terça-feira, 23 de junho de 2015

O que é Copa América

É a principal competição entre seleções de futebol das nações da Confederação Sul-Americana de Futebol, ConmebolAs nações que normalmente participam são os dez filiados da Conmebol: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Uruguai,Paraguai, Colômbia, Peru, Equador e Venezuela. Desde 1993, para completar doze equipes divididas em três grupos, duas seleções de outras Federações são convidadas para participar em cada edição, geralmente das Américas do Norte e Central da Concacaf - o mais presente sendo o México, presente em todas as edições desde 1993 e chegando à final por duas vezes - com exceção do Japão, participante em 1999.

A Copa América de 2015 é a 44ª edição do principal torneio entre seleções organizado pela Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL). É disputada entre 11 de junho e 4 de julho. O Uruguai é o atual campeão. Doze equipes disputam a competição, os dez membros da CONMEBOL e dois convidados da CONCACAF, México e Jamaica. O vencedor do torneio se classifica para a Copa das Confederações FIFA de 2017.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

HORA DE TRABALHO PEDAGÓGICO COLETIVO (H.T.P.C.)

1. Qual é a legislação básica sobre o assunto?

· Portaria CENP nº 1/96· L.C. nº 836/97

2. O que é HTPC?

É a Hora de Trabalho Pedagógico Coletivo, a ser desenvolvida na unidade escolar, pelos professores e o Professor Coordenador Pedagógico.


3. Qual é a sua finalidade?

· Articular os diversos segmentos da escola para a construção e implementação do seu trabalho pedagógico. Fortalecer a unidade escolar como instância privilegiada do aperfeiçoamento de seu projeto pedagógico.· (Re)planejar e avaliar as atividades de sala de aula, tendo em vista as diretrizes comuns que a escola pretende imprimir ao processo ensino-aprendizagem.

4. Quantas são as HTPs?

No máximo 7 (sete), sendo, nesse caso, 3 (três) HTPCs cumpridas na unidade escolar e 4 (quatro) HTPs em local de livre escolha.


5. Para que servem as HTPCs na escola? 

Para estimular o desenvolvimento das atividades coletivas da unidade escolar

6. Quais são os seus objetivos?

I. Construir e implementar o projeto pedagógico da escola; II. articular as ações educacionais desenvolvidas pelos diferentes segmentos da escola, visando a melhoria do processo ensino-aprendizagem; III. identificar as alternativas pedagógicas que concorrem para a redução dos índices de evasão e repetência; IV. possibilitar a reflexão sobre a prática docente; V. favorecer o intercâmbio de experiências; VI. promover o aperfeiçoamento individual e coletivo dos educadores; VII. acompanhar e avaliar, de forma sistemática, o processo ensino-aprendizagem.

7. Como devem ser as HTPCs na escola?

As HTPCs devem ser:

I. planejadas pelo conjunto dos professores, sob a orientação do diretor e do professor-coordenador de forma a:

a) identificar o conjunto de características, necessidades e expectativas da comunidade escolar;

b) apontar e priorizar os problemas educacionais a serem enfrentados;

c) levantar os recursos materiais e humanos disponíveis que possam subsidiar a discussão e a solução dos problemas;

d) propor alternativas de enfrentamento dos problemas levantados;

e) propor um cronograma para a implementação, acompanhamento e avaliação das alternativas selecionadas.

II. sistematicamente registradas pela equipe de professores e coordenação, com o objetivo de orientar o grupo quanto ao replanejamento e à continuidade do trabalho.

III. realizadas:

a) na própria unidade escolar, e preferencialmente, durante duas horas consecutivas e;

b) eventualmente, na Oficina Pedagógica ou num outro espaço educacional, previamente definido, através da utilização de parte ou do total de horas previstas para o mês em curso.

8. Como devem ser programadas as atividades?

Tendo em vista a organicidade do currículo do ensino fundamental e médio, as atividades devem ser programadas, através de reuniões:

I. entre professores de uma série, ciclo, área ou disciplina;

II. entre professores de todas as séries e/ou componentes curriculares.

9. Como devem ser atribuídas essas horas?

As HTPCs serão atribuídas como parte da jornada ao titular de cargo, e como carga horária para o ACT, desde que esses professores tenham, no mínimo, dez aulas atribuídas.

