Localizado a 304 km de Maceió, o
Canal do Sertão Alagoano, com 65 km construídos, já disponibiliza água para
consumo humano, animal e atividade agrícola.
Mais
de um milhão de pessoas serão beneficiadas com o Canal do Sertão Alagoano,
maior obra de infraestrutura hídrica de Alagoas e uma das maiores do Nordeste.
Nesta terça-feira (12), a presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Integração
Nacional, Fernando Bezerra Coelho, foram até a cidade de Água Branca (AL) para
entregar à população 65 km do canal já construídos.
Localizado
a 304 km de Maceió, o Canal do Sertão Alagoano, com 65 km construídos, já
disponibiliza água para consumo humano, animal e atividade agrícola nos
municípios alagoanos de Delmiro Gouveia, Pariconha e Água Branca. Ao final, vai
contemplar 42 cidades chegando à Arapiraca, no agreste do estado.
No
encontro foi anunciado investimento de mais de R$ 5 milhões para as obras do
canal. Esses novos investimentos do governo federal expandem a funcionalidade
do empreendimento que passará a contar com os perímetros públicos de irrigação
de Pariconha e Delmiro Gouveia, executados pela Companhia de Desenvolvimento
dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
Dentre as cidades a serem beneficiadas pelo Canal do Sertão Alagoano
estão Caraíbas, Cacimbinhas, Canapi, Carneiros, Dois Riachos, Estrela de
Alagoas, Mata Grande, Olho d'Água do Casado, Olho d'Água das Flores, Olivença,
Palmeira dos Índios, Pariconha e Piranhas.
Investimentos
Parte
do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e distante 304 quilômetros de
Maceió, o Canal do Sertão Alagoano, quando entregue, terá 250 km de extensão,
divididos em sete trechos. O empreendimento já recebeu cerca de R$ 1 bilhão em
investimentos. A presidenta ainda afirmou que o governo vai formatar um projeto
para apoiar os pequenos produtores depois do fim da estiagem, com reposição dos
rebanhos perdidos e distribuição de sementes.
Os
investimentos reforçam a atuação do governo federal, por meio de obras
estruturantes, além das medidas emergenciais, para levar água às populações
dispersas do semiárido e possibilitar a melhor convivência com os efeitos da
estiagem. A prova disso é que, para cada R$ 1 investido nas obras do Projeto de
Integração do Rio São Francisco, outros R$ 2 são destinados a projetos de
infraestrutura hídrica como o Canal do Sertão Alagoano.
O
início da operação do Canal do Sertão permite a distribuição de água ao longo
dos municípios de Delmiro Gouveia, Pariconha e Água Branca, já na divisa com
Olho D’Água do Casado. No início da manhã do dia 29 de janeiro, a água já
atingia o km 16 do canal, atingindo o km 65 após uma semana de operação.
“A
água sai do Velho Chico e chega nas torneiras das casas de cada um dos
moradores dessa região. Ela sai de lá, sacia a sede do povo dessa região.
Permite que a mãe dê banho no seu filho, permite que a comida seja feita com
uma água de qualidade, que o agricultor crie a sua horta, o seu rebanho, a sua
produção. (…) Obras como essa permitem enfrentar a seca. Nós não temos como
impedir que a seca ocorra. Nós temos como impedir que ela nos atinja. Essa obra
vai permitir que nós possamos enfrentar a seca de forma eficiente”, disse a
presidenta Dilma Rousseff.
Inserido
no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Canal do Sertão é a maior
obra de infraestrutura hídrica de Alagoas e uma das maiores do Nordeste. Ele
vai beneficiar 42 municípios e mais de 1 milhão de alagoanos, levando água para
a população sertaneja anualmente atingida pela seca, melhorando a qualidade de
vida da população e desenvolvendo a economia regional, além de contribuir para
a redução do êxodo rural no Sertão.
O
governo do estado de Alagoas concluiu os dois primeiros trechos do canal, alcançando
o km65, e as obras do terceiro trecho já foram iniciadas, com serviços em
andamento e recursos garantidos pelo Ministério da Integração Nacional até o km
78. Quando estiver concluído, o Canal do Sertão alcançará a marca de 250 km de
extensão, ligando Delmiro Gouveia a Arapiraca.
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