Que mundo é este?
“Se pudéssemos reduzir a
população da Terra a uma pequena aldeia de exatamente 100 habitantes, mantendo
as proporções existentes atualmente, seria algo assim:
• Nacionalidade:
58 asiáticos; 12 africanos; 21
europeus; 09 latinos.
• Gênero:
52 mulheres; 48 homens.
• Preferência sexual:
89 heterossexuais;
11 homossexuais confessos.
• Cor:
30 brancos; 70 não seriam
brancos.
• Religião:
30 cristãos; 70 não cristãos.
• Distribuição de rendas:
6 pessoas de países desenvolvidos
possuiriam 59% da riqueza da aldeia.
Dessas 100 pessoas:
• 70 não saberiam ler;
• 50 sofreriam de desnutrição;
• 80 viveriam em condições
sub-humanas;
• 01 bebê estaria prestes a
nascer;
• 01 pessoa estaria a ponto de
morrer;
• Só 01 (sim, só uma) teria
educação universitária;
•Nesta aldeia haveria só 1
(uma) pessoa que possuiria um computador.
Ao analisar nosso mundo desta
perspectiva tão reduzida é quando se faz mais premente a necessidade de
aceitação, 2 entendimento e educação.”
Interessante, não? O debate
sobre a diversidade e a cultura vem ganhando espaços cada vez mais
significativos no mundo contemporâneo.
A educação que se relaciona não
apenas com a construção do conhecimento, mas também com os valores e as identidades
do ser humano, vê as diferenças como essencial no processo de
ensino-aprendizagem.
Trabalhar com as diversidades,
sejam étnicas, sociais, raciais, religiosas ou culturais é um desafio que a
escola hoje, precisa enfrentar. Um desafio nosso, como cidadãos e educadores.
Essa diversidade que compõe a
vida na rua, no hospital, no supermercado, está também na escola. Precisamos
estar, permanentemente, atentos para a diversidade cultural, étnica, de gênero
e às diferentes opções sexuais.
Nesse aspecto, a sobrevivência
da sociedade dependerá da alfabetização cultural, social e ecológica. Sendo a
Terra nossa casa maior, é responsabilidade de cada indivíduo criar um mundo
sustentável para as futuras gerações, não apenas respeitando os diferentes,
mas, sobretudo, valorizando as diferenças.
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