O IDEB (Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica) é a "nota" do ensino básico no país. Numa escala que
vai de 0 a 10, o MEC (Ministério da Educação) fixou a média 6, como objetivo
para o país a ser alcançado até 2021.
O indicador é calculado a partir dos
dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar (ou seja, com
informações enviadas pelas escolas e redes), e médias de desempenho nas
avaliações do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
Anísio Teixeira), o Saeb – para os Estados e o Distrito Federal, e a Prova
Brasil – para os municípios.
Criado em 2007, o Ideb serve tanto
como diagnóstico da qualidade do ensino brasileiro, como baliza para as
políticas de distribuição de recursos (financeiros, tecnológicos e pedagógicos)
do MEC. Se uma rede municipal, por exemplo, obtiver uma nota muito ruim, ela
terá prioridade de recursos.
O índice é divulgado a cada dois
anos.
Por que meta de 6
O objetivo do MEC é que o Brasil
atinja nota 6 nas avaliações de 2021 -- as notas serão divulgadas em 2022, ano
do bicentenário da Independência do Brasil.
Chegou-se a esse número com base na
média das notas de proficiência dos países desenvolvidos da OCDE (Organização
para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), uma organização internacional e
intergovernamental que agrupa os países mais industrializados da economia do
mercado.
"A ideia é chegar na média dos
bons", explica Reynaldo Fernandes, professor da USP (Universidade de São
Paulo) e ex-presidente do Inep. O Ideb foi criado na gestão de Fernandes à
frente do instituto.
"A nota 10, de fato, seria a
excelência, como na vida escolar", explica Reynaldo. "Um país como a
Finlândia [cujo sistema educacional é reconhecido como um dos melhores do
mundo] teria 7,5 [de nota comparável com Ideb]."
Nenhum comentário:
Postar um comentário