Pegada ecológica
A expressão "pegada ecológica" foi usada pela primeira vez por dois professores universitários canadianos, William Rees e Mathis Wackernagel. Pretende ser uma medida para calcular o impacto anual (devido aos recursos naturais que, direta ou indiretamente, consomem) dos seres humanos no ambiente quando vivem de acordo com o seu estilo de vida habitual. A pegada ecológica tem sido usada como indicador de sustentabilidade ambiental.
É uma ferramenta que permite avaliar até que ponto o nosso impacto já ultrapassou o limite, ajudando-nos a perceber se vivemos de forma sustentável. Isto não quer dizer que, se a nossa pegada for pequena, possamos consumir "à larga" porque ainda temos "crédito"; antes pelo contrário: devemos manter as boas práticas e melhorá-las, para que possamos deixar "muito espaço" para todos os seres vivos que, no futuro, irão povoar a Terra. Mas esta não é uma batalha fácil: partimos em desvantagem, uma vez que a taxa de consumo de recursos naturais já é superior à sua taxa de reposição.
Pode calcular a pegada ecológica de um indivíduo, de uma população, de um país ou até de um produto.
No entanto, existem vários impactos que não são contabilizados no cálculo da pegada ecológica, pelo que o valor obtido é uma estimativa por defeito. Saliente-se ainda a incerteza inerente aos cálculos que, por se basearem em alguns pressupostos e estimativas, podem perder rigor e produzir uma conclusão diferente da realidade. Logo, compreender as limitações deste indicador é muito importante para evitar conclusões precipitadas. Esta informação fornecida pela pegada ecológica deve ser complementada pois a pegada ecológica, relembramos, não é uma medida exata mas sim uma estimativa.
É uma ferramenta que permite avaliar até que ponto o nosso impacto já ultrapassou o limite, ajudando-nos a perceber se vivemos de forma sustentável. Isto não quer dizer que, se a nossa pegada for pequena, possamos consumir "à larga" porque ainda temos "crédito"; antes pelo contrário: devemos manter as boas práticas e melhorá-las, para que possamos deixar "muito espaço" para todos os seres vivos que, no futuro, irão povoar a Terra. Mas esta não é uma batalha fácil: partimos em desvantagem, uma vez que a taxa de consumo de recursos naturais já é superior à sua taxa de reposição.
Pode calcular a pegada ecológica de um indivíduo, de uma população, de um país ou até de um produto.
No entanto, existem vários impactos que não são contabilizados no cálculo da pegada ecológica, pelo que o valor obtido é uma estimativa por defeito. Saliente-se ainda a incerteza inerente aos cálculos que, por se basearem em alguns pressupostos e estimativas, podem perder rigor e produzir uma conclusão diferente da realidade. Logo, compreender as limitações deste indicador é muito importante para evitar conclusões precipitadas. Esta informação fornecida pela pegada ecológica deve ser complementada pois a pegada ecológica, relembramos, não é uma medida exata mas sim uma estimativa.
Somando as várias pegadas parcelares obtemos um valor global que representa uma área produtiva capaz de repor, pelo menos em teoria, o capital natural por nós consumido. Esta área pode ser comparada com o espaço efetivamente existente (designado "biocapacidade") e, a partir dos valores obtidos, ajudar a obter informação sobre a sustentabilidade de um sistema.
O cálculo da pegada ecológica nas sociedades industrializadas permite-nos concluir que, devido ao aumento exponencial da produção de bens e do consumo, o espaço físico disponível na Terra já não é suficiente para nos sustentar se mantivermos os atuais padrões de produção e de consumo.
O cálculo da pegada ecológica nas sociedades industrializadas permite-nos concluir que, devido ao aumento exponencial da produção de bens e do consumo, o espaço físico disponível na Terra já não é suficiente para nos sustentar se mantivermos os atuais padrões de produção e de consumo.
Todas as espécies do planeta Terra – incluindo os seres humanos – necessitam de uma quantidade mínima de espaço natural para sobreviver. Um espaço natural em que possamos, sem interrupção, obter alimento, energia e matéria-prima para os processos de produção. Um espaço que nos permita também eliminar os resíduos que produzimos, de forma a que estes não constituam uma ameaça para a nossa sobrevivência.
A unidade de medida da pegada ecológica é o hectare global e o seu cálculo é feito recorrendo a componentes que possam causar impacto ambiental, entre os quais:
A unidade de medida da pegada ecológica é o hectare global e o seu cálculo é feito recorrendo a componentes que possam causar impacto ambiental, entre os quais:
· Energia fóssil (área onde deveríamos reservar para a absorção do CO2 que é libertado em excesso);
· Terra arável (área de terreno agrícola necessária para satisfazer as necessidades de alimento da população);
· Pastagens (área de terra – menos fértil que a terra arável – necessária para criar o gado em condições minimamente sustentáveis);
· Floresta (área de floresta necessária para fornecer madeira e seus derivados, bem como outros produtos não lenhosos);
· Área urbana (área necessária para a construção de edifícios; corresponde a um solo completamente degradado);
· Mar (área necessária para produzir o peixe e outras espécies recolhidas que satisfaçam as necessidades de alimento da população)
Regra geral, as pessoas integradas em sociedades mais industrializadas "consomem" uma área maior do que aquelas que se inserem em sociedades menos industrializadas. Logo, a pegada ecológica das primeiras é maior, uma vez que consomem recursos oriundos de várias partes do nosso planeta e têm impacto sobre ambientes distantes.
Eis algumas medidas simples que cada um de nós pode adotar para reduzir a pegada ecológica:
•Consumir preferencialmente produtos nacionais ou produzidos localmente e alimentos da época (exemplo: não consumir pêssegos e morangos frescos durante o Inverno);
• Reduzir o consumo de carne e peixe e comer mais vegetais, fruta e cereais;
• Poupar energia e água (isolando melhor as portas e janelas da casa e instalando vidros duplos; utilizar lâmpadas de baixo consumo, não tomar banhos de imersão, entre outros);
• Se for possível, apostar na instalação de painéis solares ou outras formas de energia renovável;
• Utilizar transportes públicos sempre que possível, sobretudo o comboio e o elétrico;
• Reciclar papel, vidro, plástico, embalagens, pilhas e latas.
•Consumir preferencialmente produtos nacionais ou produzidos localmente e alimentos da época (exemplo: não consumir pêssegos e morangos frescos durante o Inverno);
• Reduzir o consumo de carne e peixe e comer mais vegetais, fruta e cereais;
• Poupar energia e água (isolando melhor as portas e janelas da casa e instalando vidros duplos; utilizar lâmpadas de baixo consumo, não tomar banhos de imersão, entre outros);
• Se for possível, apostar na instalação de painéis solares ou outras formas de energia renovável;
• Utilizar transportes públicos sempre que possível, sobretudo o comboio e o elétrico;
• Reciclar papel, vidro, plástico, embalagens, pilhas e latas.
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