sexta-feira, 29 de maio de 2015

Regras básicas da cidadania

Ser solidário
Solidariedade é um laço que nos vincula a outros indivíduos. Hoje, é uma palavra de ordem para a harmonia social. Prestar o bem aos semelhantes, ajudá-los, mostrar compreensão, honestidade e preocupação com todas as pessoas é uma das maiores virtudes que se pode ter, uma ferramenta das mais sólidas para construirmos uma sociedade mais justa.

Ter respeito
Seja no trânsito, na escola, no trabalho, na rua ou dentro do ônibus, respeitar as outras pessoas é princípio básico para também ser respeitado. Não esqueça: a liberdade de uma pessoa termina onde começa a liberdade da outra.

Ser sincero
Quando buscamos a confiança de outras pessoas, devemos ser sinceros em tudo o que fazemos, em nossas palavras, em nossas ações e em nossos pensamentos. Não deixe espaço para a hipocrisia, para a mentira, para a falsidade e para a traição. Sendo sinceros, ganhamos lealdade, confiança e, mais facilmente, a amizade de outras pessoas.

Dizer sempre a verdade
Dizendo a verdade, ganha-se confiança. Com a confiança, ganha-se a amizade. A harmonia e o progresso social dependem, e muito, dessas qualidades.

Cooperar
Participar é sempre fundamental. A cooperação mútua entre as pessoas de bons valores constrói caminhos de esperança para toda a sociedade.

Não agredir seu semelhante
Seja por palavras ou fisicamente, violência sempre gera mais violência. Devemos sempre dizer não a qualquer tipo de violência e agressão.

Ter bondade, educação e responsabilidade
Ser educado e procurar sempre fazer o bem são duas das virtudes de maior prestígio dentro da sociedade. Os bons exemplos são sempre seguidos, por isso quem bondade dá com bondade será retribuído. Devemos ser também responsáveis, assumindo sempre tudo aquilo que fazemos. Ter liberdade é saber arcar com todas as nossas obrigações, com nossas responsabilidades.

Perdoar
Ao manter ressentimentos de alguém, nunca se tem o repouso devido para o corpo e para a alma. O rancor não leva a lugar nenhum, apenas serve para criar mais problemas.

Dialogar
Muitos problemas, brigas, discussões e incompreensões poderiam ser facilmente resolvidos se existisse diálogo entre as pessoas envolvidas. Procure sempre conversar, trocar idéias, experiências, buscar explicações e, antes de tudo, aprenda a conhecer as outras pessoas.

Agir conforme a consciência e de acordo com os valores éticos e morais
Não estamos sozinhos no mundo, e tudo aquilo que não queremos para nós também não devemos fazer às outras pessoas. Aprender a conviver é essencial para melhor saborearmos nossa vida.

terça-feira, 26 de maio de 2015

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA SALA DE AULA

A Educação Ambiental é um processo que visa formar uma população mundial consciente e preocupada com o ambiente e com os problemas que lhe dizem respeito, uma população que tenha os conhecimentos, as competências, o estado de espírito, as motivações e o sentido de participação e engajamento que lhe permita trabalhar individualmente e coletivamente para resolver os problemas atuais e impedir que se repitam. 

Conforme o Art. 10 da Política Nacional de Educação Ambiental, a Educação Ambiental será desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal.



É uma vertente da educação voltada para a conscientização ambiental, proporcionando um processo de alfabetização ecológica. A Educação Ambiental pode ser abordada de diferentes formas na sala de aula. O professor deve utilizar metodologias criativas para obter a atenção e participação de todos os alunos, promovendo a conscientização ambiental. 

Atividades práticas devem ser desenvolvidas, de forma que os alunos consigam conciliar teoria e prática. Um bom exemplo são as aulas de Educação Ambiental em zoológicos, parques, praças e até no próprio pátio da escola, onde as explicações, juntamente com o contato com os recursos naturais, são de extrema importância no processo de conscientização ambiental. 

