Orientação
para o professor
A Igreja do Brasil está atenta à triste realidade
do tráfico humano. Tanto é que a Campanha da Fraternidade de 2014 terá como
tema “Fraternidade e Tráfico de Pessoas” e lema “É para a liberdade que Cristo
nos libertou” (Gl 5,1). Que tem como objetivo Identificar as práticas de
tráfico humano em suas várias formas e denunciá-lo como violação da dignidade e
da liberdade humana, mobilizando cristãos e a sociedade brasileira para
erradicar esse mal, com vista ao resgate da vida dos filhos e filhas de Deus.
OLHANDO A REALIDADE
O TRÁFICO HUMANO E OS
VALORES HUMANOS
Entende-se por
direitos humanos aqueles que o Homem tem de viver livre e dignamente.
Caracterizam-se por serem universais, inalienáveis, indivisíveis e
interdependentes. A sua universalidade deve-se ao fato de todas as pessoas
usufruírem deles, independentemente do seu gênero, raça, etnia, nacionalidade,
religião ou qualquer outra característica. A sua inalienabilidade consiste no
fato destes direitos serem inerentes a cada ser humano, isto é, não podem ser
cedidos nem retirados por ninguém. Indivisibilidade é uma característica que
está relacionada com o fato de os direitos não serem hierarquizáveis, nem ser
possível prescindir de uns para promover outros, dado que todos são igualmente
importantes para o padrão de vida digno
das sociedades.
Interdependência
dos direitos humanos prende-se com o fato de todos os direitos estarem
relacionados, pois a ausência ou violação de um pode implicar o não cumprimento
de outros.
PARA PENSAR E RESPONDER:
1) Por que o tráfico
humano viola os direitos humanos?
2) A situação econômica
pode ser condição para a existência ou não de direitos humanos?
3) Por que devemos
procurar outros modos de ver e pensar os direitos humanos?
4) Qual a relação entre
esse modo diferente de pensar e a luta contra o tráfico humano?
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