Há 40 anos atrás este problema praticamente
não existia. As escolas do passado seguiam um sistema tradicional, exigindo dos
alunos um comportamento quase militar. Quando ocorriam atitudes de
indisciplina, os castigos, muitos deles físicos, eram aplicados.
Porém, muita coisa
mudou nestes 30 anos e hoje a escola não adota mais uma postura repressiva e
violenta. Estamos numa época de valorização da democracia, cidadania e
respeito. Cabe a escola levar estes princípios à sério dentro do seu projeto
pedagógico. Então, como acabar ou diminuir a indisciplina em sala de aula,
objetivando melhorar as condições de aprendizado dos alunos?
Primeiramente, o
professor deve identificar os motivos da indisciplina. Observar os alunos e
estabelecer um diálogo pode ajudar muito neste sentido. Muitas vezes, a
indisciplina ocorre porque os alunos não entendem o conteúdo ou acham as aulas
cansativas. Nestes casos, o professor pode modificar suas aulas, adotando
atividades estimulantes e interativas. Esta atitude costuma gerar bons
resultados.
Em outras situações, a
indisciplina ocorre a partir de uma situação de conflito e enfrentamento entre
alunos e professor. Neste caso, o professor deve buscar conversar e ouvir os
alunos. Cabe ao professor desfazer o clima de conflito e solucionar a
situação.
Uma outra boa sugestão
é criar algumas regras comuns para o funcionamento das aulas. O professor pode
fazer isso com a ajuda dos próprios alunos. Dentro destas regras podem constar:
levantar a mão e aguardar a sua vez antes de perguntar ou falar, fazer silêncio
em momentos de explicação, falar num tom de voz adequado, etc.
Com estas e outras
atitudes, o professor vai ganhar o respeito de seus alunos. Este respeito é uma
porta aberta para, através do diálogo com os estudantes, buscar soluções
adequadas para melhorar as condições de aula na escola.
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