A coleta seletiva do lixo, a redução no desperdício de água, entre outras atitudes que contribuem com o meio ambiente, são ações que devem ser solicitadas, tanto no colégio como nas residências dos alunos, proporcionando que eles sejam agentes participativos do processo de ensino aprendizagem e, principalmente, visualizando o resultado e havendo uma mudança comportamental.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Projeto Festa Junina

Duração: 10 dias
Alunos atendidos: Ensino Fundamental - Interdisciplinar
Justificativa:
O mês de junho sempre desperta um grande interesse nos alunos em trabalhar o assunto “Festa Junina”. O mês é marcado por grandes comemorações, que se iniciam no dia 12/06, véspera do Dia de Santo Antônio e terminam no dia 29, dia de São Pedro. O auge das festas acontece entre os dias 23 e 24, dia de São João. As pessoas soltam fogos de artifícios, balões, enfeitam as ruas com bandeirinhas, fazem barraquinhas para jogos e comidas típicas e dançam quadrilha.
Objetivos Geral:
No mês de junho, estaremos trabalhando o tema: Festa Junina. O objetivo principal do projeto é enriquecer o conhecimento da turma quanto aos costumes das festas juninas. Isso se dará através de atividades lúdicas e prazerosas, contribuindo para a socialização dos alunos.
Objetivos Específicos:
  • Conhecer as características das festas juninas em diferentes regiões do país;
  • Valorizar e demonstrar atitudes de respeito ao trabalho e ao homem do campo;
  • Compreender a história da festa junina, bem como seu valor dentro do folclore brasileiro, destacando seus aspectos sociais e religiosos;
  • Perceber a importância do trabalho em equipe e a união do mesmo;

Recursos:
  • Músicas;
  • Colagem;
  • Recortes;
  • Produção de enfeites para a sala;
  • Brincadeiras Juninas (corrida do saco, dança da cadeira, dança da laranja, estoura balão, argola, corrida do ovo, etc.)
  • Tradições;
  • Ditado Junino;
  • Comidas típicas;
  • Origem da Festa Junina.

Culminância:
  • Elaboração de um mural com as características de um verdadeira Festa Junina.
  • Festa Junina na sala de aula (cada aluno ficará responsável de trazer um alimento característico).

Avaliação:

Será avaliado no decorrer do projeto a participação, a colaboração e a organização dos alunos durante as atividades.

SER EDUCADOR HOJE EM DIA

Ser educador hoje é viver intensamente o seu tempo; conviver é ter consciência e sensibilidade. Não se pode imaginar um futuro para a humanidade sem educadores, assim como não se pode pensar num futuro sem poetas e filósofos. Os educadores, numa visão emancipadora, não só transformam a informação em conhecimento e em consciência crítica, mas também formam pessoas cidadãs.
Diante dos falsos pregadores da palavra, os educadores são os verdadeiros, "amantes da sabedoria"; os filósofos de que nos falava Sócrates. Eles fazem fluir o saber, porque constroem sentido para a vida das pessoas e para a humanidade e buscam juntos um mundo mais justo, mais produtivo e mais saudável para todos. Para Gadotti (2000), os educadores são imprescindíveis, sendo eles os verdadeiros construtores do processo de ensino-aprendizagem.
A aprendizagem é um processo que ocorre ao longo da vida, são momentos muitas vezes, de conflitos e divergências. Na visão de Jacques Delores (1998), vive-se hoje o chamado mundo globalizado que necessita, cada vez mais, de competências e habilidades, agilidade e sensibilidade, pressupostos de caráter humano que solicitam novos valores e critérios compatíveis com as mudanças da sociedade atual.
O educador é o responsável por estimular o prazer de compreender, descobrir, construir o conhecimento, curiosidade, autonomia e atenção no aluno. É preciso ensinar a pensar; a pensar a realidade e não apenas o "já dito" o "já feito", e só reproduzir o conhecimento.
Segundo Gadotti (2000), o conhecimento tem presença garantida em qualquer projeção que se faça no futuro, por isso, há o consenso de que o desenvolvimento de um país está condicionado à qualidade de sua educação.
A tarefa de educar, no entanto é delicada porque supõe, em princípio, amor, desprendimento, doçura, firmeza, paciência e decisão, além do domínio dos conteúdos e metodologias. Daí a necessidade da motivação, do encantamento; motivação que deve vir de dentro do próprio aluno, oportunizada pelos estímulos do professor.
Na visão de Freire (1996), o sentido de ensinar é fazer com que o ser humano veja novos padrões de vida, novas formas de perceber, ser, pensar e agir, e que vão auxiliar no uso do conhecimento, na resolução de problemas, construções de novos significados e pensamentos. 
E para que o indivíduo tenha experiências intelectuais estimulantes e socialmente relevantes é preciso à mediação do professor com boa conduta e domínio dos conhecimentos que deve ensinar e dos meios para fazê-lo com eficácia. O educador deve saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção (FREIRE, 1996, p. 47).
Segundo Freire (1996), o educador deve ter liberdade e autoridade, e que a liberdade deve ser vivida em coerência com a autoridade na condução de suas aulas; não pode ser imparcial em suas atitudes, deve sempre mostrar o que pensa, apontando diferentes caminhos, evitando conclusões, para que o aluno procure o que acredita, com suas explicações, se responsabilizando pelas consequências e construindo assim sua autonomia.

