros alunos, talvez outra escola... Algumas dicas para memorizar e aprender mais:
- Esteja relaxado para começar os estudos, pois se estiver ansioso não conseguirá aprender;

- Marque no texto as palavras que julga importante; 
- A cada seis minutos levante-se e fale com alguém ou tome um copo com água para relaxar e não sobrecarregar o cérebro; 
- Não se preocupe em memorizar, apenas leia e circule palavras importantes; 
- Pare a cada meia-hora e relaxe; 
- Volte aos estudos lendo as palavras circuladas; 
- Faça uma espécie de mapa e cole na mesa ou na parede; 
- Sempre passe pelo mapa e dê uma olhada; 
- Estude somente duas horas, pois o cérebro sobrecarregado não funciona tão bem; 
- Se necessário for estudar mais de duas horas, pare por 15 minutos e tome um suco, converse e relaxe.


8 dicas para sobreviver a recuperação na escola

1. A IMPORTÂNCIA DAS AULAS
Para manter a motivação e não perder o foco pense em quão importantes essas aulas são. Você precisa delas para passar de ano e conseguir atingir as notas e exigências das matérias da próxima série ou da faculdade.

2. DURMA BEM
Não fique acordado até mais tarde nos dias anteriores às aulas. Durma bem e o suficiente para que sua concentração possa estar em boa forma no dia seguinte.

 3. CAFÉ DA MANHÃ COMPLETO
Se você estiver com fome e sem energia durante as aulas e provas será difícil de concentrar e a sensação de que o tempo não passa será maior. Coma frutas, cereais e iogurtes. Evite refeições a base de açúcar, por exemplo, pão branco com geleia ou outro creme doce, eles não oferecem energia suficiente e podem engordar.

 4. SEJA EDUCADO
Se você está de recuperação no fim do ano não coloque toda a sua frustração em cima de funcionários e professores da escola. Eles estão lá para ajudá-lo e devem ser respeitados.

 5. FAÇA TODAS AS LIÇÕES DE CASA
Se você deixar de fazer as lições de casa será mais difícil de aprender as matérias que teve dificuldade e seu professor vai reclamar. Mostre que está se esforçando e com certeza as suas notas irão aumentar.

 6. PARE DE RECLAMAR
Dizer o tempo todo que "isso é uma droga, para que tenho que aprender?" não vai fazer você passar de ano, mas sim deixá-lo mais desmotivado e deprimido. Pare de reclamar e se preocupar com as coisas erradas e concentre-se naquilo que pode (e deve) ser feito.

 7. MÚSICA
Muitas pessoas conseguem se concentrar melhor quando escutam música. Se esse é seu caso e, principalmente, se seu professor permitir, traga seu mp3 ou outro aparelho portátil e escute músicas enquanto estiver estudando sozinho ou o professor não estiver explicando a matéria.

 8. NÃO SE DISTRAIA
A falta de concentração é uma das piores inimigas da recuperação. Se você se distrair durante as explicações e não manter o foco durante os exercícios todo o tempo investido para a recuperação será perdido e você não conseguirá alcançar as metas exigidas.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Reter ou aprovar?