10. Como podem ser usadas essas horas, além de reuniões com os pares?

Poderão ser utilizadas para reuniões, atividades pedagógicas e de estudo, de caráter coletivo, bem como para atendimento a pais de alunos.

11. A que se destinam as horas pedagógicas em local de livre escolha?


Destinam-se à preparação de aulas, avaliação de trabalhos e correção de provas, atividades essas que não podem ser feitas nos horários de efetivo trabalho com alunos.

O PAPEL DO COORDENADOR PEDAGÓGICO

O Coordenador Pedagógico é o facilitador do processo pedagógico na instituição, percebemos que para o trabalho desenvolvido cotidianamente por esse profissional no espaço escolar, é imprescindível que o coordenador tenha um planejamento do fazer pedagógico diário, assim como fazem os professores, para que tenha um norte e possa cumprir sua rotina - considerando sempre as urgências.
Esse profissional tem que ir além do conhecimento teórico, pois para acompanha trabalho pedagógico e estimular os professores é preciso percepção e sensibilidade para identificar as necessidades dos alunos e professores, tendo que se manter sempre atualizado, buscando fontes de informação e refletindo sobre sua prática.
A experiência não é formadora nem produtor. É a reflexão sobre a experiência que pode provocar a produção do saber e a formação" com esse pensamento ainda é necessário destacar que o trabalho deve acontecer com a colaboração de todos, assim o coordenador deve estar preparado e flexível para mudanças e sempre pronto a motivar sua equipe. Dentro das diversas atribuições está o ato de acompanhar o trabalho docente, sendo responsável pelo elo de ligação entre os envolvidos na comunidade educacional. A questão do relacionamento entre o coordenador e o professor é um fator crucial para uma gestão democrática, para que isso aconteça com estratégias bem formuladas o coordenador não pode perder seu foco.
O coordenador precisa estar sempre atento ao cenário que se apresenta a sua volta valorizando os profissionais da sua equipe e acompanhando os resultados, essa caminhada nem sempre é feita com segurança, pois as diversas informações e responsabilidades o medo e a insegurança também faz parte desta trajetória, cabe ao coordenador refletir sobre sua própria prática para superar os obstáculos aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem. O trabalho em equipe é fonte inesgotável de superação e valorização do profissional

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Tecnologia – linha do tempo do que foi utilizado nas salas de aula

Como mostra a revista Nova Escola com o tema Guia de Tecnologia na Educação, com a apuração de Júlia Medeiros e colaboração de Elisângela Fernandes, podemos ver as seguintes transformações ocorridas com os equipamentos usados em salas de aula por professores.

Século XVIII – Quadro-negro e giz – possibilitam o aumento do número de alunos e o surgimento do professor que conhecemos hoje. Desde 1980, dividiram espaço com o quadro branco e o pincel atômico.

1887 – Mimeógrafo – Permite a impressão de pequenas tiragens com papel-carbono e álcool. Colabora principalmente na preparação de provas, em exercícios e lições de casa.

1900 – Episcópio – Projeta, em tela, objetos ou superfícies opacos, como fotografias e páginas de livros. Para funcionar corretamente, a sala deve estar completamente escura.

1950 – Retroprojetor – Com ele, o professor não precisa mais ficar de costas para a turma. Além disso, preparar as transferências é bem mais rápido do que escrever com o giz no quadro.

1971 – Computador – O primeiro uso em aulas no Brasil foi na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mas, rapidamente, passou a contribuir também para o ensino das crianças.

1984 – Data-show – Exibe a imagem do computador em uma tela ou na parede. Tem gerado o abandono dos demais recursos de projeção que existiam antes dele.

1990 – Internet – Apesar de ter sido utilizada na Guerra Fria, ela chega às escolas na década de 1990. A partir daí, revoluciona o acesso de professores e alunos à informação.

1991 – Lousa Digital – Reproduz a imagem do computador em uma tela sensível ao toque, na qual também é possível escrever. Com isso, deixa o antigo quadro com cara de passado.

2010 – Tablet – Nos Estados Unidos, existem mais de 20 mil aplicativos educativos. No Brasil, há intensa distribuição para docentes e alunos do Ensino Médio, com usos variados.

