Enquanto a Royal Society, uma das instituições
científicas de maior credibilidade do mundo, pede a ONU que elabore uma
estratégia de defesa contra extraterrestres, enquanto outros países instigam-se
com o aparecimento de crop circles (aqueles desenhos estranhos que surgem em
plantações) e enquanto os brasileiros ainda comentam o episódio do ET de
Varginha, a comunidade científica de todo mundo também questiona-se: é possível
a existência de vida fora da terra?
Descobertas
Na carona dos debates aquecidos com a descoberta de
água fora do Sistema Solar feita pelo Telescópio Spitzer, da Nasa, na
constelação de Vulpecula (aproximadamente 64 anos-luz distantes do nosso
planeta) as afirmações científicas distinguem-se do que tornou-se comum a
partir dos anos 50: não mais são procuradas formas de vidas alienígenas, à
imagem (ou pouca semelhança) do homem. Pesquisadores afirmam que a partir da descoberta do
planeta HD 189733b qualquer forma de vida ‘microscópica’, que apresente uma
combinação mínima de aminoácidos encontrado fora do Sistema Solar já
responderia a questão, afirmando a existência de vida fora Terra.
Os Índices ESI e PHI
E, para procurar vestígios de vida, estudiosos da
Universidade do Estado de Washington apresentaram parâmetros classificados como
ESI – Índice de Similaridade com a Terra (que apontam planetas e astros
parecidos com a Terra) e o PHI – Índice de Habitabilidade dos Planetas que
estudam uma série e combinações de fatores que poderiam originar formas de vida
– mesmo que sejam formas extremas, completamente distintas da “vida como
conhecemos”.
De acordo com os apontamentos do grupo, a criação
do Índice de Similaridade foi mais fácil, já que sabemos por que a vida é
possível na terra. Na contramão, o estabelecimento do Índice de Habitabilidade
já é mais trabalhoso: uma infinidade do meio, composições e condições das
dezenas de astros do universo têm de ser avaliadas minuciosamente, para averiguar
o possível surgimento de seres vivos – de nano existências até os típicos
marcianos verdes do cinema.
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