“A Terra tem o suficiente para todas as
nossas necessidades, mas somente o necessário.” Mahatma Gandhi
COMO SURGIU A IDÉIA DE
SUSTENTABILIDADE?
A
partir da metade do séc. XX, em virtude do desenvolvimento socioeconômico e
crescimento populacional exagerado, iniciou-se um processo intenso de produção
e consumo de bens, o qual acarretou mudanças culturais significativas.
A
aquisição de bens passou a valer como forma de busca de felicidade, prazeres
imediatos, bem estar e qualidade de vida. À essa nova cultura deu-se o nome de
“sociedade de consumo”, marcada por carências e desejos incessantes.
Nesse
contexto, as pessoas passaram a ser reconhecidas pelo que vestiam ou calçavam,
pelo telefone celular ou pelo carro que exibiam, valorizando-se a cultura do
“ter” em detrimento da cultura do “ser”.
Ocorre
que o consumo desenfreado acarretou diversos fatores negativos, como poluição
ambiental, sujeição psicológica dos homens ao ato de consumir, desigualdades
sociais, violência, exclusão social, entre outros. Por isso, surgiram vários
argumentos contra esses hábitos ostensivos, deixando evidente que os padrões de
consumo “modernos”, além de socialmente injustos e moralmente indefensáveis,
são ambientalmente insustentáveis.
A
degradação da natureza mostrou que não é possível a incorporação de todos no
universo consumista, tendo em vista a limitação dos recursos ambientais. Não
obstante, é difícil qualquer alteração de hábito, tendo em vista que o consumo
já faz parte do relacionamento e desenvolvimento social.
O
ideia de “consumo sustentável” é portanto uma tentativa de viabilizar alguma
mudança, reconhecendo que consumo e desenvolvimento são hoje faces da mesma
moeda, e que a sociedade deve reavaliar seus costumes e reaprender a consumir.
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