Tecnologia na sala de aula

Todo e qualquer trabalho em sala de aula deve ter um objetivo. A tecnologia na escola deve ter a finalidade de ensinar. Estamos confrontando uma geração que está a todo o vapor, o mercado lançando aparelhos cada vez mais modernos, e a escola, por sua vez, deve acompanhar a nova era, a nova geração. Assim, o professor deve usar os meios tecnológicos como estratégia e recursos de ensino. Isso implica dizer que a tecnologia deve estar presente nos planos de aula e projetos estabelecidos tanto pelo professor quanto pela escola.

Em uma entrevista à Revista Escola, a pesquisadora Maria Elizabeth de Almeida falou: “Em um mundo cada vez mais globalizado, utilizar as novas tecnologias de forma integrada ao projeto pedagógico é uma maneira de se aproximar da geração que está nos bancos escolares”.

Defensora do uso das Tecnologias da Informação e Comunicação, ela faz uma ressalva: a tecnologia não é um enfeite, e o professor precisa compreender em quais atividades ela efetivamente ajuda no aprendizado dos alunos. “Sempre pergunto aos que usam a tecnologia em alguma atividade: qual foi a contribuição? O que poderia ser feito sem a tecnologia? Se ele não consegue identificar claramente, significa que não houve um ganho efetivo”, explica a educadora e pesquisadora.

Ainda de acordo com Maria Elizabeth, a tecnologia em sala de aula facilita o aprendizado do aluno por se tratar de novas linguagens digitais que estão no cotidiano dos alunos e das escolas: “Esses alunos já chegam com o pensamento estruturado pela forma de representação propiciada pelas novas tecnologias”.

Implica dizer que hoje é muito fácil para as crianças e os jovens lidarem com a nova linguagem, através de celulares, lan house, a ponto de já saberem antes mesmo de ser mostrado. Daí a importância e a necessidade de atraí-los, pois essa nova geração gosta do novo, de desafios; e a escola junto com o corpo docente deve ir ao encontro deles, levando uma metodologia inovadora, a fim de despertá-los para uma aprendizagem que não seja monótona e cansativa, mas que os levem à descoberta, à integração e à comunicação.

Tecnologia e Educação

As Tecnologias da Informação e Comunicação têm causado uma mudança imensa na Educação, dando origem a novos meios de difusão do conhecimento e da aprendizagem e, particularmente, interferindo nas relações entre professores e alunos. As enciclopédias foram substituídas pelas enciclopédias digitais, pela consulta de portais acadêmicos e outros sites diversificados. Passamos a usar sistemas eletrônicos e apresentações coloridas para converter as aulas tradicionais em aulas mais atrativas e, frequentemente, deixamos de lado o consagrado quadro-negro e o giz e passamos diretamente para as superfícies e projeções interativas.

A revolução que surgiu através da internet possibilita que a informação produzida em qualquer lugar esteja rapidamente disponível em todo o mundo, originando uma reforma nas práticas de comunicação e educação em vários aspectos, como na leitura, na escrita, na pesquisa. A tecnologia é usada como instrumento complementar na sala de aula ou como estratégia de propagar a informação, permitindo tanto o ensino como o trabalho individual ou em grupos entre alunos. Ela está presente também nas reformas educacionais.

A TV Escola é um programa voltado para a educação a distância, em que milhões de alunos e professores são beneficiados. As escolas ganham televisão, antena parabólica e, conectadas a um canal exclusivo via satélite, recebem uma programação de alta qualidade.

O renascimento tecnológico tem sido visto como um conjunto de pesquisas, descobertas e inovações nas últimas décadas. A força fundamental que incentiva esse renascimento é a inteligência traduzida pelo uso de instrumentos científicos e tecnológicos.

Para os PCNs, o computador é ao mesmo tempo ferramenta e instrumento de mediação. Ferramenta porque permite ao usuário realizar atividades que seriam muito difíceis ou mesmo impossíveis, de construir objetos virtuais, fazer simulações, realizar cálculos com rapidez e editar textos. E um instrumento de mediação porque possibilita o estabelecimento de novas relações para a construção do conhecimento e novas formas de atividade mental.

O uso do computador possibilita a interação e a produção de conhecimento no espaço e no tempo. O meio informático possibilita diferentes formas de comunicação, produzindo ou recebendo informações.

Atentando para as considerações anteriores, é impossível pensarmos em cidadania sem uma alfabetização tecnológica. Poder usufruir da Tecnologia da Comunicação e da Informação deve ser uma competência básica a ser favorável no conjunto do currículo escolar e de suas disciplinas.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

O que é Identidade de Gênero?