No Brasil, a educação básica está sempre sendo discutida, passando por análises e ajustes. Ora alguns componentes curriculares e disciplinas são inclusos, ora sistemas de ensino são recomendados. Metas, estratégias, formas de financiamento. A lista de itens em debate é grande. Nesse contexto, professores, alunos e escolas passam por um constante acompanhamento, a fim de garantir a qualidade da educação. Com os métodos de avaliação não é diferente. De um lado, nos últimos anos, a progressão continuada – que rompe o formato de desenvolvimento em séries – foi adotada em todo o País e, desde então, tem sido vista como vilã pelos educadores. De outro, os altos índices de reprovação revelam a deficiência não apenas dos alunos, mas também das escolas.
As grandes reclamações dos docentes em relação ao sistema de ciclos – que leva em consideração o desenvolvimento biológico e a formação continuada – são a aprovação forçada para o ano seguinte e a falta de autonomia dos professores para avaliar. “Muitas vezes, o estudante não tem condições de passar, mas não tenho como impedir isso, porque o sistema não permite. É por isso que tantas crianças chegam ao 3º ano do [ensino] fundamental sem saber ler e escrever direito e todo o aprendizado fica deficiente”. Geralmente, esse sistema divide os nove anos do ensino fundamental em dois ou três ciclos, e os estudantes só podem ser reprovados no fim de cada ciclo e não no meio dele
A repetência escolar, de fato, tem sido motivo de dor de cabeça para gestores escolares. Isso porque o índice é muito alto se comparado à média mundial. O 9º Relatório de Monitoramento de Educação para Todos (2010), divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), mostrou que, no Brasil, 18,7% dos alunos são reprovados no ensino fundamental, enquanto a média dos 128 países pesquisados é de apenas 2,9%. Como uma das consequências, a evasão nessa fase também é alta: 13,8% dos brasileiros abandonam os estudos já no primeiro ano do ensino fundamental, enquanto o índice médio no mundo é de 2,2%.
Os ciclos representam uma forma moderna e eficiente de encarar o desenvolvimento dos estudantes. O problema está em como eles estão sendo aplicados. “Houve um rompimento repentino do sistema seriado para o sistema de ciclos. Mudou o sistema, mas o pensamento, a forma de avaliar, as condições de trabalho e a infraestrutura das escolas não acompanharam o formato proposto”.
É necessário que os professores acompanhem o rendimento do estudante e o ajudem a superar as deficiências ao longo do ano, evitando, dessa forma, a repetência. “A reprovação não é benéfica. Ela é ruim para qualquer pessoa, em qualquer situação. Por outro lado, não admitimos a aprovação automática, porque isso traz prejuízo para o próprio aluno. Uma hora ele vai precisar dessa aprendizagem. Aprovar com base na possibilidade de recuperação no ano seguinte não tem garantia. O ideal é que não reprove, mas que desde o primeiro dia do ano letivo haja um cuidado com o desenvolvimento dos alunos”.
A proposta é garantir o desenvolvimento do estudante e o alcance dos requisitos básicos em cada ano. “É preciso vencer etapas. Por exemplo, o professor sabe que há algumas questões que precisam ser desenvolvidas no primeiro ano do [ensino] fundamental. Não dá para pular isso”, explica. Nesse contexto, as avaliações tornam-se fonte para orientar a ação dos educadores e das famílias. “[A avaliação] serve para dar referência sobre o trabalho do professor, do que pode ser melhorado, do que a escola precisa oferecer ao aluno. Ao mesmo tempo, ajuda os pais a tomar providências, como colocar a criança em um reforço”.

A repetência ainda pode representar prejuízos pessoais ao aluno, como o fato de ele ser privado do convívio com seus colegas e chegar rotulado como fracassado ou “burro” em sua nova turma.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Alunos bagunceiros

Aluno bagunceiro em sala de aula é o que perturba o andamento da aula, prejudicando a aprendizagem - não só a própria como a dos outros colegas. Não vou listar aqui as bagunças mais comuns ou até mesmo as especiais para não estimular o leitor a ser mais um bagunceiro e nem para alimentar a turma da bagunça.  
A bagunça é contagiante. A imitação é um forte componente do aprendizado infantil e juvenil, assim como é a necessidade de pertencer a um grupo. Existe um vínculo entre os enturmados que favorece com que um imite o outro. O grupo, ou turma, reforça o comportamento de um bagunceiro por dois motivos: sensações de prazer e de pertencimento. Em geral é a de pertencimento que gera a ideia: o que um faz, todos fazem.
Geralmente um aluno faz bagunça quando se sente respaldado pelo seu grupo. Raramente quem se sente isolado, fragilizado ou rejeitado faz bagunça a não ser para ser aceito pela “turma dos bagunceiros”.   
As bagunças podem ter várias origens:
1.    A aula é muito parada, enfadonha e sonífera. A bagunça pode ser até um movimento de vida dos alunos. Raramente os alunos aprendem com este clima. Eles gostam de participação, movimentos, novidades, desafios, não perder tempo etc.;
2.    O bagunceiro quer interromper algo que não está gostando. O aluno tem dificuldades em fazer algo que não gosta, que não entende, que não vê o significado do aprendizado;
3.    O bagunceiro não tem educação relacional, não sabe se comportar em grupo, só pensa em si mesmo, sem levar em consideração os interesses alheios;
4.     O bagunceiro não consegue ficar parado e atento às aulas por ser muito agitado, disperso, desinteressado;
5.    O bagunceiro não aceita regras, quer impor o seu modo de ser às pessoas;
6.    O bagunceiro sente-se suficientemente forte para enfrentar professores ou qualquer outra autoridade docente;
7.    O bagunceiro não tem interesse em que a aula progrida e passa a fazer tudo para atrapalhar o professor;
8.    O bagunceiro não quer estudar, vai forçado para a escola, não gosta de nenhum professor e faz questão de agredi-lo, mesmo durante as aulas;
9.    O aluno necessita ser notado e valorizado de qualquer maneira, mesmo que seja fazendo bagunças;
10. Todo aluno quer primeiro se enturmar e já na turma quer se sobressair seja no que for, inclusive nas bagunças etc.

