A partir de 2012, todas as escolas serão obrigadas a incluir o ensino de Música em seus currículos. Até lá, a discussão fica centrada na formação dos professores e nos conteúdos que deverão ser trabalhados.
Cantos,
ritmos e sons de instrumentos regionais e folclóricos. A música vai invadir
salas, pátios e jardins das escolas do país. A disciplina defendida por um dos
mais talentosos maestros brasileiros, Heitor Villa-Lobos (1887-1959), volta a
ser obrigatória na grade curricular dos ensinos fundamental e médio. Para
especialistas, a aprovação da Lei
nº 11.769 em agosto de
2008, significa uma formação mais humanística dos estudantes, na qual serão
desenvolvidas habilidades motoras, de concentração e a capacidade de trabalhar
em grupo, de ouvir e de respeitar o outro.
A nova legislação altera a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação (LDB), fazendo da música o único conteúdo
obrigatório, porém não exclusivo. As demais áreas artísticas deverão ser
contempladas dentro do planejamento pedagógico das escolas.
Apesar
das indefinições, desde 2002, os cursos de graduação em Música superaram em
número os cursos de graduação em Artes Visuais. Atualmente, são cerca de 70
cursos de licenciatura em Música em todo o país. O processo de adaptação das
escolas e de formação dos educadores será lento, mas o primeiro passo, o da
mobilização para que as escolas se organizem, já foi dado. A discussão sobre o
ensino de Música já é um avanço. Os cursos de graduação, especialização e
formação continuada estão crescendo. Há profissionais preocupados em
desenvolver materiais didáticos para ensinar Música.
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