Uma duvida que assombra os pais de crianças
adotadas é saber como e quando a melhor maneira de contar a verdade sobre a
origem dos filhos. O medo da reação e da rejeição são os principais fatores que
os pais temem.
Mas de acordo com especialistas dizer claramente se
ela foi adotada ou não é uma atitude importante para preservar a saúde mental da criança e o relacionamento saudável.
Não
minta para seu filho
Junto com a mentira podem existir tropeços, enganos
e certo mal estar familiar. Você não precisa espalhar a quatro cantos que
adotou uma criança, mas é muito importante que a família saiba. Isso ajuda a
criança entender que ela não foi enganada, e que todos confirmam a mesma
verdade. Conte a verdade sempre que puder, assim ficará registrado em sua
memória.
Como e
quando contar?
Não existe uma idade exata para contar, é preciso
levar em consideração que cada criança é diferente da outra e possuem
maturidade e personalidade variadas. Os pais podem perceber o melhor momento, e
introduzir o assunto com as próprias perguntas da criança. Por exemplo:
aproveite a clássica pergunta: como eu nasci? Ela vai ter como referência o que
lhe foi explicado. Preste atenção aos fatos que está esclarecendo. A versão
deve ser sempre a mesma, claro que com o passar do tempo algumas coisas vão
sendo incluídas, mas sua história de vida é única.
Tudo deve ser explicado também de acordo com sua idade, para que ela realmente
compreenda. Receber informações em quantidade e qualidade incompatível com sua
idade pode causar traumas.
Na maioria dos casos, a criança adotada já se
desenvolveu no útero de sua mãe biológica em condições impróprias e sendo
rejeitada. Por isso todo carinho e paciência são fundamentais na hora de
conversar, mostre-lhe claramente que você o desejou e esperou, independente de
ser gerado dentro de você. A adoção é um ato sublime de amor. E o amor também é
verdade.
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