Uma das melhores maneiras do professor lidar com as bagunças é tomar alguma atitude que seja mais interessante para todos os alunos da sala, inclusive o bagunceiro, desde que elas (bagunças) não causem danos materiais, transgressões às regras internas e externas à sala de aula, contravenções às leis, ferimentos físicos e sofrimentos psicológicos e/ou outros constrangimentos seja a quem for, paralisias, distorções e/ou prejuízos do bom funcionamento seja do que for.
Há bagunças que não são possíveis ser resolvidas no âmbito escolar. A estas, é preciso que a escola convoque os pais ou responsáveis pelo bagunceiro para se fazer um trabalho de parceria escola-pais do bagunceiro para que ele não manipule ninguém. O bagunceiro não fala a verdade sobre as suas ações aos seus pais que geralmente nem sabem o que seu filho anda aprontando. 

Enquanto o bagunceiro não arcar com as consequências provocadas pelas suas ações, ele não encontra motivos para mudar estes comportamentos.

Mês de Dezembro

É o décimo segundo e último mês do ano no calendário gregoriano, tendo a duração de 31 dias. Dezembro deve o seu nome à palavra latina decem (dez), dado que era o décimo mês do Calendário Romano, que começava em Março.

Em 21 de Dezembro ou data próxima, o Sol atinge o ponto mais ao sul em sua trajetória pelo céu. É o solstício de inverno, começo do inverno no hemisfério norte e do verão no hemisfério sul.


quarta-feira, 18 de novembro de 2015

O que é a Base Nacional Comum de ensino?

A Base Nacional Comum Curricular vai funcionar como uma cartilha para determinar o que todos os estudantes brasileiros têm direito e devem aprender durante o ensino público.

Como era antes?
Segundo o Secretário de Educação Básica, Manuel Palácios, o Brasil não tinha uma norma curricular comum a todos os estados e muitos currículos só foram elaborados recentemente.


As mudanças vão valer para quem?
Após a entrega da proposta final, a base curricular vai determinar um currículo mínimo para todos os alunos das 190 mil escolas de educação básica do País, públicas e particulares.
Em que áreas do aprendizado ela será aplicada?
A Base Nacional Comum vai esclarecer quais são os elementos fundamentais que precisam ser ensinados nas áreas da Matemática, das Linguagens e das Ciências da Natureza e Humanas.
Mas como ficam as diferenças regionais no ensino?
Apesar da proposta definir cerca de 60% do conteúdo escolar, os mais de 2 milhões de professores continuarão podendo escolher os melhores caminhos de como ensinar e, também, quais outros elementos precisam ser somados nesse processo de aprendizagem e desenvolvimento de seus alunos. Tudo isso respeitando a diversidade, as particularidades e os contextos de onde estão.

Na prática, uma parte do currículo será comum a todas as escolas; outra, regionalizada, deve ser construída em diálogo com a primeira e de acordo não apenas com a cultura local, mas também com a realidade de cada escola.

Quem está participando da elaboração da proposta?
Na atual fase, a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação conta com um Comitê de Assessores que trabalha na produção de uma proposta preliminar. Temos o apoio de uma comissão de 116 especialistas, de 35 universidades e professores da Educação Básica organizados em comissões por área/componente curricular/etapa da educação básica.

