quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Projeto de Educação Ambiental na Escola II

1.      APRESENTAÇÃO
          A forma como nos relacionamos com o meio ambiente à nossa volta está diretamente ligada a qualidade de vida que nós temos. Dessa forma, é função da Escola usar intensamente o tema “meio ambiente” de forma transversal através de ações reflexivas, práticas ou teóricas, para que o aluno possa aprender a amar e respeitar tudo que está a sua volta, incorporando dessa maneira, desde a mais tenra idade, a responsabilidade e respeito para com a natureza.
          Esse é o papel da Educação Ambiental que, além de tratar de assuntos relacionados à proteção e uso racional dos recursos naturais (solo, ar, água, flora e fauna), também deve estar focada na proposição de idéias e princípios que possibilitem a construção de um mundo sustentável.
         A Lei Federal nº 9.795, de 27 de abril de 1999, através de artigo 2° diz: "A Educação Ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal”.
          A Educação Ambiental busca abrir os nossos olhos, mostrando que o ser humano é apenas mais uma parte do meio ambiente em que vive. Ela se contrapõe às idéias antropocêntricas, que fazem com que o homem se coloque egoisticamente como o centro do universo, esquecendo, muitas vezes, da importância dos demais componentes da natureza.
          Praticar Educação Ambiental é, antes de mais nada, gostar de si, do seu próximo e da natureza à nossa volta. Ter consciência ambiental é reconhecer o papel que cada um de nós tem na proteção de todos os lugares onde a vida nasce e se organiza. É querer auxiliar as pessoas ao nosso redor. É reconhecer a necessidade de vivermos em harmonia com a terra, as águas, as plantas, os animais e todas as demais formas de vida. É querer ser feliz sem causar danos a ninguém.
          Portanto, através da implantação do Projeto de Educação Ambiental na Escola espera-se criar condições favoráveis para garantir o envolvimento e participação de todos (Escola, família e comunidade), utilizando-se para isso de múltiplas ações que visam melhorar a qualidade de vida e orientar o uso racional dos recursos e serviços que a natureza nos dispõe.
Assim, espera-se modificar de forma significativa o modo de pensar e as posturas individuais, familiares e coletivas para a construção de um mundo melhor para todos nós.


2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL

- Despertar nos alunos, funcionários da Escola e comunidade em geral o interesse em colaborar com o processo de conservação do meio ambiente, garantido assim uma melhor qualidade de vida para todos da Escola e da nossa cidade.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Enriquecer o currículo escolar com a exploração do tema transversal “educação ambiental e meio ambiente”;
- Estabelecer diversas parcerias com entidades e órgãos públicos para ampliar os trabalhos e projetos desenvolvidos na Escola;
- Promover o interesse e participação da comunidade próxima nas ações e projetos da Escola;
- Incentivar aos alunos a adoção de posturas e hábitos de proteção ao meio ambiente, seja em casa, seja na escola, e por onde eles forem;
- Reduzir a produção de lixo na Escola, além de implantar ações de reaproveitamento e reutilização do que for possível.


3. PARCEIROS DO PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA
Aqui estão relacionados os potenciais parceiros desse Projeto. É importante mencionar que cada um deles executa ações relacionadas as metas e objetivos propostos aqui, e que todos eles já possuem pessoas e trabalhos relacionados à temática ambiental.
 
- Prefeitura Municipal;
- Secretaria Municipal de Educação e Desporto;
- Secretaria Municipal de Meio Ambiente;
- Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA);


