A CRÍTICA NÃO ENSINA A FAZER OBRAS DE ARTE;
ENSINA A COMPREENDÊ-LAS
Frase do jornalista e romancista carioca Raul d’Ávila Pompéia
(1863-1895), patrono da cadeira 33 da Academia Brasileira de Letras. Foi também diretor da Biblioteca Nacional, cargo
que foi ocupado pelo poeta, crítico e ensaísta Affonso Romano de Sant’Anna
(1937- ). Os críticos nem sempre foram bem entendidos mas freqüentemente
hostilizados. O autor do famoso romance O
ateneu foi um dos poucos escritores que, com isenção,
esforçaram-se por praticar ou entender a crítica. Seu contemporâneo francês,
também romancista, Gustave Flaubert (1821-1880), tinha opinião radicalmente
contrária. Segundo ele, era crítico quem não podia criar, assim como tornava-se
delator quem não podia ser soldado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário