CUSTAR
OS OLHOS DA CARA
A história desta frase começa com um costume bárbaro de tempos muito
antigos, que consistia em arrancar os olhos de governantes depostos, de
prisioneiros de guerra e de indivíduos que, pela influência que detinham,
ameaçavam a estabilidade dos novos ocupantes do poder. Cegos, eles seriam
inofensivos ou menos perigosos. Naturalmente, a expressão alude também ao
incomparável valor da visão. Por isso, pagar alguma coisa com a perda dos olhos
passou a ser sinônimo de custo excessivo, que ninguém pode pagar. A expressão
tem servido para designar preços exagerados em qualquer produto. Um dos
primeiros a registrá-la foi o escritor romano Plauto (254-184 a.C.), numa das
130 peças de teatro que escreveu.
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