É a maneira como alguém se sente e se apresenta para si e para as demais pessoas como masculino ou feminino, ou ainda pode ser uma mescla, uma mistura de ambos, independentemente do sexo biológico (fêmea ou macho) ou da orientação sexual (orientação do desejo: homossexual, heterossexual ou bissexual). É a forma como nós reconhecemos a nós mesmo e desejamos que os outros nos reconheçam. Isso incluí a maneira como agimos (jeito de ser), a maneira como nos vestimos, andamos, falamos (o linguajar que utilizamos) e também, nos vestimos.
A identidade de gênero é normalmente confundida com a orientação sexual. Por exemplo, é muito comum as pessoas travestis serem consideradas como homossexuais, pois, o fato dessas pessoas portarem, em seus corpos, elementos mais femininos, leva a grande maioria das outras pessoas a afirmarem que a travesti se sente, necessariamente, atraída por homens. Na realidade, a travesti pode se sentir atraída (orientação do desejo) tanto por homens, quanto por mulheres e por outras travestis. Ser travesti não determina a orientação do desejo da pessoa.
É importante destacar que as pessoas travestis, como conhecemos no Brasil principalmente, não são encontradas em todas as partes do mundo. Em outros países, as pessoas que, para nós brasileiros, seriam travestis, recebem outros nomes. Existem casos de países onde se reconhecem nas travestis características divinas, sendo com sideradas deusas ou, ainda, portadores de boa sorte e bênçãos.
Existem também, além do (a) travesti, as pessoas transexuais que são indivíduos que não reconhecem como seu, o corpo biológico que tem, ou seja, são pessoas que se reconhecem de um determinado sexo, mas o seu corpo é, biologicamente, do sexo oposto. São pessoas que, geralmente, buscam adequar cirurgicamente seus corpos, para aproximar-se do sexo que se reconhecem. Para a ciência, especialmente a medicina, são consideradas pessoas com transtorno de identidade de gênero e, portando, carecem de tratamentos para adequar as características anatômicas ao sexo com o qual a pessoa se identifica por meio de tratamentos hormonais, terapias psicológicas e intervenções cirúrgicas.
Desde os anos 1990, com o crescimento dos movimentos sociais que lutam pelo reconhecimento dos direitos humanos de lésbicas, gays, travestis, transexuais e bissexuais, tem sido usado em algumas siglas, o termo TRANSGÊNERO, para reunir as necessidades e exigências de travestis e transexuais, conjuntamente. O termo é controverso e, por vezes, inadequado pois trata da mesma forma demandas que são, geralmente, diferentes. Além disso, o termo “transgênero” também é utilizado para designar outras manifestações de identidade de gênero como, por exemplo, as/os transformistas (chamados, em outros como croos-dresser) ou drag-queens, pessoas que se utilizam de elementos de um determinado gênero (masculino ou feminino), para realizar uma apresentação artística ou mesmo satisfazer a um desejo pessoal (fetiche) de sentir-se de outro gênero, por alguns instantes.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Novas tecnologias invadem as salas de aula

Smartphones, tablets, notebooks e outras tecnologias são, há algum tempo, aparelhos que os jovens usam para a própria diversão. Sabendo disso, muitos educadores já perceberam que os eletrônicos podem deixar de ser inimigos do processo educacional e passarem a ser grandes aliados do ensino.
O uso da tecnologia no mundo da educação vai, aos poucos, deixando de ser promessa para se tornar uma realidade nas instituições de ensino do país. Muitos professores já percebem que os eletrônicos são um eficiente meio de gerar interesse dos alunos com conteúdos interativos, imagens e vídeos.
O tablet, um dos dispositivos móveis de comunicação a que a população passou a ter mais acesso nos últimos anos, pode ser um instrumento importante para o professor no processo educacional, como destaca Luiz Manoel Figueiredo, da Universidade Federal Fluminense (UFF). Para ele, as tecnologias deixaram de ser agentes complicadores da educação para serem boas opções de ensino.
“Especificamente sobre os tablets, eles podem fazer com que os professores produzam suas próprias videoaulas, com um equipamento barato, que eles podem usar no dia a dia, sem nenhum grande recurso  tecnológico. É simplesmente saber utilizar a tecnologia. O educador pode se tornar produtor do seu próprio material didático, fazendo suas próprias videoaulas, e ser o distribuidor desse conteúdo para os seus alunos”, aponta o professor, que foi um dos palestrantes do 45º Seminário Brasileiro de Tecnologia Educacional, no qual abordou o tema “Uso de dispositivos móveis para produção de objetos de aprendizagem.”
O fato das tecnologias estarem inseridas no cotidiano de professores e estudantes faz com que a mudança na forma de dar aula seja cada vez mais natural. Isso não quer dizer que os profissionais de educação não precisem de especialização. Cursos de capacitação e palestras são boas maneiras de aprendizado desse novo momento da educação.
“As crianças de hoje já vivem essa realidade em sala de aula. Os professores podem aprender com essas ferramentas que eles já estão usando, como celulares smartphones, tablets, para que eles possam  aprimorar o seu planejamento. Para isso, os professores terão que sentar, estudar e compreender esses equipamentos para poder inserir essas mídias no planejamento de aula deles”.
As vantagens na utilização desses objetos em sala são inúmeras. Com eles, o professor pode substituir o conteúdo escrito no quadro negro por arquivos digitais, economizando um tempo precioso de aula, além de ser um atrativo para os estudantes. Jogos e exercícios também começam a serem utilizados, o que faz com que alunos se sintam mais motivados. Além disso, a economia de papel é um importante benefício trazido pela tecnologia.