Para Freire (1996), motivar e auto motivar-se, é de fundamental importância no processo de docência, é a busca não apenas do conhecimento teórico e prático através de capacitação e formação, mas da relação docente-discente, sendo esta peça fundamental para a formação e educação crítica dos cidadãos.

terça-feira, 19 de maio de 2015

Quem disse que não é melhor aprender brincando? Parte II!

VAMOS ENSINAR
No jogo didático, o professor escolhe o assunto com o qual deseja trabalhar antes da atividade. Para usar a brincadeira o caminho é diferente.

Primeiro precisa incentivar as crianças a brincar. Deve ainda ajudar a turma a criar as regras básicas do jogo e por fim deixá-las livres.

Depois que a brincadeira acaba, começa o trabalho do pedagogo. Embora não seja possível associar conteúdo didático com a brincadeira, você pode criar inúmeras atividades pedagógicas a partir de um jogo infantil espontâneo.

Os exercícios serão montados a partir do rumo que cada jogo tomou e com os temas em pauta na classe.

Eis algumas atividades que podem servir como base:

Produção de Textos:
Peça para que as crianças escrevam sobre o que brincaram. O interesse por esse trabalho é garantido. Sugira que façam desenhos da brincadeira para desenvolver a capacidade de expressão.

Geometria:
Um bom exercício é pedir aos alunos que desenhem os espaços em que brincaram, indicando as diferenças de tamanho e formato entre essas áreas. Para ajudar faça marcações no chão delimitando os espaços.

Matemática:
Pergunte quantas crianças usaram brinquedos iguais, quantas usaram de uma cor, etc. Trabalha-se com isso as noções de conjunto. Criar outras atividades matemáticas semelhantes não é tão complicado.

Geografia:
Montar um cenário ou maquete que reproduza a brincadeira é um ótimo trabalho de representação espacial.

Memória:
Peça que elas lembrem das várias etapas do jogo.

Desenvolvimento pessoal:
Proponha aos alunos que descrevam os personagens representados ou aquilo que sentiram ao brincar. Na atividade eles vão lidar com a autoimagem.

Conclusão:

Enfim, pratique, e pratique. Assim, cada vez mais você aprenderá com eles, qual a melhor forma de ensiná-los. E se cumprirá o verdadeiro axioma de todo educador: "Aprender a Ensinar, implica em primeiro aprender com o aprendiz!"

Quem disse que não é melhor aprender brincando?

Brincar é uma coisa natural nas crianças. Por que não aproveitar essa atração espontânea por brincadeiras e usar em sala de aula, ou em casa, introduzindo elementos didáticos nas atividades?
Quem leciona sabe o valor que tem as brincadeiras no universo infantil. Então, por que não usar esse recurso a seu favor durante as aulas?
Os benefícios são muitos, dentre os quais, serve para transmitir conteúdos, conhecer a personalidade das crianças, saber quais suas dúvidas e qual seu nível de conhecimento.
O comum é que os professores não deixem a brincadeira ocorrer espontaneamente, eles tentam controlar tudo, o que inibe o desenvolvimento de diversos e importantes aspectos para a personalidade infantil. Brincando, a criança aprende a lidar com o mundo e forma as bases de sua futura identidade.
Ali, ela recria situações do cotidiano, experimenta sentimentos básicos, como medo, ansiedade, carinho, etc.

