No dia 7 de junho comemora-se a
liberdade de imprensa no Brasil (embora mundialmente essa data seja comemorada
no dia 3 de maio, conforme deliberação da ONU), em virtude da censura à
imprensa escrita e falada, ocorrida durante o Estado Novo, depois acrescida à
televisão, durante o período em que as Forças Armadas assumiram o poder, cujo
início deu-se em 31 de março de 1964. A informação dos brasileiros era uma
questão de "segurança" do Estado, ou seja, tudo o que era escrito ou
falado passava pela censura do governo. Muitos brasileiros, no entanto lutaram
pela liberdade de imprensa e, em conseqüência disso, foram presos, torturados e
até mortos na luta por uma nação livre e soberana.
Durante o regime militar, apareceram no Brasil cerca de 150 periódicos
regionais e nacionais de oposição ao governo. Cada um deles denunciava as
torturas, as violações dos direitos humanos, a falta de liberdade, o arrocho
salarial e a degradação das condições de vida dos trabalhadores.
A imprensa alternativa surgiu em 1969, com O Pasquim, depois com O Bondinho
(1970), Polítika (1971), Opinião (1972), Ex (1973), entre outros. A partir de
1974, a imprensa alternativa adquiriu o caráter de porta-voz de movimentos ou
grupos da esquerda. Destacaram-se os jornais Movimento (1974), Versus (1975),
Brasil Mulher (1975), Em Tempo (1977) e Resistência (1978).
É sabido que muitos jornalistas são vítimas de violência no cumprimento do seu
dever, como, por exemplo, os correspondentes de guerra. A arriscada vida de um
jornalista que denuncia, protesta e adverte são temas de inúmeros congressos em
todo o mundo. Há incontáveis casos de agressões contra jornalistas no exercício
de sua profissão, desde um simples empurrão a atos de barbáries, como torturas
e mortes. Visando proteger esses profissionais, diversas organizações mundiais
se organizam com o objetivo de solucionar esse problema.
Visto que a liberdade de expressão e informação são fundamentais para a
existência de sociedades democráticas e essenciais para o progresso de um país,
as empresas de comunicação devem investir em novas iniciativas para reduzir os
riscos que seus profissionais enfrentam, oferecendo-lhes melhor formação,
melhor equipamento e garantias de segurança.
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