4. AÇÕES DESENVOLVIDAS
Todas as 08 (oito) etapas previstas estão detalhadas para que cada parceiro desse Projeto possa saber exatamente como e quando contribuir.
=A primeira etapa a ser cumprida se refere a elaboração e reprodução do Projeto para ser encaminhado a cada um dos parceiros.
=Na segunda etapa do Projeto será feito um contato com todos os possíveis parceiros, através do protocolo na entidade ou órgão visitado de uma cópia do Projeto, para que assim cada parceiro possa conhecer todos os detalhes.
=A terceira e a quarta etapa ocorrerão simultaneamente, pois tem objetivos semelhantes que é a sensibilização da maioria do público envolvido. A diferença entre essas duas etapas se diz apenas ao local e ao tipo dos dois públicos, pois o primeiro (gestores, professores e funcionários) estão presentes na Escola todos os dias, e o segundo grupo (comunidade em geral) vem à Escola, principalmente, nas reuniões de pais e em eventos especiais ao longo do ano. Dessa forma, serão elaborados convites apresentado o Projeto para cada um dos funcionários da Escola e para que cada aluno leve também para sua casa. Além disso, nas reuniões dos conselhos de classe serão repassadas informações sobre o Projeto que será executado na Escola.
=A quinta etapa será executada pelos funcionários convidados das entidades parceiras, que executarão diversas palestras na Escola, todas com a temática ambiental. Nesse período, esperamos que a comunidade de entorno da Escola participe também das palestras. Nessa etapa haverá a participação de diversos profissionais, técnicos e ambientalistas que estarão apresentado:
(1)              os trabalhos dos órgãos estaduais e municipais do meio ambiente. Tudo isso fará com que  alunos, funcionários da Escola e a comunidade em geral conheçam melhor o que tem sido feito pela proteção dos recursos naturais de nossa cidade e região, o que possibilitará que os mesmos possam colaborar mais para a melhoria dessas ações e projetos. É importante destacar que cada professor vai estar trabalhando antecipadamente cada um dos temas agendados para as palestras, através de atividades em classe.
(2)              Algumas das atividades em classe que serão executadas são: (1) leitura de textos para a sensibilização, (2) debates e discussões, (3) pesquisas na biblioteca, e (4) mostra de vídeos.
A sexta etapa ocorrerá paralelamente à quinta etapa, pois as duas estão bem relacionadas. Quando os palestrantes convidados estiverem vindo à Escola para trazerem informações e idéias, esse momento será aproveitado para o planejamento e execução de outras ações e atividades previstas no Projeto. As atividades complementares propostas que contarão com acompanhamento dos convidados são: (1) oficinas de reciclagem de papel, vidro e plástico; (2) preparação de uma horta na Escola, com a utilização de adubo produzido a partir das sobras da merenda escolar; (3) elaboração de uma peça de teatro com temática ambiental; (4) organização de um concurso de desenhos, com exposição e premiação dos melhores trabalhos; (5) concurso de poesias, músicas e redações com a temática ambiental, com a culminância de uma apresentação dos melhores trabalhos; e (6) concurso com desfile das roupas feitas de material reciclado. Nesse desfile serão eleitos a “miss sucata” e o “galã da reciclagem”, que serão dados aos melhores trabalhos de reciclagem.
A sétima etapa será a divulgação dos resultados, que ocorrerá ao final do ano letivo, com a produção de um boletim informativo e a produção de cartazes que serão elaborados na gráfica da cidade. Todo esse material será distribuído aos parceiros, aos veículos de comunicação e para que cada aluno e funcionário da Escola possa levar um exemplar para casa.
A oitava etapa será a avaliação do Projeto, que está bem detalhada em um tópico exclusivo que se encontra adiante.
5. RECURSOS UTILIZADOS
Nesse tópico estão incluídos todos os recursos humanos, materiais e financeiros previstos para serem utilizados nas ações propostas. Destacamos que o quantitativo de tais recursos previstos pode sofrer pequenas variações ao longo da execução das ações, pois acreditamos que à medida que os resultados das primeiras ações forem chegando, conseguiremos o envolvimento de mais recursos humanos, o que, caso ocorra, certamente será favorável para a ampliação também dos recursos materiais e financeiros.
Informamos ainda que o item recursos humanos se refere apenas às pessoas que estarão executando as ações propostas, o que não inclui toda a parcela da comunidade que estará sendo atingida pelo presente Projeto. Dessa forma, não há previsão para gastos adicionais com os recursos humanos (como por exemplo com a contratação de prestadores de serviço), pois a maioria dos profissionais que estarão sendo envolvidos já são servidores públicos da Escola ou das entidades e órgãos parceiros.
Assim, os gastos financeiros só serão aplicados na produção e aquisição de recursos materiais, que estão detalhadamente descritos a seguir.


5.1 RECURSOS HUMANOS

- Equipe pedagógica da Escola;
- Equipe administrativa da Escola;
- Representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente;
- Representante do IBAMA;
- Representante do Instituto Lagoa Viva
- Pesquisadores e professores das Universidades Federal, Estadual e Municipal.

5.2 RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS

- Material didático: papéis variados, lápis de cor, pincel, tinta guache, tinta plática de cores variadas, isopor, cartolina, TNT, cola branca, fita adesiva, tesoura, cola gliter, etc.
- Materiais recicláveis diversos (garrafas, vidro, papel, latinhas, etc.);
- Spray de cores diversas;
- Balões de festa de aniversário;
- Aparelho de Data Show e computador portátil;
- Equipamento de som, com caixas e microfone;
- Aparelho de DVD e televisor tela plana.

6. AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS
A avaliação do “Projeto de Educação Ambiental na Escola” irá ocorrer em todas as fases, desde seu início com os contatos e sensibilização dos parceiros, até a execução propriamente dita, que ocorrerá dentro das Unidades Escolares, e que conforme esperamos chegará a outros locais de nossa comunidade, principalmente, no ambiente familiar dos alunos e funcionários da Escola.
Na fase de implantação será verificada a aceitação do Projeto pelo público-alvo. Quanto às demais metas, serão observadas de forma contínua e após a execução, verificando-se assim o cumprimento dos objetivos propostos.
Os alunos serão observados durante todo o Projeto de Educação Ambiental na Escola, através da observação do interesse, participação, realização das atividades, orais, escritas e práticas. Os conteúdos explorados também serão analisados pelos trabalhos e provas aplicadas em sala de aula durante cada bimestre.
Como instrumento de avaliação serão utilizados formulários e relatórios, bem como a escolha, premiação e divulgação dos melhores trabalhos através do boletim informativo e nos veículos de comunicação da cidade (canais de TV, rádios, jornais locais, etc.).

A importância do brincar, do lúdico na formação do indivíduo

O jogo e a brincadeira infantil são formas da criança manejar experiências, criar situações para dominar a realidade e experimentá-la. Segundo Teles (1999) brincar se coloca num patamar importantíssimo para a felicidade e realização da criança, no presente e no futuro. Brincando, ela explora o mundo, constrói o seu saber, aprende a respeitar o outro, desenvolve o sentimento de grupo, ativa a imaginação e se auto-realiza.
Teles (1999) acrescenta que criança que não brinca, que desenvolve muito cedo, a noção do “peso” da vida, não tem condições de se desenvolver de maneira sadia e que de alguma forma, esta lacuna irá se manifestar em sua personalidade adulta. Se não se tornar completamente neurótica, percebe-se, em seu comportamento, traços neuróticos e até psicóticos e, muitas vezes, esta pessoa carregará sempre a vida como se esta fosse uma provocação, um sacrifício, um dever a ser cumprido. Dificilmente conseguirá soltar-se, ser feliz com as pequenas coisas e sentir um prazer genuíno.
Teles (1999) explica que brincando a criança também coloca para fora as suas emoções e personaliza os seus conflitos.
O brincar estimula a criatividade, a imaginação, aprofunda, para a criança, a compreensão da realidade.
Conforme Teles (1999) a brincadeira, o jogo e o humor colocam o indivíduo em estado criativo. Entretanto, se a brincadeira que estimula a criatividade só pode florescer num ambiente de liberdade e flexibilidade psicológicas, de busca de prazer, de auto-realização, deve-se concluir que o desenvolvimento daquela encontra-se profundamente vinculado aos objetivos educacionais.
O brinquedo não só possibilita o desenvolvimento de processos psíquicos, por parte da criança, como também serve como instrumento para conhecer o mundo físico (e seus usos sociais) e, finalmente, entender os diferentes modos de comportamento humano (os papéis que desempenham, como se relacionam e os hábitos culturais...). Para que as brincadeiras infantis tenham lugar garantido no cotidiano das instituições educativas é fundamental a atuação do educador. É importante que as crianças tenham espaço para brincar, assim como opções de mexer no mobiliário; que possam, por exemplo, montar casinhas, cabanas, tendas de circo, etc. O tempo que as crianças têm à disposição para brincar também deve ser considerado: é importante dar tempo suficiente para que as brincadeiras surjam, se desenvolvam e se encerrem. (REGO citado por TELES, 1999, p.16).
A escola e os pais muitas vezes limitam esse brincar espontâneo e feliz nas crianças, ao invés de darem liberdade e estimularem esse brincar que é tão importante para o seu desenvolvimento saudável e feliz.
De acordo com Teles (1999) o reconhecimento, o apoio e o incentivo, por parte de pais e professores, é condição essencial para o bom funcionamento da criança criativa, de auto-estima positiva, segura e equilibrada.
Teles (1999) afirma que a brincadeira, além dos mil motivos da importância da vida da criança, é o verdadeiro impulso da criatividade e que não existe adulto criativo sem criança que brinque.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

VAMOS BRINCAR

Minha tia foi a Espanha
Tema: memorização.
Duração: 30 minutos.
Público: crianças, 8 pessoas.
Material: nenhum.
Forme um círculo (ou determine uma ordem de participantes).
O primeiro começa "Minha tia foi a Espanha e trouxe um chapéu" (ou qualquer objeto).
O próximo deverá dizer "Minha tia foi a Espanha e trouxe um chapéu e uma meia" (ou seja, repete o que o primeiro disse e acrescenta seu próprio objeto).
E assim sucessivamente. Quem errar sai do jogo, assim o último que conseguir lembrar a ordem completa de objetos é o vencedor (ou pode-se encerrar o jogo ao perceber os primeiros sinais de desinteresse).