INCENTIVE A BRINCADEIRA

Motive o grupo durante a brincadeira.

Lembre-se de que seu papel é ajudar a turma a se divertir, e não atrapalhar com atitudes restritivas.

Se impuser regras demais, ficarão intimidados. No entanto, se não orientar a turma, a atividade não vai ter a produtividade nem o retorno desejado. Veja como agir:

·         Organize a sala de aula, ou outro espaço disponível, para deixar ideal para as brincadeiras fluírem. Uma mudança simples na disposição das carteiras pode ter um efeito espetacular. Isso tornará o ambiente mais aconchegante, onde as crianças se sentirão à vontade para criar o que a imaginação manda.

·         Estude a possibilidade de que a escola compre brinquedos. Se puder dispor desses acessórios, organize-os num canto da sala, de uma forma lógica. Peças de casinha não devem estar misturadas com os brinquedos de montar, por exemplo. A organização temática ajuda a criança a reproduzir melhor a realidade. Mas não proíba as crianças de misturarem os brinquedos. Elas devem ter essa liberdade.

·         Institua a hora da brincadeira. Basta arrumar as cadeiras, distribuir brinquedos ou outros materiais, propor algum tema, como, por exemplo, brincar de pintor, e deixar que a turma brinque.

·         Use conteúdos didáticos como tema.

·         Historinhas tradicionais ou contos de fada são excelentes geradores de brincadeiras. Use as histórias preferidas pelo grupo. Colabore com os alunos na seleção dos papéis que cada um vai representar, a partir do conhecimento que já possui de suas personalidades. Ajude-os também a se vestir como os personagens.

·         As crianças se expõem muito enquanto brincam. Respeite-as, procure não ser repreensivo.

·         Seu papel é combinar regras e impedir que briguem. Mas, se a brincadeira começou como supermercado e acabou como uma aventura na selva, tudo bem.


·         Invente formas de incentivar a participação dos pais na compra ou confecção de brinquedos para a escola.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Prática de Valores na escola


A educação em valores, que se desenvolve na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas escolas, nas manifestações culturais, nos movimentos e nas organizações sociais, é uma questão fundamental da sociedade atual, imersa numa rede complexa de situações e fenômenos que exige, a cada dia, intervenções sistemáticas e planejadas dos profissionais da educação escolar.

Entre as diferentes ambiências humanas, a escola tem sido, historicamente, a instituição escolhida pelo Estado e pela família como o melhor lugar para o ensino–aprendizagem dos valores, de modo a cumprir, em se tratando de educação para a vida em sociedade, a finalidade do pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o mundo do trabalho.

Sendo assim, caberá às instituições de ensino a missão, por excelência, de ensinar valores no âmbito do desenvolvimento moral dos educandos, através da seleção de conteúdos e metodologias que favoreça temas transversais (Justiça, Solidariedade, Ética, etc.) presentes em todas as matérias do currículo escolar, utilizando-se, para tanto, de projetos interdisciplinares de educação em valores aplicados em contextos determinados, fora e dentro da escola.

O que são, afinal, os valores? Que valores devem ser estudados e desenvolvidos na escola? Entre o que a escola ensina de valores, há coerência com o que a sociedade requer dos homens e das mulheres? Além de tentarmos responder as questões acima levantadas, pretendemos, neste artigo, trazer exemplos e sugestões bem concretos para o trabalho do professor em sala de aula, para que não se limite a ensinar valores, mas a praticá-los e a se tornar, assim, um educador em valores.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Indisciplina na sala de aula

Há 40 anos atrás este problema praticamente não existia. As escolas do passado seguiam um sistema tradicional, exigindo dos alunos um comportamento quase militar. Quando ocorriam atitudes de indisciplina, os castigos, muitos deles físicos, eram aplicados.