Aos poucos, livros, que antes só eram disponibilizados na versão impressa, estão passando por um processo de digitalização. O uso dos chamados e-books (livros virtuais) faz com que o peso do material escolar diminua consideravelmente, facilitando a vida dos alunos e professores. O Ministério da Educação (MEC), inclusive, anunciou recentemente o edital para livros didáticos das escolas públicas em 2015 no qual consta a inserção de obras multimídias.

A proibição do celular nas escolas faz sentido?

“A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe.”
A frase, de Jean Piaget, não poderia ser mais atual, mas precisa encontrar eco nos novos desafios agora impostos aos educadores na formação de uma geração de estudantes que são nativos digitais.
Não é incomum ouvir pessimistas de plantão incrédulos com a adoção das novas tecnologias nas escolas, especialmente nas instituições públicas, que recebem estudantes com condições sociais mais precárias, sob o argumento de que não só não há recursos para investir na compra de equipamentos e de que a escola tem outras prioridades mais urgentes, mas também de que estes jovens não teriam a cultura necessária para utilizar computadores, tablets, softwares ou pesquisar na Internet.
Será mesmo? Antes de fazer uma análise do ambiente escolar, cabe avaliar o comportamento desta nova geração no acesso e uso das tecnologias digitais. Basta um olhar mais atento para perceber que, assim como aconteceu com o rádio e depois com a TV, os celulares, os tablets e computadores, de uma forma geral, estão cada vez mais presentes nos domicílios das classes menos favorecidas, criando assim um cenário bastante favorável para adoção deste tipo de tecnologia nas escolas.
De acordo com recente pesquisa realizada pelo CEBRAP (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) com o apoio da Fundação Victor Civita com estudantes do Ensino Médio, com faixa etária entre 15 e 19 anos, residentes em São Paulo e Recife e renda familiar inferior a R$ 2,5 mil, quase 60% possuem um celular ou tablet com acesso à Internet e mais de um quarto deles já os utilizou para estudar e realizar atividades escolares.
Ao invés de coibir o uso do celular, as escolas deveriam incorporá-lo como um recurso que já tem uma forte ligação com a rotina dos estudantes. Se bem aplicados e com um planejamento bem elaborado, eles podem contribuir fortemente para envolver os alunos em um processo de aprendizagem baseado em projetos, envolvendo atividades desafiadoras e que são conectadas ao cotidiano do aluno. As escolas devem estimular a criação de conteúdos e o desenvolvimento de projetos educacionais e pedagógicos que o transformem em uma poderosa ferramenta de ensino e aprendizagem.
O celular pode permitir aos alunos pesquisar na Internet, criar textos, gravar vídeos, tirar fotos, produzir podcasts, armazenar dados e compartilhar todo material nas redes sociais e blogs, possibilitando, inclusive, desenvolver projetos colaborativos envolvendo alunos de várias escolas e até mesmo de outros países, entre diversos outros recursos que irão tornar o processo de ensino e aprendizado muito mais empolgante.