Para aumentar a dificuldade:
O próximo objeto a ser citado deve começar com a letra seguinte no alfabeto, da letra inicial do objeto anterior:
"Minha tia foi a Espanha e trouxe..." um Abacate, uma Bolsa, um Cinto, etc...
Ou você pode restringir o tipo de coisa, por exemplo, só pode usar nomes de flores, ou nomes de frutas, ou visíveis no local onde se está fazendo a brincadeira
.

TIRE SUA DÚVIDA

Crianças de 5 anos poderão ser matriculadas no ensino fundamental?
O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou um projeto de resolução com orientações para a matrícula no novo ensino fundamental de nove anos. Assim como o Ministério da Educação, o CNE define que devem ingressar no ensino fundamental crianças de 6 anos de idade ou a completar até 31 de março do ano letivo. Entretanto,  o CNE admite que crianças de 5 anos que já tenham cursado dois anos na educação infantil possam seguir para o ensino fundamental.
“Isso foi feito para evitar uma situação muito constrangedora que é você explicar para uma criança de 6 anos que nasceu em abril que todos os seus coleguinhas vão para o ensino fundamental e ela não. Seria um absurdo”, defende o  presidente da Câmara de Educação Básica do CNE, Cesar Callegari. A resolução precisa ser homologada pelo ministro Fernando Haddad.
O período de transição para que as redes implantem o ensino fundamental com nove anos de duração – até hoje ele era de oito – termina neste ano. A partir de 2010, todas as crianças de 6 anos tem direito à matrícula. Segundo Callegari, desde 2003, quando a lei foi criada, algumas redes adotaram critérios próprios para a idade de entrada do aluno, por isso a necessidade de uma regra de transição. Em estados como São Paulo, Paraná e Goiás, crianças com 5 anos são aceitas no ensino fundamental.
Para organizar os sistemas, o MEC quer enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei para fixar uma “idade de corte”. De acordo com a secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, seriam aceitas no ensino fundamental crianças a partir de 6 anos ou a completar até 31 de março do ano letivo. A medida valeria tanto para a rede pública quanto para a particular.
“Acho que isso revela uma convergência de atitudes. Um projeto de lei tem um tempo de tramitação, por isso o CNE decidiu tomar a decisão agora para orientar o início do próximo ano letivo”, afirma Callegari.
Segundo números divulgados  pelo MEC, o novo modelo do ensino fundamental já está implantado em 92% dos municípios. A maioria das 434 cidades em que o acesso das crianças de 6 anos ainda não é realidade estão na Bahia (98), no Pará (76) e no Piauí (70).

PROJETO INTERDISCIPLINAR

Tema: Dengue

Objetivo geral
􀂃 Desenvolver a linguagem oral, a leitura e a escrita dentro do contexto atual.
􀂃 Objetivos específicos:
􀂃 Conhecer as causas e conseqüências da dengue
􀂃 Relacionar a dengue com a falta de higiene ambiental;
􀂃 Despertar a consciência da responsabilidade de cada um no processo de prevenção e combate a dengue;
􀂃 Promover a mudança de comportamentos da comunidade, levando-a a tomar atitudes concretas no combate a doença.

Público alvo
Esta atividade pode ser desenvolvida da educação infantil ao ensino fundamental do 1.º ao 9.º ano, adequando a discussão e a exploração dos textos ao nível dos alunos.