Porém, muita coisa mudou nestes 30 anos e hoje a escola não adota mais uma postura repressiva e violenta. Estamos numa época de valorização da democracia, cidadania e respeito. Cabe a escola levar estes princípios à sério dentro do seu projeto pedagógico. Então, como acabar ou diminuir a indisciplina em sala de aula, objetivando melhorar as condições de aprendizado dos alunos?

Primeiramente, o professor deve identificar os motivos da indisciplina. Observar os alunos e estabelecer um diálogo pode ajudar muito neste sentido. Muitas vezes, a indisciplina ocorre porque os alunos não entendem o conteúdo ou acham as aulas cansativas. Nestes casos, o professor pode modificar suas aulas, adotando atividades estimulantes e interativas. Esta atitude costuma gerar bons resultados.

Em outras situações, a indisciplina ocorre a partir de uma situação de conflito e enfrentamento entre alunos e professor. Neste caso, o professor deve buscar conversar e ouvir os alunos. Cabe ao professor desfazer o clima de conflito e solucionar a situação. 

Uma outra boa sugestão é criar algumas regras comuns para o funcionamento das aulas. O professor pode fazer isso com a ajuda dos próprios alunos. Dentro destas regras podem constar: levantar a mão e aguardar a sua vez antes de perguntar ou falar, fazer silêncio em momentos de explicação, falar num tom de voz adequado, etc.


Com estas e outras atitudes, o professor vai ganhar o respeito de seus alunos. Este respeito é uma porta aberta para, através do diálogo com os estudantes, buscar soluções adequadas para melhorar as condições de aula na escola.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Integração Das Mídias Na Escola

O uso integrado de vários artefatos tecnológicos para o acesso à informação e pesquisa deve estar presente neste processo de maneira que o conhecimento não seja apresentado de forma linear e sincrônica, mas pressuponha simulação de eventos físicos e imaginário, assim, capacitando o aluno a ser um aprendiz.  A escola atualmente está assistida de várias mídias, a mais antiga, a televisão, uma das NITC's mais utilizadas oferece uma grande quantidade e diversidade de informações, desempenhando importante papel na pratica do professor, sendo função deste, provocar situações que permitam transformar as programações convencionais da TV em fonte de informação para problematizar os conteúdos das áreas curriculares, estimulando a capacidade crítica e reflexiva. Outros recursos como o rádio e o gravador possibilitam o desenvolvimento de capacidades e habilidades de expressão oral e escrita.
No entanto nenhuma dessas mídias estimula a curiosidade e o interesse do aluno quanto o computador, um dos mais recentes recursos tecnológicos inseridos na escola, pois, possui mais atrativos que as tecnologias anteriores, é multitarefa, executa programas para trabalho, estudo e lazer, transformando-se em diferentes ferramentas. Possui inúmeras formas de apresentação da informação, unindo sons, imagens, animações e textos, estabelecendo outros processos de comunicação, utilizados separadas ou simultaneamente, característica chamada de multimídia. Além disso, "é uma máquina que possibilita a interatividade em tempo real. O conceito básico de diferenciação dessa máquina em relação as demais, também se dá por conta do seu próprio sistema de funcionamento: entrada, processamento e saída de informação – sistema do qual nenhuma outra máquina dispõe".
Tendo em vista suas potencialidades, o computador fará a integração das várias mídias possibilitando a sua disseminação no ambiente escolar. Sabemos bem que a mídia educacional não irá resolver os problemas da educação, que são de natureza social, política, ideológica, econômica e cultural, essa constatação não os pode deixar sem ação frente à introdução das inovações tecnológicas no contexto educacional.

terça-feira, 5 de maio de 2015

O QUE É PME?


Traçar um plano consiste em estabelecer objetivos e enumerar as ações necessárias para alcançá-los. Fazer um Plano Municipal de Educação (PME) é, basicamente, isso: definir metas a serem atingidas num prazo de 10 anos e descrever as estratégias que serão usadas para chegar até lá. Mas o PME é muito mais do que uma declaração de intenções. Sua importância não reside apenas em garantir um direito fundamental pelo qual os municípios têm grande responsabilidade. A construção coletiva do PME e a sua implementação têm o potencial de mudar a forma como os gestores e a comunidade lidam com as políticas educacionais.

