Filosofia
para Crianças propõe que os conceitos e problemas sejam investigados
utilizando-se das habilidades de pensamento (habilidades de raciocínio,
investigação, interpretação e conceituação) e das habilidades sociais, estas
ligadas à empatia, descentralização e agir com base a regras estabelecidas em
comum. As habilidades são capacidades que permitem um pensar bem sobre os
conceitos. O melhor ambiente para aprender a pensar é a pedagogia da Comunidade
de Investigação. Aprender a pensar por si mesmo sobre o próprio pensar é uma
forma de investigação filosófica que emprega a lógica para um pensar crítico, a
dimensão estética para um pensar criativo e a dimensão ética para um pensar
cuidadoso.
O
pensar multidimensional – crítico, criativo e cuidadoso – está ancorado no
campo filosófico. A pedagogia para o aprender a pensar bem é o diálogo
investigativo em comunidade. O mesmo processo pode ser ampliado para as outras
práticas pedagógicas nas diversas áreas do conhecimento. Pensar é uma atividade
holística e a filosofia contribui com uma perspectiva interdisciplinar.
Filosofia para Crianças propõe que os conceitos e problemas sejam investigados utilizando-se das habilidades de pensamento (habilidades de raciocínio, investigação, interpretação e conceituação) e das habilidades sociais. As habilidades são capacidades adquiridas pela experiência que permitem um pensar bem sobre os conceitos e problemas.
Filosofia para Crianças propõe que os conceitos e problemas sejam investigados utilizando-se das habilidades de pensamento (habilidades de raciocínio, investigação, interpretação e conceituação) e das habilidades sociais. As habilidades são capacidades adquiridas pela experiência que permitem um pensar bem sobre os conceitos e problemas.
Pensar
bem tem as características de ser autônomo, reflexivo, crítico, criativo,
cuidadoso, autocorretivo. Estas capacidades orientam os procedimentos que a
inteligência deve tomar em determinada situação problemática. Portanto, são
procedimentos inteligentes desenvolvidos através da prática, avaliados e reconhecidos
como recursos, instrumentos ou ferramentas do pensamento para construir o
conhecimento. São recursos, instrumentos ou ferramentas que permitem nosso
pensamento ampliar o conjunto de conceitos e formas de resolver problemas. As
habilidades estão em constante processo de aprimoramento á medida em que são
empregadas no processo reflexivo ou investigativo. Elas são constituidoras da
inteligência humana.
Lipman
criou
uma classificação de habilidades em quatro grupos:
a) Habilidades de raciocínio: inferir, comparar, identificar semelhanças e diferenças, contrastar, dar razões, definir, aplicar critérios, detectar pressupostos, ambiguidades, contradições, etc.
b) Habilidades de investigação: observar, problematizar, formar hipóteses, verificar, provar, mesurar, descrever, sintetizar, concluir, etc.
c) Habilidades de formação de conceitos: estabelecer relações de parte-todo / meio-fim / causa-conseqüências, definir, generalizar, etc.
d) Habilidades de interpretação ou tradução: parafrasear, narrar, descrever, interpretar, perceber implicações, criticar, etc.
As habilidades sociais dizem respeito às capacidades de trabalho com o outro na comunidade. Elas estão ligadas à empatia, à forma de lidar com as próprias emoções, à descentralização e ao agir com base em regras estabelecidas em comum.
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