A educação em valores, que
se desenvolve na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas
escolas, nas manifestações culturais, nos movimentos e nas organizações
sociais, é uma questão fundamental da sociedade atual, imersa numa rede
complexa de situações e fenômenos que exige, a cada dia, intervenções
sistemáticas e planejadas dos profissionais da educação escolar.
Entre as diferentes ambiências humanas, a escola tem sido, historicamente, a
instituição escolhida pelo Estado e pela família como o melhor lugar para o
ensino–aprendizagem dos valores, de modo a cumprir, em se tratando de educação
para a vida em sociedade, a finalidade do pleno desenvolvimento do educando,
seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o mundo do
trabalho.
Sendo assim, caberá às instituições de ensino a missão, por excelência, de
ensinar valores no âmbito do desenvolvimento moral dos educandos, através da
seleção de conteúdos e metodologias que favoreça temas transversais (Justiça,
Solidariedade, Ética, etc.) presentes em todas as matérias do currículo
escolar, utilizando-se, para tanto, de projetos interdisciplinares de educação
em valores aplicados em contextos determinados, fora e dentro da escola.
O que são, afinal, os valores? Que valores devem ser estudados e desenvolvidos
na escola? Entre o que a escola ensina de valores, há coerência com o que a
sociedade requer dos homens e das mulheres? Além de tentarmos responder as
questões acima levantadas, pretendemos, neste artigo, trazer exemplos e
sugestões bem concretos para o trabalho do professor em sala de aula, para que
não se limite a ensinar valores, mas a praticá-los e a se tornar, assim, um
educador em valores.
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