Tempo previsto
              02 meses
Plano de Aula
Atividade 1
Conversar com os alunos sondando o nível de conhecimento dos mesmos sobre a dengue. Listar o que eles sabem e o que gostariam de saber.
Convidar um agente de saúde da comunidade para fazer uma palestra sobre o tema "Dengue! Como evitar?".
Promover uma discussão sobre o tema. Responsabilidade de todos os segmentos: comunidade, escola, família, governo, etc.
Atividade 2
O professor criará uma história em quadrinhos utilizando o HQ ou um editor de textos qualquer. A história gira em torno de um passeio. As pessoas encontram um ambiente limpo e bem cuidado. No final da tarde deixaram o ambiente com um monte de lixo (latinhas, potinhos, embalagens, cascas e resto de frutas).
Após dois meses retornam e encontram o ambiente ainda mais sujo, pois outros visitantes tiveram a mesma postura.
Durante o passeio alguns alunos foram picados pelo mosquito aedes aegypti e algum tempo depois adoecem.
O que fazer? Os alunos, em grupos, concluirão a história.
Atividade 3
Coletar os seguintes dados junto à Secretaria Municipal de Saúde:
Nº de focos da dengue encontrados em 2005 e 2006.
Nº de casos suspeitos, de dengue, em 2005 e 2006.
Nº de casos confirmados, de dengue, em 2005 e 2006
Atividade 4
Os grupos deverão utilizar uma planilha eletrônica para elaborar uma tabela contendo os dados coletados. Em seguida fazer um gráfico de demonstração do resultado.
Atividade 5
Os grupos deverão elaborar uma escrita espontânea sobre o que aprenderam com a atividade "Dengue! Como evitar?" Nesse caso poderá ser utilizado um editor de textos qualquer. Se a escola tiver condições, poderá imprimir as conclusões e disponibilizar, em um mural ou publicar no site da escola, para socialização das atividades.
Atividade 6
Avaliação: Ocorrerá através do confronto dos registros do primeiro item da atividade 01 e toda a atividade 05.

O QUE É

DENGUE
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus da família Flaviridae e é transmitida através do mosquito Aedes aegypti, também infectado pelo vírus. Atualmente, a dengue é considerada um dos principais problemas de saúde pública de todo o mundo.
Tipos de Dengue
Em todo o mundo, existem quatro tipos de dengue, já que o vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
No Brasil, já foram encontrados da dengue tipo 1, 2 e 3. A dengue de tipo 4 foi identificada apenas na Costa Rica.
Formas de apresentação
A dengue pode se apresentar – clinicamente - de quatro formas diferentes formas: Infecção Inaparente, Dengue Clássica, Febre Hemorrágica da Dengue e Síndrome de Choque da Dengue. Dentre eles, destacam-se a Dengue Clássica e a Febre Hemorrágica da Dengue.
- Infecção InaparenteA pessoa está infectada pelo vírus, mas não apresenta nenhum sintoma. A grande maioria das infecções da dengue não apresenta sintomas. Acredita-se que de cada dez pessoas infectadas apenas uma ou duas ficam doentes.
- Dengue Clássica
A Dengue Clássica é uma forma mais leve da doença e semelhante à gripe. Geralmente, inicia de uma hora para outra e dura entre 5 a 7 dias. A pessoa infectada tem febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, manchas vermelhas na pele, dor abdominal (principalmente em crianças), entre outros
sintomas.
Os sintomas da Dengue Clássica duram até uma semana. Após este período, a pessoa pode continuar sentindo cansaço e indisposição.
- Dengue Hemorrágica
A Dengue Hemorrágica é uma doença grave e se caracteriza por alterações da coagulação sanguínea da pessoa infectada. Inicialmente se assemelha a Dengue Clássica, mas, após o terceiro ou quarto dia de evolução da doença surgem hemorragias em virtude do sangramento de pequenos vasos na pelo e nos órgãos internos. A
Dengue Hemorrágica pode provocar hemorragias nasais, gengivais, urinárias, gastrointestinais ou uterinas.
Na Dengue Hemorrágica, assim que os sintomas de febre acabam a pressão arterial do doente cai, o que pode gerar tontura, queda e choque. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.
- Síndrome de Choque da Dengue
Esta é a mais séria apresentação da dengue e se caracteriza por uma grande queda ou ausência de pressão arterial. A pessoa acometida pela doença apresenta um pulso quase imperceptível, inquietação, palidez e perda de consciência. Neste tipo de apresentação da doença, há registros de várias complicações, como alterações neurológicas, problemas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural.
Entre as principais manifestações neurológicas, destacam-se: delírio, sonolência, depressão, coma, irritabilidade extrema, psicose, demência, amnésia, paralisias e sinais de meningite. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Conhecendo Outros Países

Objetivos

· Identificar, no mapa-múndi, os oceanos e os continentes.
· Localizar os diversos países que fazem parte dos continentes.
· Perceber diferenças e semelhanças naturais e sociais entre esses países.

Material necessário

· Lápis.
· Borracha.
· Papel para escrever.

Desenvolvimento da Atividade

· Pelos meios de comunicação, através da escola ou de conversa com outras pessoas, os alunos aprendem a conhecer algumas coisas sobre outros países. Inicie a atividade perguntando o que eles já sabem.

· Depois, pergunte que país eles gostariam de conhecer e por quê.

· Solicite que cada um procure a bandeira do país que escolheu e pesquise sobre ela, anotando no caderno as características da bandeira.

· Em seguida, a partir da cor que identifica o continente onde esse país se encontra, cada aluno deve localizá-lo, fixando a bandeira correspondente no mapa.

· Depois, em grupos, que poderão ser formados por alunos que escolheram os mesmos países, peça para os alunos discutirem as seguintes questões:

* Que semelhanças e diferenças você pensa que esse país tem com o Brasil? Como é, por exemplo, o clima? Que animais típicos desse país você conhece? Qual o idioma desse país? O que sabe sobre comidas típicas, músicas, costumes, etc.? Esse país é mais rico ou mais pobre do que o Brasil?

· Aceite as respostas dos alunos, mesmo que sejam muito elementares, incentivando-os a descobrirem mais informações sobre o país de interesse deles.

· Finalmente, cada grupo deve fazer uma representação do país escolhido com desenho ou colagem.

VAMOS BRINCAR

O BAÚ DO VIAJANTE

Uma criança sai da sala e os outros assumem nomes dos diferentes objetos que são levados em uma viagem: roupa de banho, meias, blusas, escova de dente, etc.
A criança que saiu da sala retorna e diz que quer encher seu baú e que necessita de um objeto cujo nome comece com a letra “M” . Se há algumas crianças que escolheram representar objetos que iniciam com esta letra, eles dão um passo para a frente e o dono do baú tem que adivinhar
o que eles representam.
Tem apenas uma oportunidade com cada, e se não acertar,a criança que representa o objeto se senta. Se acertar, então a criança une-se ao viajante. Cada viajante somente terá direito a 6 letras para dar oportunidade a todas as crianças de jogarem. Nos grupos pequenos permite- se que o viajante utilize todo o alfabeto, até que todos os jogadores passem para o seu lado ou estejam sentados.
O viajante que tiver o maior número de objetos em seu baú é o vencedor.

TRABALHANDO MÚSICA NA SALA DE AULA



A apresentação inicial aos alunos da música "xote ecológico", cujo tema é a degradação do meio ambiente, funcionará como um despertador de atenção do aluno para um assunto a ser estudado; por isso sua apresentação antes da matéria propriamente dita é mais eficaz do que posteriormente.
Xote ecológico - Aguinaldo Batista e Luiz Gonzaga
Não posso respirar
Não posso mais nadar
A terra está morrendo
Não dá mais pra plantar
Se plantar não nasce
Se nascer não dá
Até pinga da boa
É difícil de encontrar
Cadê a flor que estava aqui
Poluição comeu
O peixe que é do mar
Poluição comeu
O verde onde é que está
Poluição comeu
Nem o Chico Mendes Sobreviveu

O tema da música acima é o meio ambiente cuja característica interdisciplinar extrapola os limites de uma única ciência, pois envolve política, economia, história, ecologia e geografia.
No que se refere à Geografia, seu objeto de estudo é o espaço humanizado e neste se inclui o meio ambiente impactado pelas organizações sociais.
Quanto ao conteúdo sobre meio ambiente e a forma de abordá-lo devem variar de acordo a série a que se destinam.
1)    Após a apresentação da música, é possível explorar o entendimento dos alunos sobre a letra da mesma e passar um questionário a eles com posterior esclarecimento de dúvidas. Exemplo:
1) Copie o título da música.
2) Escreva o que é xote?
3)
O que é meio ambiente?
4) Qual o significado de ecologia?
5) Complete a tabela abaixo com os possíveis agentes dos problemas apontados na música.
PROBLEMAS
AGENTES RESPONSÁVEIS
Não posso respirar

Não posso mais nadar

O verde onde é que está

Nem o Chico Mendes sobreviveu


6) Quem foi Chico Mendes?
7) Cite alguns problemas que as bebidas alcoólicas (pinga) podem apresentar em seus consumidores.
8) Complete.
No Brasil, o álcool é extraído da _____________________________; nos EUA, o álcool é extraído do_____________________________
9) Quando e em que circunstância o álcool surgiu como combustível de automóveis?
10) Descreva os principais impactos que podem ser provocados pela monocultura voltada à produção de combustíveis (etanol e biodísel).

