Fraternidade e Tráfego de Humanos
Para a Liberdade Que Cristo Nos Libertou! (Gl 5,1) - CF 2014
Para a Liberdade Que Cristo Nos Libertou! (Gl 5,1) - CF 2014
Tráfico de pessoas será tema da
Campanha da Fraternidade de 2014
|
A
Igreja do Brasil está atenta à triste realidade do tráfico humano. Tanto é
que a Campanha da Fraternidade de 2014 terá como tema “Fraternidade e Tráfico
de Pessoas” e lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1).
Dentro da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, várias pastorais e
organismos lidam direta ou indiretamente com o tema. Isso levou à organização
do Grupo de Trabalho Tráfico Humano, que tem se reunido para tratar de várias
questões, inclusive da preparação da Campanha da Fraternidade do próximo ano.
O grupo de trabalho conta com representantes da Comissão Pastoral da Terra
(CPT), da Pasto (vinculada à Conferência dos Religiosos do Brasil – CRB), do
setor de Mobilidade Humana e da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da
Caridade, da Justiça e da Paz.
Em dezembro, o grupo se reuniu para avaliar os trabalhos de 2012 e planejar os próximos passos. Durante o encontro, os representantes analisaram as atividades e as linhas de ação utilizadas ao longo do ano, e organizaram a agenda para 2013, alicerçada em quatro eixos: formação e produção de conhecimento; articulação e incidência política; comunicação; e a preparação da campanha da fraternidade de 2014. O grupo deu continuidade à elaboração de um material institucional, que traça a identidade do GT, e aos preparativos da CF 2014. Ir. Rosita Milesi, integrante do Setor Pastoral da Mobilidade Humana da CNBB e Diretora do Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH), disse, em outubro, que a escassez de estatísticas e de registros desta forma de exploração deixa a sociedade ainda sem perceber sua amplitude, mas que, aos poucos, vai se revelando a realidade do comércio de seres humanos para as mais vis finalidades como trabalho escravo, exploração sexual, comércio de órgãos, entre outras. “Aqui, novamente, o chamado a estarmos ao lado das vítimas para reerguê-las e curá-las, para denunciar estas violações e para demandar o poder constituído a tomar medidas de enfrentamento a este crime e a implementar políticas públicas de assistência às pessoas escravizadas”. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário