domingo, 3 de novembro de 2013

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2014


Fraternidade e Tráfego de Humanos
Para a Liberdade Que Cristo Nos Libertou! (Gl 5,1) - CF 2014

Tráfico de pessoas será tema da Campanha da Fraternidade de 2014
A Igreja do Brasil está atenta à triste realidade do tráfico humano. Tanto é que a Campanha da Fraternidade de 2014 terá como tema “Fraternidade e Tráfico de Pessoas” e lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1). Dentro da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, várias pastorais e organismos lidam direta ou indiretamente com o tema. Isso levou à organização do Grupo de Trabalho Tráfico Humano, que tem se reunido para tratar de várias questões, inclusive da preparação da Campanha da Fraternidade do próximo ano. O grupo de trabalho conta com representantes da Comissão Pastoral da Terra (CPT), da Pasto (vinculada à Conferência dos Religiosos do Brasil – CRB), do setor de Mobilidade Humana e da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz.

Em dezembro, o grupo se reuniu para avaliar os trabalhos de 2012 e planejar os próximos passos. Durante o encontro, os representantes analisaram as atividades e as linhas de ação utilizadas ao longo do ano, e organizaram a agenda para 2013, alicerçada em quatro eixos: formação e produção de conhecimento; articulação e incidência política; comunicação; e a preparação da campanha da fraternidade de 2014. O grupo deu continuidade à elaboração de um material institucional, que traça a identidade do GT, e aos preparativos da CF 2014.

Ir. Rosita Milesi, integrante do Setor Pastoral da Mobilidade Humana da CNBB e Diretora do Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH), disse, em outubro, que a escassez de estatísticas e de registros desta forma de exploração deixa a sociedade ainda sem perceber sua amplitude, mas que, aos poucos, vai se revelando a realidade do comércio de seres humanos para as mais vis finalidades como trabalho escravo, exploração sexual, comércio de órgãos, entre outras. “Aqui, novamente, o chamado a estarmos ao lado das vítimas para reerguê-las e curá-las, para denunciar estas violações e para demandar o poder constituído a tomar medidas de enfrentamento a este crime e a implementar políticas públicas de assistência às pessoas escravizadas”.

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