A Matemática está presente na vida
cotidiana de todo cidadão, por vezes de forma explícita e, por vezes, de forma
sutil. No momento em que abrimos os olhos pela manhã e olhamos a hora no
despertador, estamos “lendo” na linguagem matemática, exercitando nossa
abstração e utilizando conhecimentos matemáticos que a humanidade levou séculos
para construir. É quase impossível abrir uma página de jornal cuja compreensão
não requeira um certo conhecimento matemático e um domínio mínimo da linguagem
que lhe é própria: porcentagens, gráficos ou tabelas são necessários na
descrição e na análise de vários assuntos. Na sociedade atual, a Matemática é
cada vez mais solicitada para descrever, modelar e resolver problemas nas
diversas áreas da atividade humana. Um médico que interpreta um
eletrocardiograma está utilizando um modelo matemático; ao dar um diagnóstico,
está utilizando o raciocínio matemático e empregando conhecimentos de
estatística. Um pedreiro utiliza um método prático para construir ângulos retos
que já era empregado pelos egípcios na época dos faraós. Uma costureira, ao
cortar uma peça, criar um modelo, pratica sua visão espacial e resolve
problemas de Geometria.
Apesar de permear praticamente todas
as áreas do conhecimento, nem sempre é fácil (e, por vezes, parece impossível)
mostrar ao estudante aplicações interessantes e realistas dos temas a serem
tratados ou motivá-lo com problemas contextualizados. O professor quase nunca
encontra ajuda ou apoio para realizar essa tarefa de motivar e instigar o aluno
relacionando a Matemática com outras áreas de estudo e identificando, no nosso
cotidiano, a presença de conteúdos que são desenvolvidos em sala de aula. Para
isso, é importante compartilhar experiências que já foram testadas na prática,
e é essencial que o professor tenha acesso a textos de leitura acessível que
ampliem seus horizontes e aprofundem seus conhecimentos.
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