Quem pode contribuir?
Todos os brasileiros podem contribuir com o debate sobre a Base Nacional Comum. Isso pode ser feito por meio da plataforma digital criado pelo MEC.Confira aqui

sábado, 14 de novembro de 2015

O que é o ensino híbrido e como colocá-lo em prática

O que é: também chamado de blended learning, o método alterna momentos em que o aluno estuda sozinho - em geral em ambiente virtual - e em grupo, quando interage com seus colegas e o professor. "O cerne é a personalização do ensino. Buscamos diferentes ferramentas - não somente as tecnológicas - para suprir as necessidades do aluno contemporâneo", explica Adolfo Tanzi Neto, consultor pedagógico e de pesquisas da Fundação Lemann.

Como fazer: há diversas maneiras de adotar o ensino híbrido. Um recurso que vem sendo bastante usado é a rotação. O professor divide a sala de aula em várias estações com atividades diferentes, mas que se complementam. Pelo menos uma delas propõe o uso de plataforma digital. O aluno deve passar por todas as estações ao longo da aprendizagem de determinado conteúdo. "Ele deve ser protagonista e buscar o conhecimento segundo seus próprios interesses", explica Ailton Luiz Camargo, professor de história do Colégio Objetivo Sorocaba e da rede municipal de Iperó (SP). Nesse sentido, o professor também deve assumir um novo papel. "Ele deixa de ser a primeira fonte de informação e conhecimento e passa a ser o mentor que guia a aprendizagem dos alunos", diz Mario Junior Mangabeira, coordenador da gerência de formação do projeto Educopédia.

Dificuldades: para quem co­meça a trabalhar com o ensino híbrido, há dois grandes desafios: a falta de ferramentas tecnológicas educacionais adaptativas em português - a maior parte está disponível apenas em inglês - e a limitação de escolas conectadas à internet. De acordo com o Censo Escolar, apenas 50% delas têm acesso à internet. Para Adolfo, no entanto, esse não deve ser um impedimento, já que o ensino híbrido vai muito além da tecnologia. "Podemos começar a mudar os espaços dentro da sala de aula, o papel do professor e incentivar a autonomia para uma aprendizagem mais personalizada do aluno, sem tecnologias digitais." Mario lembra também que o sucesso da aplicação do ensino híbrido envolve a mudança nos currículos e referenciais, na organização do tempo e do espaço escolar e nos equipamentos disponíveis na sala de aula.

Na prática: o Colégio Dante Alighieri, em São Paulo (SP), é uma das escolas participantes do projeto Ensino Híbrido, realizado pela Fundação Lemann. O Dante utiliza o aplicativo Mindjet, cuja proposta dos professores em utilizá-lo para incentivar os alunos a trabalhar, dentro e fora de sala de aula, com mapas mentais resultou na obtenção do título Apple Distinguished Education (ADE). O pensamento é organizado a partir de palavras-chave e recursos como imagens e vídeos. A base do projeto é o conceito de sala de aula invertida (que integra o conceito de ensino híbrido), em que o aluno é estimulado a ter um conhecimento prévio do assunto antes da explicação do professor. O resultado do projeto da Fundação Lemann deve ser divulgado em 2015 em uma plataforma gratuita onde será possível acessar dicas práticas e fundamentações teóricas.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

ODS - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Foram concluídas em agosto de 2015 as negociações que culminaram na adoção, em setembro, dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), por ocasião da Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável. Processo iniciado em 2013, seguindo mandato emanado da Conferência Rio+20, os ODS deverão orientar as políticas nacionais e as atividades de cooperação internacional nos próximos quinze anos, sucedendo e atualizando os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
O Brasil participou de todas as sessões da negociação intergovernamental. Chegou-se a um acordo que contempla 17 Objetivos e 169 metas, envolvendo temáticas diversificadas, como erradicação da pobreza, segurança alimentar e agricultura, saúde, educação, igualdade de gênero, redução das desigualdades, energia, água e saneamento, padrões sustentáveis de produção e de consumo, mudança do clima, cidades sustentáveis, proteção e uso sustentável dos oceanos e dos ecossistemas terrestres, crescimento econômico inclusivo, infraestrutura e industrialização, governança, e meios de implementação. Confira a íntegra dos ODS acordados.
O Brasil desempenhou papel fundamental na implementação dos ODM e tem mostrado grande empenho no processo em torno dos ODS, com representação nos diversos comitês criados para apoiar o processo pós-2015. Tendo sediado a primeira Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92), bem como a Conferência Rio +20, em 2012, o Brasil tem um papel importante a desempenhar na promoção da Agenda Pós-2015. As inovações brasileiras em termos de políticas públicas também são vistas como contribuições para a integração das dimensões econômica, social e ambiental do desenvolvimento sustentável.