A criação ou revisão dos PMEs está prevista pela Lei 13.005/2014, que estabeleceu o novo Plano Nacional de Educação (PNE). No entanto, desde 2001, quando entrou em vigor no país o primeiro PNE, estados, municípios e o Distrito Federal já tinham a obrigação de criar as suas versões locais das metas e estratégias. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no entanto, apenas 38% dos estados e 66% dos municípios contavam com planos em 2011. Ou seja: um terço das cidades brasileiras precisa iniciar agora o processo de construção do seu primeiro PME. E todas as demais devem rever metas e estratégias à luz das diretrizes estabelecidas pelo novo plano nacional. 

"O Plano Municipal de Educação é o instrumento mais importante da política educacional e nós estamos em um momento propício para a discussão sobre essas prioridades nas cidades, com a participação de todos", comenta Ananda Grinkraut, assessora da Ação Educativa e coordenadora da iniciativa De Olho nos Planos - trabalho direcionado para suporte e acompanhamento dos planos em todo o país.

O papel dos PMEs é planejar as políticas públicas para a área a longo prazo e, com isso, contribuir para a efetivação do acesso à educação. "O plano municipal é um instrumento de cidadania, de garantia de direitos das crianças, adolescentes e jovens e, ao mesmo tempo, é uma diretriz que faz com que as políticas não sejam cindidas à medida que as gestões vão mudando, o que infelizmente é uma situação muito comum no Brasil".

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Gestão escolar e novas tecnologias

Uma questão importante e, no entanto, pouco abordada comparativamente à sua importância, diz respeito à relação entre os gestores das unidades educacionais e o uso das novas tecnologias de informação e comunicação (TICs) no ambiente escolar.

Embora seja um fato bem estabelecido que as escolas só tenham a ganhar com o uso das TICs, tanto do ponto de vista pedagógico como do ponto de vista gerencial, ainda há uma lacuna bem pronunciada entre a compreensão da necessidade desse uso e a implementação efetiva dessas novas tecnologias na escola.

O uso das novas tecnologias que, em um primeiro momento, se parece com um complicador a mais na árdua tarefa de gestão do ambiente escolar, acaba se mostrando uma solução simplificadora na medida em que pequenas ações vão se somando e produzindo uma escola mais dinâmica, com um ensino de melhor qualidade e uma gestão menos complexa.

Muitos gestores têm tanta dificuldade em lidar com essas novas tecnologias quanto o corpo docente da escola e isso lhes dá, assim como dá ao corpo docente, a falsa impressão de que a tecnologia é um complicador a mais e, por isso, quanto menos tecnologia mais simples será o processo de gestão da escola. Mas esse é um erro conceitual que a prática vem mostrando ser danoso.

Investir no uso das novas tecnologias não demanda a elaboração de projetos mirabolantes e nem a necessidade de recursos exorbitantes. Esse investimento pode ser gradual, com pouco ou nenhum recurso, e não precisa estar atrelado a um projeto específico da Secretaria de Educação, da Diretoria de Ensino ou de alguma instituição paralela.

A gestão escolar pode implementar um projeto de uso das novas tecnologias a partir do levantamento dos usos atuais dessas tecnologias e de um plano de ação, ou plano de metas, que tenha como objetivos, pelo menos:
1.    A inclusão digital de alunos e professores da escola
2.    A informatização dos dados dos alunos e dos professores e a correspondente geração de relatórios administrativos e pedagógicos
3.    O uso da Internet e de seus recursos Web 2.0 e a implementação de meios de comunicação eficazes com alunos, professores e com a comunidade
Ações que permitem implementar esse plano de ação incluem:
1.    Abertura da Sala de Informática da escola ao uso dos alunos e professores
2.    Estabelecimento de parcerias estratégicas com a comunidade
3.    Disponibilização de recursos tecnológicos aos professores e aos alunos
4.    Inserção das TICs nos projetos pedagógicos da escola

O gestor não precisa ter um grande domínio da tecnologia para implementar essas ações e gerir esse plano, mas precisa ter sensibilidade para procurar na própria escola e na comunidade as pessoas que têm uma proximidade maior com essas tecnologias e delegar a elas as tarefas que requerem implementações práticas. Cabe ao gestor o papel de criar e manter condições para que essa equipe possa trabalhar com autonomia e disponibilidade de recursos, sendo o ingrediente fundamental para o sucesso desse projeto apenas a predisposição dos gestores ao uso das TICs.