2)De acordo com a necessidade dos estudantes é importante desenvolver o conhecimento sobre os conceitos e/ou definição de litosfera, hidrosfera, atmosfera, biosfera, ciclo hidrológico, a posição central do homem no ecossistema e os efeitos do desmatamento, a saber:
a) interrupção do ciclo hidrológico com prejuízos climáticos (chuva);
b) erosão do solo;
c) assoreamento de rios;
d) deslizamento de solo ou terra das vertentes ou encostas dos morros;
e) risco de extinção de espécies vegetais;
f) migração e morte de animais ao perderem seu hábitat.

3) Agora o professor pode expandir o assunto abrangendo as causas que levaram a sociedade a degradar a natureza. Cabe analisar o aumento dos prejuízos ao ambiente a partir da Revolução Industrial na Inglaterra em 1760, espalhando-se pelos países vizinhos, em outros continentes, intensificando-se depois da Segunda Guerra Mundial e chegando aos países em desenvolvimento como o Brasil.
Durante as etapas da Revolução Industrial as inovações tecnológicas provocaram o êxodo rural e a urbanização de muitos países que se industrializaram. Estes se envolveram, inicialmente, com problemas de saúde pública pela ausência de infraestrutura médico-hospitalar, de saneamento e de moradias adequadas.
O desmatamento avança para ceder espaço a construção de barragens, a mineradoras e a monoculturas. As indústrias multiplicam-se e aumentam a poluição da atmosfera com fumaça e dos rios com dejetos nocivos aos peixes e outros seres vivos. Efeitos do aquecimento global são sentidos em diferentes partes do planeta. No final do século passado, graças ao movimento ambientalista, a sociedade começa a desenvolver a consciência da importância do desenvolvimento sustentável, um equilíbrio entre crescimento econômico, preservação ambiental, distribuição de renda e qualidade de vida.

O QUE É

Pegada ecológica
          A expressão "pegada ecológica" foi usada pela primeira vez por dois professores universitários canadianos, William Rees e Mathis Wackernagel. Pretende ser uma medida para calcular o impacto anual (devido aos recursos naturais que, direta ou indiretamente, consomem) dos seres humanos no ambiente quando vivem de acordo com o seu estilo de vida habitual. A pegada ecológica tem sido usada como indicador de sustentabilidade ambiental.
          É uma ferramenta que permite avaliar até que ponto o nosso impacto já ultrapassou o limite, ajudando-nos a perceber se vivemos de forma sustentável. Isto não quer dizer que, se a nossa pegada for pequena, possamos consumir "à larga" porque ainda temos "crédito"; antes pelo contrário: devemos manter as boas práticas e melhorá-las, para que possamos deixar "muito espaço" para todos os seres vivos que, no futuro, irão povoar a Terra. Mas esta não é uma batalha fácil: partimos em desvantagem, uma vez que a taxa de consumo de recursos naturais já é superior à sua taxa de reposição.
          Pode calcular a pegada ecológica de um indivíduo, de uma população, de um país ou até de um produto.
          No entanto, existem vários impactos que não são contabilizados no cálculo da pegada ecológica, pelo que o valor obtido é uma estimativa por defeito. Saliente-se ainda a incerteza inerente aos cálculos que, por se basearem em alguns pressupostos e estimativas, podem perder rigor e produzir uma conclusão diferente da realidade. Logo, compreender as limitações deste indicador é muito importante para evitar conclusões precipitadas. Esta informação fornecida pela pegada ecológica deve ser complementada pois a pegada ecológica, relembramos, não é uma medida exata mas sim uma estimativa.
          Somando as várias pegadas parcelares obtemos um valor global que representa uma área produtiva capaz de repor, pelo menos em teoria, o capital natural por nós consumido. Esta área pode ser comparada com o espaço efetivamente existente (designado "biocapacidade") e, a partir dos valores obtidos, ajudar a obter informação sobre a sustentabilidade de um sistema.
          O cálculo da pegada ecológica nas sociedades industrializadas permite-nos concluir que, devido ao aumento exponencial da produção de bens e do consumo, o espaço físico disponível na Terra já não é suficiente para nos sustentar se mantivermos os atuais padrões de produção e de consumo.
          Todas as espécies do planeta Terra – incluindo os seres humanos – necessitam de uma quantidade mínima de espaço natural para sobreviver. Um espaço natural em que possamos, sem interrupção, obter alimento, energia e matéria-prima para os processos de produção. Um espaço que nos permita também eliminar os resíduos que produzimos, de forma a que estes não constituam uma ameaça para a nossa sobrevivência.
          A unidade de medida da pegada ecológica é o hectare global e o seu cálculo é feito recorrendo a componentes que possam causar impacto ambiental, entre os quais:
·         Energia fóssil (área onde deveríamos reservar para a absorção do CO2 que é libertado em excesso);
·         Terra arável (área de terreno agrícola necessária para satisfazer as necessidades de alimento da população);
·         Pastagens (área de terra – menos fértil que a terra arável – necessária para criar o gado em condições minimamente sustentáveis);
·         Floresta (área de floresta necessária para fornecer madeira e seus derivados, bem como outros produtos não lenhosos);
·         Área urbana (área necessária para a construção de edifícios; corresponde a um solo completamente degradado);
·         Mar (área necessária para produzir o peixe e outras espécies recolhidas que satisfaçam as necessidades de alimento da população)
 Regra geral, as pessoas integradas em sociedades mais industrializadas "consomem" uma área maior do que aquelas que se inserem em sociedades menos industrializadas. Logo, a pegada ecológica das primeiras é maior, uma vez que consomem recursos oriundos de várias partes do nosso planeta e têm impacto sobre ambientes distantes.
          Eis algumas medidas simples que cada um de nós pode adotar para reduzir a pegada ecológica:
•Consumir preferencialmente produtos nacionais ou produzidos localmente e alimentos da época (exemplo: não consumir pêssegos e morangos frescos durante o Inverno);
• Reduzir o consumo de carne e peixe e comer mais vegetais, fruta e cereais;
• Poupar energia e água (isolando melhor as portas e janelas da casa e instalando vidros duplos; utilizar lâmpadas de baixo consumo, não tomar banhos de imersão, entre outros);
• Se for possível, apostar na instalação de painéis solares ou outras formas de energia renovável;
• Utilizar transportes públicos sempre que possível, sobretudo o comboio e o elétrico;
• Reciclar papel, vidro, plástico, embalagens, pilhas e latas.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

