Educação de jovens e adultos
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é um sistema de ensino utilizado na rede pública no Brasil para a inclusão de jovens e adultos na educação formal. Em síntese, tem o propósito de desenvolver o ensino fundamental e médio com qualidade para aqueles que perderam a oportunidade de se escolarisar na época própria por arrimo ou por inadaptação. É regulamentada pelo artigo 37, da lei nº 9394 de 20 de Dezembro de 1996 (LDB).
É uma educação que passou por várias agressões por parte de muitos políticos que a não queriam, pois acreditavam que a eliminação do analfabetismo se limitava apenas em proporcionar uma educação de qualidade para as crianças e quanto aos adultos analfabetos, já tem o seu destino traçado na morte, pois a medida que são analfabetos, consequentemente não conseguem emprego e nem o seu sutento, daí acabam morrendo de fome (Crença do Senador Darcy Ribeiro). Mas devido à lutas de outros senadores e deputados, em prol de uma educação também para esses que não tiveram, muitas vezes, condições de estudar, com a formulação de projetos em favor da Educação de Jovens e Adultos, o Senador Darcy modificou o seu conceito e atribui em projeto de lei para a LDB o conceito de educação de adultos como o que está citado logo no ínicio.
“As atuais iniciativas referentes à Educação de Jovens e Adultos trabalhadores, no Brasil, adotadas pelo Governo Federal, são marcadas por duas ordens de questões, de caráter socioeconômico, que se complementam. A primeira constitui expressão histórica do quadro de distribuição profundamente desigual dos bens materiais e simbólicos, bem como da negação dos direitos fundamentais – entre os quais se destaca o direito pleno à educação – para a maioria da classe trabalhadora. A segunda, de origem recente, resulta das repercussões internas da reestruturação produtiva, do aprofundamento do processo de internacionalização do capital e da redefinição das condições de inserção dependente e subordinada do país no capitalismo internacional, a partir do final dos anos de 1980.”
“Já são cerca de 4,2 milhões de alunos em todo o país. Esse número tende a crescer com os projetos de combate ao analfabetismo. Há um intenso movimento de jovens e adultos voltando à sala de aula. Quem não teve oportunidade de estudar na idade apropriada, ou que por algum motivo abandonou a escola antes de terminar a Educação Básica, está procurando as instituições de ensino para completar seus estudos. Aqueles que não sabem ler e escrever pretendem ser alfabetizados. Os que já têm essas habilidades desejam adquirir outros saberes — e diploma, naturalmente — para que tenham chances no concorrido mercado de trabalho e sintam-se cidadãos responsáveis pelos destinos do país.
“Cerca de 781 milhões de adultos no mundo que são analfabetos, e cerca de 64% deste montante são mulheres. O Portal de Alfabetização da UNESCO visa aprimorar a capacidade da Organização em coordenar a Década das Nações Unidas para a Alfabetização [United Nations Literacy Decade - UNLD] e a Iniciativa de Alfabetização para o Empoderamento [Literacy Initiative for Empowerment - LIFE], uma estratégia global para atingir os objetivos da Década.
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