O que é o projeto político-pedagógico (PPP)

Toda escola tem objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e sonhos a realizar. O conjunto dessas aspirações, bem como os meios para concretizá-las, é o que dá forma e vida ao chamado projeto político-pedagógico - o famoso PPP. Se você prestar atenção, as próprias palavras que compõem o nome do documento dizem muito sobre ele:
  • É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo.
  • É político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir.
  • É pedagógico porque define e organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem.

Ao juntar as três dimensões, o PPP ganha a força de um guia - aquele que indica a direção a seguir não apenas para gestores e professores, mas também funcionários, alunos e famílias. Ele precisa ser completo o suficiente para não deixar dúvidas sobre essa rota e flexível o bastante para se adaptar às necessidades de aprendizagem dos alunos. Por isso, dizem os especialistas, a sua elaboração precisa contemplar os seguintes tópicos:
  • Missão
  • Clientela
  • Dados sobre a aprendizagem
  • Relação com as famílias
  • Recursos
  • Diretrizes pedagógicas
  • Plano de ação


Por ter tantas informações relevantes, o PPP se configura numa ferramenta de planejamento e avaliação que você e todos os membros das equipes gestora e pedagógica devem consultar a cada tomada de decisão. Portanto, se o projeto de sua escola está engavetado, desatualizado ou inacabado, é hora de mobilizar esforços para resgatá-lo e repensá-lo. O PPP se torna um documento vivo e eficiente na medida em que serve de parâmetro para discutir referências, experiências e ações de curto, médio e longo prazos.

O que é Letramento Digital?

O computador e a internet vieram causar uma explosão na maneira de comunicar-se e de adquirir informação. Esse fenômeno é global, em instantes, através destes meios, podem-se acessar informações de qualquer lugar do planeta. No mesmo momento que ocorre um incidente pode-se ter conhecimento independentemente de onde o indivíduo esteja. Através do computador as pessoas praticam a leitura e a escrita, se comunicam e interagem, tornam-se sujeitos da informação. Por Letramento Digital compreende-se a capacidade que tem o indivíduo de responder adequadamente às demandas sociais que envolvem a utilização dos recursos tecnológicos e da escrita no meio digital. O letramento digital é mais que o conhecimento técnico. Ele inclui ainda, segundo Carmo (2003), “habilidades para construir sentido a partir de textos multimodais, isto é, textos que mesclam palavras, elementos pictóricos e sonoros numa mesma superfície. Inclui também a capacidade para localizar, filtrar e avaliar criticamente informações disponibilizadas eletronicamente”. É a capacidade de manusear naturalmente com agilidade as regras da comunicação em ambiente digital.
Para Soares (2002), não existe “o letramento”, mas, “letramentos”, a tela do computador se constitui, neste sentido, como um novo suporte para a leitura e escrita digital. Segundo ela, a tela é considerada como um novo espaço de escrita e traz mudanças significativas nas formas de interação entre escritor e leitor, entre escritor e texto, entre leitor e texto e até mesmo entre o ser humano e o conhecimento. Essas transformações têm desdobramentos sociais, cognitivos e discursivos, “configurando assim, um letramento digital”. Uma pessoa letrada digitalmente necessita de habilidade para construir sentidos a partir de textos que compõem palavras que se conectam a outros textos, por meio de hipertextos e links; elementos pictóricos e sonoros. Ele precisa também ter capacidade para localizar, filtrar e avaliar criticamente informação disponibilizada eletronicamente, e ter familiaridade com as normas que regem a comunicação com outras pessoas através dos sistemas computacionais.

Segundo Barton (1998 apud Xavier, 2007) como existem vários tipos de letramento, o letramento digital seria um tipo e não um novo letramento imposto à sociedade hodierna pelas novas tecnologias. Para ele os tipos de letramento mudam porque são situados na história e acompanham a mudança de cada contexto tecnológico, social, político, econômico ou cultural numa sociedade.