VIII Congresso Estadual de Educação Ambiental Lagoa Viva

O Congresso de Educação Ambiental Lagoa Viva é uma prática discursiva e coletiva, desenvolvida pelo Programa de Educação Ambiental Lagoa Viva, há sete anos, no Estado de Alagoas, e se destina à temática do protagonismo da Educação Ambiental no mundo globalizado e suas implicações, embates, conflitos, práticas e princípios em Alagoas.
A oitava versão do Congresso Estadual de Educação Ambiental Lagoa Viva: Ações Integradoras e Sustentáveis em Educação Ambiental de Alagoas: Princípios, Práticas e Perspectivas em Debate, envolverá diretamente 37 municípios do Estado de Alagoas, atendendo um público estimado de 2.000 participantes, objetivando a socialização e a discussão de temáticas em Educação Ambiental, voltando-se à interação e organização de práticas sustentáveis entre o ser humano e o Meio Ambiente, disseminando e discutindo, com diversos segmentos sociais, conhecimentos e atividades ligadas às questões Socioambientais focando a conservação dos Biomas da Mata Atlântica e Caatinga e respectivamente, atividades ligadas diretamente aos ecossistemas alagoano. Inscrições Abertas!!!
O valor da Inscrição deverá ser pago no Instituto Lagoa Viva ou nas Agências do Banco do Brasil, Agência: 1523-7, CC: 22119-8.
data de inscrição
Profissionais
Estudantes ou ILV
15/10 a 12/11
30,00 R$
30,00 R$
13/11 a 30/11
50,00 R$
35,00 R$
01/12 até o dia do Evento 70,00 R$
40,00 R$

Dia 13/12/2010 – Manhã
10h00min. Credenciamento
Dia 13/12/2010 – Tarde
16h00min. Abertura Oficial do Evento
Palestras e Andamento do Evento
20h00min. Encerramento – Apresentação Cultural.
Dia 14/12/2010 – Manhã
08h00min. Comunicação Oral dos Parceiros
Palestras e Andamento do Evento
12h00min. Comunicação Oral dos parceiros
Dia 14/12/2010 – Tarde
14h00min. Comunicação Oral dos parceiros
Palestras e Andamento do Evento
17h30min. Encerramento – Apresentação Cultural.
Dia 15/12/2010 – Manhã
08h00min. Comunicação Oral dos parceiros
Palestras e Andamento do Evento
12h00min. Almoço
Dia 15/12/2010 – Tarde
14h00min. Comunicação Oral dos parceiros
Palestras e Andamento do Evento
16h00min. Encerramento – Apresentação Cultural