A coordenação nacional em torno da Agenda Pós-2015 e dos ODS resultou no documento de "Elementos Orientadores da Posição Brasileira", elaborado a partir dos trabalhos de seminários com representantes da sociedade civil; de oficinas com representantes das entidades municipais organizadas pela Secretaria de Relações Institucionais/PR e pelo Ministério das Cidades; e das deliberações do Grupo de Trabalho Interministerial sobre a Agenda Pós-2015, que reuniu 27 Ministérios e órgãos da administração pública federal. Confira o documento que contém os elementos orientadores da posição brasileira.

Os 5 “P”s do desenvolvimento sustentável

É possível que você não conheça, mas daqui pra frente vai ser cada vez mais comum ouvirmos falar nos 5 Ps do desenvolvimento sustentável. Isso porque em setembro foi assinado oficialmente o compromisso dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A Agenda dos ODS é uma proposta para as pessoas, o planeta e a prosperidade, que busca fortalecer a paz universal e erradicar a pobreza em todas as suas formas e dimensões. A partir dela, surgem os 5 “P”s para o desenvolvimento sustentável, os cinco elementos cruciais para a sustentabilidade do planeta. Conheça:

1 – Pessoas: 
Pensar em um planeta melhor inclui garantir um planeta mais igual às pessoas, de maneira que cada uma delas possa viver e se desenvolver com dignidade. Por isso, uma das prioridades é acabar com a pobreza e a fome no mundo, de forma a assegurar que todos os seres humanas tenham condições de vida justas e saudáveis.

2 – Planeta:
Desenvolver-se sustentavelmente requer proteger o planeta da degradação e das mudanças climáticas e de firmar políticas sobre a conscientização do consumo e da gestão dos recursos naturais.

3 – Prosperidade:
Para garantir a sustentabilidade é necessário que ocorra uma relação próspera e equilibrada entre a natureza e o desenvolvimento dos seres humanos nas esferas econômica, social e tecnológica.

4 – Paz:
Não pode haver desenvolvimento sustentável sem paz, de modo que é preciso promover sociedades pacíficas, justas e inclusivas, livres do medo e da violência.


5 – Parceria:
Para o sucesso da implementação da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável é necessário que se estabeleça uma parceria global, com a participação de todos os países, sustentada no espírito de solidariedade e no atendimento das pessoas mais vulneráveis.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Sala de Aula Temática


Cada disciplina oferecida no ensino básico é diferente e necessita de materiais e recursos diferentes para que seu conteúdo possa ser assimilado com maior facilidade pelos alunos. Por isso, existem diversas propostas que visam a implantação de salas de aula temáticas nas escolas do país. 


Organizadas de acordo com a característica de cada disciplina, a sala de aula se torna um ambiente mais funcional ao desenvolvimento das aulas e mais atrativo ao aprendizado, além de otimizar o uso do tempo da aula, já que não seria necessário carregar nenhum material, nem montar nenhum instrumento.


Para que as salas de aula temáticas possam ser implantadas, é necessário que alguns pontos no funcionamento da escola sejam revistos, como o fato de existir uma sala exclusiva para cada disciplina, o que não é muito comum para as escolas brasileiras, mas que com organização pode ser modificado. 


Com salas de aula exclusivas para a disciplina, o professor terá liberdade de organizar e equipar sua sala de acordo com o conteúdo que será trabalhado. Recursos tecnológicos previamente instalados em cada sala também facilita o trabalho do professor, possibilitando que esse tenha acesso a internet, e a áudios, vídeos durante as aulas.


Um dos fatores que impedem muitas escolas a adotarem as salas temáticas, é o fato de que as mesmas não possuem o número de salas correspondente ao número de disciplinas e ao número de turmas. Outro fator é o receio que a direção e a coordenação das escolas têm da bagunça que os alunos durante a troca de períodos poderá fazer. Porém, com planejamento e organização é possível implantar o método e tornar o ensino muito mais interativo e atrativo aos alunos.