Adotar as tecnologias digitais na educação é um caminho sem volta. Mas não é preciso reinventar a roda. Agregar o celular como ferramenta pedagógica já pode ser um excelente começo. Proibir seu uso nas escolas faz com que os alunos se sintam em um presídio, de acordo com a pesquisa desenvolvida pelo CEBRAP.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Músicas para Festas Juninas na Escola

Esta é uma pequena seleção de músicas para os festejos juninos na escola. Atentamos para a letra, a música e as possibilidades de trabalho pedagógico dentro de cada uma delas. Os trechos destacados podem servir de apoio ao professor na hora de fazer sua própria seleção sobre as mais interessantes no trabalho pedagógico.

1- Baile da Gabriela - Elba Ramalho, Gil e outros
Eu fui dançar um baile na casa da Gabriela
Nunca vi coisa tão boa foi na base da chinela


2- Que nem Jiló-Luiz Gonzaga, Elba e outros
"Ai quem me dera voltar
Pros braços do meu xodó
Saudade assim faz roer
E amarga que nem jiló"

3- Festa do Interior - Gal Costa
"Fagulhas, pontas de agulhas
Brilham estrelas de São João
Babados, xotes e xaxados
Segura as pontas, meu coração
Bombas na guerra-magia
Ninguém matava, ninguém morria
Nas trincheiras da alegria
O que explodia era o amor"

4- Sabiá- Luiz Gonzaga, Elba e outros
Tu que andas pelo mundo (sabiá)
Tu que tanto já voou (sabiá)
Tu que cantas passarinho (sabiá)
Alivia minha dor

5- Baião- Luiz Gonzaga, Zé Ramalho Elba e outros
Eu vou mostrar pra vocês
Como se dança o baião
E quem quiser aprender
É favor prestar atenção
Morena chega pra cá
Bem junto ao meu coração
Agora é só me seguir
Pois eu vou dançar o baião

6- Riacho do Navio- Luiz Gonzaga, Fagner e outros
Ah! se eu fosse um peixe
Ao contrário do rio
Nadava contra as águas
E nesse desafio
Saía lá do mar pro
Riacho do Navio
Saía lá do mar pro
Riacho do Navio

7 - O Sanfoneiro só tocava isso ( Tonico e Tinoco, Xuxa, Patati Patatá e outros)
O baile lá na roça foi até o sol raiar
A casa tava cheia mal se podia andar
Estava tão gostoso aquele reboliço
Mas é que o sanfoneiro só tocava isso.

8- Eu sou o Forró -Flávio José 
Aonde tem um sanfoneiro
Zabumbeiro "Triangueiro"
Sou ouvido sou querido
Sou o rei da brincadeira
Bote fé nessa bandeira
Não me deixe,não esqueça
Que eu sou o forró.

9- Boiadeiro- Luiz Gonzaga, Zé Ramalho e outros
Vai, boiadeiro, que a noite já vem
Guarda o teu gado
E vai pra junto do teu bem

10- Juazeiro Petrolina - Adelmário Coelho 
Petrolina, Juazeiro
Juazeiro, Petrolina
Todas duas eu acho uma coisa linda
Eu gosto de Juazeiro e adoro Petrolina

segunda-feira, 1 de junho de 2015

MÊS DE JUNHO

É o sexto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias. O seu nome é derivado da deusa romana Juno, mulher do deus Júpiter.
Em 21 de junho ou próximo a esse dia, o Sol atinge o ponto mais ao norte em sua trajetória pelo céu; é o solstício de junho, começo de verão no Hemisfério Norte e do inverno no Hemisfério Sul.
Junho é um mês diferente. Contempla o romance e uma festa que atinge milhares de brasileiros. É o mês dos namorados e também de São João. Até o dia 12 de junho, o assunto é o mesmo, não importa a ‘rodinha’ de bate papo. Todos  vão falar de amor, presentes, relacionamentos, vão suspirar e pensar em almoços e jantares à dois. Quem não tem, vai desejar um (a) namorado (a) e, quem sabe, o (a) conquistará.


Logo depois dessa data, o clima muda. É tempo de “festa junina”. Para comemorar o dia de São João, dia 24 de junho (porém, comemorado já na véspera, 23), as ruas são enfeitadas com bandeirolas, as quermesses passam a ser organizadas em cada paróquia, uma multidão ensaia passos de quadrilha para apresentar a dança por entre inúmeras barracas de comidas típicas da festa de cada cidade, que se estende, geralmente, para as festas julinas.