sexta-feira, 9 de novembro de 2012

TEMAS POLÊMICOS


Enquanto a Royal Society, uma das instituições científicas de maior credibilidade do mundo, pede a ONU que elabore uma estratégia de defesa contra extraterrestres, enquanto outros países instigam-se com o aparecimento de crop circles (aqueles desenhos estranhos que surgem em plantações) e enquanto os brasileiros ainda comentam o episódio do ET de Varginha, a comunidade científica de todo mundo também questiona-se: é possível a existência de vida fora da terra?

Descobertas
Na carona dos debates aquecidos com a descoberta de água fora do Sistema Solar feita pelo Telescópio Spitzer, da Nasa, na constelação de Vulpecula (aproximadamente 64 anos-luz distantes do nosso planeta) as afirmações científicas distinguem-se do que tornou-se comum a partir dos anos 50: não mais são procuradas formas de vidas alienígenas, à imagem (ou pouca semelhança) do homem. Pesquisadores afirmam que a partir da descoberta do planeta HD 189733b qualquer forma de vida ‘microscópica’, que apresente uma combinação mínima de aminoácidos encontrado fora do Sistema Solar já responderia a questão, afirmando a existência de vida fora Terra.

Os Índices ESI e PHI
E, para procurar vestígios de vida, estudiosos da Universidade do Estado de Washington apresentaram parâmetros classificados como ESI – Índice de Similaridade com a Terra (que apontam planetas e astros parecidos com a Terra) e o PHI – Índice de Habitabilidade dos Planetas que estudam uma série e combinações de fatores que poderiam originar formas de vida – mesmo que sejam formas extremas, completamente distintas da “vida como conhecemos”.
De acordo com os apontamentos do grupo, a criação do Índice de Similaridade foi mais fácil, já que sabemos por que a vida é possível na terra. Na contramão, o estabelecimento do Índice de Habitabilidade já é mais trabalhoso: uma infinidade do meio, composições e condições das dezenas de astros do universo têm de ser avaliadas minuciosamente, para averiguar o possível surgimento de seres vivos – de nano existências até os típicos marcianos verdes do cinema.

Nenhum comentário:

Postar um comentário